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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 25/08/2021

BRANDING PREMONITION. Há mais de 100 anos nascia uma marca com um naming dos dias de hoje. É o que se chama de “premonição em marca”. Raras vezes, acontece. Aconteceu…
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O “baile da ilha fiscal” das big techs, ou, os dias de “Wine and Roses” chegaram ao fim…

No dia 9 de novembro de 1889, um sábado, decidiu-se prestar uma homenagem aos oficiais do navio chileno Almirante Cochrane. Decidiu-se por um grande baile na Ilha Fiscal. Mal sabiam os homenageados, e todos os demais que participaram que aquele seria o Último Baile da Monarquia. Dias depois, 15 de novembro, sexta-feira seguinte, veio a Proclamação da República Brasileira. De certa forma 2020, o ano da pandemia, foi uma espécie de Baile da Ilha Fiscal das Big techs. Pode ser até que ainda demore mais de um ano, mas, dois, três… Em hipótese alguma. Assim, e como era de se esperar, as big techs, mais abençoadas ainda pela pandemia, racharam de ganhar dinheiro em 2020. Google, Amazon e “Feice”, para ficarmos apenas em três, juntas, fizeram um lucro em 2020, de mais de US$ 200 bilhões. Apenas a título de ilustração o desempenho de algumas das big techs. A Amazon ganhou – lucro líquido – US$ 21,33 bi, o equivalente a 84% a mais que no ano anterior. Uma Netflix, ainda uma das menores big techs, mas representativa do território que não para de crescer e que é o streaming, alcançou um lucro de US$ 2,76 bi, contra US$ 1,87 bi do ano anterior, 2019. E até a mais emblemática e mais recente das big techs, a empresa de Elon Musk, a Tesla, que em 2019, ainda nadava num vermelho vivo, com um prejuízo de US$ 862 milhões, saiu do vermelho e encaminha-se para um lindo azul: um lucro de US$ 690 milhões. O Google bateu num lucro de US$ 40,51 bi, 25% a mais que o lucro de 2019. E o “Feice” chegou nos US$ 29,15 bi, um crescimento de 18%. A Microsoft, a vovó das big techs, pelo espetacular desempenho de suas nuvens, alcançou um lucro de US$ 44,28 bi, 13% a mais que em 2019. E fechamos com aquela que ainda e com total merecimento, por sua beleza, é a mais cortejada dentre todas, a Apple, com um lucro de US$ 57,4 bi, 20% a mais que em 2019. É isso, amigos, a farra de crescer e prosperar num território de pouca ou nenhuma regulamentação, e dar mordidas generosas e substanciais em cadeias de valores tradicionais, possibilitou às big techs uma década de fartura e riquezas. Muito provavelmente seguirão ganhando um bom dinheiro nesta nova década. Mas jamais como nos dias, como dizia a música, de Wine and Roses, de alegrias, felicidade, prosperidade e sucesso. Lembram, “The days of wine and roses Laugh and run away Like a child at play Through the meadowland toward a closing door A door marked “Nevermore” That wasn’t there before…”. “Dias de vinhos e rosas, de felicidades e alegrias, como de crianças a brincar… Agora uma porta fechando, Com uma placa escrita nunca mais… E que não estava ali antes…”. Ou como respondia o Corvo na poesia monumental de Edgard Allan Poe… Quando as big techs voltarão a rachar de ganhar dinheiro…? E o corvo responde, nevermore… Acabou. Ou melhor, está acabando…
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O Caso Cyrela, ou, o peixe é pro fundo da rede…

No ano passado, exatos 10 dias depois da entrada em vigor da novíssima LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – o primeiro caso na justiça. O Caso Cyrela. Que, assim, entrou para a história como um dos primeiros, e abrindo uma inundação de ações decorrentes da nova lei. No dia 29 de setembro, a Cyrela foi condenada pela juíza Tonia Yuka Koroku, da 13ª vara civil do Foro Central de São Paulo, a indenizar por danos morais um de seus clientes, em R$ 10 mil. Segundo a juíza, a privacidade do cliente, garantida pela lei, não foi respeitada! Em sua sentença, escreve, “dias após a compra do imóvel o cliente foi assediado por diversas empresas pelo fato de ter firmado contrato de compra de um