A dor da morte, e perdas emocionais, afetivas, são únicas.

De repente, de um dia para o outro deixamos de conviver com pessoas com quem convivíamos a vida inteira. Esse o quadro e a situação de muitas famílias brasileiras.

Quando o que parte não tinha uma participação decisiva e essencial na renda da família, segue-se chorando, com saudade, e gradativamente, ainda que com a sensação permanente e definitiva que está faltando alguém, retoma-se a caminhada. Mas nem sempre é assim.

Em decorrência da pandemia temos hoje e no Brasil – e no mundo e demais países certamente, também, os chamados novos pobres. Nas famílias onde os que morreram respondiam por parcela importante da renda.

Semanas atrás o Estadão publicou um estudo dimensionando o dinheiro que deixou de ser ganho e foi subtraído da renda de suas famílias. O valor total é da ordem de R$16,5 bilhões.

É isso, amigos. Nessas famílias, passa a faltar tudo, além da perda do pai, irmão, filho, sobrinho, tio que partiu, porque carregaram consigo, a possibilidade de uma renda que integrava os ganhos da família.

Famílias definitivamente marcadas e passando a integrar o grupo expressivo dos chamados novos pobres.

COVID-19, o  vírus que determinou o empobrecimento de milhares de famílias.

Tags:

Deixe uma resposta