Categoria: Negócio

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TTT avassalador!

O Todos vendendo Tudo para Todos não para de se multiplicar. Dezenas de empresas procurando convencer seus clientes e compradores em converterem-se, também, em vendedores. As principais Lojas fizeram isso nos últimos anos – Luiza e C&A, por exemplo – e meses atrás quem decidiu mergulhar de cabeça, coração, alma, pés, braços e tudo o mais foi a rede de farmácias Pague Menos. A ideia da rede é converter 20 mil de seus colaboradores em Embaixadores Pague Menos. Até o final de maio do ano passado esses Embaixadores com lojas abertas eram em número superior a 2000, gerando um volume de compras na casa dos 10 mil no total, com um tíquete médio de R$210. Segundo os planos da rede, a ideia era fechar o primeiro semestre com 50 mil lojas virtuais. Cada Embaixador tem sua própria loja e monta a vitrine selecionando os produtos que considera mais adequado a sua rede de relacionamentos. Os Embaixadores remuneram-se recebendo um percentual de 5% do valor de cada venda. O cliente escolhe se quer receber em casa ou buscar na loja. E, se em casa, em não menos de duas horas. Segue a pergunta, se no TTT – Todos vendem Tudo para Todos – quem vai comprar o que de quem? Não vai dar certo. Mais cedo ou mais tarde a verdade baterá à porta e muitas dessas iniciativas ficarão pelo caminho.
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Marcos Galperin

“Mentiram para você durante 80 anos e te disseram toda a verdade em 10 minutos” Com essa declaração, Marcos Galperin, o hoje mais rico dos argentinos, criador e todo poderoso do Mercado Livre, declarou seu apoio a Javier Milei. Dias atrás, e em valor de mercado, o Mercado Livre, 24 anos completos, superou a Petrobras. No portal do Mercado Livre a foto histórica, onde aparece Galperin com seus quatro companheiros de jornada. Galperin estudava na Stanford University. Hoje 24 anos depois, presente em 18 países, Galperin explica, talvez, a principal razão do sucesso de sua empresa: “Jamais perdemos a essência e a alma de startup”… e, conclui, “Essa cultura empreendedora está em nosso DNA e seu efeito multiplicador escreve a história de nosso crescimento. É o espirito que move a missão do Mercado Livre, de democratizar o comércio eletrônico e os serviços financeiros na região para transformar a vida de milhões de pessoas na América Latina”. Em tempo de normalidades, feitos como os do Google, Amazon, Facebook, Nvidia, e muitos outros mais, são, apenas e simplesmente impossíveis. Em tempos de disrupção, onde o chão do conhecido e da tranquilidade se desfaz, e as oportunidades se multiplicam, nada é impossível. As empresas tradicionais, bem-sucedidas, serão as últimas a acreditar no que está acontecendo, e, por decorrência, as últimas a tentarem reagir… e, assim, morrem. Todas essas novas empresas de monumental e surpreendente sucesso, para muitos, e sensíveis a oportunidades decorrentes de tsunamis, como é o tecnológico de hoje, inserem-se nas lições de Jean Cocteau – “Como não sabia que era impossível, foi lá e fez…”. Ou, de Al Ries – “O que nos trouxe até aqui não nos levará mais a canto algum”. Ou, de Peter Drucker, “Antes de colocar todos os novos e revolucionários gadgets nas velhas molduras que temos em nossas cabeças, jogar a velha moldura fora”. Ou, de Milton Berle, “Se a oportunidade não bater construa uma porta”. Ou, e ainda, sobre a lição definitiva de Gertrude Stein, para todos aqueles que ainda não se deram conta da dimensão e destruições estratosféricas do Tsunami Tecnológico. Apenas, e simplesmente, “Não existe lá mais ali”. Se alguém um dia, 30 anos atrás, dissesse para você que um Argentino que estudou nos Estados Unidos invadiria o Brasil e 17 outros países, e destruiria, para sempre, o tradicional, consagrado, e mais que consolidado comércio analógico, as grandes e tradicionais e gigantescas empresas do varejo, você acreditaria, ou, daria de ombro, talvez expressasse um sorriso de ironia… Acabou, Gertrude acertou na mosca, “Não existe lá mais ali…”. Na sexta, 2 de agosto de 2024, o valor de mercado do Mercado Livre alcançou os US$90 bi. Enquanto, a Petrobras, US$ 85 bi.
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A realidade abstrata de economistas cegos

