Depois do Bauru, do pão de queijo, nasceu uma nova preciosidade dentre os principais hábitos de alimentação dos brasileiros. O bolinho de feijoada. O que é a inovação? É juntar, somar, dividir, multiplicar, o que já existe, de uma forma nova e inusitada. Não é, definitivamente, criar do zero.

Assim, e depois de quatro ou cinco décadas, pode estar nascendo uma revolucionária inovação no território da culinária brasileira, o bolinho de feijoada.

Lá atrás, um dia, e ao entrar no Ponto Chic no Largo Paissandu, na cidade de São Paulo, e pedir o sanduíche que queria, Casimiro Pinto Neto, filho da querida amiga Leonilda Pinto, da minha cidade de Bauru, descreveu como queria o sanduíche que o cozinheiro fizesse.

O amigo dele que vinha atrás e perguntado o que queria disse, “esse aí do Bauru”, como era chamado o Casimiro.

Bingo, uma epifania!

Nascia ali o sanduíche hoje mais vendido em todo o mundo, embora vendido exclusivamente no Brasil, o Sanduíche Bauru. Vende muito mais que um Big Mac, presente em dezenas de países e milhares de cidades.

Mais adiante, uma iguaria mineira, o pão de queijo foi descoberto pelo saudoso Belarmino Fernandez, passando a fazer parte do couvert de seu restaurante Rubaiyat, e imediatamente adotado pelas demais churrascarias, mais adiante restaurantes, depois industrializado, e reinou e reina de forma absoluta até hoje.

E agora, e potencialmente, a criação da chef Kátia Barbosa, do restaurante Aconchego Carioca, o bolinho de feijoada, em versão industrial pela Haru´s tem potencial para invadir o Brasil, e depois, o mundo.

É, isso. Exemplos espetaculares de inovação que mudaram hábitos, costumes, e institucionalizaram na memória afetiva e degustativa das pessoas três novas e espetaculares delícias.

Inovar é preciso, Viver não é preciso, como talvez dissesse o maior poeta da língua portuguesa, Fernando Pessoa.

Bolinho de feijoada, você já experimentou? Os que o fizeram dizem que mais que vale a pena…

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