Jamais nos esqueçamos: Toda vez que algum internauta se encantava com algum post no Facebook e “curtia”, a caixa registradora do “Feice” soava fortemente.

E assim, no ano de 2012, e na medida em que não pediu licença e nem tinha autorização, o “Feice” começou a ser processado por essa prática deletéria. E agora, e finalmente, o processo chega ao fim e o “Feice” devidamente condenado a pagar US$ 90 milhões de indenizaçóes aos bisbilhotados e que tiveram suas curtidas vendidas. Uma ninharia, mas, finalmente a condenação.

As partes acordaram com o valor da multa, mais o compromisso do “Feice” de deletar todas as informações, faltando apenas a aprovação do juiz do processo.

Em verdade, camuflado, em baixo do botão Curtir, tinha toda uma programação que rastreava cada usuário depois da curtida.

Para onde iam, o que consultavam, como procediam, e se eventualmente e até tomavam alguma decisão.

Os primeiros 20 anos do digital foram um vale tudo pornográfico.

Onde as big techs de hoje deitaram, rolaram, e entrilhonaram-se em dólares.

De 2020 para cá as coisas, finalmente, começaram a mudar. O tempo do descobrimento do digital começa a perder o vigor. E as big techs terão que passar por um rigoroso e radical programa de regulação, de um lado, e de se auto educarem, de outro.

Já era tempo.

Finalmente descobrimos que de “grátis!” não tinha absolutamente nada. Em verdade, o produto éramos nós…

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