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Quando o líder se reposiciona, formalmente, indica o caminho para os concorrentes, e assume uma nova denominação

Num trabalho simplesmente brilhante, que vem sendo realizado com graus de consistência elevadíssimos, a RaiaDrogasil fecha uma longa etapa de mudanças, assume publicamente o que é daqui para frente, e obriga, no mínimo, toda a concorrência a repensar como será daqui para frente. Sem desrespeitar normas, regulamentos, costumes, a RaiaDrogasil foi preparando a virada, o bote, procedendo às mudanças de forma silenciosa e responsável, e agora, finalmente, revela-se RD Saúde. Segue sendo a rede de farmácias líder, de forma destacada, em nosso país, mas deixa bastante claro que vender remédios e ser farmácia é apenas a estrada que percorre para cuidar de uma forma mais completa e abrangente, da Saúde primária de todos os seus clientes, e que são milhões em todo o Brasil… E apenas seguindo o que a ex-Raia Drogasil até ontem, e RD Saúde, agora vem realizando muito especialmente depois que Marcilio Pousada assumiu o comando, mais que na cara e evidente que a ambição é muito maior, e mais novidades, todas, pelo caminho. Em algum momento, mais adiante, quem sabe, RD Saúde, a menor distância entre as pessoas e mais e melhores anos de vida. Confiram agora, o impacto da novíssima RD Saúde, sucessora da queridíssima RaiaDrogasil. Segundo Marcilio, em entrevista a Allan Ravagnani da Revista Dinheiro, “Os serviços de atenção básica nas farmácias têm potencial para reduzir em até 80% os atendimentos em Prontos Socorros das redes públicas e privadas…”. Ou seja, a novíssima e revolucionária RD Saúde mexe com toda a cadeia de valor da cidade. Dos consultórios médicos, passando pelos laboratórios de exames, culminando com os hospitais e prontos socorros e atendimentos, e… Atenção, Planos de Saúde! Marcilio revela alguns números. Somente no ano passado, 2023, os chamados serviços de atenção básica e primária, que a RD Saúde ofereceu, foram responsáveis por mais de 3,5 milhões de atendimentos. Segundo Marcilio, e na RD Saúde, a partir de agora a porta de entrada de milhões de brasileiros nos cuidados com a saúde, esses atendimentos iniciais contemplam quatro pilares, ou vertentes, “Promoção da Saúde, Proteção, Prevenção e Primeiro Atendimento…”. E, na entrevista, Marcilio anuncia a todos os planos de saúde que pretende visitá-los, e propor parcerias… “Pretendemos entrar em contato com os planos de saúde para que possamos aprimorar essa relação, onde nós fazemos o atendimento básico e eles nos repassariam um valor por vida, assim o paciente não pagaria nada na farmácia e ajudaria a desafogar os hospitais da rede…”. Curto e grosso. O Uber reinventou o negócio de transporte; o iFOOD, o de alimentação. O Airbnb de hospedagens. O Nubank o de bancos. A Amazon e o Mercado Livre, o do comércio. A RaiaDrogasil, agora RD Saúde, mesmo sendo uma empresa de gênese e cultura analógicas, diferente das demais que mencionei antes e que são digitais de nascença, está reinventando o negócio e a cadeia da saúde no Brasil. 10 com respeito, louvor e admiração. RD Saúde faz no negócio da saúde, o que outras e grandes organizações do varejo não conseguiram… e provavelmente, não conseguirão…
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Talvez, a maior das bilionárias brasileiras, mega empreendora, referência global: Cristina Junqueira

