Depois de mais de uma década de investidas no comércio eletrônico, colocando em pé uma empresa legendária, a Netshoes, e que acabou não resistindo aos desafios, mesmo depois de ter se convertido num unicórnio e aberto o capital na Bolsa de Nova York numa quarta-feira, 12 de abril de 2017, e sendo vendida para a Luiza, meio que no desespero, Marcio Kumruian, seu admirado empresário, não obstante o insucesso, agora retorna ao mercado.

Depois da venda para a Luiza, e do compromisso de permanecer um ano em toda a etapa de entrega e transição da Netshoes para seus novos proprietários, Marcio anunciou seu novo negócio, uma startup, a ZiYou, pegando carona na pandemia e numa suposta nova onda das pessoas, impossibilitadas de frequentar as academias, voltarem a se exercitar em suas casas.

Assim a ZiYou é uma plataforma de aluguel de esteiras, bicicletas e outros gadgets, e tem como referência uma empresa de sucesso nos Estados Unidos, a Peloton.

Em entrevista para revista Exame, Marcio posiciona seu novo negócio, “O objetivo é permitir que as pessoas tenham a liberdade de praticar exercícios onde, quando e como quiserem, sem ter que gastar na compra de equipamentos na casa entre R$ 5 a R$ 10.”

A empresa decolou meses atrás, e carregada de otimismo e expectativas positivas, uma das características mais marcantes de Kumruian.

A ZiYou tem planos para iniciantes e profissionais. Com valores mensais a partir de R$ 149 a R$ 899. E os assinantes dos serviços têm acesso a plataformas especializadas para toda a orientação em seus treinamentos. Kumruian pretende trabalhar fortemente, e também, os condomínios residenciais.

Que desta vez Kumruian consiga completar sua obra e fazer da ZiYou uma empresa feita para durar. Torcemos pelo Marcio, mas não temos nenhum otimismo quanto ao futuro de seu novo negócio. Ao contrário, dúvidas gigantescas…

Tomara que desta vez tenha seu talento, energia e determinação bem-sucedidos.

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  • Dúvidas gigantescas com razão. A Peloton não aluga, vende os equipamentos. E depois cobra uma assinatura mensal pelo streaming das aulas. Logicamente a receita da venda dos equipamentos infla os resultados significativamente, e a “foto” fica linda, naquele instante. A pandemia alavancou a Peloton a níveis inimagináveis de valorização, mas esses dias ficaram para trás. As ações tiveram queda de mais de 60% meses após a reabertura das academias. É restrito o número de pessoas no BR que prefere alugar um equipamento mesmo por 149,00 mensais ao invés de pagar 99,00 em academias do tipo low-cost que tem em todo lugar.

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