Categoria: Negócio

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A impressionante e consistente recuperação da Embraer

Depois de conviver nos últimos anos com crises decorrentes da compra e, depois, devolução de sua maior parte pela Boeing, dos dois anos de pandemia, de reposicionar-se e ter que resgatar competências que imaginava não precisar mais, e ainda olhar para o futuro em direção ao revolucionário negócio dos Carros Voadores, os Vtols, a Embraer segue em sua marcha de resgate das posições perdidas, e na busca da conquista de novos territórios. E por enquanto, com grande sucesso. Como reconhecimento o mercado aplaude e corre atrás de suas ações que semanas atrás, e em apenas um dia, subiram 8%. Dentre as provas do sucesso, um novo contrato para a fabricação de 150 Vtols para uma empresa aérea inglesa, e mais US$1,56 bi de encomendas de seus jatos pela canadense Alaska Air. E centenas de cartas de intenções de empresas clientes na Feira de Famborough (Farnborough) Airshow. Bom ver uma empresa suportar com resiliência e galhardia armadilhas do destino, desistência bilionária da Boeing, e fazer, magistralmente, uma espécie de Turnaround – levanta, sacode a poeira, da volta por cima – repito, com maestria. Uma empresa, forte e resistente pela sua gênese, e que se revela, cada vez mais, diante de sua capacidade de recuperação, e simplesmente, única.
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Se beber não dirija; porque se bater, a seguradora não paga

São centenas de casos em que motoristas bêbados acabaram batendo seus carros, e meses depois conseguiram fazer valer suas apólices de seguro. A razão para que isso acontecesse é que a seguradora desconhecia que seu segurado estava alcoolizado. Mas quando a seguradora consegue a comprovação, a apólice de seguro perde a validade. Via de regra, nas apólices e nos contratos de seguro tem uma cláusula que diz que fica expressamente excluída a cobertura e decorrentes pagamentos quando o motorista por ação ou omissão agravar os riscos… Na maioria das situações, repito, o motorista segurado evita de ser comprovada sua embriaguez, a seguradora não consegue comprovar, e acaba sendo ressarcido. Mas em todos os julgamentos onde ocorre a comprovação os segurados perdem. Ainda agora, na 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina a decisão deu ganho de causa à seguradora que se recusou a fazer o pagamento, na medida em que e submetido ao bafômetro acusou um índice de 0,54 mg/l de álcool no sangue. Portanto, e todos nós em momentos de festas, comemorações e celebrações, onde é natural algum consumo de álcool, de duas uma: ou não bebemos e vamos em nossos próprios carros, ou bebemos, mas, pegamos carona ou chamamos um táxi…
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Ressaca, talvez, a melhor definição. E reindustrialização do Brasil…

A indústria automobilística, sobre todos os aspectos, e desde o Fordinho Preto, e quase 8 décadas de domínio da GM até a chegada das montadoras japonesas e, depois, das coreanas, mais recentemente chinesas, parece ter chegado ao fim de um grande e quase interminável ciclo. Acabou. Revisão da energia propulsora, revisão dos modelos, revisão da estrutura de distribuição, fim das vendas e prevalecimento das assinaturas, e duas dúzias a mais de novidades e mudanças. E se a competitividade de nosso país nesse território, assim como em quase todos os demais já andava devagar quase parando, agora então a situação é desesperadora. Tão desesperadora que depois de mais de 100 anos a Ford desistiu do Brasil como país produtor e assim prosseguirá enquanto as condições de trabalhar-se por aqui não passarem por todas as mais que necessárias e inadiáveis correções. Uma espécie de reinvenção das condições estruturais da economia do país. Batemos no fundo do poço e fomos mais adiante ainda. Em entrevista à Revista Dinheiro, Marcio de Lima Leite, executivo do grupo Stellantis e presidente da Anfavea aponta os dois dedos na mesma direção: “precisamos reindustrializar o Brasil…”. E completa, “O Custo Brasil precisa de uma redução radical. Convivemos com um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que retira, por baixo, R$1,5 trilhão por ano das empresas, encarece o preço dos produtos nacionais, prejudica a competitividade, e compromete e inibe os investimentos no país.” É isso, amigos. Ou reinventamos e começamos a construir agora um novo e moderno país ou estamos condenados inexoravelmente a engrossar a rabeira da fila e junto dos demais países atrasados.
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Personal Branding, ou, cuidado como você diz

