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Livro, coisa de criança

Duas notícias. Uma ótima, outra péssima, para os livros. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro, e que acaba de ser divulgada, a proporção de crianças que leem todos os dias é maior do que a de adultos. Como em poucos anos as crianças deixam de ser crianças, e adensam o contingente de adultos, e definitivamente, a notícia é péssima para os livros. Os números da pesquisa revelam que 16% das crianças entre 5 e 10 anos dizem ler livros por vontade própria todos os dias. Entre 11 e 13 anos sobe para 18%, mas, e mais adiante, entre 30 a 39 anos despenca para 6%, e entre 40 a 49 anos, para 4%. E como a população do país vai diminuir significativamente, com menos crianças e mais pessoas de idade as perspectivas para os mais que adorados livros não são das melhores… Ideias, sugestões, iniciativas, são quase que infinitas para se resgatar o livro. Nenhuma delas, no entanto, chega a aproximar-se ao fascínio das telas. Covardia! Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro e do Instituto Pró-Livro faz uma série de recomendação na tentativa do resgate, e conclui, “A leitura pode ser uma ótima forma de relaxamento e desconexão das telas, proporcionando momentos de tranquilidade e prospecção”. Perfeito, nada mais verdadeiro. Mas, e como sensibilizar as crianças, e, principalmente, como resgatar os adultos… Lembram de Theodore Levitt e do Marketing Myopia, “Não compramos produtos, e sim os serviços que os produtos prestam…”. E hoje, e para pessoas de todas as atividades, e em termos de concorrência genérica, existem outros produtos que concorrem pelas mesmas pessoas e mesmas horas, de forma muito mais atraente e prazerosa, ainda que o resultado final seja pífio. Mas é assim mesmo. Por mais que pessoas que cresceram e prosperam com os livros, que amam os livros, como eu, Francisco Madia, incomodem-se com isso… Chegou a hora de virar a página, de mudar de assunto?
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CAAS – Car As A Service – carros por assinatura –, gradativamente, avançando no mercado

Todos sabíamos que o carro zero é carro zero até colocar os pneus pela primeira vez na rua com seu proprietário. Naquele preciso momento, em questão de segundos, desvaloriza pelo menos 10% do que acabou de custar e ser pago – à vista ou por financiamento. Mas, e mesmo assim, fazia parte de nossa cultura, e tínhamos uma dificuldade quase que instransponível de fazermos as contas, e constatar se valia a pena seguir comprando. E aí, décadas atrás, vieram as locadoras, e mais recentemente, a partir de 2017, começamos a conviver com a possibilidade do CAAS – Car As A Service, o carro por assinatura. Ao invés da locação, assinatura. Hoje, quase todas as locadoras, mas muitas revendas, oferecem essa possibilidade. Segundo os dados mais recentes divulgados pela ABLA – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis) – o tamanho dessa nova modalidade no Brasil, oscila num total de 300 a 350 mil veículos. Claro, crescendo em todos os últimos anos, com o aprendizado e maior clareza para os potenciais assinantes. Em entrevista ao Estadão, à Daniela Saragiotto, Paulo Miguel Junior, Vice-Presidente da ABLA, declarou, de forma mais precisa, o quanto já cresceu essa nova alternativa, desde 2017: “Hoje são 22 mil locadoras de veículos no Brasil e 30% delas, quase 7.000 oferecem o CAAS – Car As A Service – carro por assinatura. Além das locadoras, todas as fabricantes de automóveis, através de suas revendas, oferecem essa possibilidade”. E relacionou as razões e motivos porque muitas pessoas estão aderindo a novidade: – Fugir do financiamento bancário; – Fim da preocupação com documentação, taxas, seguro… – Fim da preocupação com a revenda; – Fim da preocupação com manutenção. E, finalmente, porque as pessoas estão aprendendo a fazer contas. Quando confrontado com a opção de comprar por financiamento, na melhor das hipóteses, empata. E considerando-se as outras vantagens… Enfim, gradativamente, como já se sabia, o CAAS – Car As A Service, vai ganhando mercado no Brasil.
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As duas faces de um mesmo chip…

