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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 20/07/2023

A VERDADE DOS NÚMEROS, ou, brasileiros malucos para abrir contas em banco…
Negócio

Quando seremos um país sério?

E aí decidiu-se criar um fundo para o financiamento do ensino superior. E o Ministério da Educação criou em 1999 o FIES – Fundo de Financiamento do Ensino Superior. Diante dessa possibilidade, o mercado para as faculdades privadas viu seu tamanho mais que dobrar, e o negócio do ensino no Brasil ganhou uma dimensão espetacular. Corta para 2021, setembro. Nos jornais, “Mais de 1 milhão de formandos estão há mais de 3 meses sem pagar o financiamento do governo federal…”. A taxa de inadimplência do FIES voltou a subir no Brasil. Em junho de 2020, de 1.996.082 contratos já na fase de pagamento da dívida, 1.040.484 (52,1%) tinham atraso de mais de 90 dias… Enquanto isso, e no correr dos anos, grandes grupos de ensino ostentavam uma exuberância economia excepcional, alavancada pelo FIES. E um novo corte, dezembro de 2021, e com a perspectiva das eleições, e vendo suas possibilidades de reeleição diminuírem de forma significativa, o governo preparou uma anistia de até 92% aos devedores do FIES… Assim, e como é da história do país, de tantos refinanciamentos, de tantos perdões de dívida, e de tantos programas de anistia, parcela expressiva dos brasileiros que se endividam tem certeza que em algum momento receberão benefícios semelhantes, e que empréstimos e financiamentos, não necessariamente precisam ser pagos… E enquanto não mudarmos essa mentalidade, o Brasil seguirá condenado a ser um país de segunda classe, onde tudo que é e existe, a qualquer momento pode ser revisto e mudar. O “veja bem” e o “não é bem assim” continuam prevalecendo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 13/07/2023

A IMPORTÂNCIA das referências em todos os processos de análise. O famoso “COMPARADO AO QUE E A QUEM”.
Negócio

Façam o que eu digo, não façam o que eu faço

Está lá, na Bíblia Sagrada, Mateus 23, Jesus, diz: “Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam”. Essa a melhor tradução e retrato dos dias em que vivemos, e em especial da patética COP 26. Enfiam o dedo na cara do Brasil, cobram-nos pela devastação da floresta, e pela emissão de carbono. São ótimos, cínicos, canalhas para cobrar. Mas fazer, não só não fazem como ignoram e tripudiam. A emissão de gás carbônico não para de crescer. E o culpado, definitivamente, não é o Brasil. O maior poluidor do mundo é a China, com 28% do total das emissões globais. Em segundo lugar, os Estados Unidos, que ocuparam a primeira posição durante 160 anos, e hoje perdem para a China. Os Estados Unidos respondem por 15% das emissões. E depois e na sequência vem Índia, Rússia, Japão, Irã, Alemanha, Indonésia, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Canadá, África do Sul, e o Brasil aparece na 13ª posição. Mas, pelo destaque que a maior parte da imprensa nacional garante e dá, de uma forma burra e patética, ficamos com a sensação de sermos os maiores poluidores do mundo. Até quando vamos conviver com essa injúria, calúnia, difamação? Para que se tenha uma ideia do absurdo que é vendido pela imprensa brasileira aos brasileiros, os três maiores poluidores do mundo, Estados Unidos, China e Índia, recusam-se a conversar sobre qualquer tentativa de reduzir-se a emissão de carbono. Mas, para os idiotas do Brasil, somos os culpados. Brasil, um dos poucos países que preservou mais, ou destruiu menos, suas florestas. Como lembrou outro dia, com incomum propriedade, o jornalista José Roberto Guzzo, que escreveu, “A conferência mundial do clima não é apenas um fracasso, mas uma exibição incomparável de hipocrisia, vigarice e arrogância de país rico. A realidade é que os grandes geradores de poluição se recusam a poluir menos, não abrindo mão de seus hábitos de consumo e bem-estar. Só o Brasil precisa ser parado. Porque produz carne demais, soja demais, comida demais, e isso vai acabar com o planeta…”. Lembrando, a China emite 10 bilhões de toneladas de gás carbônico/ano. Os Estados Unidos, 5,2 bilhões. A Índia 2,6 bilhões. A Rússia, 1,6 bilhão. O Japão 1,1 bi. E o Brasil, na 13ª posição, menos de 500 milhões. Mas, o Brasil é o culpado. E, pior, a imprensa brasileira sabe-se lá por quais razões enfia a carapuça e nos asfixia de culpa. Inacreditável! Chega de patifaria.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/07/2023

