O raciocínio, que sustenta a oportunidade, é o seguinte. Durante anos, últimos 50, foi se consolidando e crescendo, uma classe média em nosso país.

Que foi comprando, estocando, e guardando todos os tipos de produtos. Muito especialmente os do dia a dia. Pela dificuldade ou preguiça de vender os produtos que não usavam mais, esses produtos foram se amontoando.

Roupas, utensílios, discos, DVDs, Cds, e muitas outras coisas mais.

E aí dois fatos aconteceram, simultaneamente. O primeiro é que as novas gerações são adeptas do simples e do desapego. Adoram mochilas. E em paralelo, com o digital, a oportunidade de se desfazer das tralhas, quinquilharias, velharias, sem muito trabalho, e através de plataformas especializadas.

Conclusão, neste momento, os e-brechós crescem e prosperam. E assim seguirão por mais algum tempo.

Em verdade, um bom tempo, 10 anos, em função do estoque de velharias que habita as residências pelo Brasil.

Depois desses 10 anos, esses e-brechós terão sua atividade sensivelmente reduzida, pela razão que no mundo do desapego, as pessoas irão deixando de comprar e passarão a alugar ou assinar.

Assim, a curto e médio prazo ter ou ser um e-brechó pode ser um business interessante. Mas, a médio e longo prazo, voltarão para o mesmo grau de importância que sempre tiveram: apenas uma manifestação da chamada cauda longa.

Como sempre foram os brechós do ambiente analógico.

E nada mais…

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