Tag: saúde

Negócio

Bendita telemedicina, caminho sem volta

Testemunhamos, meses atrás com certo grau de perplexidade, eventual possibilidade de não mais ser permitido a prática da telemedicina, da medicina a distância, recorrendo a diferentes canais de comunicação. Em verdade, a telemedicina já vinha sendo praticada não de forma oficial desde o início da década passada, e ganhou um impulso extraordinário com a pandemia, e, onde e em muitas situações, era a única forma de prestação de serviços médicos possíveis. Desde o início da pandemia e assim que foi autorizado o teleatendimento médico, abril de 2020 e até novembro de 2021, o número de atendimentos contabilizados ultrapassou a casa dos 5 milhões de pessoas. Agora que a pandemia segue, mas, controlada, começa a se discutir uma regulação para a telemedicina, claro, mais que necessária. Mas, voltar atrás, proibir, uma impossibilidade absoluta, mesmo porque a prática revelou-se salvadora em todos os sentidos. Na qualidade dos serviços médicos prestados, e na redução significativa dos custos da medicina, e ainda facilitando e garantindo o atendimento das pessoas. A grande descoberta e comprovação da década passada, dando origem a uma revolução dos serviços médicos e planos de saúde, é que existia uma cultura de atendimento médico na cabeça das pessoas que tudo precisava ser resolvido presencialmente. Ainda que em milhões de situações nas últimas décadas, e na falta de outra possibilidade, o atendimento a distância, e com sucesso, tenha acontecido. Anos atrás uma primeira providência, tentando atenuar o costume das pessoas a tudo o que sentiam correrem para um Pronto-Socorro, foi mudar a denominação para Pronto Atendimento. Mas, não se revelou suficiente. Até que dois dos principais hospitais de São Paulo, Einstein e Sírio constataram a utilização excessiva por seus funcionários do Plano de Saúde das duas instituições. Decidiram então, criar um Médico interno, que chamaram de Médico de Família, para fazer a triagem. E constataram que de cada 10 de seus colaboradores que recorriam aos Prontos Atendimentos, 9 o faziam sem a menor necessidade. A experiência deu tão certo que instituíram o Médico de Família e passaram a oferecer esse serviço às empresas. E os resultados foram espetaculares. E assim de 5 anos para cá o preço relativo dos planos de saúde sofreu significava redução, possibilitando o aparecimento de duas dúzias de novos planos de saúde, dentro desse novo entendimento da medicina. Somando o Médico de Família com a telemedicina, e a tudo isso agregando-se práticas preventivas. Conclusão, vivemos, uma nova etapa da história de medicina no mundo, em especial no Brasil, e assim, com a regulação da telemedicina, com as novas conquistas da novíssima Medicina Corretiva, os serviços médicos e de saúde estão se tornando cada vez mais acessíveis, e em todos os sentidos. Portanto, a telemedicina é uma conquista que mais que vir para ficar, e ainda carecendo de uma regulação, está institucionalizada.
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Diário de um Consultor de Empresas – 15/08/2023

Um país, Brasil, avançando no digital, finalmente. Em especial, na saúde.
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/06/2023

Muito mais que e apenas hospitais, como foram durante décadas. Todos multiplicando o portfólio de serviços. O SÍRIO LIBANÊS é um exemplo dessas mudanças.
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Diário de um Consultor de Empresas – 01/02/2023

No ano passado, em um único dia empresa do território da saúde perdeu 1/5 de seu valor de mercado. Nos últimos meses essa vem sendo a rotina no mercado acionário. Do Brasil, e do mundo.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21, 22 e 23/01/2023

De certa forma, e hoje, parcela expressiva das pessoas sente-se meio como RIP VAN WINKLE, personagem criado por WASHINGTON IRVING…
Negócio

Beber menos e melhor assim são os jovens…

De certa forma, esse parece ser o recado das novas gerações à indústria de bebidas. Beber menos e melhor… Independente da pandemia, jovens entre 18 e 24 anos, que tradicionalmente e ainda saindo da adolescência protagonizavam porres homéricos anos atrás, hoje revelam-se bem mais comedidos do que as gerações que os antecederam. Bebem menos por uma questão de economia, mesmo;Por terem uma consciência melhor sobre os problemas que a bebida causa à saúde;Por terem uma consciência ainda maior e mais preocupada com os danos específicos na mente que o álcool provoca;Por uma questão de maior responsabilidade;Por detestarem ficar de ressaca;Porque pega mal nas redes sociais;Porque não é bacana; Porque é babaca encher a cara;E até mesmo e porque uma quantidade maior de encontros com amigos acontece no ambiente digital. Ou seja, a indústria da bebida tem um enorme desafio pela frente, e em relação as novas gerações que chegam ao mercado. Sintetizando, e até mesmo na média da opinião dos especialistas, daqui para frente, e para preservar sua lucratividade, a indústria terá que qualificar seus produtos e praticar melhores margens, na medida em que, e definitivamente, continuará vendo o volume de vendas despencar. Ou se reinventam, ou inovam de forma competente e capaz de fazer com que os jovens se motivem e reconsiderem suas resistências ‒ muitas – em relação à bebida, ou adequam suas estruturas à nova e definitiva realidade.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28/10/2022

