Tag: Alibaba

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 05/03/2024

SoftBank e Masayoshi, a última fronteira dos Venture Capital…
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Diário de um Consultor de Empresas – 31/01/2024

A história única do maior VENTURE CAPITAL MAN da história. Ele, MASAYOSHI SON. Japonês e neto de imigrantes da Coreia do Sul…
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Diário de um Consultor de Empresas – 03/08/2023

Por enquanto, e no digital, quem espera quase nunca alcança.
Negócio

O spin-off amplo geral e irrestrito começou pela China…

Conforme já comentamos com vocês, testemunharemos nos próximos meses/anos, os maiores spin-offs de todos os tempos. Desmembramentos obrigatórios e venda de empresas. A China antecipou-se e saiu na frente no ano passado. Numa tentativa de alcançar uma primeira diminuição na grande distância que separa os chineses bilionários da maior parte da população, o governo chinês tem usado a figura de uma azeitona para definir como ambiciona ser a distribuição de renda naquele país. Um formato longilíneo e achatado, onde a distância entre o solo e o topo seja socialmente aceitável. O governo da China resgatou um antigo slogan do PCC – Partido Comunista Chinês, e o converteu no Positioning Statement da China daqui para frente, Prosperidade Comum. Nos últimos meses o governo chinês decolou com uma série de ações regulatórias contra os gigantes da economia digital determinando uma forte queda na cotação de suas ações. Nos primeiros 40 anos da chamada Revolução Chinesa o objetivo era salvar da fome milhões de chineses. Essa etapa foi dada como concluída, e agora inicia-se a segunda etapa que é sensibilizar os prósperos a criarem ou aderirem formatos de transferência de renda, incluindo filantropia. Diante do anúncio, imediatamente os gigantes não perderam um único segundo e anunciaram sua adesão a chamada nova etapa, a que objetiva alcançar a Prosperidade Comum. Após o anuncio realizado pelo presidente Xi Jinping, a Tencent, maior empresa de internet anunciou que estava destinando o equivalente a R$40,7 bilhões a programas sociais. Na sequência outros grupos seguiram o exemplo, muito especialmente a Alibaba, maior empresa do comércio eletrônico do mundo, que prometeu doar o dobro da Tencent. Ou seja, amigos, e antecipando-se o que inevitavelmente acontecerá por este lado do mundo, e uma vez mais, a China sai na frente…
Negócio

O tamanho do Alibaba!

Anos atrás um grupo de empresários brasileiros foi à China e fez o tal do roteiro das visitas às principais empresas daquele país. Visitando o Alibaba, descobriu que há anos, mesmo não estando fisicamente presente em nosso país, mesmo tendo o desafio de uma logística que começa do outro lado do mundo, já ocupava a primeira colocação por aqui e dentre todos os marketplaces. Agora, e finalmente, mais que revelados, os números são escancarados. Um momento do mundo, do comércio eletrônico, onde os principais players resolveram revelar quem tem, e quanto tem, de verdade, e como diz o Ratinho, café no bule. Em entrevista histórica ao Meio & Mensagem, Yan Di, chinês de nascimento, brasileiro de coração, que foi o primeiro idealizador e presidente da Abria – Associação Brasileira de Inteligência Artificial, e da ABO2O – Associação Brasileira de Online to Offline, que presidiu por seis anos o Baidu em nosso país, e trabalhou ainda 12 anos na Huawei, e hoje comanda o Aliexpress por aqui, não escondeu absolutamente nada. Vamos conferir, na síntese e nos comentários. Aliexpress “O Aliexpress pertence ao Grupo Alibaba, maior player do varejo online de todo o mundo. Vendas brutas praticamente o dobro da Amazon globalmente, e no Brasil, também. Operamos há 11 anos em mais de 220 países. Temos 150 milhões de usuários ativos com uma característica interessante e que não se faz presente nos clientes de nossos concorrentes: 60% têm menos de 35 anos, acabaram de constituir família, gasta R$1,9 mil por mês no e-commerce. No chamado cross-border, compras em outro país, somos líderes com 32,6% de share, contra 15,1% da Amazon”.Segredo do Sucesso “Em nosso ecossistema estão plugados 8,7 milhões de vendedores chineses, em sua maioria fabricantes, e vendendo a preço de fábrica. Trazemos coisas da China por um preço de fábrica. Quem mais consegue fazer isso…?”.A Importância do Brasil “O Brasil é um dos cinco maiores mercados internacionais para a empresa e tem a taxa de crescimento mais acelerada entre 220 países. É um mercado extremamente estratégico para nosso futuro. Na China, o e-commerce faturou o ano passado US$ 1 trilhão. No Brasil, US$ 15 bilhões. 65 vezes menos. Claro que a população da China é quase sete vezes maior, mas o Brasil tem muito a crescer. Na China 50% de tudo o que se vende é pelo e-commerce. No Brasil, 10%.”Razões do Sucesso no Brasil “Os brasileiros são os consumidores mais exigentes do mundo. Querem preço e serviços. Querem comprar em conta e receber imediatamente. Todas as semanas embarcamos quatro aviões da China para o Brasil. Entregamos todas as compras aqui em até 12 dias. Temos aqui uma equipe humanizada e que fala o português. Não gostou, devolve a compra num endereço no Brasil e fazemos o reembolso…”.Offline ou Online “O que se revelar melhor para o cliente. Queremos oferecer a melhor experiência, sempre pelo melhor preço. As pessoas querem que o produto comprado chegue às suas casas com rapidez. Nunca paramos de fazer contatos estudando a parceria com grandes players do offline. Poderemos ter nossa própria estrutura ou abraçar algum parceiro…”. Todos sempre souberam que os números da China são superlativos. Mas, e agora, escancarados, impactam ainda mais.
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Negócio

