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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 27, 28 e 29/05/2023

A desertificação irreversível no negócio de revistas no Brasil. Mais de 90% disse adeus…
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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 30/11/2022

O QUE SOBROU DA MAIOR EDITORA DE REVISTAS DA AMÉRICA LATINA E UMA DAS MAIORES DO MUNDO: QUASE… NADA! De 300 para meia dúzia de revistas, e olhando para o futuro e não vendo… nada…
Negócio

Airbnb e as sombras

Em entrevista à CNBC, no mês de junho 2021, Brian Chesky, um dos fundadores do Airbnb, quase em lágrimas afirmou, e referindo-se ao efeito da pandemia: “Levamos 12 anos para construir o Airbnb e perdemos quase tudo em questão de quatro a seis semanas…”. Em verdade a pandemia causou um grande estrago no negócio do Airbnb, mas as verdadeiras razões de preocupação dos fundadores da empresa bilionária são de outra ordem. É que dia após dia, a sucessão de problemas gravíssimos em decorrência do sistema de hospedagem fragiliza a sustentabilidade da empresa que encantou e ainda encanta o mundo. Os riscos inerentes ao produto Airbnb são de grande dimensão e inadministráveis. E os problemas, acidentes, crimes, assim, vão pipocando em diferentes lugares do mundo. Depois de anos de relativa calmaria, ou de pequenos acidentes contornados, algumas situações trágicas vão se revelando e multiplicando, expondo os elevadíssimos riscos que o sistema Airbnb envolve. Na edição de Exame do mês de julho, 2021, uma grande matéria da Bloomberg Businessweek. E que começa com um crime ocorrido em Nova York, no primeiro andar de um prédio na Rua 37, há poucos quarteirões de Times Square. Um grupo de turistas australianas hospedou-se num edifício e em imóvel Airbnb no Ano-Novo de 2015. Terminado os festejos, uma das jovens deixou as amigas num bar e voltou ao apartamento. Não percebeu a presença de um homem, com uma faca, foi estuprada, acionou a polícia, conseguiram prender o bandido. Rapidamente a equipe de segurança do Airbnb saiu a campo, levaram a vítima para um hotel, trouxeram sua mãe da Austrália… Dois anos depois, e em acordo, um cheque de indenização de US$ 7 milhões foi pago à vítima pelo Airbnb… Casos como esse em outras e menores proporções repetem-se em todo o mundo e assim o Airbnb vai constatando na prática, que as pessoas não são exatamente – todas – como idealmente gostaria que fossem, e que estranhos não necessariamente podem e devem confiar em estranhos. Some-se a isso a briga crescente de prefeituras em todo o mundo questionando a legalidade do tipo de serviço que o Airbnb presta, e que por sinal não está previsto na quase totalidade das convenções de condomínios. Assim, mais que a pandemia, os fundadores do Airbnb, hoje, convivem com consistentes dúvidas sobre a sustentabilidade do modelo atual, da ideia original e genial que deu fama e fortuna a todos eles, em poucos anos… Na matéria da Bloomberg Businessweek, publicada por Exame, a informação que nos últimos anos, e em média, o Airbnb vem gastando US$ 50 milhões para pagamentos tanto a anfitriões e hóspedes, em decorrência de “acidentes de percurso” nessa relação de relativa ou pouca confiabilidade… Na matéria, outros casos de assassinatos e crueldades, e que tornam extremamente complicada a abertura de capital e a continuidade do Airbnb, nos termos atuais… Ou, e se preferirem, o modelo que trouxe o Airbnb até aqui não o levará mais a canto algum… Ou muda, ou é inviável. Não pode alegar surpresas. As fragilidades do modelo de negócio são brutais e fora de controle, repito. E os processos na justiça amontoam-se…
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Diário de um Consultor de Empresas – 25, 26 e 27/09/2021

CARLOS BRITO, certamente uma das melhores referências dentre os melhores profissionais brasileiros de todos os tempos. E que acaba de se aposentar na e da AMBEV, mas, e mais que nunca, segue na ativa.
Negócio

“Eleitores confiam mais no jornalismo profissional”

No ano passado, a TV Globo e a Folha encomendaram ao Datafolha uma pesquisa patética. Cujos resultados não serviriam para absolutamente nada porque a premissa não existe. TV Globo e Folha queriam saber se os eleitores confiavam mais no jornalismo profissional do que nas redes sociais. Adivinhem o resultado? Claro, quase todos disseram confiar mais no jornalismo profissional. Rigorosamente pior do que perguntar para os macacos se gostam mais de jacas do que de bananas, para as pessoas se querem ter saúde ou ficar doentes, ir para o céu ou para o inferno… Na cidade de São Paulo, 41% dos eleitores confiam nos jornais impressos, 41% nos programas jornalísticos da TV, 29% em sites de notícias, 41% em programas jornalísticos de rádio. E apenas 6% confiam no Whatsapp, e 7% no Facebook. Na cidade do Rio de Janeiro, os números são próximos, semelhantes. Viram só! Os eleitores não confiam no “Feice” e no Whatsapp. E foram dormir, TV Globo e Folha, tranquilos. Mas não conseguiram fechar os olhos um único momento. Mesmo não confiando, os eleitores passam a maior parte do tempo no Whatsapp e no “Feice” do que na TV Globo, e raramente leem a Folha. Na hora da verdade e do que é relevante, do ponto de vista prático e da verdade factual e que é a que conta, o importante não é o que as pessoas dizem ou acham, é como se comportam… Numa das perguntas da pesquisa, que claro não mereceu nenhum destaque das empresas que a encomendaram, 55% dos eleitores no Rio e 47% dos eleitores em São Paulo leem notícias sobre as eleições nas duas redes sociais, e, 20% deles disseram repassar ou compartilhar as notícias… Isso posto, e ao publicarem o resultado da pesquisa, no caso O Globo, cometeu, e no mínimo, fake news. Mentiu grosseiramente ao afirmar que “Datafolha confirma, eleitores confiam mais no jornalismo profissional.” Faltou dizer que sim, confiam, mas a grande maioria informa-se nas redes sociais sobre as eleições e compartilha o que vê com seus amigos e parentes… O que é que eu acho? Eu acho lamentável que esse seja o comportamento da grande maioria dos eleitores. Adoraria que não só dissessem confiar mais no jornalismo profissional, em fontes em tese íntegras e fidedignas, mas o que eu adoraria é irrelevante diante de uma trágica realidade. As pessoas, em sua grande maioria, continuam muito mais interessadas em se informar pelo “Feice”, Whatsapp, Instagram, Twitter, do que por Folha, Globo, Estadão, Valor, Veja, Exame. Isso posto, não será distorcendo a verdade, jornal O Globo, e dispondo-se a fazer e assinar uma pesquisa enviesada em sua essência, instituto de pesquisa Datafolha, que conseguiremos mudar a realidade. Como nos ensinou talvez o mais importante empresário da moda, Leslie Wesler, “devo meu sucesso a sempre ouvir com atenção e carinho o que as pessoas dizem, mas tomo todas as minhas decisões pela forma como as pessoas se comportam. Até hoje não cometi nenhum erro…”.
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Diário de um Consultor de Empresas – 22/04/2021

Francisco Madia comenta sobre, QUERIDA, ENCOLHI AS PLATAFORMAS IMPRESSAS. Claro, as que ainda sobrevivem. O reposicionamento de Exame. O definhar de Veja. E Época…