Autor: Francisco Madia

Negócio

New York , State of mind, é inovar-se permanentemente

Se Inovar, permanentemente, é o tal dos segredos da eterna juventude, ou de se alcançar a imortalidade, não conhecemos nenhum outro exemplo melhor em todo o mundo que não seja NYC. Mesmo sendo – Manhattan, um pequeno terreno de 3 km de largura por 21 km de comprimento, é um espaço live, vivo, pulsante, instigante, em processo permanente de mudança. De longe, o maior museu de arquitetura moderna a céu aberto do mundo. Como dizia Tom Jobim, uma cidade para se visitar deitado na maca de uma ambulância com teto solar… Como nos ensinou na mais emblemática das canções que falam sobre a ilha Billy Joel, “New York State Of Mind”. Assim, mais uma ousadia foi dada como concluída meses atrás. A Steinway Tower, “The most slender skyscraper in the world”. Portanto, e antes de assistir qualquer filme ou série, hoje a noite, ou, depois, para relaxar, entre no YouTube e confira mais essa deliciosa maluquice e irresponsabilidade dela, NYC. Dezenas de reportagens documentando o evento. E, provavelmente, você vai querer ver mais de um… A esbelteza da Steinway deixa nervosos e inquietos alguns dos melhores arquitetos do mundo. Uma relação altura-largura de tirar o fôlego, e em termos de altura só perde na ilha para o One World e para o The Central Park Tower. E não para por aí. Mais e muitas novidades a caminho na cidade que nunca dorme. NYC, benchmark obrigatório para todos os nossos negócios. Inovar ou morrer, ou, o preço da sobrevivência é a permanente inovação. Assim como, e por assim ser, repetimos, a cidade que nunca dorme.
Negócio

Makro, ato final

Depois de 50 anos a rede de atacado Makro, uma das pioneiras no território, despediu-se do Brasil. Vendeu 28 lojas para o Carrefour em 2020, ficou com 24 lojas, todas no estado de São Paulo, e que também foram colocadas à venda. Em verdade, organização emblemática e pioneira no atacado, acomodou-se num país que imaginava hibernado e sonolento, e não se dando conta de uma nova concorrência, os Atacarejos, e que ofereciam tudo o que o Atacado vinha oferecendo, e, muito mais. Demorou para mudar e perdeu relevância. Quando decidiu se reposicionar em 2018, migrando gradativamente para o Atacarejo, era tarde demais. Novos e poderosos concorrentes já tinham tomado conta do mercado. Assim, realiza seu ritual de passagem com a venda do que sobrou das lojas. E sem conseguir concluir o processo de venda, 2022 marcou a despedida definitiva do Makro no Brasil. Fundada no ano de 1968 pela SHV Holdings, Amsterdã, investiu e cresceu no Brasil até 2020, momento em que decidiu jogar a toalha e dar-se por vencida. Chegou a ter 62 lojas por aqui, com presença em 23 estados, mas perdeu o tempo, errou o compasso, tropeçou no ritmo, e assim, e como mais que previsto, partiu. Makro, era uma vez…
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Diário de um Consultor de Empresas – 09/04/2024

Empresas continuam tentando e seguem dizendo “RETER TALENTOS” como se fossem bichos…
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Diário de um Consultor de Empresas – 06, 07 e 08/04/2024

Países e cidades que os NÔMADES DIGITAIS preferem para passar alguns meses/anos de suas vidas…
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Diário de um Consultor de Empresas – 05/04/2024

E os “SHOWS DE DESPEDIDA” Que não terminam nunca…
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Diário de um Consultor de Empresas – 04/04/2024

AP, e PP. O efeito acelerador e antecipador da pandemia. Como éramos, AP, Antes da Pandemia, e como somos, DP, Depois da Pandemia.
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Diário de um Consultor de Empresas – 03/04/2024

Nada pior do que encontrar-se a resposta certa para a pergunta errada. A crise nos Conselhos de Administração das empresas.
Negócio

Chegamos lá; deveríamos?

Matéria na Veja de semanas atrás, e decorrente das monumentais conquistas dos últimos 20 anos, com a construção e domínio do Genoma Humano e de quase todas as demais espécies, anuncia a possibilidade de aqueles que viram partir, mais que emocionados, seus animais de estimação, os terem de volta mediante réplica, em tese, perfeita. Dentre as empresas que nasceram e prosperam a partir das conquistas da genética, só possíveis pela criação do microchip e da disrupção tecnológica de onde decorrem a capacidade quase que infinita de se fazer pesquisas e processar dados e informações, pontua a ViaGen. E, como os consumidores de droga costumam dizer, é o que sua denominação sugere e diz, uma Viagem… O que faz a ViaGen e outras empresas que oferecem semelhante serviço. Os cientistas dessas empresas coletam amostras do pet em vida, depois cultivam as células em laboratórios por meio de processos artificiais até que evoluem e convertem-se num embrião. Depois de algum tempo de gestação nasce uma cópia supostamente 100% igual ao pet que partiu. Para clonar um cachorro a ViaGen pede 8 meses. Já gatos precisam de 12 meses… em tese, são mais inteligentes, e por isso, demoram mais para serem clonados… Ainda no início, e assim, tendo que suportar todos os custos das pesquisas, um pet clonado sai em torno de R$200 mil. Mais adiante, em 10 anos, menos de 10 mil… Isso posto, encaminhamo-nos para uma quase imortalidade do ser humano, e das demais espécies. Dentre os dois caminhos possíveis, este agora revelado que é o da clonagem, e o outro, da medicina corretiva, que corrige os eventuais erros que a natureza comete, tornando as espécies imortais, me agrada muito mais a segunda alternativa. Em nosso sentimento, Consultores do MadiaMundoMarketing, uma alternativa natural. A que acaba de ser anunciada, a clonagem, uma alternativa que, no mínimo, constrange e causa desconfortos éticos e emocionais.
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Etna – nascimento, vida e… De uma empresa que jamais revelou consistência…