Cegos pela ideologia, economistas absolutamente desvinculados e insensíveis às novas realidades, propõem regular fatos e eventos irreguláveis. Um dos principais economistas ligado ao Partido dos Trabalhadores, e que durante a gestão do PT fez as propostas mais retrogradas e esclerosadas possíveis, defendeu, antes de assumir o comando do IBGE, agora criar uma lei trabalhista para o home office. No mundo novo que está nascendo, e em que o trabalho tal como o conhecemos deixa de existir, prevalecendo o profissional empreendedor, Márcio Pochmann, ex-presidente do IPEA declarou à Folha, “É preciso criar uma lei trabalhista para o home office”. Socorro! É preciso, urgente, investir no treinamento e preparo dos brasileiros para converterem-se em empreendedores individuais e qualificarem-se para a Sharing Economy, onde as empresas organizam-se por compartilhamentos, e constituem sua força de trabalho não mais com empregados, e sim, com parceiros. O trabalhador do novo mundo não está e jamais estará ligado a uma única empresa. Presta serviços para várias, simultaneamente e em qualquer lugar do mundo. Hoje parcela expressiva de serviços que eram realizados para empresas e pessoas físicas nos Estados Unidos por americanos, é prestado com maior qualidade e melhor preço, em todos os sentidos, por trabalhadores de outros países, muito especialmente da Índia. A prefeitura do Rio de Janeiro prepara-se para fazer uma campanha global, procurando atrair os nômades digitais para escolherem a cidade do Rio de Janeiro como suas bases. E de onde prestarão serviços para seus clientes de diferentes países. E o economista do PT quer parar o Brasil – já que não consegue parar o mundo – para criar uma absurda e patética legislação trabalhista para o home office… Os economistas do PT seguem tocando a vida e olhando de forma consistente para o futuro com os olhos grudados no retrovisor… E, babam…
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O Brasil invade os resorts de esqui na Europa… ou, feijão na neve…

Essa era a manchete de algumas publicações às vésperas da pandemia… janeiro/fevereiro de 2020… Não, não invadiu… O Brasil seguia por aqui paupérrimo e tentando, com ou sem pandemia, há 523 anos, dar um jeito na miséria e desigualdade social. Alguns brasileiros que conseguiram prosperar, esses sim, descobriram os resorts de esqui da Europa, foram comentando e contando para seus amigos, parentes e vizinhos, e hoje, e com o fim da pandemia, nos 16 resorts que o Club Med tem na França, Suíça e Itália, a cada novo ano mais brasileiros. Depois da França, o país que mais manda turistas para esses resorts. Conclusão, o Club Med precisou providenciar mudanças nos quartos, e muito especialmente no cardápio. Todos esses resorts hoje oferecem feijão nas refeições. Em entrevista para a Folha, Janyck Daudet, CEO do Club Med para a América do Sul, declarou, “Metade de nossos novos hóspedes é de brasileiros que vêm esquiar pela primeira vez… quase sempre os filhos nunca viram neve e alguns não falam inglês. Assim, decidimos e hoje temos uma equipe de brasileiros no atendimento…”. Já a quase totalidade dos brasileiros, a quase totalidade, repito, segue por aqui aguardando os tais dos dias melhores, que, em algum momento, virão… será? Aguardando, e rezando por um milagre… cada vez mais difícil de acontecer.
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Tropeços na linha de chegada – operação resgate

Acidentes de percurso sempre podem acontecer. Revestem-se de maior gravidade quando acontecem próximo da linha de chegada. Onde empresas planejam-se, organizam-se e produzem praticamente durante todo um ano para uma data promocional; e, às vésperas da data, são flagradas como se costuma brincar, dizendo, com “batom na cueca”. Isso aconteceu com a Ferrero, no ano passado, que dias antes da Páscoa teve que se defrontar com uma notícia procedente do exterior da contaminação de seus produtos infectados pela bactéria salmonella. Imediatamente a empresa veio a público para dizer que todos esses produtos, e que são fabricados em sua fábrica da Bélgica, jamais foram importados e comercializados no Brasil. Mas, e mesmo assim, a desconfiança mais que plantada na cabeça dos consumidores brasileiros, e prejuízos fortes muito especialmente em seu best-seller, os Ovos Kinder, que sempre brilharam mais na páscoa, e que se caracterizam e diferenciam pela surpresa que trazem dentro, e que se revela no abrir. Mesmo sabendo que esses produtos jamais chegaram ao Brasil, como medida de segurança a Anvisa suspendeu a venda dos produtos Kinder importados. Ou seja, não suspendeu nada mesmo porque não são importados… mas foi a forma como a Anvisa encontrou para alertar as pessoas. Mesmo vindo a público e reiterando que os produtos Kinder vendidos no Brasil não procedem de sua unidade na Bélgica, os prejuízos contabilizados foram, grandes. O que fazer-se em crises como essa, e que acontecem a poucos metros da linha de chegada. Grosso modo, nada em relação a efeméride e data promocional. Respirar forte e engolir o prejuízo, mas, na sequência e rapidamente aferir o grau de contaminação da marca, e executar um plano de recuperação e resgate da imagem e da marca. Tipo, operação, dependendo da dimensão dos estragos, tipo, Branding Aftermath, mais conhecida no Brasil como Operação Rescaldo…
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Atacarejo reinventa o hipermercado. Não vai dar certo!