Mais BRASILEIROS seguem desistindo do BRASIL. E Você?
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Diário de um Consultor de Empresas – 09/05/2023

Nas crises, quando os produtos se tornam escassos, até mesmo os usados veem seus preços aumentarem. Como vem acontecendo com os automóveis no Brasil.
Negócio

O Brasil na rua, ou, o Brasil das ruas

De uma forma mais elegante decidiu-se chamar as pessoas que moram e vivem na rua de pessoas em situação de rua. Legal, já não é fácil e assim nada como um pequeno gesto de respeito. As pessoas de verdade, com raras exceções, não moram na rua porque querem. Moram porque não têm onde morar e assim não se trata de uma decisão, mas de uma decorrência. Portanto, melhor e mais verdadeiro, dizer-se dessas pessoas que se encontram em situação de rua, e alimentando a esperança que em algum momento voltarão a ter um teto para elas e para suas famílias. No ano passado foi divulgado um dado sobre os brasileiros em situação de rua. Brasileiros e alguns estrangeiros que fugiram ou refugiaram-se no Brasil. Os dados são de responsabilidade do Ministério da Cidadania. Em janeiro de 2020, 60 dias antes da eclosão da pandemia, 140.199 famílias encontravam-se em situação de rua. A partir de março os números foram crescendo. 144 mil em maio, 151 mil em outubro. Aí um respiro, algumas famílias encontraram abrigos, e em novembro o número caiu para 145 mil. Mas voltou a subir. E alcançou em meados de abril de 2022 – 154.794 famílias. E há 4 meses, dezembro de 2022, o número saltou para 281.472. Objetivamente, e por alguns meses, a pandemia intensificou as dores das pessoas em situação de rua, mas, as razões da permanência desse tipo de comportamento e alternativa de vida, são de outra ordem e mais profundas que a pandemia, e demandariam um conjunto de medidas de médio e longo prazo. E o desafio não é exclusivamente nosso, Brasil. Em todas as grandes cidades do mundo pessoas em situação de rua, em maior ou menor intensidade é uma realidade. E a principal razão é de ordem econômica, embora outras razões persistam. Pessoas preferem “morar” próximas do lugar onde conseguem fazer algum dinheiro, como ambulantes; ou, conseguir alguma comida, encontrar uma forma de tomar banho e resolver outras necessidades, do que ir e vir todos os dias passando parte do tempo espremidas em conduções lamentáveis… Salvo exceções, pessoas preferem viver, ainda que precariamente, onde a vida acontece. Apenas isso.
Negócio

Avenues

No anúncio da escola Avenues, um retrato irretocável da realidade brasileira e da absurda e inaceitável desigualdade social. O anúncio da Avenues é perfeito e faz todo o sentido. O problema é a realidade do País. Por uma série de razões, no correr de 523 anos, o Brasil é e continua sendo um país absurdamente injusto e desigual. Num anúncio de meses atrás, publicado no jornal Valor, um retrato tristemente irretocável dessas desigualdades. Atenção: de forma alguma estamos criticando quem assina o anúncio, a escola Avenues, hoje talvez uma das mais importantes referências de ensino em nosso país. A Avenues está rigorosamente certa, e apenas procura documentar aos pais que confiaram seus filhos a qualidade de seu ensino, que está cumprindo o que combinou e prometeu. Preparando seus filhos para ingressarem em muitas das melhores escolas do mundo. Mas, e por outro lado, não deixa de nos estimular a refletir a dimensão da desigualdade social em nosso país, na medida em que as mensalidades da Avenues são maiores que muitas das principais faculdades do Brasil. O anúncio diz, Parabéns aos Nossos Primeiros Formandos. E no texto, que no mês de junho de 2021, finalmente, uma primeira turma de formandos pela escola. E que todos os formandos foram recebidos pelas melhores instituições de ensino superior do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Europa e México. E em 2/3 da página a relação das escolas. São 10 Universidades e Faculdades do Brasil, 6 do Canadá, 1 da China, 5 da Espanha, 90 dos Estados Unidos, 2 da França, 3 da Holanda, 2 do Japão, 1 do México, e 9 do Reino Unido. Mais que uma razão para mudarmos de vez a história de nosso país. Para melhor, para infinitamente melhor do que é hoje. Melhorando, radicalmente, a qualidade de todas as escolas brasileiras. Públicas e privadas. Para que um dia todas as crianças e adolescentes do país possam integrar e ser o conteúdo de anúncios semelhantes ao que a Avenues acaba de fazer.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 25, 26 e 27/03/2023