Seguramente, e na última década, Cristina é, de longe, um dos melhores exemplos de empresários de sucesso. Em verdade, a partir desta década, na medida em que o IPO de sua empresa, o Nubank, foi um sucesso absoluto, e, em paralelo, e simultaneamente, revela-se, também, uma mais que amorosa e dedicada mãe de família. De Ribeirão Preto, SP, setembro de 1982, foi pequena para o Rio de Janeiro onde estudou no Santo Inácio, e veio fazer faculdade na USP, engenharia de produção. Durante um curto período de tempo trabalhou com Luiza Trajano, no LuizaCred, antiga operação de financiamentos do Magazine Luiza. Com MBA em business pela Northwestern University – Kellogg School Of Management, voltou ao Brasil indo trabalhar no Itaú, e próxima de completar 30 anos juntou-se a dois sócios na montagem do Nubank. Desistiu do Itaú porque seus superiores a consideravam chata, provocativa, questionadora… De certa forma, e em sua entrevista para o jornal Valor, ao jornalista Álvaro Campos, Cristina refere-se a sua passagem no Itaú quando diz, “Ninguém tem o poder de te humilhar se você não se sentir assim…”. Em verdade, parafraseando uma declaração de Eleanor Roosevelt, primeira dama dos Estados Unidos, entre 1933 e 1945 que dizia, “Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior sem o seu consentimento”. Separamos para nosso melhor conhecimento sobre uma das mais importantes empreendedoras de nosso país, quatro de suas manifestações na entrevista. Sobre atitude a tomar em relação ao machismo, Cristina disse… “Vivi em ambientes machistas em minha época de banco, mas não deixei isso me afetar. Sempre tive uma visão objetiva dessas situações. Se a regra era essa, ou você fazia o que era exigido, ou, ia embora. Por muito tempo fiz, mas, depois, fui embora e abri minha própria empresa. Não adianta falar que não é justo e ficar esperando virar justo…”. Como é a presença da mulher no Nubank – “Nossos números nunca foram ruins. Sempre tivemos mais de 40% da equipe formada por mulheres. Hoje temos 45% de mulheres que ocupam 43% dos cargos de liderança”. Como conciliar trabalho e família – “É preciso ter muita clareza sobre quais são suas prioridades. Eu e meu marido sempre fizemos tudo em casa e só fomos contratar uma babá agora que a terceira filha nasceu. Para algumas mulheres a família pode não ser prioridade. Repito, o importante é ter clareza das prioridades e ser consistente em relação a isso…”. Sobre a queda nas ações do Nubank depois do IPO… “O preço das ações vai ser o que for. Só vou prestar atenção a isso no longo prazo, daqui a cinco anos… Não vejo quando sobe, não vejo quando cai… Nosso foco é no longo prazo, repito. Minha cabeça está focada no cliente e no que precisa ser feito no negócio…”. E no final da entrevista Cristina Junqueira fala sobre sua visão de o Nubank ter agências, e onde discorda um pouco de seu sócio e CEO do banco, David Vélez… “Quando Vélez afirmou que um dia poderíamos abrir agências, estava dizendo que o que o cliente precisar, e valorizar, nós vamos fazer… A Amazon abriu lojas físicas, mas, agora, começou a fechar. Nós podemos testar, se todas as evidências apontarem nessa direção. Porém sou mais cética que o Vélez nesse entendimento. Por exemplo, um dos argumentos mais comuns nesse tema diz respeito aos idosos. No entanto, já ouvi de muitos de nossos clientes que apresentaram o Nubank para suas mães ouviram delas a pergunta se o aplicativo fora feito para elas de tão fácil e simples de usar… De verdade, o que as pessoas querem é não ter dor de cabeça… só diante de algum problema que vão lá para esganar o gerente… Não estamos no business de gerar problemas… A propósito, quem quer sair de casa para ir a uma agência bancária…?”. Essa, Ela, Cristina Junqueira, CEO do Nubank.
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O Nubank e seu criador, David Vélez