Atacarejo é atacarejo não é hipermercado. Com o nascimento dos atacarejos, os hipermercados ingressaram em contagem regressiva. Classes A e B cada vez mais privilegiando os supermercados e varejos especializados, e comerciantes, ambulantes e vendedores em geral comprando nos atacarejos – foi para isso que nasceram. Mas, com a crise, e crescente falta de dinheiro, além dos comerciantes, outros tipos de clientes passaram a frequentar os atacarejos. Por outro lado, e com as mudanças radicais porque passa o varejo, os supermercados enfraqueceram-se com muitos marketplaces oferecendo os mesmos serviços, com entregas no mesmo dia, e poupando as pessoas do deslocamento físico. E aí, com a pandemia, uma desarrumação geral na economia do mundo, a inflação volta a crescer, milhões de desempregados, milhares de negócios fechando as portas, e o recorrer-se aos atacarejos, com todos os seus desconfortos na medida em que foram concebidos para atender os comerciantes, e não famílias e pessoas físicas, os Atacarejos, esquecendo-se de sua natureza e história, celebrando o sucesso momentâneo, perdem o juízo e resolvem converterem-se em, isso mesmo, Hipermercados! Nos jornais de um final de semana do ano passado a informação que algumas organizações do Atacarejo decidiram mudar a vestimenta, agregar penduricalhos, e atrair as classes A e B. Daniele Madureira, começa sua matéria na Folha, dizendo, “Lojas com ar-condicionado, bem iluminadas, com pé-direito alto, espaço para adega, fatiamento de frios, açougue e cafeteria, luxos tão comuns aos super e hipermercados, começam a fazer parte dos atacarejos – espaços de vendas espartanos, em que empilhadeiras e pallets dividem espaço com clientes nos corredores…”. Socorro! Atacarejo fazendo-se passar por Hipermercado não vai dar certo. A menos que fosse para desfilar no Comic-Com, como Cosplay, evento que retornou com tudo em dezembro do ano retrasado, no SP Expo. Atacarejo travestido de Hipermercado é, simplesmente, patético. Vai constranger os frequentadores do Comic-Com, e debilitar um negócio vencedor, o Atacarejo, desde que respeitada sua índole, cultura, propósito e missão.
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Cruzou a linha

Se os números de três das principais organizações de varejo do país são uma amostra mais que significativa da realidade, a realidade do comércio em nosso país é outra. As vendas no digital suplantaram as vendas no analógico. Os Bricks, gradativamente foram perdendo a importância, e abrindo espaço para os Clicks. Muitos dizem que as lojas continuam sendo da maior importância para algumas vendas, mas, e principalmente, como ponto de entrega do que foi comprado pelo digital, assim como resolver pequenos problemas. Mas para isso essas chamadas Novas Lojas, ou Terminais de Entrega, não precisam mais nem serem lojas, e muito menos pagarem por espaços privilegiados arcando com os valores inerentes aos chamados Pontos Comerciais. Não precisam ficar na avenida, podem instalar-se nas ruas de trás… Daniele Madureira da Folha foi atrás e consolidou os números. E o atravessar da linha está mais que constatado. Nos últimos meses as vendas no digital bateram com folga as realizadas nas lojas. Na Americanas as vendas pela internet alcançaram 76%; Luiza 71%, e VIA (Bahia + Ponto Frio) 59%. Por decorrência, no ano de 2021 a Luiza investiu R$222 milhões em 182 novas lojas, e R$790,2 milhões em tecnologia. A VIA R$223 milhões para abrir 101 novas lojas, mas, R$601 milhões em tecnologia. Curto e Grosso, a linha divisória foi atravessada e vai ficando para trás. Até o final desta década assistiremos a decadência irreversível das chamadas ruas de comércio, e o fechamento de milhares de lojas por todo o Brasil. Como de certa forma já aconteceu com os dois quarteirões da rua da Consolação antes de chegar na Avenida Paulista… Lembram do slogan da velha e boa transportadora e que era, “O mundo gira e a Lusitana roda”. É mais ou menos por aí. O mundo gira e os que almejam sobreviver que tratem de girar junto. Mas não é fácil…
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Bruxas e fantasmas