Um dia, há mais de 50 anos, os japoneses da Busicom, fabricante de máquinas de calcular, bateram à porta da Intel em busca de uma pequena memória para suas calculadoras, evitando que seus clientes seguissem usando lápis e papel para anotar os resultados. Faziam uma soma, anotavam os resultados, voltavam a colocar o resultado na calculadora, para multiplicarem… Dois anos depois a Intel entregou o Microchip 4004, e nunca mais o mundo foi o mesmo. No momento da entrega Gordon Moore, presidente da Intel, disse, “este microchip vai dobrar de capacidade a cada 18 meses, e ter seu preço reduzido pela metade”. Errou bisonhamente; o preço não para de despencar, e o aumento potencial de capacidade hoje, é quase, infinito. Corta para dezembro 2024. “Em crise, Intel anuncia a saída de seu CEO”. E diz a matéria do The New York Times, “Pat Gelsinger, CEO da Intel, deixou o cargo após quase quatro anos… a perda de participação de mercado e a pouca competitividade no território da inteligência artificial determinaram uma queda no preço das ações apenas neste ano de mais de 50%”. Enquanto isso, a Nvidia, que nem existia quando a Intel entregou o Microchip 4004 para a Busicom, liderada pelo gênio Jensen Huang, que tinha 6 anos quando isso aconteceu, desde a revelação e prevalecimento no território dos chips para Inteligência Artificial Generativa, segue batendo recordes de valorização. Quase 200% no ano de 2024, e quase 1.000% desde janeiro de 2023. Na sexta-feira, 25 de outubro, a Nvidia alcançou o valor de mercado de US$3,53 trilhões, superando a até então empresa de maior valor, a Apple, US$3,52 trilhões… Essas, as duas faces de um mesmo chip, desde sua primeira criação e primeira entrega no ano de 1971. Fabricado pela Intel, agora em grave crise, enquanto uma Nvidia, com apenas 31 anos de idade, acende a condição de empresa de maior valor do mundo. De novo, nada é para sempre, e a qualquer momento, como diz o slogan da Band, tudo pode mudar… E, muda!
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90% das revistas de média e grande circulação desapareceram no Brasil…

No passado, há mais de 60 anos, com a chegada das revistas de textos e outros formatos mais modernos de revistas, por especialização, as genéricas e que até então dominavam a cena, começaram um processo irreversível de decadência. E assim, um dia, Manchete e Cruzeiro chegaram ao fim, no exato momento em que duas dúzias de revistas da Abril, mais outras duas dúzias de outras editoras, decolavam e prevaleciam. As revistas semanais de fotos do passado, tipo Cruzeiro, Manchete e Fatos e Fotos deram lugar a revistas de textos. Começando por Veja, depois IstoÉ, e finalmente Época. 50 anos depois a tecnologia invadiu e ocupou o espaço, os celulares e smartphones prevaleceram, e as revistas de sucesso mergulharam em irreversível decadência. Das 300 revistas que um dia a Editora Abril chegou a ter restaram duas dúzias, e todas decadentes e minguando. Exame foi vendida para o BTG, Veja viu sua circulação cair de 1,2 milhão de exemplares semanais para menos de 100 mil, Época fechou, e IstoÉ sobrevive a mingua. Meses atrás, a Editora Três que se encontra em recuperação judicial vendeu seu portal em leilão por R$ 15 milhões, para uma empresa que tem uma dívida de R$264 milhões… Ou seja, amigos, acabou. Revistas e jornais impressos converteram-se em negócio de nicho – os poucos sobreviventes – e inserem-se na chamada Cauda Longa. E mesmo assim, e nos próximos anos, e dos sobreviventes, poucos permanecerão em pé.
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O novo normal. Normal!

O que todos já imaginavam acaba de ser confirmado pela pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro e o Itaú Cultural. A decadência da leitura de uma forma geral, conforme temos constatado pela queda brutal na circulação, nas últimas três décadas, de jornais e revistas – muitos desapareceram, outros diminuíram a menos de 10% suas tiragens – agora vem a notícia que o Brasil perdeu 6,7 milhões de leitores de livros nos últimos cinco anos. Por isso, também, as três grandes redes de livrarias, mais a FNAC, encerraram suas atividades, e agora, duas delas tentam renascer via pequenas lojas. A pesquisadora responsável pelo trabalho, Zoara Failla, declarou ao Estadão, “Está crescendo o percentual de jovens que dizem que estão nos games, que estão assistindo vídeos. Em vez de os pais estarem apresentando o livro para entretenimento, é mais fácil oferecer o celular… internet e redes sociais estão roubando o tempo dos livros…”. É isso, triste e brutal realidade, mas, é assim mesmo. O tsunami tecnológico, que traz conquistas monumentais para todos nós, vem provocando, de forma rápida e objetiva, uma mudança radical nos hábitos e costumes. E não há como, muito especialmente para as novas gerações, resistir a todas as suas facilidades, vantagens, e praticidade e rapidez de acesso, em relação aos formatos convencionais. Segundo a pesquisa, que entrevistou 5.504 pessoas em 208 municípios, e quando mergulha mais forte nas manifestações, registra que, e dentre os livros, e pelo avanço das religiões evangélicas, a Bíblia ocupa disparada a primeiríssima colocação. Se retirarmos da amostra as crianças e adolescentes que têm na leitura dos livros uma tarefa, se tirarmos os que leem exclusivamente a Bíblia, o contingente de leitores no Brasil, que verdadeiramente seguem amando os livros, não é irrelevante, mas, aproxima-se rapidamente dessa definição. É isso, amigos. O que fazer-se diante da nova realidade? Muito pouco, que não sejam medidas que não têm nada a ver com os que ainda seguem amando e devorando os livros como eu. Proibições e constrangimentos não levarão a canto algum… Alguém tem alguma ideia? E por falar em tempo, o tempo que gastávamos há 50 anos com amigos e famílias, mais rádio, jornal, revista, televisão, hoje, e segundo 78% dos entrevistados, hoje é gasto na internet, acessando o whatsApp ou telegram, ou navegando pelas redes sociais…
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Luminova, perda de poder aquisitivo, também…

