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Negócio

Talvez, a maior das bilionárias brasileiras, mega empreendora, referência global: Cristina Junqueira

Seguramente, e na última década, Cristina é, de longe, um dos melhores exemplos de empresários de sucesso. Em verdade, a partir desta década, na medida em que o IPO de sua empresa, o Nubank, foi um sucesso absoluto, e, em paralelo, e simultaneamente, revela-se, também, uma mais que amorosa e dedicada mãe de família. De Ribeirão Preto, SP, setembro de 1982, foi pequena para o Rio de Janeiro onde estudou no Santo Inácio, e veio fazer faculdade na USP, engenharia de produção. Durante um curto período de tempo trabalhou com Luiza Trajano, no LuizaCred, antiga operação de financiamentos do Magazine Luiza. Com MBA em business pela Northwestern University – Kellogg School Of Management, voltou ao Brasil indo trabalhar no Itaú, e próxima de completar 30 anos juntou-se a dois sócios na montagem do Nubank. Desistiu do Itaú porque seus superiores a consideravam chata, provocativa, questionadora… De certa forma, e em sua entrevista para o jornal Valor, ao jornalista Álvaro Campos, Cristina refere-se a sua passagem no Itaú quando diz, “Ninguém tem o poder de te humilhar se você não se sentir assim…”. Em verdade, parafraseando uma declaração de Eleanor Roosevelt, primeira dama dos Estados Unidos, entre 1933 e 1945 que dizia, “Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior sem o seu consentimento”. Separamos para nosso melhor conhecimento sobre uma das mais importantes empreendedoras de nosso país, quatro de suas manifestações na entrevista. Sobre atitude a tomar em relação ao machismo, Cristina disse… “Vivi em ambientes machistas em minha época de banco, mas não deixei isso me afetar. Sempre tive uma visão objetiva dessas situações. Se a regra era essa, ou você fazia o que era exigido, ou, ia embora. Por muito tempo fiz, mas, depois, fui embora e abri minha própria empresa. Não adianta falar que não é justo e ficar esperando virar justo…”. Como é a presença da mulher no Nubank – “Nossos números nunca foram ruins. Sempre tivemos mais de 40% da equipe formada por mulheres. Hoje temos 45% de mulheres que ocupam 43% dos cargos de liderança”. Como conciliar trabalho e família – “É preciso ter muita clareza sobre quais são suas prioridades. Eu e meu marido sempre fizemos tudo em casa e só fomos contratar uma babá agora que a terceira filha nasceu. Para algumas mulheres a família pode não ser prioridade. Repito, o importante é ter clareza das prioridades e ser consistente em relação a isso…”. Sobre a queda nas ações do Nubank depois do IPO… “O preço das ações vai ser o que for. Só vou prestar atenção a isso no longo prazo, daqui a cinco anos… Não vejo quando sobe, não vejo quando cai… Nosso foco é no longo prazo, repito. Minha cabeça está focada no cliente e no que precisa ser feito no negócio…”. E no final da entrevista Cristina Junqueira fala sobre sua visão de o Nubank ter agências, e onde discorda um pouco de seu sócio e CEO do banco, David Vélez… “Quando Vélez afirmou que um dia poderíamos abrir agências, estava dizendo que o que o cliente precisar, e valorizar, nós vamos fazer… A Amazon abriu lojas físicas, mas, agora, começou a fechar. Nós podemos testar, se todas as evidências apontarem nessa direção. Porém sou mais cética que o Vélez nesse entendimento. Por exemplo, um dos argumentos mais comuns nesse tema diz respeito aos idosos. No entanto, já ouvi de muitos de nossos clientes que apresentaram o Nubank para suas mães ouviram delas a pergunta se o aplicativo fora feito para elas de tão fácil e simples de usar… De verdade, o que as pessoas querem é não ter dor de cabeça… só diante de algum problema que vão lá para esganar o gerente… Não estamos no business de gerar problemas… A propósito, quem quer sair de casa para ir a uma agência bancária…?”. Essa, Ela, Cristina Junqueira, CEO do Nubank.
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Diário de um Consultor de Empresas – 27/03/2024

Nos números de uma liquidação…
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Diário de um Consultor de Empresas – 03, 04 e 05/12/2022

LUIZA HELENA TRAJANO, como de hábito, pontificando pela inteligência, competência e sensibilidade. A referência.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28, 29 e 30/05/2022

Mais que na hora do Google parar de seguir vendendo primeiras posições de marcas de empresas concorrentes. Não precisa disso. Prática grosseira, tóxica, quase estelionato.
Negócio