No Estudo publicado pelo La Nacion (Argentina) na semana passada, contando com a ajuda da Inteligência artificial, recomenda a todas as pessoas evitar determinadas palavras nas conversas do dia a dia, e que caracterizam as pessoas de baixa ou nenhuma inteligência. E essas palavras, são, ‒ Basicamente – diante da incapacidade de comunicar situações complexas, recorre-se ao basicamente… – Como – não tendo a palavra certa para usar, recorre-se ao como… ‒ Óbvio – incapazes de se aprofundarem nas análises muitas pessoas encurtam o caminho recorrendo ao óbvio. – Simplesmente – semelhante ao óbvio, palavra, por insuficiência de vocabulário, usada pra tapar buracos e encurtar caminhos… ‒ Legal – típico dos que simplificam e abreviam pela incapacidade de argumentar. – Não consigo – típico e revelador de pessoas com falta de resiliência e habilidades. E, na geração Z, é “tipo” pra cá, “tipo” pra lá” e na falta de qualquer outra palavra, “tipo” de novo… Profissionais de RH naufragam quando usam a absurda e patética expressão reter talentos, e os de Marketing, quando atacam ou abordam clientes… É isso. Se você se preocupa com sua imagem, mais que recomendo considerar a forma como você se comunica, e as palavras que escolhe… O B a Bá do Branding… realidade, por mais que nos incomode. Assim somos nós.
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A distância é o novo normal?

Claro que não. É da natureza do ser humano o encontro físico e presencial, o toque, abraços, beijos. Mas, na realidade dos dias em que vivemos, convivemos 4 vezes mais a distância para, exagerando, uma vez presencial. Assim, e durante a pandemia, vendo ou revendo parentes e amigos a distância, reuniões a distância, negócios a distância, muitas pessoas passaram a se incomodar de… como eram a distância! E resolveram, como se diz no popular, “dar um tapa na beleza”. Em meio a diferentes plataformas de teleconferência, onde prevalecia o Zoom, as pessoas começaram a não gostar mais de suas aparências. Closes diretos no rosto extrapolando detalhes dissimulados e escondidos nos encontros presenciais. Isso posto, a tal da indústria da beleza especificamente voltada para o rosto, nariz, olhos, cresce e prospera com centenas de novos lançamentos. Mas não é suficiente para os que se sentem feios e – infelizes com suas novas aparências no a distância ‒. E assim, cirurgiões plásticos comemoram. No ano anterior a pandemia o número de plásticas no Brasil, 2019, foi de ordem de 450 mil. No ano da pandemia, 2020, mesmo com as dificuldades de internação, o número saltou para 484 mil. E deve ter superado em muito os 500 mil no ano passado – os números ainda não foram divulgados – e bater nos 600 mil neste ano… E nas chamadas novas plásticas, decorrentes da síndrome de zoom, as pessoas procedem como em relação a quase todas as consultas médicas pós-Google. Preparam-se para aproveitar ao máximo a consulta e contribuírem no diagnóstico e solução. Se nas consultas de praxe, depois do Google, estudam e preparam-se para questionarem seus médicos, nas plásticas decorrentes do Efeito Zoom, já levam de casa algumas referências produzidas no computador de como gostariam de se ver e serem vistas depois. Totalmente diferente do que acontecia até ontem passado recente, pré-pandemia, onde as pessoas que se dirigiam para procedimentos plásticos levavam revistas com seus artistas preferidos como referências de como gostariam de ser amanhã de manhã. Depoimentos de Zooms Maniacs Operadas no Estadão, e colhidos por Julia Marques: “Karina Amorim, cabelereira, 44 anos, jamais fez plástica. Desde 2022 já fez quatro. Diz, “Quando começou a pandemia jamais imaginei que ficaria em casa e não poderia mais abrir meu salão. E aí descobri o escape das plásticas… O emocional abalado e eu tentando demonstrar que resistia e era forte. Cai nas videochamadas e descobri na tela o quando estava destruída. “Fiz plásticas na bochecha, lábios, sobrancelhas…”. Outro depoimento, “Maria Guiomar Garcia, aposentada, 53 anos, com uma Blefaroplastia agendada para dias depois da entrevista. A propósito, Blefaroplastia é uma cirurgia plástica que busca remover a pele enrugada e descaída das pálpebras superiores ou inferiores… Voltando a Guiomar… Disse, “o uso de máscaras fez com que prestasse mais atenção em meu olhar e descobri muita tristeza…. em decorrência do que passamos… a cada morte de parentes, amigos, o olho caia um pouco mais… transmitimos e expressamos tristeza crescente e maior… tinha que dar um jeito…”. E isso aconteceu, em maiores ou menores proporções, em todos os demais países. Nos Estados Unidos o aumento nas chamadas plásticas faciais pós pandemia é da ordem de 40%. É isso, amigos, assim somos nós. Mais que isso, um dos princípios essenciais de todo o processo de comunicação é as pessoas, devidamente comunicadas, terem consciência de uma nova realidade. Seja um novo produto, serviço, ou as circunstâncias em que vive e as cercam. Conscientes, tomam a decisão. E procedem à compra. Como vem acontecendo com os procedimentos plásticos nos rostos desde o Covid-19. Pessoas que, ao se verem, não gostaram do que viram, caíram em si, e recorreram ao bisturi, pinças, pontos e demais procedimentos.
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Decorrências na forma de trabalhar das empresas a partir da pandemia