Não apenas, em decorrência da inflação, pessoas e famílias consideram de forma madura e consciente uma troca por produtos e serviços mais acessíveis. Em todas as suas necessidades e decisões, incluindo a educação dos filhos. Passando por produtos de consumo recorrente e em todos os territórios. Mesmo que muitos considerassem que as famílias, na medida do possível, jamais reconsiderariam rever a decisão da escola que escolheram para seus filhos hoje isso vem acontecendo e os dados da rede de colégios Luminova, do grupo SEB, comandada por Chaim Zaher é um ótimo exemplo. Hoje a rede Luminova tem oito unidades em funcionamento e mais sete em processo de instalação. E o objetivo de até mais 30 nos próximos dois anos. Criada em 2019, tinha como phocus famílias de classes C e D que sonhavam em colocar seus filhos numa escola particular de qualidade, ao invés das públicas, mas as existentes eram inacessíveis em todos os sentidos, muito especialmente no preço. Hoje os cursos da Luminova têm um tíquete na faixa dos R$720, contra R$1.200 – base inicial das demais escolas privadas de sucesso. E assim nasceu a rede Luminova, no ano de 2019. Naquele momento, primeiras turmas, 75% dos alunos procediam de escolas públicas. Com a crise, de um lado, e famílias repensando a relação custo x benefícios e o que é de verdade uma boa escola e o quanto é justo pagar, dos atuais 4.200 alunos da Luminova metade corresponde ao Phocus inicial – alunos vindos das escolas públicas. Mas a outra metade, alunos transferidos de escolas particulares… Assim, a Luminova é um ótimo exemplo do momento que vivemos hoje no Brasil, e as perspectivas para os anos seguintes. Sim, famílias ajustando as possibilidades a renda e orçamento das casas, de um lado. Mas, e simultaneamente, colocando na balança a tal da relação custo-benefício. E concluindo que esteja mais que na hora de reconsiderar hábitos e decisões passadas, diante de uma nova realidade. De renda, de um lado, e da efetiva qualidade dos serviços que compram. Aferindo a fundo se a relação custo-benefício é justa ou deve ser reconsiderada a decisão de compra.
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Em fim, a solução do trânsito, sem passar pelas ruas. Ao mesmo tempo, a desertificação de áreas das cidades.

Quem diria, um dia, a Berrini virando uma longa avenida abandonada, quase sem carros. Não estamos distantes. 50 anos atrás Peter Drucker manifestou sua perplexidade de testemunhar nas maiores cidades do mundo milhares de pessoas pesando 90 ou mais quilos todos os dias levarem duas horas para ir e outras duas para voltar do trabalho, se tudo o que as empresas precisavam era de seus cérebros que pesam menos de 2 quilos. Esse dia chegou. O trabalho a distância, para 80% das situações, é a nova e definitiva realidade, e assim, silenciosa, mas de forma acelerada, as grandes áreas das principais cidades do mundo onde habitavam as empresas e seus milhões de colaboradores mergulha em processo de irreversível desertificação. Meses atrás, matéria do The New York Times é mais que reveladora dessa nova realidade. Naquele país, em muitas cidades, existem parques ou regiões com grande concentração de empresas. Espécies de centros administrativos, como temos em São Paulo. Em alguns deles, e mesmo que ainda a pandemia não tenha terminado totalmente, a ficha não tenha caído para todas as empresas, mais de 85% dos escritórios já foram desocupados, para não usar a palavra… Abandonados. Na matéria o The New York Times cita o campus arborizado de Wayne, onde uma Toy R Us concentrava parcela expressiva de seu capital humano. 85% abandonado! As vagas para estacionamentos de automóveis que obrigavam as pessoas a levantar mais cedo para garantirem-se, Vazias. No refeitório, meia dúzia de gatos pingados. Ao invés de comidas para milhares, nos melhores dias, para centena. Sim, muitas pessoas, com o trabalho a distância, realizam o sonho agora possível de morarem distante, no interior, no campo, na praia. Já as empresas não só não acompanharam essas pessoas, como migraram para as Nuvens… Empresas e trabalho nas nuvens, pessoas a distância, escritórios vazios a caminho irreversível em direção ao abandono… Por mais que os teimosos insistam em não encarar a nova realidade…
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A impressionante e consistente recuperação da Embraer