apartamento com a Cyrela. No contrato que assinou a única previsão para utilização de seus dados era de incluí-los em cadastro positivo e em seu benefício, e não compartilhar com dezenas de fornecedores como instituições financeiras, consórcios, empresas de arquitetura, decoração e construção, financiamento de mobiliário, e muito mais…”. Na sentença, uma multa de R$ 10 mil, e mais R$ 300,00 a cada contato indevido… A sentença traduz um dos grandes dramas que viveremos em todos os próximos meses e anos, até que a justiça, os magistrados, as pessoas, todos nós, entendamos os verdadeiros alcances e possibilidades – quase que infinitas – da inteligência artificial. Assim, a decisão é, no mínimo, ingênua. A própria reclamante, sem se dar conta, e no entusiasmo pela compra realizada, compartilhou sua alegria, felicidade e emoção com amigos e parentes, ainda na rua e entrando no carro, por seu celular, no momento seguinte à assinatura do contrato. 99,9% de probabilidade, de ter sido ela quem estimulou a inteligência artificial a colocar pelo seu caminho, anúncios de infinitos fornecedores que compraram esses serviços de publicidade ao Google e redes sociais. No mundo analógico e real, e como dizia a música antiga de Herivelto Martins, gravada por sua mulher na época, Dalva de Oliveira, “Seu mal é comentar o passado, ninguém precisa saber o que houve entre nós dois…” e concluía, “o peixe é para o fundo das redes, segredo é pra quatro paredes…”. No mundo de hoje, com a digisfera, o peixe não é mais para o fundo da rede, muitas vezes são apanhados com as mãos quando criados em cativeiro, sem precisar de redes e anzóis, e o segredo é uma impossibilidade quase que absoluta. Lembrando à juíza como terminava a música “primeiro é preciso julgar – de verdade e com conhecimento e sensibilidade – pra depois condenar…”. De qualquer maneira, tudo é muito novo, e ainda infinitas barbaridades pontificarão nos próximos anos… Assim, todos nós nos acostumando… E, aprendendo…
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Fake news existem de verdade? Onde tudo começou… Precisamos de censura e tutela?!!!

Da virada do milênio para cá, e em todo o mundo o tema é fake news. De uma forma cínica e enviesada, discute-se apenas as fake news que têm impacto na política. Todas as demais, com os mesmos ou maiores graus de perversão e crime, permanecem à margem. Em verdade, fake news sempre existiram. Porque pessoas de péssima índole e criminosos fazem parte da história da humanidade. Pessoas para as quais os fins mais que justificam os meios e mandam ver. A versão moderna das fake news na política tem uma pré-história, e o atual momento. A pré-história aqui em nosso país vai da redemocratização do Brasil, até o advento da internet, e o florescimento das redes sociais. E a partir das redes sociais, eclodem as tais das fake news. Com a redemocratização, e a volta das eleições, pessoas desqualificadas, ou até mesmo competentes e talentosos profissionais de marketing adeptos do “tudo por dinheiro”, decidiram colocar seus préstimos e competências a serviço de poucos e bons políticos, assim como de outros políticos bandidos e criminosos. Os tais marqueteiros… Esses bons profissionais ética zero passaram a recorrer às piores formas de crimes, na tentativa de alavancarem seus candidatos, mas sem dispor, naquele momento, de uma ferramenta para escalarem nas mentiras. Com a internet e as redes sociais, tudo o que faziam exclusivamente no analógico, migrou para o digital, e chegamos ao atual momento. Até aqui a introdução. Vamos entender, agora, como tudo começou depois da www. Gianroberto Casaleggio No dia 12 de abril de 2016, uma pequena comoção nas redes sociais e nos internautas mais ligados. Morria Gianroberto Casaleggio, que durante anos trabalhou na Olivetti, e foi contratado na virada do milênio para comandar a empresa de consultoria no ambiente digital, Webegg. Em três anos a empresa amargava um prejuízo de € 20 milhões, e Casaleggio foi substituído em 2003, por Giuseppe Longo. Decidiu então empreender