Mais que na hora de, terminadas as eleições, olharmos para frente e darmos início, ontem, a construção de um NOVO E MODERNO BRASIL. Nem para os lados, e muito menos, para trás.
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Negócio

Estado Brasileiro, por asfixia, assassinando o Brasil

E, uma vez mais, volta-se a falar em reforma tributária. Claro, com o objetivo único de aumentar impostos. Um país que chegou ao nível de caos tributário em que vivemos, não precisa de uma reforma. Mais que carece de uma revolução tributária. De repensar-se do zero a política tributária do país, providenciar-se uma inadiável reorganização política do país, e, finalmente, partirmos para a criação de um Brasil Moderno aproveitando-nos da espetacular, excepcional e única oportunidade decorrente do tsunami tecnológico. Em nenhum outro momento da humanidade, o mundo reinventou-se tanto e radicalmente como agora. Não podemos perder essa oportunidade! Assim como os moradores dos condomínios não suportam mais as despesas, nós, brasileiros, sangrando, não suportamos mais o caos tributário, a incompetência e corrupção generalizada que prevalece nos escaninhos do poder. O novo governo conseguiu a proeza de falir, de revelar-se e demonstrar-se despreparado e absolutamente incompetente e caótico pela bateção de cabeça de suas principais lideranças, em menos de 60 dias. O novo governo, recém-empossado, acabou. Brasil, três anos e dez meses pela frente à deriva… Criamos um monstro – por indiferença, irresponsabilidade, e omissão – e que já comeu parcela expressiva de nossa carne e agora avança nos ossos. Se as taxas convencionais de administradoras de condomínios são de, no máximo, 10%, o mesmo deveria acontecer com os países. 10% do PIB para as despesas e investimentos comuns e necessários. No Brasil, hoje, é de 45,6%! 10% mais que possível e viável pós-tsunami tecnológico. É para onde estão caminhando os chamados países novos. Absolutamente tecnológicos. Na semana passada, matéria de excepcional qualidade de O Globo, e assinada por Felipe Grinberg, traz uma amostra mais que significativa do “sorvedor” e gastador de dinheiro em que se converteu o Estado em nosso país. O exemplo vem do Rio de Janeiro, e de uma iniciativa da Polícia Militar. Que decidiu considerar a possibilidade de deixar de produzir a alimentação de seus policiais internamente, e terceirizar. Na situação atual, produção interna, nos diferentes ”ranchos” da polícia militar trabalha quase um exército. 20 oficiais, 242 segundos-sargentos, 148 primeiros-sargentos, 98 subtenentes, 84 terceiros-sargentos, 120 cabos e 20 soldados. Que deveriam estar alocados exclusivamente nas funções da polícia, e não cozinhando, lavando arroz, escolhendo feijão, descascando cebola e lavando pratos… Pra não alongar mais esse tema constrangedor, e somando todos os demais custos de matéria- prima, preparação, limpeza, etc., chega-se a um valor mensal de R$11,3 milhões. Devidamente terceirizado, o custo seria num primeiro momento com tendência a cair mais com o correr do tempo, de R$8 milhões. O que significaria uma economia de R$40 milhões por ano, e mais ainda a liberação de quase 800 militares para cuidarem daquilo para que ingressaram na carreira, e que, definitivamente, não é cozinhar. Em maiores ou menores proporções isso acontece em todo o estado brasileiro, tanto em âmbito federal, como estadual e municipal. Assim, insuficiente reformar. Necessário e urgente revolucionar. A cultura de incompetência e corrupção instalou-se e nada acontecerá se insistirmos, apenas, em reformar. Repetimos e assinamos embaixo. Se agregarmos todas as possibilidades decorrentes do tsunami tecnológico e construirmos, finalmente, um novo e moderno Brasil, os atuais mais de 40% do PIB que esse estado custa, cairá para 10%. Ou seja, 30% seriam destinados para ganhos extraordinários de crescimento, prosperidade, e, principalmente inclusão e justiça social. O que estamos esperando para, mais que reformar, revolucionar o Brasil?