Depois de conviver nos últimos anos com crises decorrentes da compra e, depois, devolução de sua maior parte pela Boeing, dos dois anos de pandemia, de reposicionar-se e ter que resgatar competências que imaginava não precisar mais, e ainda olhar para o futuro em direção ao revolucionário negócio dos Carros Voadores, os Vtols, a Embraer segue em sua marcha de resgate das posições perdidas, e na busca da conquista de novos territórios. E por enquanto, com grande sucesso. Como reconhecimento o mercado aplaude e corre atrás de suas ações que semanas atrás, e em apenas um dia, subiram 8%. Dentre as provas do sucesso, um novo contrato para a fabricação de 150 Vtols para uma empresa aérea inglesa, e mais US$1,56 bi de encomendas de seus jatos pela canadense Alaska Air. E centenas de cartas de intenções de empresas clientes na Feira de Famborough (Farnborough) Airshow. Bom ver uma empresa suportar com resiliência e galhardia armadilhas do destino, desistência bilionária da Boeing, e fazer, magistralmente, uma espécie de Turnaround – levanta, sacode a poeira, da volta por cima – repito, com maestria. Uma empresa, forte e resistente pela sua gênese, e que se revela, cada vez mais, diante de sua capacidade de recuperação, e simplesmente, única.
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Se beber não dirija; porque se bater, a seguradora não paga

São centenas de casos em que motoristas bêbados acabaram batendo seus carros, e meses depois conseguiram fazer valer suas apólices de seguro. A razão para que isso acontecesse é que a seguradora desconhecia que seu segurado estava alcoolizado. Mas quando a seguradora consegue a comprovação, a apólice de seguro perde a validade. Via de regra, nas apólices e nos contratos de seguro tem uma cláusula que diz que fica expressamente excluída a cobertura e decorrentes pagamentos quando o motorista por ação ou omissão agravar os riscos… Na maioria das situações, repito, o motorista segurado evita de ser comprovada sua embriaguez, a seguradora não consegue comprovar, e acaba sendo ressarcido. Mas em todos os julgamentos onde ocorre a comprovação os segurados perdem. Ainda agora, na 1ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina a decisão deu ganho de causa à seguradora que se recusou a fazer o pagamento, na medida em que e submetido ao bafômetro acusou um índice de 0,54 mg/l de álcool no sangue. Portanto, e todos nós em momentos de festas, comemorações e celebrações, onde é natural algum consumo de álcool, de duas uma: ou não bebemos e vamos em nossos próprios carros, ou bebemos, mas, pegamos carona ou chamamos um táxi…
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Ressaca, talvez, a melhor definição. E reindustrialização do Brasil…

A indústria automobilística, sobre todos os aspectos, e desde o Fordinho Preto, e quase 8 décadas de domínio da GM até a chegada das montadoras japonesas e, depois, das coreanas, mais recentemente chinesas, parece ter chegado ao fim de um grande e quase interminável ciclo. Acabou. Revisão da energia propulsora, revisão dos modelos, revisão da estrutura de distribuição, fim das vendas e prevalecimento das assinaturas, e duas dúzias a mais de novidades e mudanças. E se a competitividade de nosso país nesse território, assim como em quase todos os demais já andava devagar quase parando, agora então a situação é desesperadora. Tão desesperadora que depois de mais de 100 anos a Ford desistiu do Brasil como país produtor e assim prosseguirá enquanto as condições de trabalhar-se por aqui não passarem por todas as mais que necessárias e inadiáveis correções. Uma espécie de reinvenção das condições estruturais da economia do país. Batemos no fundo do poço e fomos mais adiante ainda. Em entrevista à Revista Dinheiro, Marcio de Lima Leite, executivo do grupo Stellantis e presidente da Anfavea aponta os dois dedos na mesma direção: “precisamos reindustrializar o Brasil…”. E completa, “O Custo Brasil precisa de uma redução radical. Convivemos com um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que retira, por baixo, R$1,5 trilhão por ano das empresas, encarece o preço dos produtos nacionais, prejudica a competitividade, e compromete e inibe os investimentos no país.” É isso, amigos. Ou reinventamos e começamos a construir agora um novo e moderno país ou estamos condenados inexoravelmente a engrossar a rabeira da fila e junto dos demais países atrasados.