Dentre todos os impactos da pandemia na vida das empresas, e que seguramente determinarão modificações profundas na forma de trabalhar, o maior de todos diz respeito ao local de trabalho e decorrências. Mais que refletir e se preparar para, e por exemplo, reduzir os dias de trabalho presencial dos atuais cinco para quatro e eventualmente três, as empresas neste momento, de uma forma geral, refletem se voltarão a trabalhar num mesmo local, ou, com todos os seus profissionais trabalhando a distância. E depois decidirão sobre demais decorrências, horários, formatos, fluxos, etc. Hoje, inúmeros artigos falam sobre a possibilidade de se reduzir o número de dias de trabalho de cinco para quatro dias. De segunda a quinta, ou, com um intervalo na quarta. Outras empresas já falam em três dias: segunda e terça, pausa na quarta, retorno na quinta, e, emendando a sexta ao final de semana. Primeiros sentimentos e decorrentes das conversas dos consultores da Madia com as empresas, é que por enquanto, a maior parte das empresas segue refletindo sobre o modelo prevalecente. E que claro, não será um único e válido para todas. Naquelas empresas que já migraram todo o trabalho de seus colaboradores para o home office, trabalho de casa, além de todos os preparativos, equipamentos e organização, começa-se a se construir uma nova cultura de trabalho. Onde, e durante muitos anos, cada empresa, e em conjunto com cada um de seus profissionais, irá pactuando um sistema de trabalho que se traduza em melhores resultados para a empresa e seus clientes, e numa condição melhor de vida para seus profissionais. E isso, mais que passar pela definição de dias e horas, passa pelo conhecimento de um novo fluxo nas relações. Numa redefinição de prioridades, e na medida em que empresa e profissionais passam a estar conectados e stand-by 24 horas por dia dos sete dias da semana. Ou seja, amigos, ainda muito cedo para qualquer conclusão, e todos e durante um bom tempo realizando experiências e aprendendo. Enquanto as plataformas que darão sustentação a essa nova forma de trabalhar, vão se aperfeiçoando. Isso posto, e só a partir de 2026 é que começaremos a ter uma noção mais precisa sobre a forma de trabalhar das empresas daqui para frente. Não existe a menor possibilidade de qualquer conclusão que seja agora com um mínimo de consistência. Por enquanto, e única possível, é que cada empresa é uma empresa única, e assim terá que encontrar sua melhor forma de viver, conviver, na permanente busca pela viabilidade econômica, sucesso, e, reputação.
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A segunda maior corrida ao pote de ouro depois do Viagra…

Quase todas as farmacêuticas de peso intensificando seus preparativos para ingressarem com tudo no novo business do emagrecimento. As tais das “injeções mágicas”. Mais conhecidas como Ozempic, um gol de placa do laboratório dinamarquês Novo Nordisk, criado originalmente para o tratamento de diabetes, e mais que beneficiada pelo Serendipty, Serendipismo. Atirou no que viu, e acertou no que não viu, fenômeno semelhante ocorrido com o Viagra. Agora uma repetição do mesmo acontecimento, quando a patente do Viagra chegou ao fim em 2010, e dezenas de novos concorrentes invadiram uma praia/mercado durante anos exclusiva da Pfizer. A patente do Ozempic termina em 2026, e em preparativos de guerra, neste momento, e pelo que vem vazando, uma EMS construiu uma nova fábrica em Hortolândia para seu genérico do Ozempic, com o princípio ativo semaglutide. A Hypera acelerou sua contagem regressiva. E, em declarações a imprensa, João Adibe da Cimed, falou sobre uma tal de Caneta Amarela chegando ao mercado em 2026… Lembrando, meses antes do Viagra/Pfizer perder a patente, a farmacêutica decidiu reduzir significativamente o preço do Viagra – 50%! – obrigando todas as farmacêuticas que replicaram o produto, a praticar aqui no Brasil preços, no mínimo, 35% abaixo do remédio de referência… Em Tempo, no ano passado, o medicamento mais vendido no Brasil foi o Ozempic – R$3,1 bi. O segundo colocado foi o Glifage XR, com R$809 milhões… Dá pra entender a corrida…
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Mais problemas para produtos de consumo importados