A Etna abriu as portas de sua primeira mega loja no dia 11 de agosto de 2004. Ao completar 18 anos, onde supostamente alcançaria a maioridade, era um organismo em decomposição… No dia 25 de março 2022 fechou as portas. Sob a liderança de Nelson Kaufman, Grupo Vivara, que visitou 7 países em busca de inspiração. Durante poucos anos a Etna deu algum sinal de vida. Depois estacionou e muito rapidamente mergulhou em decadência irreversível. Talvez, as tais das mega lojas, com a aceleração monumental do e.commerce, tenham perdido ainda mais a razão de ser. As grandes livrarias, todas, naufragaram – Cultura, Saraiva, Laselva – e a Tok&Stok procede revisão radical em seu modelo e parte para lojas de porte médio, com menos de 1000 metros quadrados. No Estadão, matéria a da Coluna Broadcast, antecipando o fechamento, trouxe uma sucessão de interrogações. Uma atrás da outra. Textos do tipo, “Fechando lojas desde o ano passado a Etna vive um momento melancólico de sua operação física. Em seu site uma relação desatualizada de suas lojas, sem canais de comunicação oficial, e por aí vai…” Ou seja, o sintoma, ou, os sinais eram, de abandono total. Aparentemente, a família Kaufman jogara a toalha e esperava por alguém interessado em arrematar o que sobrou. Não apareceu. A Etna, se tivesse analisado o mercado a fundo, teria descoberto e constatado que o momento em que decidiu decolar, era o momento que os demais players consideram a retirada e revisão radical do modelo. Nem lições como as da FNAC que já agonizava quando a Etna decolou, foram suficientes para chamar a atenção dos investidores para o desatino. Pela dimensão da loja, e o foguetório no lançamento, a Etna em sua loja de 12 mil metros quadrados – equivalente a dois campos de futebol – era o grande comentário da cidade de São Paulo durante alguns e poucos finais de semana. De tão grande, muitas famílias deixavam para conhecer a nova loja no sábado ou domingo. Terminada a fatídica Síndrome da Experimentação, o esvaziamento aconteceu no mesmo ritmo e velocidade. No portal o Mundo das Marcas, a última atualização sobre a Etna é de fevereiro de 2020, vésperas da pandemia. Naquele momento ainda mantinha 13 lojas e comércio eletrônico. Meses atrás, nem mesmo os funcionários remanescentes da Etna sabem responder quantas eram as lojas. Mas, e no máximo, talvez, restassem 5, com produtos faltando nas prateleiras… Dentre os grandes equívocos da história do varejo no Brasil, a Etna merece um capítulo especial. E, triste. O otimismo dos fundadores era de tal ordem que decidiram escolher como denominação do novo negócio, a mesma do maior vulcão da Europa. Etna. Originário do grego, da palavra Aitna seu significado é “Eu Queimo”. Exatamente o que aconteceu com a Etna.
Negócio

Tem gente que gosta

Tem pessoas que gostam de viver num mundo de fantasias. E assim batem o ponto todos os anos em um dos parques da Disney, que a Disney decidiu torná-los felizes para sempre. Começa a construir bairros planejados, tematizados, e climatizados no Jeito Disney de Ser. Essas pessoas, ao invés de uma semana ou quinze dias por ano, agora poderão passar os 365 dias morando em casas do estilo das de Branca de Neve, cruzando com Mickeys e Patetas todos os dias, e vivendo momentos de emoção com os Piratas do Caribe. O primeiro desses empreendimentos que, na sequência, serão replicados em diferentes lugares, incluindo uma possibilidade no sul do Brasil, levando em consideração a quantidade de brasileiros que comprou uma casa e mora em Orlando, será na cidade de Cotino, em Rancho Mirage, California. O primeiro dos DTNs – Disney Themed Neighborhood – está sendo construindo em terreno com 250 hectares onde serão edificadas 1900 casas. O Neighborhood terá centro comercial, restaurantes, espaço para divertimento e recreações, hotel, um Mini Park Disney, claro, tudo devidamente climatizado. Jamais Walter Elias Disney, da cidade de Hermosa, Chicago, Illinois, 5 de dezembro de 1901, poderia imaginar que sua primeira criação, Mickey, o levasse a um business dá dimensão que hoje alcança e segue crescendo. Em verdade, mais que um big business, definiu um posicionamento, construiu uma narrativa irresistível, e tudo o mais foi e segue decorrente…Simples assim. Mas, e por enquanto, e mesmo sendo simples assim, só ele Walt Disney foi capaz da proeza.