Dentre todos os setores de atividade, o da SAÚDE é o que se converteu no maior canteiro de obras do país. Reinvenção total!
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Diário de um Consultor de Empresas – 09/02/2022

EM MEIO AO TURBILHÃO, UMA VOZ DE SABEDORIA: MARCÍLIO D´AMICO POUSADA, RAIA DROGASIL No exato momento onde quase todos querem fazer quase tudo para quase todos, um profissional e empresário que ainda não perdeu o juízo.
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Diário de um Consultor de Empresas – 20/10/2021

ATAQUE-SE, ANTES DE SER ATACADO. Antes que seus concorrentes ataquem seus negócios, antecipe-se. Antes que seja tarde demais e seu negócio torne-se irrelevante.
Negócio

2020, o ano em que quase tudo na saúde foi adiado

Em razão da pandemia, tudo o que não era mortal e inadiável, foi adiado, transferido, postergado, e muitos desses adiamentos ou resultaram em tragédias e mortes, e outros, demonstraram que os procedimentos eram desnecessários. Nessa situação, prevaleceu a sorte da não realização. Duas grandes pesquisas realizadas em diferentes partes do mundo traduzem aquele maluco ano de 2020, no tocante aos procedimentos regulares da saúde – pacientes, médicos, e demais agentes da saúde. Uma pesquisa do Instituto Kantar, e outra da agência McCann Erickson. As duas convergem para a revelação de fotografias semelhantes. Dentre os países líderes no quesito desmarcação de consultas, o Brasil aparece folgado na primeira colocação, 64%. Isso mesmo, de cada três consultas nos últimos oito meses, duas foram canceladas. Na outra ponta da tabela ou do comportamento, o Japão. Apenas 12% das consultas desmarcadas, ou seja, em cada 10, pouco mais de uma foi desmarcada. Mas, não se precipitem. Na maior parte das situações, 55% das desmarcações foram por iniciativa dos consultórios médicos. Ou porque o médico mergulhou em quarentena, ou porque não existia gravidade, tratava-se de consulta de rotina, e o médico decidiu ser melhor que a consulta fosse postergada para um melhor momento. Algumas pessoas que não passavam um único ano sem realizarem o sagrado checkup, reconsideraram. Assim de cada 10 que faziam regularmente todos os anos, quatro deixaram de fazer. Nesse comportamento específico, os Estados Unidos foi o campeão dos cancelamentos. Já os brasileiros são mais fiéis ou dependentes de checkups, e apenas 17 em cada 100 preferiram adiar. Exames convencionais de laboratórios, tipo sangue, e em todo o mundo, alcançaram um índice de cancelamento de 23%. No Brasil, 28%. Os sintomas de depressão cresceram em todos os países. Saltando na média de 37% para 48%. Nesse comportamento o Brasil divide a liderança de mais pessoas com sintomas de depressão, com a Itália e a Espanha – um crescimento médio de 60%. Já especificamente em relação aos médicos, a pesquisa onde a McCann procurou concentrar-se, 66% de todos eles têm problemas com o sono – 72% no Brasil e 82% na China. Metade dos médicos no mundo inteiro revelou ter problemas no casamento de diferentes graus de intensidade. Na primeira colocação os médicos da Alemanha com 73%, seguidos pelos dos Estados Unidos com 65%. E quase todos os médicos, de forma contundente e consistente, manifestaram seu desespero diante da impossibilidade de se preservarem atualizados, tão grande é a quantidade de informações disponíveis, e das milhares de novas que são tornadas acessíveis todos os dias em diferentes fontes. E o novo grande drama, talvez a mais importante conclusão da pesquisa, conforme manifestação dos médicos, e depois confirmado junto aos pacientes. Hoje o diagnóstico é disputado cabeça a cabeça, médicos e pacientes. E os pacientes estão convencidos que sabem mais que seus médicos. O ideal seria que as duas partes reconhecessem suas limitações, em benefício da cura. Agora somos nós, consultores da Madia que estamos dizendo. Caso se somassem na busca de um melhor e mais preciso diagnóstico, nós, pacientes, que sentimos as dores e os sintomas, mas temos dificuldade absurda de comunicar com precisão, e os médicos que têm, em tese, o conhecimento, e como dizia a música, “que alegria viver”. Impossível, assim, chegar-se a um diagnóstico de melhor qualidade sem a colaboração, empatia, e compaixão recíproca entre as duas partes. Bons médicos, bons pacientes. É isso, amigos. Todos preparando-se para a volta ao que sobrou da velha normalidade, e com coragem, energia, determinação e muita sensibilidade, para todas as surpresas com que nos defrontaremos, muito provavelmente, e já a partir de…