Autor: Francisco Madia

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Diário de um Consultor de Empresas – 19, 20 e 21/10/2024

Ainda dá tempo de salvarmos o Brasil. Mas, resta pouco tempo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/10/2024

A sabedoria de dois velhos de quase 200 anos…
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/10/2024

Depois de mais de 20 anos, a GAROTO, é uma velha…
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Diário de um Consultor de Empresas – 16/10/2024

Novos tempos, poder não pode, mas… pode… depois resolve…
Negócio

“Usucapião” em branding

Mais uma espécie de “usucapião em branding” acaba de ser relatado pelo New York Times. E o “usucapiado” foi apenas e simplesmente o Mickey, isso mesmo, aquele da Disney. E a proeza protagonizada por uma empresa do Paraguai, que se apropriou do personagem Disney, no ano de 1935, que contou com a falta de uma ação mais efetiva da Disney. Em entrevista ao jornal americano, Viviana Blasco, neta de Pascual Blasco, conta que seu avô, nos anos 1930, costumava passar férias em Buenos Aires, e nos cinemas da cidade conheceu o Mickey. Anos depois decidiu abrir a Mickey Ice Cream Parlor. Que, por extensão, passou a vender também arroz, açúcar e bicarbonato de sódio em embalagens que levavam a figura do Mickey… Desde o início dos anos 1990 a Disney vem tentando impedir o uso do Mickey na Justiça do Paraguai, mas, sem sucesso. Perdendo todas as ações. Finalmente em uma de suas derradeiras tentativas de impedir o uso, a Disney conseguiu uma sentença favorável, mas, sem efeito, por uma brecha existente na lei de marcas e patentes do Paraguai que garante o prevalecimento da propriedade para quem tem a antecedência no registro, e não deixou de providenciar a renovação regularmente. Isso posto, e em sentença final e definitiva, a Justiça do Paraguai concedeu o direito de uso a empresa local. Reconhecendo uma espécie de Usucapião – Adverse Possession – Branding… Tão importante quanto criar e usar, é, guardar para que outros não usem e se apropriem…
Negócio

Edgard Corona consolida a liderança da Smart Fit na América Latina, e retoma o projeto Bio Ritmo

Em 2008, após uma reunião de empresários do setor do fitness, nos Estados Unidos, a ficha caiu para Edgard Corona. Dono da rede Bio Ritmo, e reconhecendo ter ignorado o território das Academias de ginástica com qualidade, baixo custo, e escaláveis, decola com a Smart Fit. Hoje, final do primeiro semestre de 2024, são 1.529 Smart Fit na região. 736 no Brasil, 339 no México, e outras 454 distribuídas entre Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Peru, Panamá, Uruguai, El Salvador, Equador, Guatemala, República Dominicana e Honduras. Ou Seja, o insight de Edgard Corona em 2008, mais que confirmado e convertido num mega negócio. Agora, e acreditando numa ótima oportunidade, ignorada ou mal trabalhada pelos concorrentes retoma, com tudo, o projeto Bio Ritmo, academias de alto padrão – academias, não butiques. Em grande matéria no jornal Valor, Julia Michelin, diretora de operações da marca Bio Ritmo, declarou, “Estamos vendo uma lacuna no mercado e queremos acelerar a expansão. Não existe nenhuma outra marca High End – alto padrão – no Brasil e na América Latina… Segundo Michelin, e após os ajustes necessários em função da pandemia, os planos de expansão da Bio Ritmo foram retomados. E, reafirma, “Por um bom tempo, com o crescimento do modelo “low cost” sobretudo com a própria Smart Fit, ficamos em dúvida se as academias de alto padrão iriam sobreviver. Mas o que descobrimos desde então é uma grande oportunidade não explorada por ninguém. Assim, e nos próximos meses a Bio Ritmo chegará no Chile, Peru, Panamá…”. Enquanto as demais redes sobreviventes enfrentam grandes dificuldades, Smart Fit segue exuberante e vitoriosa correspondendo a denominação que se deu, e Bio Ritmo, depois de uma longa pausa, parte para um segundo tempo. Com ótimas perspectivas.
Negócio