Meses atrás, uma grande entrevista do hoje multibilionário David Vélez, fundador do Nubank, criador do maior banco digital do mundo, o Nubank. A entrevista foi concedida à revista Veja, e aos jornalistas Carlos Eduardo Valim e Felipe Mendes. Mais que vale uma reflexão sobre as principais manifestações de Vélez, no correr da entrevista, para que cada um de nós comece a formar uma ideia mais consistente, a respeito das empresas que habitam o universo dos chamados Unicórnios. Recordando, Vélez, 41 anos, fundador com outros sócios do Nubank, que chegou a Wall Street com quase 50 milhões de clientes, e foi avaliado pelos investidores em mais de US$40 bilhões, muito à frente dos maiores bancos brasileiros, até aquele momento. Na divisão e avaliação das ações que cada um dos principais sócios possuem, a parte de Vélez, pelo preço alcançado no IPO, totaliza uma fortuna ao redor de US$9 bilhões. Casado, três filhos e, no momento da entrevista, um bebê a caminho. De toda a longa entrevista nas páginas amarelas de Veja, separamos para comentar com vocês as seguintes declarações: Cresceu na Adversidade – Vélez recorda e lembra que o Nubank, até hoje, não teve um único momento de economia favorável em toda a sua trajetória. Diz, “Lançamos o Nubank em 2014. Desde então o PIB do Brasil teve uma contração de cerca de 7%. A empresa viveu duas recessões, um impeachment, e a pandemia de covid-19. Assim, o único Brasil que conhecemos é o Brasil da recessão. A gente sonha em ver o Brasil crescer 7% ao ano, mas, e até agora, só pegamos situação complicada”. Rigorosamente verdadeiro. A década passada foi a pior década do Brasil em sua economia, dos últimos 200 anos, e os desafios a que o Nubank foi submetido, é o mesmo de todas as empresas em atuação no país. A diferença é que, as empresas da Nova Economia, não necessariamente adotam e são avaliadas pelos mesmos critérios das demais empresas. E, em sendo assim, não obstante as dificuldades internas da economia brasileira, talvez essa tenha sido uma das principais razões do sucesso e vertiginoso crescimento do Nubank…”.Sobre a opinião de Vélez e do Nubank em relação ao Governo ‒ “Prefiro não comentar. A gente fica 100% do tempo focado no que a gente consegue controlar. Mas há de ser dito que o trabalho do Banco Central tem sido espetacular. É um exemplo global do que um regulador consegue fazer para trazer mais concorrência ao mercado e, no final das contas, ajudar as pessoas no País…”. ‒ A pandemia e o Nubank – De certa forma, a pandemia contribuiu para uma melhoria na constituição da carteira de clientes do Nubank. “Nossas taxas de crescimento antes da pandemia eram realmente absurdas e, na pandemia, aumentaram. Mas mudou também o tipo de cliente. Antes, cliente acima de 40 anos realmente não olhava o Nubank. Achava que era um produto para Millenials, para estudantes. Quando a pandemia chegou e forçou o fechamento das agências bancárias, isso forçou uma mudança de comportamento. Chegamos a ver mais de 1 milhão de clientes acima de 60 anos abrindo conta no Nubank, fazendo cartões de crédito ou pegando empréstimos. E uma vez que esses clientes começam a utilizar o Nubank, não voltam atrás…”. Sem a menor dúvida, e por mais devastadora que tenha sido para pessoas, famílias e economia, a pandemia foi uma bênção para o Nubank e outras empresas da Nova Economia. Numa situação de total anormalidade, muitas pessoas que jamais considerariam o Nubank decidiram experimentar. E tudo começa pela experimentação… ‒ Uma nova visão de vida e de mundo dos empresários da nova economia ‒ Mais que chama a atenção de todos as declarações de Vélez, multibilionário quase que do dia para a noite. Visão muito parecida com os multibilionários da chamada Nova Economia. Diz, “Nunca pensei que criaria em tão pouco tempo uma empresa desse tamanho e que teria essa quantidade de dinheiro. Minha esposa e eu não viemos de família rica. Assim discutimos muito o que fazer com esse dinheiro e decidimos que não iremos deixar para nossos filhos. Deixar para eles, seria o pior que podemos fazer por eles. É preciso um trabalho muito duro para você vencer na vida. E enfrentar esse desafio é uma das grandes satisfações que existem…”. E, conclui, afirmando que a fortuna não será deixada para os filhos, mas totalmente doada a uma instituição em processo de construção que segundo Vélez: “surpreenderá a todos pelas componentes de inovação que trará…”. ‒ Sobre a conselheira Anitta – Como não poderia deixar de ser grande expectativa na entrevista sobre a razão da escolha de Anitta para o Conselho do Nubank. E aí Vélez conta um episódio específico, onde Anitta teria dado uma contribuição relevante com sua manifestação. O episódio é tão pífio e irrelevante, a recomendação tão boba e insignificante, que se traduz no pior momento da entrevista de Vélez. Melhor seria não ter citado esse episódio. E se essa participação de Anitta foi a mais importante… É isso, amigos. Essa a síntese da entrevista do jovem empresário, que, com seus sócios conseguiu, navegando na competência, intuição e circunstâncias, construir uma organização de absoluto e monumental sucesso, em 10 anos. Os próximos anos confirmarão da consistência e sustentabilidade de todas essas conquistas.
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Diário de um Consultor de Empresas – 20/07/2023

A VERDADE DOS NÚMEROS, ou, brasileiros malucos para abrir contas em banco…
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/04/2023

Os enormes desafios que enfrentam os novos bancos. Incluindo, o mais famoso dentre todos, o NUBANK.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21/12/2022

E, de repente, não mais que de repente, e como se fossem prosaicos castelos de areia, muitas das empresas da nova economia que escalaram de forma espetacular, derretem de forma humilhante e constrangedora…
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/11/2022

Mais que na hora dos Grandes Bancos decidirem como pretendem atuar daqui para frente e considerando o 4º. Ambiente, a Digisfera.
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Diário de um Consultor de Empresas – 20/09/2022

Um dia, quem sabe, essas empresas com números robustos e exuberantes de crescimento e volume, quem sabe, darão lucro. Conseguirão, finalmente, responder a pergunta que um dia o Wendy´s fez para o Mc e o Burger, “WHERE IS THE BEEF?!”
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/08/2022

1 DE JANEIRO DE 2023. Chegou a hora das FINTECHS mostrarem relevância, valor, competência, sustentabilidade. Ou…
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/07/2022

Hoje vamos falar sobre uma jovem mãe e bilionária, brasileira de Ribeirão Preto, CRISTINA JUNQUEIRA.