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Estado Brasileiro, por asfixia, assassinando o Brasil

E, uma vez mais, volta-se a falar em reforma tributária. Claro, com o objetivo único de aumentar impostos. Um país que chegou ao nível de caos tributário em que vivemos, não precisa de uma reforma. Mais que carece de uma revolução tributária. De repensar-se do zero a política tributária do país, providenciar-se uma inadiável reorganização política do país, e, finalmente, partirmos para a criação de um Brasil Moderno aproveitando-nos da espetacular, excepcional e única oportunidade decorrente do tsunami tecnológico. Em nenhum outro momento da humanidade, o mundo reinventou-se tanto e radicalmente como agora. Não podemos perder essa oportunidade! Assim como os moradores dos condomínios não suportam mais as despesas, nós, brasileiros, sangrando, não suportamos mais o caos tributário, a incompetência e corrupção generalizada que prevalece nos escaninhos do poder. O novo governo conseguiu a proeza de falir, de revelar-se e demonstrar-se despreparado e absolutamente incompetente e caótico pela bateção de cabeça de suas principais lideranças, em menos de 60 dias. O novo governo, recém-empossado, acabou. Brasil, três anos e dez meses pela frente à deriva… Criamos um monstro – por indiferença, irresponsabilidade, e omissão – e que já comeu parcela expressiva de nossa carne e agora avança nos ossos. Se as taxas convencionais de administradoras de condomínios são de, no máximo, 10%, o mesmo deveria acontecer com os países. 10% do PIB para as despesas e investimentos comuns e necessários. No Brasil, hoje, é de 45,6%! 10% mais que possível e viável pós-tsunami tecnológico. É para onde estão caminhando os chamados países novos. Absolutamente tecnológicos. Na semana passada, matéria de excepcional qualidade de O Globo, e assinada por Felipe Grinberg, traz uma amostra mais que significativa do “sorvedor” e gastador de dinheiro em que se converteu o Estado em nosso país. O exemplo vem do Rio de Janeiro, e de uma iniciativa da Polícia Militar. Que decidiu considerar a possibilidade de deixar de produzir a alimentação de seus policiais internamente, e terceirizar. Na situação atual, produção interna, nos diferentes ”ranchos” da polícia militar trabalha quase um exército. 20 oficiais, 242 segundos-sargentos, 148 primeiros-sargentos, 98 subtenentes, 84 terceiros-sargentos, 120 cabos e 20 soldados. Que deveriam estar alocados exclusivamente nas funções da polícia, e não cozinhando, lavando arroz, escolhendo feijão, descascando cebola e lavando pratos… Pra não alongar mais esse tema constrangedor, e somando todos os demais custos de matéria- prima, preparação, limpeza, etc., chega-se a um valor mensal de R$11,3 milhões. Devidamente terceirizado, o custo seria num primeiro momento com tendência a cair mais com o correr do tempo, de R$8 milhões. O que significaria uma economia de R$40 milhões por ano, e mais ainda a liberação de quase 800 militares para cuidarem daquilo para que ingressaram na carreira, e que, definitivamente, não é cozinhar. Em maiores ou menores proporções isso acontece em todo o estado brasileiro, tanto em âmbito federal, como estadual e municipal. Assim, insuficiente reformar. Necessário e urgente revolucionar. A cultura de incompetência e corrupção instalou-se e nada acontecerá se insistirmos, apenas, em reformar. Repetimos e assinamos embaixo. Se agregarmos todas as possibilidades decorrentes do tsunami tecnológico e construirmos, finalmente, um novo e moderno Brasil, os atuais mais de 40% do PIB que esse estado custa, cairá para 10%. Ou seja, 30% seriam destinados para ganhos extraordinários de crescimento, prosperidade, e, principalmente inclusão e justiça social. O que estamos esperando para, mais que reformar, revolucionar o Brasil?
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China, a grande vencedora

Para todos aqueles que acreditam e difundem uma espécie de teoria de conspiração, e de que a China teria provocado propositadamente de forma consciente e planejada a pandemia, o resultado final é o tal do argumento perfeito. Antes de continuarmos com este comentário, reiteramos não acreditar nessa hipótese de forma alguma. Acreditamos, inclusive, tão ruim como considerá-la, por um único instante que seja, admissível. Agora vamos aos estudos que o Fundo Monetário Internacional acaba de concluir e divulgar. Independente de tudo o que aconteceu no terrível ano de 2020, a China ainda conseguiu terminar o ano com um crescimento positivo. O último estudo do FMI apontava para um crescimento de 1,9%, uma merreca em relação aos anos anteriores, mas um crescimento espetacular face ao que aconteceu com os demais países, muito especialmente os Estados Unidos. E que, pelo mesmo estudo retrocedeu, voltou para trás. Conclusão, a distância entre as duas economias do mundo encurta-se ainda mais, e a previsão que a China só passaria os Estados Unidos em meados da década dos 2030, agora, e em decorrência da pandemia, e alcançar essa proeza impossível sobre todos os ângulos análise e projeções realizadas na virada do milênio, vai acontecer nesta década dos 2020. Mais especificamente, no ano de 2028. Apenas recordando, quando a China taxiava na pista preparando-se para a uma recuperação vigorosa e decolagem, sua economia era 15 vezes menor que a dos Estados Unidos. E, também recordando, o PIB da China naquele momento era menos de 2% do que é hoje. Existe uma outra medida para se aferir o progresso e desenvolvimento de um país. E que é o que os economistas globais chamam de PPC – Paridade do Poder de Compra – um índice que pondera o poder de compra de seus cidadãos, levando-se em consideração os diferentes câmbios dos países. Pelo PPC a China não ultrapassará os Estados Unidos em 2028. Já ultrapassou em 2017… É isso, amigos. Cá entre nós, e como a dimensão do PIB de um país se enaltece e consagra-se na medida em que se traduza no progresso e desenvolvimento de seus cidadãos, preferimos o PPC, do que o PIB; de certa forma, o PIB é uma medida genérica e burra. Assim, a economia da China não vai superar a economia americana em algum momento do futuro. Já superou! Pelo PPC, e não pelo PIB, a China é de longe a principal economia do mundo. Desde dias atrás… Mais precisamente, 2017…