com sua empresa de consultoria digital a Casaleggio Associati e prosperou. Em 2005, tornou-se editor do blog Grillo. Mesmo tendo morrido relativamente jovem, com 61 anos, deixou sua marca e criou o caminho para a adoção irrestrita de práticas tóxicas no ambiente político de muitos países. Com sua empresa de consultoria prosperando, associou-se ao humorista Beppe Grillo, criando o M5S – Movimento 5 Estrelas – que acabou se convertendo numa das principais siglas da direita na Itália. Se Beppe era barulhento e aparecia, Casallegio era o cérebro, e ficava distante dos refletores. Mas de sua cabeça nasceram algumas das iniciativas que passaram a pautar o marketing político no ambiente digital. O sucesso do M5S que em poucos anos converteu-se na terceira maior força política e no maior partido individual da Itália, e acabou inspirando outras lideranças e movimentos pelo mundo. Dentre outros, o Método de Casaleggio, de monumental sucesso no M5S, foi rapidamente assimilado pelo populista britânico Nigel Farage, e possibilitou, para a perplexidade do mundo, a vitória do Brexit. Rapidamente adotado por Steve Bannon, na campanha de Donald Trump, e replicado no Brasil pelo exército Brancaleone do Messias, que conseguiu o supostamente impossível. Eleger um pangaré, sem recursos, sem tempo de TV, que o Datafolha na sua infinita incompetência garantia que perderia para todos os demais candidatos no segundo turno, e ignorado e desprezado por todos demais políticos: O Método Casaleggio elegeu ele, Jair Messias Bolsonaro. O que é como funciona o Método Casaleggio? Seu objetivo é criar a sensação de movimento ou tendência, de forma planejada e organizada, no ambiente digital. Apenas isso. Vamos explicar. Toda vez que um tema é colocado em discussão e muitas pessoas se interessam, organiza-se um pequeno grupo de uma espécie de “Pastores de Rebanho”. Meia dúzia de pessoas que irão se apossar e dirigir o debate. Cada uma dessas pessoas trabalha com aproximadamente 50 contas falsas. Muitas vezes, se existirem recursos econômicos, utilizam robôs. E aí, e diante de uma enxurrada de opiniões convergentes de supostamente diferentes autores numa mesma direção, todos os demais participantes vão aderindo, numa espécie de efeito manada, ou, e para usar a linguagem da covid-19, uma espécie de contaminação de rebanho. Ou seja, amigos, manipulação da grossa. Crime. Como se fazia antes também, mas, e sem a possibilidade da escalabilidade fulminante, em curtíssimo espaço de tempo. E que só revelou-se possível nos primeiros anos do digital, pela absoluta falta de regulamentação. Assim, e hoje, e neste momento, e em que se discute em todo o mundo e no Brasil, também, as tais de fake news, estabelece-se a maior confusão. Na tentativa de acabar com o Método de Casaleggio, aproximamo-nos de práticas lamentáveis e sem o menor sentido; combater-se o veneno com um veneno maior, o de censura tosca e inaceitável. Pior ainda, em nosso país, sobre o patrocínio burro, criminoso e escatológico do Supremo, que se apequena e defeca, na maior e pior manifestação em relação às leis e aos costumes. Que literalmente caga, anda e sapateia sobre o que tem por obrigação e jurou defender, a Constituição. Aliás, e a bem da verdade, não se apequena, finalmente reduz-se às dimensões que sempre teve. De Supremo não tem nada. É insignificante, mínimo, desprezível. E aí você dirá, coberto de razões, e o que se faz? O que se faz, então, perguntamo-nos todos? Jamais proibir, apenas transferir o ônus de quem possibilita a prática desse crime de manipulação pública, as big techs, às grandes redes sociais. Como diz o ditado popular, quem pariu Mateus que o embale. Quem pariu e ganha montanhas de dinheiro com Mateus, as plataformas sociais, que as coloque em seu devido lugar e responsabilidade. Da mesma maneira que as demais plataformas de comunicação são responsáveis pelo que publicam e disseminam, que o mesmo aconteça com e dentre outros, o rei das redes sociais, Mark Zuckerberg, e com todas as demais plataformas que possibilitam essa manipulação