Tag: Nubank

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 12/05/2022

NUBANK, SUSTENTARÁ? Neste preciso momento muitos dos chamados UNICÓRNIOS derretem. Aqui no Brasil, o mais emblemático e incensado de todos começou a derreter. Sustentará? Recorrerá a orientação de sua conselheira ANITTA?
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Diário de um Consultor de Empresas – 03/05/2022

DEPOIS A GENTE RESOLVE vem se convertendo no bordão da maioria das empresas que são sucesso de público e, até agora, fracasso monumental em termos de resultados. Alardeiam prosperidade e calam-se, diante da pergunta, “e o lucro?…” Silêncio.
Negócio

Nubank, a sabedoria de pegar atalhos e caronas

Talvez a mais importante lição a ser aprendida com um Nubank que, com apenas sete anos de vida, segundo os gestores de investimentos vale mais que o Banco do Brasil, é a sabedoria de se escolher por qual porta ingressar no jogo. Depois de muito analisar, seu criador, o colombiano David Vélez, e sua sócia brasileira, Cristina Junqueira, decidiram ingressar pelo território dos cartões de crédito. Dominado por poucas empresas, com a maioria dos clientes insatisfeitos, muitos revoltados, quase todos sangrando, e a espera de uma luz. E essa luz veio, o Nubank, um cartão de crédito internacional, sem anuidade, e totalmente gerenciado a distância através de um competente aplicativo. Assim, enquanto os novos entrantes, também conhecidos como fintechs, decidiram começar pela rua principal do mercado financeiro, o Nubank decidiu-se por uma rua paralela, mais calma, de mais fácil controle, com pouca ou nenhuma concorrência a não ser o prevalecimento dos vilões que dominavam esse território no correr de décadas. Mais ou menos como numa corrida de cavalos onde os favoritos e quase a totalidade dos cavalos embolam-se no meio da pista, e um único cavalo, correndo por dentro, ou por fora, atropela e vai assumindo a liderança. Foi exatamente o que aconteceu com o Nubank. Com apenas sete anos de idade, e meses atrás, com um novo aporte de capital da ordem de US$ 400 milhões, passou a valer, segundo os critérios aditados por gestores de investimentos, mais que o Banco do Brasil, XP, Stone e BTG. Valor esse confirmado meses depois na abertura de seu capital. De tanto visitar o Brasil à procura de projetos para investidores internacionais como a General Atlantic e o Sequoia Capital, David Vélez concluiu que não encontraria o que procurava e decidiu-se por converter-se naquele projeto que gostaria de ter encontrado. No dia 18 de outubro de 2016, palestrou no CEO Summit, contou sobre sua passagem pelo Morgan Stanley e Goldman Sachs, e sua decisão de desembarcar de vez no Brasil e empreender. Naquele evento, disse, A Descoberta – “Levei seis meses para conseguir abrir uma conta corrente”. Tentei entrar nas agências e era revistado pelos seguranças. Tentei pelos call centers um tédio. Nesse momento, pensei, “qual a razão de tanta dificuldade se os brasileiros pagam as maiores taxas pelos serviços de banco de todo o mundo…”, Ali começou a nascer o Nubank.Advertências – “O que mais ouvi quando desembarquei para ficar no Brasil, foi… No Brasil não dá, você não pode começar esses serviços porque os grandes bancos não vão deixar, os reguladores vão fiscalizar e proibir… Aí decidi conversar com especialistas”. Foram mais de 30 conversas e todos me desencorajavam: “Esquece essa indústria, Vélez, e você ainda é gringo…”. Ou, “Quando chegou a hora de montar o call center, a equipe de atendimento, e de novo, disse, esquece, esse é um tipo de trabalho que nenhuma pessoa e os que toparem vão chegar atrasado sempre…”. Não foi isso que aconteceu, todos foram muito cordiais e acolhedores − o sistema bancário e o Banco Central − e os inteligentes vieram e revelaram-se mais que pontuais… Hoje sei que “o brasileiro é talentoso, e tudo o que temos que fazer é desafiar essas supostas verdades definitivas…”. É isso, amigos, o Nubank é um cavalo carregado de energia, coragem, determinação, que exala inovação por todos os poros, com uma clientela gigantesca e jovem. Se conseguir ir se organizando, evoluindo, e rentabilizando, em tese, e potencialmente, tem as melhores perspectivas pela frente, dentre todos os chamados novos bancos, ou fintechs. Aprendizado: a estratégia de sempre que possível, escolher um atalho, ou, uma rua lateral… Não se assustem se mais alguns anos o Nubank for o Novo Itaú, o Novo Bradesco… Deu provas que é suficientemente inovador para isso. Porém, ser inovador é importante, mas não é tudo. A partir de agora vai ter que demonstrar, como diz o Ratinho, que, “tem café no bule”. Que tem conhecimento, competência e energia empreendedora, embasados em comprovada capacidade de gestão. E aí são outros quinhentos…
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Agosto

