Infelizmente, e em todas as conversas que temos com profissionais, empresários e pessoas comuns, com raríssimas exceções, registro e constato, perplexo e preocupado, que ainda não se deram conta que o emprego, tal como conhecemos anos atrás, chegou ao fim. Acabou!

Mas, se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre O Fim dos Empregos, conforme anunciado por Jeremy Rifkin em livro que tem exatamente esse nome, e no ano de 1995, agora o desafio é ainda maior.

Profissionais brasileiros, muito especialmente no território da tecnologia, disputam serviços com extrema dificuldade com os Nômades Digitais de todo o mundo.

E mais ainda, e conforme comentamos em análise anterior, muitos estados brasileiros tentam atrair esses nômades digitais para escolherem uma de suas cidades para morar e consumir.

Conclusão, a única e mínima vantagem que os nômades digitais brasileiros tinham em relação aos que moravam fora, agora vai desaparecendo. Morando por aqui, e sempre que necessário, poderão realizar reuniões presenciais com suas empresas clientes.

Hoje, todos os países, de olho nos nômades digitais. E cada um procura oferecer um atrativo maior.

O Brasil acaba de aprovar uma legislação específica que dá a eles um visto de 1 ano com possibilidade de renovação infinita, cobra uma taxa de ingresso entre R$2 a R$3 mil, e exige uma comprovação de renda mensal de US$1,5 mil, ou US$18 mil depositada em conta bancária.

Hoje, quase todos os países tem planos para os nômades digitais.

Dentre outros, e assim como o Brasil, Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Cabo Verde, Costa Rica, Croácia, Curaçao, Dominica, Estônia, Emirados Árabes Unidos, Geórgia, Grécia, Hungria Ilhas Cayman, Ilhas Maurício, Islândia, Malta, Montserrat, Panamá, Romênia, Seychelles, e outros 100 países neste momento preparando-se para lançar seus programas para os nômades digitais.

Será que as pessoas, finalmente, entenderão que o Emprego acabou?

Que daqui para frente, e na sharing economy, todos seremos Profissionais Empreendedores?

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