Finalmente, a Riachuelo

De todos os grandes varejos do País, um dos que andavam mais quietinhos era a Riachuelo. Mas, e agora, seu líder Flávio Rocha decidiu falar, e apresentar a visão estratégica de sua empresa. Vamos procurar sintetizar o posicionamento da Riachuelo daqui para frente, e que, em nosso entendimento, consultores da Madia, é de grande relevância e maior consistência. A Riachuelo caminha na direção de converter-se em poderoso marketplace tematizado, ou, especializado. No território da moda, complementos e derivativos. Ao contrário de muitos dos players do varejo que se posicionam como um marketplace genérico, como é o caso de uma Luiza e que se posiciona frontalmente combatendo a Amazon, Mercado Livre, e Americanas, dentre outros. Assim traduzido nas palavras de Flávio Rocha em entrevista à Mônica Scaramuzzo do Jornal Valor, “A pandemia precipitou a consolidação do setor e do novo papel do varejo. Mas a gente acredita num ecossistema temático, não generalista… E o setor de moda é Figital, uma combinação entre o analógico/físico, e o digital…”. Preparando-se para eventuais fusões e aquisições – comenta-se muito no mercado do interesse da Riachuelo pela C&A – à venda há três anos – e também pela Marisa. Nesse sentido, a Riachuelo acaba de criar uma área de fusões e aquisições… Mas Flávio diz que algumas providências precedem em importância: “Queremos neste momento concentrar nossa expansão em logística e distribuição para poder avançar no digital e crescer como marketplace tematizado. Até o final de 2021, a Riachuelo marketplace já contava com mais de 200 ‘sellers’. Segundo Flávio, “Mais adiante o cliente não vai ter 300 aplicativos no celular… terá no máximo um ou dois e é esse espaço que pretendemos dominar… Temos uma área de TI com 700 colaboradores e o nosso marketplace está sendo desenvolvido internamente…”. No ano de 2020, o ano onde começou a pandemia, a Riachuelo encerrou com uma receita de R$ 6,2 bi, uma queda de 20% sobre 2019, e um prejuízo de R$ 27 milhões… Ou seja, amigos, e diferente de outros players que querem conquistar o mundo, vendendo de roupas a sapatos, e passando por chuchu, goiaba, berinjela e tomate, e ainda móveis, computadores e automóveis, o marketplace da Riachuelo quer concentrar-se em moda e tudo o que gravita ao redor desse tema. Portanto, a estratégia da Riachuelo é converter-se no melhor, quem sabe maior, marketplace de moda do País. E salvo melhor juízo, é a melhor e mais sabia decisão, salvo prova em contrário.
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/01/2022

O PÃO DE AÇÚCAR, BRASIL, em decorrência da crise de seu controlador na FRANÇA, CASINO, virou um caos. Literalmente jogou no lixo o melhor plano de relacionamento e loyalty jamais construído por uma empresa em nosso país. E agora quer concorrer com o MERCADO LIVRE, AMERICANAS, LUIZA… SOCORRO!
Negócio

Centauro e Nike, ou, quando os advogados traduzem as razões, os motivos, e a estratégia

Na quarta-feira, 4 de novembro de 2020, e finalmente, o Cade aprovou a compra da operação da Nike no Brasil pela Centauro – Grupo SBF. Essa compra ocorreu no mês de fevereiro, dias antes da disseminação do Covid-19, e implicou num valor de R$ 900 milhões. Por ocasião do julgamento e decisão do Cade, e de certa forma, os advogados das partes traduziram a estratégia de cada um dos lados. Pela Nike falou o advogado Bruno de Luca Drago. Disse que a operação não significa a saída da Nike do mercado, apenas o fortalecimento. E completou, “É importante notar-se que o grupo Nike manterá sua autonomia, sua independência em relação às estratégias comerciais, e de posicionamento, supervisionando todas as atividades e movimentações do Grupo SBF, no tocante a distribuição dos produtos da Nike”. E pelo Grupo SBF falou a advogada Bárbara Rosemberg: “Em ambiente no qual a competição no varejo é cada vez mais acirrada, é fundamental para a viabilidade do negócio da SBF dispor de outras formas de receita, na medida em que o varejo especializado no Brasil e no mundo vem enfrentando novos desafios decorrentes do reposicionamento de gigantes como Amazon e Magazine Luiza…”. É isso, SBF não comprou toda a operação da Nike, apenas assumiu a distribuição e comercialização, e a Nike não está desistindo do Brasil, apenas fortalecendo sua posição concentrando-se na estratégia, posicionamento, política de produtos, e branding. Ainda que sob a ótica e nas palavras dos advogados, é sempre muito bom ver empresas que preservam a lucidez. Sabem com precisão, as missões a que se propuseram e o que de verdade lhes compete fazer. Ótimo exemplo da consciência da especialização, das competências específicas. A propósito, e aproveitando o tema, muitos queridos amigos nos perguntam qual a diferença que existe entre propósito e missão. Em verdade, são quase sinônimos, significados muito próximos que até fica difícil estabelecer-se grandes traços de diferenciação. Aqui na Madia nossos consultores optaram por usar a palavra propósito exclusivamente quando nos referimos a pessoas, ao ser humano. O propósito de cada um de nós. Guardamos a palavra missão para definir o que mobiliza as empresas, o conjunto de pessoas, os músicos da orquestra em sua totalidade. Cada um de nós tem seu propósito, e quando atuamos coletivamente embarcamos na missão da empresa, do grupo. Mas, e como sempre, nossa recomendação melhor, é, e sempre, escolha o entendimento que fale mais alto a seu coração. E, depois, mergulhe de cabeça.
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Diário de um Consultor de Empresas – 03, 04 e 05/07/2021

O Fim do 1º Tempo do Vale Tudo. Mercado Livre, o Grande Campeão. Seguido por Americanas, Amazon, Luiza e Bahia…
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Diário de um Consultor de Empresas – 15/04/2021

“PREPAREI O FRED PRA SER GENTE.” Luiza Trajano. LUIZA, A EMPREENDEDORA DO ANO DE 2020. Estilo, Valores, Educação.