O spin-off amplo geral e irrestrito começou pela China…

Conforme já comentamos com vocês, testemunharemos nos próximos meses/anos, os maiores spin-offs de todos os tempos. Desmembramentos obrigatórios e venda de empresas. A China antecipou-se e saiu na frente no ano passado.

Numa tentativa de alcançar uma primeira diminuição na grande distância que separa os chineses bilionários da maior parte da população, o governo chinês tem usado a figura de uma azeitona para definir como ambiciona ser a distribuição de renda naquele país.

Um formato longilíneo e achatado, onde a distância entre o solo e o topo seja socialmente aceitável.

O governo da China resgatou um antigo slogan do PCC – Partido Comunista Chinês, e o converteu no Positioning Statement da China daqui para frente, Prosperidade Comum.

Nos últimos meses o governo chinês decolou com uma série de ações regulatórias contra os gigantes da economia digital determinando uma forte queda na cotação de suas ações.

Nos primeiros 40 anos da chamada Revolução Chinesa o objetivo era salvar da fome milhões de chineses.

Essa etapa foi dada como concluída, e agora inicia-se a segunda etapa que é sensibilizar os prósperos a criarem ou aderirem formatos de transferência de renda, incluindo filantropia.

Diante do anúncio, imediatamente os gigantes não perderam um único segundo e anunciaram sua adesão a chamada nova etapa, a que objetiva alcançar a Prosperidade Comum.

Após o anuncio realizado pelo presidente Xi Jinping, a Tencent, maior empresa de internet anunciou que estava destinando o equivalente a R$40,7 bilhões a programas sociais. Na sequência outros grupos seguiram o exemplo, muito especialmente a Alibaba, maior empresa do comércio eletrônico do mundo, que prometeu doar o dobro da Tencent.

Ou seja, amigos, e antecipando-se o que inevitavelmente acontecerá por este lado do mundo, e uma vez mais, a China sai na frente…

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