Tag: ABILIO DINIZ

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 06/03/2024

Amélia, um dos poucos erros do saudoso, genial, espetacular, e Benchmark obrigatório para empresários e profissionais, Abilio dos Santos Diniz.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28/11/2023

Previsões e Sentimentos de uma das Maiores e mais Consistentes Lideranças Empresariais do Brasil, ABILIO DINIZ, sobre o Brasil 2023… e realizadas há exato 1 ano…
Negócio

25 de setembro de 2008. O dia em que a Sadia mergulhou em crise irreversível

Nas colunas mais bem informadas do País, no final de janeiro de 2023… a informação de que a Marfrig se encontrava a um passo de assumir o controle da BRF – Sadia + Perdigão. E, pelo jeito, aconteceu… No fatídico ano de 2008, algumas empresas, ou por desespero, incompetência, ganância, imprudência, decidiram apostar alto. Apostaram no Real contra o Dólar. “Hedgiaram”, fizeram um hedge, como se diz, e se deram mal. Apostaram na ponta errada. Assim, no dia 25 de setembro de 2008, e reconhecendo a tragédia, a Sadia anunciou ter decidido liquidar operações no mercado financeiro, e realizar um prejuízo de R$ 760 milhões. Como acontece nessas situações, e para livrar a cara de todos que foram coniventes de uma decisão temerária ao realizar o hedge, culpou-se o gestor financeiro que, e assim, foi despedido com humilhação. Foi a tal da gota d’água. A empresa que já vinha padecendo de uma gestão débil, nunca mais conseguiu sair da crise com as próprias pernas, teve que se submeter a uma compra por sua principal concorrente, mas sempre segunda colocada, a Perdigão, dando origem a BRF, que nasceu da pior forma possível. Como curativo para duas empresas com problemas de gestão, e a partir de uma decisão irresponsável. Anunciada em 2009, a BRF, soma das duas empresas foi aprovada pelo CADE em 12 de junho de 2013. Nesse período algumas tentativas foram realizadas, muito especialmente por Abilio Diniz que chegou a comprar um bloco representativo de ações da BRF através de sua holding Península, conseguiu o comando executivo da empresa, mas, sem perspectivas de melhores resultados, preferiu assumir o erro da decisão e do investimento, e assim, vendeu sua posição de ações constituída entre 2012/2013, pagando por ação um valor médio de R$40, e vendendo para a Marfrig, poucos anos depois, por R$28,75, contabilizando um forte prejuízo. Abilio foi, durante 2013 e 2018, presidente do conselho da BRF. E em janeiro, com os 3,8% que comprou de Abilio, somada a posição que já detinha totalizando 31,66% do controle, mais o que comprou no meio do caminho, a Marfrig tornou-se sócia majoritária da BRF. Poucos anos antes do injustificável escorregão de um patético hedge, Sadia e Perdigão jamais imaginavam que entregariam seu controle a Marcos Molina dos Santos, um “sem-faculdade”, empreendedor intuitivo, que trabalha 21 horas por dia, casado com Marcia Santos. Em depoimento à Época Negócios, Marcia descreve seu sócio e marido Marcos Molina: “As coisas acontecem muito rapidamente na cabeça dele. Pensa sempre antes, e na frente. A Marfrig era focada quase que exclusivamente em carne bovina. E aí o Marcos decidiu comprar o Patagônia, frigorífico especializado em cordeiros, na Terra do Fogo, extremo sul do Chile. Orgulhoso, me convidou para conhecer o local. Chegamos lá num dia gelado, abaixo de zero. Marcos, eu disse, o que tem neste fim de mundo? E ouvi como resposta, 250 mil cordeiros por ano… cordeiros especiais, considerados orgânicos porque pastam. Tem mercado garantido”… Enquanto a Sadia especulava com moedas, um pequeno e ousado distribuidor de carnes comprava um frigorífico na Terra do Fogo. O resto é história, e aula magna do que se deve, e do que jamais se deve fazer. Conseguirá, Marcos Molina, resgatar a Sadia + Perdigão + BRF?
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Diário de um Consultor de Empresas – 30/08/2023

GRUPO CASINO despedindo-se do Brasil. Em breve, PÃO DE AÇÚCAR, sob NOVA DIREÇÃO.
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Diário de um Consultor de Empresas – 24/08/2023

ABILIO DINIZ. Primeira entrevista, meses atrás, após o passamento de seu filho João Paulo.
Negócio

A batalha final, Carrefour X Casino. Carrefour pule de 10!

