Autor: Francisco Madia

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 18/04/2024

Todos, sem exceção, estamos em processo gradativo de perda de FOCO…
Negócio

Quando o líder se reposiciona, formalmente, indica o caminho para os concorrentes, e assume uma nova denominação

Num trabalho simplesmente brilhante, que vem sendo realizado com graus de consistência elevadíssimos, a RaiaDrogasil fecha uma longa etapa de mudanças, assume publicamente o que é daqui para frente, e obriga, no mínimo, toda a concorrência a repensar como será daqui para frente. Sem desrespeitar normas, regulamentos, costumes, a RaiaDrogasil foi preparando a virada, o bote, procedendo às mudanças de forma silenciosa e responsável, e agora, finalmente, revela-se RD Saúde. Segue sendo a rede de farmácias líder, de forma destacada, em nosso país, mas deixa bastante claro que vender remédios e ser farmácia é apenas a estrada que percorre para cuidar de uma forma mais completa e abrangente, da Saúde primária de todos os seus clientes, e que são milhões em todo o Brasil… E apenas seguindo o que a ex-Raia Drogasil até ontem, e RD Saúde, agora vem realizando muito especialmente depois que Marcilio Pousada assumiu o comando, mais que na cara e evidente que a ambição é muito maior, e mais novidades, todas, pelo caminho. Em algum momento, mais adiante, quem sabe, RD Saúde, a menor distância entre as pessoas e mais e melhores anos de vida. Confiram agora, o impacto da novíssima RD Saúde, sucessora da queridíssima RaiaDrogasil. Segundo Marcilio, em entrevista a Allan Ravagnani da Revista Dinheiro, “Os serviços de atenção básica nas farmácias têm potencial para reduzir em até 80% os atendimentos em Prontos Socorros das redes públicas e privadas…”. Ou seja, a novíssima e revolucionária RD Saúde mexe com toda a cadeia de valor da cidade. Dos consultórios médicos, passando pelos laboratórios de exames, culminando com os hospitais e prontos socorros e atendimentos, e… Atenção, Planos de Saúde! Marcilio revela alguns números. Somente no ano passado, 2023, os chamados serviços de atenção básica e primária, que a RD Saúde ofereceu, foram responsáveis por mais de 3,5 milhões de atendimentos. Segundo Marcilio, e na RD Saúde, a partir de agora a porta de entrada de milhões de brasileiros nos cuidados com a saúde, esses atendimentos iniciais contemplam quatro pilares, ou vertentes, “Promoção da Saúde, Proteção, Prevenção e Primeiro Atendimento…”. E, na entrevista, Marcilio anuncia a todos os planos de saúde que pretende visitá-los, e propor parcerias… “Pretendemos entrar em contato com os planos de saúde para que possamos aprimorar essa relação, onde nós fazemos o atendimento básico e eles nos repassariam um valor por vida, assim o paciente não pagaria nada na farmácia e ajudaria a desafogar os hospitais da rede…”. Curto e grosso. O Uber reinventou o negócio de transporte; o iFOOD, o de alimentação. O Airbnb de hospedagens. O Nubank o de bancos. A Amazon e o Mercado Livre, o do comércio. A RaiaDrogasil, agora RD Saúde, mesmo sendo uma empresa de gênese e cultura analógicas, diferente das demais que mencionei antes e que são digitais de nascença, está reinventando o negócio e a cadeia da saúde no Brasil. 10 com respeito, louvor e admiração. RD Saúde faz no negócio da saúde, o que outras e grandes organizações do varejo não conseguiram… e provavelmente, não conseguirão…
Negócio

Nem, Nem, NEM, Thanks, God!