deletéria da realidade. São as estradas, trilhas, caminhos, por onde multiplicam-se as fake news… O caminho por onde trafega a droga. Por outro lado, é um crime monumental contra a democracia proibir ou ameaçar a manifestação espontânea das pessoas e suas opiniões sobre diversos assuntos, evitando acontecimentos históricos e verdadeiros, que mudaram para sempre e para melhor a história da democracia ou sistemas políticos de diferentes países… Como aconteceu com as manifestações de junho de 2013 aqui no Brasil, com a Primavera Árabe, com o Occupy Wall Street, e dezenas de outros mais em todo o mundo. De 2019 para cá e finalmente, e no Congresso Americano, as big techs começam a ser chamadas à realidade. Ainda que tardiamente, mas, finalmente, a hora da verdade de Google, “Feice”, Apple, Amazon está chegando. E nos primeiros depoimentos, e uma vez mais as big techs tentaram tirar os delas da reta. Mentira que não tenham condição de resolver o problema que criaram na obsessão compulsiva para ganharem todo o dinheiro do mundo e converterem-se em empresas trilhonarias em dólares. Todas, sem exceção, são absolutamente dotadas das mais avançadas ferramentas de Inteligência Artificial. Inteligência que consegue rastrear, segundo a segundo, não o que sabemos que queremos, mas e até mesmo o que não imaginamos que iremos querer, mas que já se revela presente em todas as nossas movimentações. E assim, todas as big techs possuem ferramentas em excesso capazes de filtrar tudo o que flui através de suas plataformas. E dirigir de forma racional as mensagens certas para os lugares certos, e endereçar o lixo, as tais das fake news, para o lixo. De permitirem o fluxo do sangue para o cérebro e o coração, e destinarem a merda para o devido lugar. Portanto, mais que na hora de todos acordarmos. Não precisamos de regulamentação para o que quer que seja. Precisamos apenas que os irresponsáveis, as big techs, sejam devidamente enquadradas, e limpem a sujeira que fizeram e deem uma ordem na bagunça criminosa que patrocinam para entupirem-se de dinheiro. Censura nunca mais. Assim como tutela nem pensar. Portanto, mais que na hora das big techs dizerem ao que vieram, se vão assumir suas responsabilidades, ou são apenas uma espécie de novos hackers de colarinho branco. Bandidos fantasiados de mocinhos. Tirando proveito do encantamento e perplexidade da quase totalidade dos habitantes da terra. Tudo o mais é circo tosco e repugnante protagonizado por 11 prepostos de políticos da pior qualidade, fantasiados com mantas pretas às semelhanças dos urubus, defecando sobre a dignidade do Brasil e dos brasileiros. E ainda ousando nos tutelar… O lamentável, escatológico e repugnante Supremo. Sinteticamente, essa é a origem e o histórico das tais das fake news…
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Negócio

Fotografia do digital, ou, a última fotografia antes da pandemia

Como faz todos os anos, Hootsuite e We Are Social publicaram, depois de devidamente revelada, uma fotografia do ambiente digital global, no início de 2020, e referente a 31 de dezembro de 2019. Quando tirarem a foto neste ano, e no mundo a partir do coronavírus, nada vai bater com nada! No dia 31 de dezembro de 2019, a foto revelou que: Mais de 4,5 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo, e desse total 3,8 milhões estão em no mínimo uma das redes sociais. Ou seja, três de cada cinco habitantes da terra encontram-se conectados e, nos próximos meses/anos mais da metade desses habitantes fará parte de no mínimo uma rede social.O número exato de pessoas na internet na virada de 2019 para 2020 era de 4,54 bi, 7% a mais do que na virada de 2018 para 2019.Já nas redes sociais o número preciso no despertar de janeiro 2020 era de 3,8 bi, 9% a mais que em janeiro de 2019.As pessoas passavam 6 horas e 43 minutos conectadas, que, olhado sob um outro ângulo significa que passavam mais de 100 dias por ano conectados. Repito, dados antes do coronavírus. Neste momento, no furacão da crise deve ter superado às 7 horas…O país