Atendendo a pedidos voltamos a falar sobre as diferenças radicais, extremas, entre Eficiência e Eficácia.

Não é raro, pessoas, jornalistas, escritores, políticos, continuarem usando as palavras eficiência e eficácia como se fossem sinônimos.

São parecidas, têm a mesma etimologia, mas são antônimos, com significados completamente antagônicos como nos ensinou, nosso adorado mestre e mentor, Peter Drucker.

O que todas as empresas, equipes, organizações, orquestras, times, conjuntos, deveriam perseguir obstinadamente, é a Eficácia – fazer certo exclusivamente as coisas certas. E, jamais, a eficiência, fazer certo todas as coisas.

Pela simples razão que é impossível fazer-se certo todas as coisas. Quem tenta fazer todas as coisas jamais termina, ou, quando termina, o prazo foi mais que ultrapassado e a realização é inócua, irrelevante, inútil.

No ano passado, por exemplo, e ao anunciar na primeira página de seu caderno de esporte a vitória do Palmeiras sobre o Flamengo, O Globo disse: “O Tri da eficiência. Mais eficaz, Palmeiras aproveita falhas e conquista a libertadores de novo.”

Isso posto, o Tri jamais é o da Eficiência, e sim, e sempre, da Eficácia.

Segue a vida, mas todos nós, empresários e profissionais temos que ter mais que presente sempre essa aula magna de Drucker para não permanecermos parados pelo caminho, vida, negócios, sucesso.

Eficácia, sempre; eficiência, jamais.

Repetindo, de que adianta fazer todas as coisas no mínimo detalhe e precisão, e perder o trem, o avião, o encontro, o negócio, a vida?

Ser sempre eficaz. Fazer exclusivamente certo as coisas certas. Aquilo que é essencial.

Isso posto, elimine a palavra eficiência de seu vocabulário, é uma inutilidade. Persiga obstinadamente a eficácia.

Concentre todo o seu tempo, energia, competência, conhecimento em ser exclusivamente eficaz – fazer certo as coisas certas.

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