Alibaba, mesmo do outro lado do mundo, reage

Como temos comentado com vocês, para 80% de todas as compras pelo e-commerce, o fator mais importante na decisão é o tempo de entrega dos produtos comprados. E, em comentário recente, falávamos sobre o Rappi Express que promete entregar, em determinadas áreas da cidade, em até 1 hora. Nos últimos dois anos, o marketplace que vinha fazendo a cabeça dos brasileiros, muito especialmente das brasileiras, o Alibaba começou a sentir uma perda consistente em suas vendas, na medida em que demorava para entregar. Anos atrás, o prazo médio de entregas do Alibaba, do outro lado do mundo, era de 60 dias, mas alguns produtos chegavam a demorar quatro meses ou mais. Providências foram tomadas no meio do caminho, melhoras significativas da desafiadora logística de produtos que se encontram a milhares de quilômetros de distância, como, construção de entrepostos mais próximos, passar a trabalhar com estoque nesses entrepostos de produtos campeões de venda, e, gradativamente, com aperfeiçoamento nos sistemas, conseguir que os prazos de entrega fossem se reduzindo. Mas, e mesmo assim, insuficiente. E no ano passado o Alibaba comprometeu-se a entregar a maioria das compras em até 12 dias. Compras em até 12 dias começaram a ser oferecidas para os clientes da cidade de São Paulo, e gradativamente a oferta foi se estendendo para as demais cidades. Esse prazo, segundo o Alibaba, vale para a maioria dos produtos, incluindo eletroeletrônicos. Em entrevista ao Valor, e anunciando as novidades, Yan Di, diretor-geral do Ali Express no Brasil enfatizou a melhoria no relacionamento de seu marketplace com seus clientes, e disse, “A interação com os clientes melhorou substancialmente. Temos uma equipe de atendimento que fala português, simplesmente fundamental para todos os brasileiros que gostam de um atendimento humano e humanizado. Melhoramos a logística reversa no caso de algum erro, e ainda ampliamos as possibilidades de financiamento…”. Fantástico, mas, será que isso será suficiente? Reduzir de quatro meses para 60 dias e agora para 12 é sensacional. Mas, como competir num mundo onde algumas empresas já começam a se comprometer na entrega a prazos inferiores a uma hora? Provavelmente, e se quiser permanecer competitivo por aqui, o Alibaba terá que proceder a uma revisão radical em sua operação em nosso país. 12 dias é sensacional, é espetacular, para quem se encontra do outro lado do mundo, mas é insuficiente. Para quem compra, uma espera insuportável.
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Diário de um Consultor de Empresas – 02/02/2022

MERCADÃO LIVRE E SEUS MILHÕES DE SELLERS… Sozinho, o MERCADO LIVRE tem mais SELLERS que a soma de seus principais concorrentes. Difícil de ser alcançado…
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/01/2022

O SPIN-OFF DAS BIG TECHS COMEÇOU PELA CHINA. E até meados desta década em todas as BIG TECHS do ocidente.
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Diário de um Consultor de Empresas – 12/11/2021