Finalmente, mais que na hora, antes tarde do que nunca, o Nem, o Novo Ensino Médio. De verdade, essa mudança ganha corpo no governo de Michel Temer, e que tinha como ministro da educação, Mendonça Filho, hoje deputado federal, e relator do projeto, e que recebeu oportunas e consistentes contribuições do senador Pedro Chaves, educador de grande e notória experiência. Nas razões e motivos que Mendonça e Pedro elencam, todas de caráter conjuntural, e referem-se sempre – e faz todo o sentido – a frustração, decepção dos alunos diante da quase inutilidade prática do que aprendem, da qual decorre a absurda e monumental evasão escolar. De verdade, mesmo, embora essa dor seja muito forte, o tsunami tecnológico que vem implodindo a quase totalidade das instituições consagradas do velho mundo, não poderia e felizmente, não poupou, o ensino. Assim, e brevemente, muito brevemente, as grandes instituições de ensino que prevaleceram em todo o mundo nos últimos 500 anos, e decorrência mais que natural da epifania de Gutenberg e sua mágica prensa, despedem-se. Essas grandes instituições de 200, 300, 400, anos, todas, sem exceção, irão se converter em museus, bibliotecas, centros artísticos e outras manifestações. Mas, fim. Acabou, Se, conjunturalmente, faz todo o sentido a criação de um Nem – Novo Ensino Médio –, estruturalmente já deveríamos ter feito isso desde o início deste século. E se não fosse a pandemia, que apontou em direção a um ensino híbrido, presencial e a distância, ainda estaríamos postergando a mais que necessária e urgente reforma. No projeto da reforma de 2017, relatada por Mendonça Filho, a afirmação, “A reforma do ensino médio perpetrado pela Lei no. 13.415 de 2017 oferece aos estudantes a chance de refletirem sobre seus sonhos, acerca de quem são e o que desejam para suas vidas. O modelo foi construído para uma juventude criativa, participativa e atuante. A proposta foi concebida para promover uma educação contemporânea, que prepare os jovens para o mundo do trabalho e para uma vida significativa em sociedade…”. Finalmente, a primeira das mais que essenciais reformas prestes a ser aprovada e implementada. E seu poder sobre o futuro do país é revolucionário em todos os sentidos. Muito especialmente num mundo aonde os empregos vão chegando ao fim, e nasce a figura do Profissional Empreendedor. Exatamente todos aqueles que em poucos anos estarão recebendo seus diplomas do Novíssimo e Revolucionário NEM – Novo Ensino Médio. Até dias atrás comentávamos sobre a geração dos Nem, Nem, dos que nem estudam e nem trabalham. Perfeito. Só que agora ganha um terceiro NEM. Nem, Nem, Nem. Nem estudam, nem trabalham, mas, agora sim, farão o Novo Ensino Médio, e brevemente se apresentarão ao mercado como os novíssimos e mais que aguardados Profissionais Empreendedores. O capital humano essencial na SEKS – Knowledge Society, e Sharing Economy, A sociedade que estamos construindo, onde despendem-se os empregos, onde o principal capital das empresas, na Knowledge Society, é o Conhecimento, e a forma de empreender e produzir, na Sharing Economy, é por parcerias. Se tudo seguir como está caminhando, teremos muito a comemorar com os Nem, Nem, Nem… Nascendo um Brasil, finalmente, olhando para o futuro, e dando fim, para sempre ao vício e fascínio por retrovisores…
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/04/2024

Supostas novidades e inovações de hoje, práticas recorrentes de décadas atrás.
Negócio