No ano retrasado, próximo da Páscoa, eclodiu na Itália a informação de que produtos produzidos e assinados pela Ferrero, a dona do best-seller Kinder Ovo, fabricados na Europa, registravam a presença de Salmonella. Rapidamente a empresa mobilizou-se, garantiu que os ovos de páscoa vendidos no Brasil eram seguros, mas perdas significativas nas vendas foram inevitáveis. Mais recentemente quem enfrentou o mesmo desafio foi o campeoníssimo sorvete Haagen-Dazs. E mais que imediatamente a General Mills do Brasil correu atrás e recolheu lotes do sorvete de baunilha que registravam a presença de substância cancerígena. Esses sorvetes são importados da França e o reconhecimento da contaminação, além do Brasil, também aconteceu no Canadá, China, Cingapura, Hong Kong e Israel, além da França. Quando um evento como esse ocorre não há tempo a perder nem se para discutir ou averiguar se a ameaça a saúde pública é real. Primeiro recolhe-se, depois verifica-se, e finalmente, a empresa volta a público para todas as explicações mais que necessárias. Caso contrário, o sorvete de baunilha da Haagen-Dazs, por mais e comprovadamente inofensivo que seja, sempre será olhado com indisfarçável e constrangedora desconfiança. Assim é a realidade, por mais que nos incomode. Assim somos nós.
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O megassanduíche de mortadela do mercadão

Além do Pastel de Bacalhau, o Mercadão da cidade de São Paulo notabilizou-se pelo megassanduíche de mortadela. Pão francês crocante, com 300/400 gramas de mortadela no recheio. Claro, Ceratti. E aí saem os resultados de uma pesquisa que vem sendo realizada há anos na França, pelo CIRC – Centro Internacional de Pesquisas sobre o Câncer e aponta: “Para diminuir o risco de câncer colorretal é necessário diminuir a exposição a nitratos e nitritos, um dos principais componentes dos embutidos”. Segundo as conclusões da pesquisa, a recomendação é consumir no máximo 150g de embutido por semana. O sanduíche de mortadela do Mercadão, mesmo consumido devagar, significa mais de 300 gramas de embutidos em 10 a 15 minutos… Sem contar os que repetem e pedem bis… Na França e outros países da Europa produtores de embutidos correndo atrás de componentes alternativos. Aguarda-se semelhante atitude das indústrias no Brasil. Evitando, não apenas o câncer, como e também, o fim de um dos grandes hits do Mercadão, o antológico e monumental sanduíche de mortadela. Deu água na boca?…
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Healthtechs, a homeopatia da nova medicina

Alguns médicos são céticos e definitivos em relação a homeopatia. Segundo eles, placebo na veia e não serve para nada. Serve, até placebo serve. Desqualificar e ignorar significa subestimar o não ter o menor apreço pela força do pensamento, da crença, da busca permanente pela cura, solução, resultados. E aí os planos de saúde passaram a não caber mais nos bolsos. De todos, inclusive dos grandes hospitais Sírio e Einstein que lutavam com dificuldades para seguirem pagando os Planos de Saúde de seus funcionários. E criaram o Médico de Família, que triava todos os funcionários antes de encaminhar para os planos e descobriram e constataram perplexos que 90% deles não precisavam recorrer aos serviços de Prontos Atendimentos e Exames, e Internações, e assim, e literalmente, o chamado custo da saúde pelos exageros e excessos, e medos e inseguranças despencou. E aí, e em paralelo, diante dessa oportunidade, e como todos os novos recursos decorrentes das conquistas da tecnologia, nasceram as Healthtechs. Agora vejo alguns especialistas dizerem que as Healthtechs não param em pé. Param e param muito bem sim e prósperas. Descobriram que entre o que se fazia no passado e o que se passou a fazer hoje existia uma mega oportunidade, o maior dentre todos os mercados, e hoje prosperam nesse território. O que fica entre as sensações e os medos, e as doenças de verdade. O que o mundo vem descobrindo hoje é que existia uma demanda exagerada pelos serviços médicos tradicionais, decorrentes do medo, e da guerra que se estabeleceu entre hospitais e médicos e laboratórios e os planos de saúde. Hoje, com a poeira e a ignorância controlada, a saúde vai encontrando seu verdadeiro preço e valor. As Healthtechs cumprem a importante missão de controlar o meio de campo. Resolver e debelar sintomas, e só encaminhar para as soluções convencionais de saúde os casos verdadeiramente necessários. Com a ajuda espetacular da, e finalmente, telemedicina. Sintetizando. Tínhamos nós, apavorados, medrosos, hipocondríacos de um lado, e instituições clássicas de saúde do outro, na outra ponta. Aí vieram os planos de saúde e tudo isso virou um big business, nós pacientes e clientes viramos bucha de canhão enquanto hospitais e planos se matavam. Agora temos um agente pacificador, que faz o meio do campo, e ajuda a acalmar a todos e colocar a saúde, finalmente, em seu devido lugar. Claro, só possível e viável diante de todas as conquistas tecnológicas a partir de 1971, com o advento do microchip…