Durante os séculos de aventuras… exploradores, navegadores, hábeis e experientes homens do mar mudavam de lado e dedicavam-se a arte e a ciência da pilhagem, roubo, atacando os demais navegadores de toda a ordem. Mais conhecidos com a designação genérica de piratas.

Os piratas mais famosos prevaleceram do final do século XV até o início do XVIII. E seus navios costumavam hastear uma bandeira mais conhecida como Jolly Roger, com o desenho de uma caveira e dois ossos cruzados no formato de espadas.

Hoje a situação é rigorosamente a mesma. O número de bandidos na chamada digisfera nunca dantes navegada, mesmo porque não existia, cresce dia após dia. E a cada novo dia, nas plataformas de comunicação, o relato de alguma organização que viu sua base de dados e negócios ser atacada pelos piratas da digisfera, mais conhecidos como Hackers.

Meses atrás a vítima foi o maior marketplace da região, o Mercado Livre. Dados de mais de 300 mil clientes foram vazados.

Nas semanas anteriores as vítimas foram os clientes da Renner e Americanas. Aparentemente a invasão é de menor gravidade.

Segundo o Mercado Livre o vazamento ocorreu com 300 mil de seus clientes, de um banco de clientes onde conta com mais de 140 milhões ativos e únicos. Muitas pessoas consideram os criminosos do digital, de baixa periculosidade, e que não causam mal. Nós, consultores da Madia, discordamos radicalmente.

Trata-se de um bandido competente e sofisticado, que é expert em tecnologia e construção e gestão de plataformas, que não usa nem objeto cortante – faca, punhal –, nem arma de fogo – revolver –, mas leva à loucura milhões de pessoas, que se sentem absolutamente desamparadas e perdidas diante do desconhecimento praticamente total dos novos gadgets e ferramentas. Se nas ruas, até mesmo os ladrões de smartphones assumem e correm riscos, e embora bandidos também, os hackers do mal trabalham num nível de segurança absurdo, o que, no entendimento dos consultores da Madia agrava substancialmente os crimes que cometem.

Aguarda-se, para os próximos anos, uma legislação global que retire esses hackers do convívio social por décadas – se possível para sempre – e os mantenha trancafiados em ilhas e demais lugares distantes, totalmente apartados da civilização, e sem possiblidade de acessar o que quer que seja.

Em nosso entendimento, não obstante não cometerem assassinatos de forma direta, constituem-se na pior manifestação de bandidagem da atualidade.

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