Saudades de Abilio

Mesmo tendo partido há poucos dias, a imensa saudade permanece viva e tomando conta de todo o ambiente. Um empresário único, espetacular, referência obrigatória para todos que considerem empreender. O que, em verdade, considerando-se o Fim dos Empregos, e todos convertendo-se em Profissionais Empreendedores, referência para todos. Dentre as manifestações pelo seu falecimento, centenas ou milhares, um anúncio assinado pelo GPA – Grupo Pão de Açúcar. Fica a curiosidade, quem teria tomado a iniciativa de fazer o anúncio, quem teria pago, considerando-se o rompimento dramático que Abilio teve com o Grupo Casino. Diz o anúncio, publicado no Estadão do dia 20 de fevereiro, “Obrigado Abilio! Sua liderança genuína persistência e pioneirismo, somados às suas qualidades humanas e paixão pelo trabalho, farão parte para sempre de nossa história. Levaremos com respeito seu legado, que contribuiu significativamente para a formação e desenvolvimento dessa empresa, e a consolidação do varejo brasileiro. Que sua memória seja honrada e seus ensinamentos continuem nos inspirando. Assinado pelo GPA – Alimentando Sonhos e Vida…”. No mínimo curioso e intrigante. Abilio parte no exato momento em que o Grupo Casino, dono do GPA, vive sua maior crise, e colocou o GPA à venda. Imagino que o anúncio tenha sido uma iniciativa da direção local, e em nome dos milhares de profissionais que seguem trabalhando na empresa. Enquanto isso, o Carrefour que caminhava tão bem… Leio, perplexo, matéria no Estadão, falando sobre os planos de diversificação do Carrefour. Quer aproveitar alguns terrenos grandes que possui – 50 – para interessar outras empresas a implantar complexos multiuso em torno de suas lojas. Por enquanto, e segundo a matéria, são 50 projetos multiusos… A sensação que fica é que, para as pessoas que desenvolveram esse planejamento, o futuro é uma linha que começa no passado, atravessa o presente, e encaminha-se, naturalmente para o futuro. Foi, não é mais. E, portanto, a consistência desses planos é semelhante a uma pétala de uma rosa, cravo, margarida, ou uma folha de um trevo de quatro folhas… O subtítulo da matéria é revelador do desvario: “Varejista tem 50 projetos de complexos multiusos, com moradias, salas comerciais, hotéis e parques, para serem desenvolvidos nos próximos dez anos em seus terrenos…”. Dois dos muitos terrenos já foram vendidos para a incorporadora Riva, do Grupo Direcional, e que pretende erguer prédios residenciais ao lado dos supermercados da rede… Durante todo o século passado, com algumas interrupções em virtude das duas Grandes Guerras e outros movimentos sociais de porte, planejar-se o futuro era quase que projetar o passado e a probabilidade de fracasso era mínimo. Hoje, repetir-se essa receita, é, com raríssimas exceções, certeza de fracasso na certa. E aí vocês nos perguntam, porque as empresas insistem…? Porque e ainda leva tempo, para a maior parte de seus dirigentes entenderem a dimensão da disrupção que segue acontecendo em nossos tempos. Ainda, e desgraçadamente, os planos de novos negócios e empreendimento seguem sendo feito em pequenos cubículos mal iluminados, diante de uma nova realidade. Na maioria das organizações ainda, seus dirigentes não conseguem adotar o procedimento que nosso mais que adorado mestre e mentor Peter Drucker recomendou, advertindo, “Antes de colocar todos os novos gadgets, inovações, descobertas e conquistas na velha moldura que temos em nossas cabeças, primeiro jogar a velha moldura fora”. E não é fácil e exige muita coragem, desprendimento e sensibilidade proceder-se a essa recomendação. Por essa razão, e ainda hoje, 2024, mesmo o tsunami tenha começado entre os anos 1950 e 1960, na maioria das decisões, a velha moldura continua prevalecendo. E assim testemunhamos, patéticos, a recorrência de erros monumentais das empresas que, inconsciente e naturalmente, continuam planejando seus futuros com os olhos grudados no retrovisor.
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Diário de um Consultor de Empresas – 16/04/2024

CANNABIS MEDICINAL, o princípio ativo da vez…
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Diário de um Consultor de Empresas – 13, 14 e 15/04/2024

Finalmente, uma revolução a caminho no ensino do Brasil. O reconhecimento e valorização do ensino técnico, e mais adiante, o NEM – NOVO ENSINO MÉDIO.
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Diário de um Consultor de Empresas – 12/04/2024

Independente de leis e regulações, sempre deve prevalecer a ética.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/04/2024

Uma iniciativa da melhor qualidade – e necessidade – da SAMSUNG.
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Diário de um Consultor de Empresas – 10/04/2024

O grande desafio que todos, em maiores ou menores proporções estamos enfrentando, em assumir e ingressar numa nova realidade.