100 anos, hoje… ou, os quatro meses decisivos do Itaú

Julho de 1971 toca o telefone em minha sala, Francisco Madia, rua Libero Badaró, num pequeno grupo financeiro, chamado Anhanguera: “Madia, você não me conhece. Me chamo Olavo Setubal, tenho um banco médio, acompanho o trabalho revolucionário que vocês vêm fazendo, e queria que você viesse trabalhar comigo e implantar o marketing no Itaú. Sem marketing não chegarei, um dia, à liderança…”.  Respirei fundo e respondi, “Claro que conheço e admiro muito o senhor, Dr. Olavo Setubal… estou a sua disposição para conversarmos…”. 1 de setembro, assumo o comando de um primeiro departamento de marketing de um banco no Brasil, o do Itaú América Federal de Crédito. Vou dar um bom dia e receber as instruções do Dr. Olavo, em companhia de meu adorado chefe Alex Thiele. “Madia, não quero assustá-lo, mas temos pressa. Precisamos provocar um choque cultural em nossa equipe, muito especialmente a da linha de frente. Nos 300 gerentes e suas equipes das 300 agências que temos. E seguiu num longo briefing. Dá pra fazer tudo isso em quatro meses, até dezembro? Sonho em ver o Itaú um dia no topo do ranking. Antes de responder, recomendo você conhecer o banco…”. Uma semana depois volto, “Começando pelo fim, Dr. Olavo, sim, dá para iniciarmos de forma consistente o reposicionamento do Itaú América Federal de Crédito. E o diagnóstico e o plano tem essas grandes linhas. Precisamos, como o sr. bem disse, fazer com que os 300 gerentes que vieram de bancos diferentes passem a integrar uma mesma equipe. Para tanto, e depois de nos prepararmos, vamos realizar uma primeira convenção de gerentes. Todos juntos. Vamos criar uma comunicação interna, o Itaú Semanal, e mais adiante vamos reduzir todas as marcas a uma única, Itaú. Vamos trocar de agência de propaganda, vamos adotar uma nova e revolucionária política de branding, vamos mudar o sentido dos computadores IBM, deixando de processar papéis e convertê-los para a produção e gestão de dados, e outras providências complementares. Em síntese, o plano é esse, Dr. Olavo, podemos seguir em frente?” E tudo isso foi realizado naqueles quatro meses, setembro/dezembro 1971. Como diria Malcolm Gladwell, o “tipping point” que mudou a história do mercado financeiro do Brasil. No dia 1 de outubro começa a ser veiculada a primeira campanha criada pela nova agência, a DPZ, “Ajude o Itaú a ser o primeiro, um dia poderá ajudar você”, e Peter Drucker, por decisão genial e espetacular do Alex Thiele passa a ser o mentor intelectual de todo o reposicionamento do Itaú. O ensinamento disruptivo de Drucker converte-se no mantra do novo banco que nascia naquele momento, “A melhor forma de prever o futuro é construí-lo”. E pra coroar de êxito e emoção, por uma manifestação de carinho, apreço e amizade do querido amigo Boni, o Itaú, aquele banco médio de 300 agências, foi escolhido e assinou a primeira mensagem de Natal da Globo, com um casting de mais de 100 artistas, por um valor simbólico e que cabia na pequena verba, “Hoje é um novo tempo de um novo dia que começou”, música dos irmãos Valle e Nelson Motta. Um Natal inesquecível para todas as famílias das equipes das 300 agências que celebraram e cantaram junto com o casting da Globo, aquele momento único da história do marketing em nosso país. Todos os clientes, mais que se emocionaram, sentiram-se homenageados. A semente estava plantada… Parabéns Itaú Unibanco, pelos primeiros 100 anos! Muitos e mais sucessos, felicidade, 1.000 anos de vida.
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Diário de um Consultor de Empresas – 15/10/2024

Pra que serve a FEBRABAN…
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Diário de um Consultor de Empresas – 12, 13 e 14/10/2024

Os desafios inerentes a todo o processo de compra de empresas.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/10/2024

SAM´S CLUB, criação de SAM WALTON/WALMART, ressuscita sob a gestão CARREFOUR…