Aproveitando-se do excepcional e espetacular momento em que sobram pontos comerciais nas principais ruas e avenidas do Brasil, e seu inimigo Casino – leia-se Pão de Açúcar é colocado à venda – Carrefour revela sua estratégia de abrir uma vantagem abissal sobre todos os seus demais concorrentes. Multiplicando aos milhares as Carrefour Express, e colocando um Sam’s Club ao lado de todas as novas lojas de hipermercado. Atraindo clientes, e os tornado sócios do Sam’s. Venda e Loyalty literalmente lado a lado. Carrefour na sua Esquina. Agora a guerra é pra valer e a cada quarteirão. Sentindo a invasão tímida, há décadas, de empresas como a rede espanhola Dia Supermercados – hoje com mais de 1.000 lojas entre São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Bahia, e mais recente e acelerada com a mexicana Oxxo – em menos de dois anos com 325 lojas no Brasil e um total de 21 mil na América Latina, o Carrefour decidiu mergulhar de vez na sharing economy, onde se cresce com e por parcerias – crescer exclusivamente com recursos próprios e organicamente leva tempo e depois será tarde demais – decidiu ir para as cabeças, partindo de forma fulminante para migrar mercadinhos independentes para sua franquia. Não para aí. Em paralelo e simultaneamente, decidiu, também, levar sua mais nova propriedade, o Sam’s Club, a todas as novas lojas de sua rede de hipermercados. E, por outro lado, aproveitando-se sabiamente de um momento de fraqueza infinita do Casino, leia-se Grupo Pão de Açúcar, a ordem no também grupo francês do Carrefour, é ocupar de forma acelerada, consistente e eficaz o mercado. A maior parte possível. Se possível, todo o mercado! Diz João Gravata, diretor de proximidades do Carrefour, “O plano é abrir lojas franqueadas com área de vendas de 15 a 200 metros quadrados, em ruas, condomínios residenciais e escritórios com investimentos de R$150 mil…”. Não será criada uma nova marca. Todos os novos parceiros do Carrefour serão sinalizados, protegidos e abençoados, com a marca de sua rede de pequenos supermercados, a Carrefour Express. Isso posto, e repetindo pela enésima vez, já vivemos na plenitude a SEKS, Sharing Economy, e Knowledge Society. A sociedade onde o capital é o Conhecimento, em seu maior, amplo, e completo entendimento, e a forma de fazer negócios, crescer e prosperar, é mediante Sharing, parcerias. O Carrefour é reconhecidamente competente – Tem o Capital Conhecimento – e adota o formato Sharing como alavanca maior para seu vigoroso e acelerado crescimento. Como tenho comentado com vocês, empregos desaparecem quase que por completo, e daqui para frente a maioria dos negócios, será constituída e realizada mediante Parcerias. Por outro lado, e falando o mesmo francês… Depois de judiar, fazer sangrar, ferir mortalmente sua “joia da coroa” no Brasil, o Pão de Açúcar, depois de jogar terra, fumaça, mediocridade, no melhor programa de fidelidade do Brasil, o Pão de Açúcar Mais, finalmente o Grupo Casino joga a toalha e coloca à venda o próprio Pão de Açúcar. Ainda presente na memória de todos a batalha absurda entre Jean Charles Naouri, o todo poderoso do Casino, e Abilio Diniz, naquele momento profundamente arrependido da venda da empresa de sua família aos franceses. No mesmo momento que o Casino anunciava ter colocado à venda o Pão de Açúcar no Brasil, o GPA fez um comunicado ao mercado confirmando essa decisão… ”GPA – Grupo Pão de Açúcar é um ativo que poderá ser vendido como parte do plano de três anos de venda de ativos do Grupo Casino…”. Jean Charles Naouri confirma o que os conhecem e sempre diziam: ótimo pra comprar empresas, pra fazer negócios, péssimo em manter esses negócios vivos e saudáveis. Como dizia o professor Costinha, nas aulas de medicina legal, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, não é impotente coeundi, mas segue impotente generandi… Enquanto isso o Carrefour dispara na liderança… Mais que merece!
Negócio