onde as pessoas passam um maior número de horas/dia conectado é as Filipinas com 9 horas e 45 minutos. O Brasil aparece na terceira posição.Na segunda posição, a África do Sul, com 9 horas e 22 minutos, e o Brasil, na terceira, com 9 horas e 17 minutos. Seguido pela Colômbia, 9 horas e 10 minutos, Tailândia, 9 horas e 01 minuto, e Argentina, 8 horas e 47 minutos.Na última posição, dentre os maiores usuários do digital encontram-se os japoneses, com 4 horas e 22 minutos, menos da metade do que os filipinos e brasileiros usam.No tocante à utilização das redes sociais, é impressionante a restrição que as mulheres enfrentam em determinados países. Enquanto na maioria a participação equivale a distribuição da própria população, quase 50% a 50%, em diferentes lugares da África a proporção é de quase 2/3 homens e 1/3 mulheres. Em alguns lugares da Ásia, quase 80% de homens e 20% de mulheres. E na média mundial 55% homens e 45% mulheres.O acesso à internet através dos celulares continua crescendo, fortalecendo cada vez mais a constatação que a primeira tela, para a qual sempre deveriam ser planejados todos os sites e portais com exceção dos que têm finalidade específica, é sempre a telinha pequena. E jamais o inverso, como a maioria das empresas, até por uma questão cultural, continuam fazendo. De qualquer forma, e mesmo considerando a telinha como a principal, nenhuma empresa de nenhum setor de atividade, com raríssimas exceções, deve considerar sua presença exclusivamente numa das duas telas. Na telinha dos celulares, ou nas telonas dos computadores. Deve estar presente e obrigatoriamente nas duas.No ranking dos devices, 53,3% dos acessos são feitos por celulares. 44% por laptops e desktops. 2,7% por tablets, e 0,07% por outros devices, como consoles de videogames.No ranking dos aplicativos, por temas, usos e funções, prevalecem os aplicativos de mensagens, e os que conectam as redes sociais – 89%. Vindo, na sequência, aplicativos de compras, 66%; vídeos, 65%; música, 52%; games, 47%.No ano de 2019, foram baixados mais de 200 bilhões de aplicativos, sendo que no tocante aos pagos isso traduziu-se num mercado de US$ 120 bilhões. Na média, cada internauta gastou US$ 21 em aplicativos no ano passado.Das plataformas sociais mais acessadas em todo o mundo, claro excluindo-se o Google que não é considerado uma plataforma social, a primeira colocação permanece com o “Feice”, com 2,449 bi de “feicers”, seguido pelo YouTube com 2,0 bi, Whatsapp, com 1,6 bi, FB Messenger com 1,3 bi, WeChat com 1,1 bi, e Instagram, 1 bi.E dentre os emojis mais utilizados em todo o mundo dois prevalecem sobre todos os demais. Na primeira colocação, a carinha vertendo uma lágrima de cada olho e traduzindo emoção. E, na segunda colocação, o coração. Continuamos independentemente do novo ambiente, movidos pela emoção. É isso, amigos. Essa a fotografia do mundo digital, no raiar dos anos 2020. Agora, neste preciso momento, deve ser outra e bastante diferente.
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/02/2021

Francisco Madia comenta sobre as BIG TECHS NO PAREDÃO. Não tem do que reclamar… NADA ERA PROIBIDO! Pela simples razão que nada existia. E assim, as BIG TECHS deitaram, rolaram e escalaram. Mas, recusaram-se a assumir qualquer responsabilidade.Isso posto, e finalmente, irão comer o pão que o diabo amassou. A orgia, finalmente, chegou ao fim. Até que demorou muito…
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/01/2021

Francisco Madia comenta sobre AS PRAÇAS DO MUNDO. Analógico, TIMES SQUARE. Digital, YOUTUBE. A praça do mundo analógico é TIMES SQUARE. A praça do mundo digital, ou, a praça da digisfera, é… o YOUTUBE! 15 anos depois de sua criação por CHAD HURLEY e STEVE CHEN, o YOUTUBE, dia após dia, vai convertendo-se na escolha natural de todos os brasileiros, para seus momentos de lazer, descontração, e tudo o mais. E, com a pandemia, o que já vinha acontecendo, e com a multiplicação das lives, escalou. Hoje 105 milhões de brasileiros batem ponto ao menos uma vez por semana no YOUTUBE.