HOJE, DOIS COMENTÁRIOS: A ALIEXPRESS instalando-se “full” no Brasil e escancarando-se para os SELLERS BRASILEIROS, e a briga pelo ISS entre os municípios segue a toda a velocidade aumentando o CAOS TRIBUTÁRIO BRASILEIRO.
Negócio

The days of Wine and Roses

Uma das mais bonitas canções de Henry Mancini, Dias de Vinhos e Rosas, é o melhor fundo musical para caracterizar a década que se encerra, anos 2011, e anunciar a década que se inicia, anos 2021. Na canção de Mancini, a saudade dos tempos de vinhos e rosas, de alegrias e comemorações, onde tudo era permitido, e que agora fazem parte e exclusivamente das recordações. Mas esses dias de vinhos e rosas só valeram para um tipo de empresa. As da nova economia. Para todas as demais, foi a pior década das últimas 20. Assim, foi “A Década” que agora se encerra, e como temos comentado com vocês, e exclusivamente, para as empresas da nova economia. Aquelas que já nasceram tecnologicamente modernas, surpreendendo o mundo e o ambiente formal. E, como para essas empresas, nada era proibido, supostamente, tudo era permitido. Com todos os olhos, energia, pensamento, voltados exclusivamente para o futuro, e sem contas a acertar nem com o presente, e muito menos com o passado. Pé no acelerador com tudo! Enquanto as empresas da velha economia mergulhavam em profunda crise, as da nova cresciam e prosperavam, e ainda, a maior parte delas, roubando uma fatia substancial das empresas da velha economia, sem nenhum recurso próprio ou legal para se defenderem ou reagirem. Na síntese da origem das leis e regulamentos, dois caminhos distintos. As leis que são produzidas nas câmaras legislativas dos países, que muitas vezes nascem da cabeça de representantes do povo e de setores de atividade, e que procura atender as reivindicações desses grupos. É o chamado direito positivado. E o chamado direito consuetudinário, que vai se formando naturalmente a partir do comportamento da sociedade no correr dos anos, décadas, séculos. Nenhum dos dois caminhos contemplou e considerava a ruptura que ocorreu no mundo, a partir de 1971, com a chegada do microchip, e dando origem ao 4º ambiente, a Digisfera. O primeiro pelo despreparo dos legislativos diante de uma nova e desconhecida realidade. E o segundo, o dos costumes, porque faltavam e ainda faltam anos ou décadas para que se revelem de uma forma mais compreensível e melhor. Conclusão, nas duas últimas décadas, todas as novas empresas que se apoiaram nas conquistas do novo ambiente, não se defrontaram com qualquer tipo de barreira legal ou regulatória. Tudo era e ainda segue permitido. Como comentamos com vocês, semanas atrás, esses dias de vinhos e rosas estão aproximando-se do fim. Do lado de cá do mundo, com o cerco que as chamadas big techs começam a sofrer das diferentes esferas e mecanismos regulatórios que, e finalmente, acordaram. E agora, vem a notícia, o mesmo está acontecendo do lado de lá, na China. Semanas atrás, e às vésperas daquele que seria talvez o maior IPO de todos os tempos, as autoridades chinesas suspenderam o ingresso nas bolsas de Shangai e de Hong Kong do Ant Group, o braço financeiro do Alibaba. Depois de sucessivas acusações e reclamações dos concorrentes, finalmente as autoridades da China também decidiram dar uma ordem na bagunça e no tal do “pode tudo”. Durante anos o Alibaba exercia uma política de monopólio exigindo que quem quisesse vender através de seu marketplace teria que conceder exclusividade e não vender por outros portais. E agora, uma série de outras acusações começam a ser investigadas. No início da década que se encerra, as big techs e outras empresas internacionais que prosperavam no mercado chinês sofreram severas restrições, e muitas decidiram pular fora. Claro, não todas, diante da dimensão do mercado. Agora, e sentindo que as maiores ameaças a economia da China vem sendo cultivadas pelas big techs chinesas, as autoridades locais decidiram dar um basta à orgia. Em editorial publicado meses atrás, o Partido Comunista dizia, “se monopólios forem tolerados, e empresas expandirem-se desordenadamente, a indústria não se desenvolverá de maneira saudável…”. É isso, amigos. Chegou a hora da verdade. E assim, a primeira metade da década que agora começa será dedicada a ajustes e regulações da nova economia, muito especialmente das responsabilidades e possibilidades das big techs. Do lado de cá, e do lado de lá do mundo. Para elas, empresas da nova economia, os dias de vinhos e rosas, finalmente, chegando ao fim.