Brasil, um país único. Abarrotado de Bruxas e Fantasmas. Como assim, você nunca viu? Eu também nunca vi, mas a absurda realidade brasileira, mas que sugere e dá indícios inequívocos de suas existências. Mais ou menos confirmando o provérbio que diz, “Yo no creo em brujas, pero que las hay las hay”. Em verdade, originário da Galiza, e onde e no original seria, “Eu non creo nas meigas, mais habelas hainas…”. Assim é nosso país. O que obriga muitas vezes as pessoas e empresas tomarem cautela e protegerem-se daquilo que ainda não existe, mesmo porque em nosso país até o que não existe, assombra. Assim, e antecipando-se ao governo, legislativo, justiça e outras instituições, as empresas já pedem a seus escritórios de advocacia em todos os novos contratos de qualquer ordem pra já ir colocando cláusulas que as protejam das decorrências do Metaverso a caminho. Isso mesmo, o criado por Mark Zuckerberg que dia a dia vai se adensando, ao menos no plano dos comentários. Ou seja, a versão Metaverso Brasil já nascerá abarrotada de juridiquês… O que faz com que os escritórios sorriam e ganhem mais alguns e muitos cobres pelos prováveis e eventuais fantasmas e bruxas. Coisas de um país de gatos escaldados que têm medo de água fria, e sobre o qual o ex-ministro Malan teria dito, “o país onde o futuro é duvidoso e o passado incerto…”. E o presente, concluo, talvez…
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Uma entrevista instigante e devastadora

Meses atrás, Fernando Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, concedeu entrevista a Lana Pinheiro, da revista Dinheiro, e entortou a cabeça de muitos… De quase todos. Manifestou-se de forma definitiva e taxativa, “A solução para as questões climáticas não é acabar com os combustíveis fósseis, e sim, descarbonizar sua produção…”. Segundo Fernando, “Estamos sofrendo um escrutínio global por uma confusão de conceitos. Dentro do necessário processo de descarbonização da economia, há um entendimento errado de que é preciso acabar com o combustível fóssil. Pregam o fim da fonte, e não a solução do problema decorrente da emissão dos gases estufa. Os fósseis representam 80% da matriz energética mundial e, pela representatividade, viraram alvo. Assim, repito, a solução para as questões climáticas não é descarbonizar a cadeia. Temos de capturar CO2, armazená-lo ou dar outra destinação, planejando uma transição energética de um modelo de alto para o de baixo carbono sem destruir valor econômico nem social…”. Pouco provável, diante da altura e intensidade que alcançou a discussão, que agora a outra parte consiga ouvir as ponderações da Associação Brasileira do Carvão Mineral.
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Esqueceram–se do colchão

Há anos, quase 30, que o mundo sabia que mergulharia numa crise de dimensões monumentais. O fim dos empregos, e um intervalo entre 10 e 20 anos até reacomodar ou redirecionar milhões de pessoas. Prepará-los para migrarem de empregados para profissionais empreendedores. Com uma perspectiva e futuro muito melhor do que foi até ontem, mas com muita dor e sofrimento no intervalo. Assim, o mundo que já deveria ter se preparado para esse momento, construindo um colchão social para amparar essas pessoas – muito especialmente os jovens saindo da adolescência em direção a um mercado de trabalho que não existe mais. Meses atrás, Ronaldo Lemos, advogado e colunista de tecnologia na Folha, palestrante, com uma das melhores séries de TV sobre o admirável mundo novo em processo de construção – Expresso Futuro – trata do assunto relatando o que vem acontecendo em outros países, muito especialmente na China. Segundo Ronaldo, a geração que chamamos aqui de Geração Nem Nem – nem estuda, nem trabalha – no Brasil o dobro dos demais países desenvolvidos – 36% dos jovens entre 18 e 24 anos, ganham diferentes denominações em outros países. Na China, um contingente gigantesco de jovens entre 18 a 30 anos que integram a chamada geração Tang Ping – “Permanecer Deitado” – não fazer absolutamente nada, e deixar o tempo passar. E a caminho uma nova geração batizada de Bai Lan – “Deixar Apodrecer”. Uma geração que além de jogar a toalha quer que tudo se “ferre” para não dizer “se foda”. Parcela expressiva dessas pessoas passam seus dias mergulhados nas redes sociais. Segundo Ronaldo, em pesquisa recente realizada nos Estados Unidos com pessoas entre 23 e 38 anos, a constatação de que 22% dos entrevistados dizem não ter amigos; Nenhum! Solidão total e absoluta. E ainda, na China, uma outra denominação para essa geração, “Geração Morango” – jovens que pretendem ganhar a vida como influenciadores, mas que, e a semelhança dos morangos, são de uma inconsistência e fragilidade absolutas. É isso, amigos. Há duas décadas no mínimo se sabe que os empregos estavam terminando. Agora, com raríssimas exceções terminaram.  E nós, mundo, não criamos um colchão social para realizar a travessia de forma mais tranquila e segura. Infelizmente, a agressividade e violência deveria subir o tom de forma significativa. Talvez a principal característica da segunda metade desta década. Ninguém pode alegar que não sabia, e muito menos que fomos pegos de surpresa. Uma crise social e monumental anunciada com muitos anos de antecedência…