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Escalabilidade das novas fortunas. E o tempero corrosivo do coronavírus

Dentre as principais questões a serem discutidas globalmente e sob o viés ético nestes anos 2020, a possibilidade de se construir fortunas monumentais em uma ou duas décadas. O que no passado, na economia analógica, eram necessárias de 2 a 4 gerações de uma mesma família para que se chegasse a condição de bilionário, hoje, existem casos de menos de uma década, 5 anos, e até 2 anos e, ou, meses… Talvez a mais emblemática referência da escalabilidade decorrente da tecnologia, e onde se inclui a construção de fortunas em tempo recorde, é o todo poderoso Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, com um patrimônio pessoal que caminha de forma acelerada em direção aos US$ 200 bilhões. Tudo começou há pouco mais de 25 anos quando a Amazon foi fundada, e para vender exclusivamente livros, convertendo-se, muito rapidamente, num dos dois maiores marketplaces de todo o mundo. Assim, e sem esconder sua riqueza, semanas atrás, Jeff Bezos comprou a mansão mais cara da cidade de Los Angeles, e que se soma a uma série de outras propriedades que tem ao redor do mundo, e alguns apartamentos na ilha de Manhattan. Por US$ 165 milhões comprou uma propriedade de 1 alqueire e meio – quase 40 mil metros quadrados de terreno, toda cercada de terraços, com casa para hóspedes, piscina, quadras de tênis e campo de golfe… E no meio do caminho, e para atenuar eventuais sentimentos de culpa, tentou e vem tentando ressuscitar um dos mais importantes jornais do mundo, o The Washington Post. Ou seja, se a urgência de spinoffs – desmembramentos – das Bigtechs já constava da pauta de todas as discussões que hoje se trava em todo mundo, e diante do aumento exponencial das desigualdades, a exibição pública da pessoa mais rica do mundo – Bezos – apimenta ainda mais o tema. E é o que o mundo vai discutir em todos os próximos meses, enquanto vai se defendendo do Coronavírus. Que apimenta ainda mais os ânimos e o constrangimento sobre as desigualdades. Por outro lado, e hoje, indo direto para os finalmente, Sergey Brin, Larry Page e Mark Zuckerberg, SÃO OS DONOS DO MUNDO. Isso mesmo, vamos repetir, os três são os donos do mundo. Com exceção da China, e de poucos outros países, Sergey e Larry, Google, e Zuckerberg, “Feice”, Whatsapp e Instagram dominam o mundo. Mandam, fiscalizam, imprimem a tal de verdade, cobram por tudo isso, e dia após dia veem seus domínios e riquezas crescerem ao infinito. Assim, amigos, podem escrever, não passa de 2022 o trio ser encostado na parede, por um mundo pego de surpresas e que não soube reagir a tempo, para exigir um spinoff drástico, e enquadramento a uma nova e radical regulação. Há meses o Whatsapp comemorou 2 bilhões de usuários. Que somados aos 2,3 bi do “Feice”, e 1 bi do Instagram totalizam mais de 5 bilhões de usuários sob o domínio, controle e influência, de Mark Zuckerberg. Por maiores que sejam as superposições. Já o Google, com exceção de poucos países, tem o domínio absoluto de todas as buscas realizadas na digisfera, no chamado ambiente digital. Conhece todos os caminhos, inquietações, dúvidas, ansiedades, merdas, esquizofrenias que todos nós manifestamos, no automático, e no correr de cada novo dia, infinitas vezes por dia. Sabe, com um índice de acerto superior a 80%, o que vamos dizer, o que pretendemos comprar, e com estão nossos sentimentos. Assim, e no momento em que o Whatsapp comemora seus primeiros 2 bilhões de usuários, mais que na hora de considerarmos uma grande conferência mundial, para uma nova regulação da economia global, definitivamente destroçada por todas as conquistas maravilhosas do tsunami tecnológico, claro, com todos os exageros, absurdos e toxidades, inerentes. A última vez que o mundo parou e fez isso foi no ano de 1944, para costurar os estragos de duas Grandes guerras, e em Bretton Woods. Os estragos decorrentes do tsunami tecnológico – e claro, todas as conquistas também – sem derramar uma única gota de sangue, foram e continuam sendo infinitamente, e ainda escalando, mais devastadores que todas as guerras de todos os últimos séculos. Muito especialmente, a Primeira e a Segunda Grandes Guerras. Mais que na hora do mundo organizar a bagunça. Mais que na hora de darmos uma organizada no caos. Antes que…