Vídeo da transmissão ao vivo do Business Trends, ciclo de palestras ministradas por Francisco e Fabio Madia, captado no dia 27 de agosto de 2021. Confira os temas: – Renata Afonso – ESG – Where is the beef? – Desculpas – Nubank – Ita – Cameo Celebrities – Imóveis? – Educação a distância para crianças, uma impossibilidade absoluta – Veneza – Cuidado com o Boko Moko – O brutal mercado dos games – Overemployed – Vai mais um streaming aí? – População mundial envelhecendo e diminuindo
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Diário de um Consultor de Empresas – 31/08/2021

AS MANEIRAS MINIMAMENTE SUSTENTÁVEIS DE SE PROCEDER AO “VALUATION” DE EMPRESAS NA NOVA ECONOMIA. No mínimo surpreendente inferir-se, independente de critérios, que o NUBANK, mesmo sem jamais ter dado R$ 1 de lucro, valer mais que o BANCO DO BRASIL…
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Vídeo 04

Hoje o quarto episódio da série MADIA41ANOS. Onde refletimos e consideramos todas as possibilidades para a CONSTRUÇÃO DE UM NOVO BRASIL. Comentamos sobre o fato do NUBANK, 7 anos, valer mais que o BANCO DO BRASIL, 212 anos. E vamos buscar duas referências. Um pais jovem, de 30 anos, e outro mais velho que o Brasil: CINGAPURA e ESTÔNIA. Vamos nessa?
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Diário de um Consultor de Empresas – 14/04/2021

Francisco Madia comenta sobre A SABEDORIA DE CARONAS E ATALHOS. Talvez a mais importante lição a ser aprendida com um NUBANK que, com apenas 7 anos de vida, vale mais que o BANCO DO BRASIL, é a sabedoria de se escolher por que porta ingressar no jogo.
Negócio

Cingapura, apenas uma referência, e nada mais

Dentre as cidades mais festejadas dos dias que vivemos, do tsunami tecnológico, da travessia do mundo velho para o admirável mundo novo, Cingapura ocupa uma das, ou, talvez, a primeira colocação. Oferece importantes lições e constitui-se num ótimo “case” a ser discutido e analisado para todos os demais países. E ponto. Absolutamente impossível replicar-se em países maiores e com séculos de problemas e desafios nas costas, às mesmas soluções encontradas por Cingapura. Começa que o país todo, Cingapura, é uma ilha com 719 Km2, pouca coisa menor que a metade da cidade de São Paulo, e 12 vezes apenas maior que a ilha de Manhattan. Ou seja, um país pequeno, ou, mínimo. Mas, tem um outro e importante detalhe. Cingapura é como se fosse um Neon, um Nubank. O Brasil é um Bradesco ou um Itaú, Banco Do Brasil. E como o Bradesco e o Itaú, e os demais grandes bancos, têm um passado para resolver e descartar a maior parte. São milhares de metros quadrados de espaços, mais móveis, mais milhares de agências que não servem para mais nada, enquanto as fintechs ou novos bancos só olham para o futuro. Se nossa história vai completar 520 anos, a de Cingapura tem 54. O Brasil também tem que resolver as encrencas que construiu no passado. Como, e, por exemplo, um Estado balofo e voraz que debilita dia após dia nossa economia. Em 1965, Cingapura separa-se da Malásia, renasce como estado independente, só olha para frente, já que a natureza é pobre e tem que importar até água, concentra-se na industrialização, e mergulha na tecnologia. Sai da frente! Hoje a pequenininha Cingapura é o quarto maior centro financeiro do mundo, registra a presença de 7 mil empresas multinacionais. 97% da população são alfabetizadas, de verdade;77% têm curso superior; É o país mais competitivo segundo o Fórum Econômico Mundial; 91% dos habitantes têm acesso a banda larga, e é o segundo lugar mais fácil de se fazer negócios em todo o planeta. Considerando a dimensão do país, a forma moderna como se planeja, organiza e trabalha, definiu suas metas para 2030 e certamente vai alcançar todas. Nenhuma casa a mais que 10 minutos a pé de uma estação do Metrô; Ninguém pode morar e trabalhar a mais de uma hora de distância; Ninguém pode morar a uma distância superior a 400 metros de um parque; 30% das posições de diretorias e conselhos das empresas ocupados por mulheres, e por aí vai. Ou seja, amigos, Cingapura é uma maquete. Um sonho que se realiza. Temos muito que, mais que aprender e aproveitar de todas as experiências que a cidade vem realizando, mas nossos desafios são de outra ordem e dimensão. Talvez, um exercício que deveríamos fazer, numa espécie de Projeto Brasil Cingapura, é analisarmos nossas 500 principais cidades, e ver o que poderíamos aproveitar e replicar daquele país cidade, por aqui. É só isso. Mas, só isso, e já é muito! Vamos refletir, considerar, e, quem sabe, replicar algumas dessas iniciativas.