O celular é um dos maiores assassinos dos dias que vivemos. Pessoas, no uso de seus celulares, esquecem-se do mundo e acabam com a vida. Com a própria vida, ou com a vida de inocentes.

Na direção, ou não direção de automóveis, dando uma olhadinha no exato segundo em que um fato externo acontecera simultaneamente – a um outro carro em direção contrária, ou uma pessoa atravessando a rua –, e, aí, a tragédia mais que consumada.

Ou, pura e simplesmente, pessoas andando pelas ruas, distraindo-se, tropeçando e se matando, caindo em buracos e se matando, ou atravessando e sendo atropeladas, de certa forma, e também se matando.

Mas uma das formas mais absurdas de se morrer pelos celulares, é a modalidade do selficídio. Pessoas que se matam na tentativa de tirarem selfies emocionantes e em situação precária.

Até agora, e conforme dados divulgados pela revista científica JTM – Journal Of Travel Medicine – 31 pessoas já morreram – ou se mataram sem querer – em todo o mundo, na tentativa de uma selfie memorável.

Desde que esse acompanhamento começou a ser feito o ranking dos selfcídeos por países é o seguinte,

1 – Índia, 100 casos
2 – Estados Unidos, 39
3 – Rússia, 33

O Brasil aparece no quinto lugar de uma lista de 50 países com 17 casos de selficídeos. Muitos desses selfcídeos ocorreram em lugares emblemáticos da rota do turismo mundial.

E dentre esses lugares, onde mais pessoas encontraram a morte quando tudo o que queriam era apenas uma selfie, destacam-se, as Cataratas do Niágara (USA), a Catarata de Mlango no Quênia, o Taj Mahal, os Montes Urais na Rússia, o Charco Del Burro na Colômbia, e a praia da cidade de Penha, Santa Catarina, Brasil, dentre outros. E, 78% dos “selfcidas”, pessoas entre a adolescência e os 29 anos, e do total, 60% de homens.

Assim, e antes de uma selfie memorável, inesquecível, para impressionar parentes e amigos, pense em você. Na sua vida. Grite socorro pra você mesmo…

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