Hospício Pão de Açúcar

Tudo bem que a situação do grupo Casino na França e outros países é difícil, mas deveria, se sobrasse um mínimo de juízo a seus dirigentes, preservar talvez a sua principal galinha de ovos de ouro, o Pão de Açúcar, aqui no Brasil. O Pão de Açúcar sempre foi o sonho de todas as demais organizações supermercadistas. Construído e posicionado nos melhores e mais estratégicos espaços muito especialmente da cidade de São Paulo, totalmente voltado para as pessoas que têm dinheiro, classes A e B, nadava tranquilo e de braçada num quase que oceano azul. Verde, talvez, pelas cores do Pão de Açúcar. Depois que o Casino conseguiu concretizar a compra, e não obstante todas as manifestações de arrependimento de Abilio Diniz, o Pão de Açúcar do Casino ainda viveu seu ápice, momentos de glórias, e brilhava de forma intensa e espetacular. Tudo o que fazia dava certo, inclusive na melhor e mais bem-sucedida operação de vendas de produtos através de cupons de compras e álbuns onde as pessoas iam colando esses cupons ou selos. E aí a crise na França gradativamente foi chegando ao Brasil e os pés sendo enfiados pelas mãos. Durante duas décadas construiu, a partir dos tempos do Abilio, o melhor e mais invejado programa de loyalty dentre todas as demais empresas. O Pão de Açúcar Mais. Hoje, seus clientes não sabem mais exatamente a que programa pertencem, na medida que fez parceria com a Raia Drogasil e criou o programa Stix. No lançamento o “release” das duas empresas dizia, “Com 60 milhões de clientes a Stix opera como uma carteira única de pontos nacional, e que conta com o Extra, Pão de Açúcar, Drogasil e Droga Raia.” Naquele momento o Pão de Açúcar já anunciara uma nova promoção com a coleção de selos para a compra de talheres que foi cancelada para decepção e revolta de seus clientes mais que acostumados com os selinhos a cada final de compra. Mas, como caos pouco é bobagem, o Pão de Açúcar, Grupo Casino no Brasil, foi se superando nos desastres. Mergulhou no caos e tenta convencer seus clientes de décadas a mergulhar junto. No ano retrasado, Estadão, sábado, 18 de setembro, caderno Economia, página B7, traz matéria assinada pela jornalista Talita Nascimento. O título já provoca nos clientes normais do Pão de Açúcar arrepios, comichões e perplexidades. E não por culpa da Talita que procurou desempenhar sua função da melhor maneira possível. É que o Pão de Açúcar virou um hospício, mesmo. O título diz, “GPA fará entrega para lojistas de seu marketplace…”. E agora, e no texto, transcrevemos um pouco para que vocês não sintam tonturas, diz, “O Grupo Pão de Açúcar (GPA) anunciou ontem que seu marketplace terá uma plataforma que atenderá os lojistas que precisarem dos serviços de envio… No próximo ano, a companhia passará a oferecer a possibilidade de que os lojistas virtuais – os sellers – armazenem produtos nos centros de distribuição do GPA. Depois, e no estágio mais avançado do programa, lojas da rede serão transformadas em agências onde os parceiros poderão deixar seus produtos e os clientes, retirá-los…”. Mas, não para aí o que esse Pão de Açúcar anuncia que passa a fazer. Diz, “A princípio, serão dois serviços: o de entregas e o de postagem. No primeiro caso, a malha logística do GPA retira a mercadoria no endereço do lojista e faz a entrega ao cliente. No segundo, o vendedor pode usar a tabela de preços da companhia, que é mais barata, para enviar seus produtos pelo Correios…!!!” Pode gritar Socorro!!! Sim bem alto… Mais alto ainda, SSSOOOCCCOOORROOO!!!! Nossa total solidariedade a Talita Nascimento que deve ter sofrido para escrever a matéria. De lá para cá, quase dois anos, a situação só piorou. Nem mesmo as pessoas que trabalham no Pão De Açúcar – conheço algumas – conseguem entender o que é o Pão de Açúcar, hoje. E, concluindo seu esforço supremo, Talita termina dizendo, “A expectativa da companhia é de que os serviços diminuam em até 40% o custo do frete para os consumidores e em 25% os prazos de entrega atuais, além de possibilitar um aumento de 40% na capacidade de volume de entregas…”. What???!!! Talita, mesmo que aconteça alguma economia, esse valor e duas ou três vezes mais terá que ser investido no tratamento mental de todos os envolvidos. Finalizamos com algumas palavras em francês em respeito ao momento que vive o Pão de Açúcar no Brasil, em decorrência do desvario que hoje pontifica nas decisões do Grupo Casino: Folie, Fou, Dingue, Insensé, Folle, Delire, Demence, Cingle, Debile, Idiot, Betise, Delirant…
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Diário de um Consultor de Empresas – 19/05/2022

O dia em que a SADIA mergulhou em crise irreversível, a investida e as perdas de ABILIO DINIZ, e a vitória do “sem faculdade” MARCOS MOLINA DOS SANTOS.
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/04/2022

Como cantava Elis Regina na canção de Guilherme Arantes, VIVENDO E APRENDENDO A JOGAR. É a lição essencial que nos dá ABILIO DINIZ.
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Diário de um Consultor de Empresas – 27, 28 e 29/11/2021

O dia em que WARREN BUFFETT reconheceu o erro, jogou a toalha, e vendeu todas as ações de empresas aéreas da BERKSHIRE HATHAWAY. Os riscos são insuportáveis, sempre. Com a pandemia, a devastação foi total. Imediatamente seguido por BERNARD ARNAULT e ABILIO DINIZ.