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Negócio

A operação padrão de Fernando Diniz

Para que as ideias de Fernando Diniz dessem certo e trouxessem os resultados desejados, seria preciso que os jogadores fossem perfeitos, irretocáveis em suas movimentações e passes. Mas não são, são humanos, e assim, mais cedo ou mais tarde o naufrágio é inevitável. O mundo levou séculos para descobrir, conforme nos ensinou nosso mestre e mentor Peter Drucker, que o caminho mais rápido e seguro em direção ao sucesso é Ser Eficaz. Jamais, Ser Eficiente. Diniz cultua a eficiência e está condenado ao malogro considerando-se as componentes essenciais de seus jogadores: seres humanos. Se máquinas, talvez, e com a inteligência artificial, conseguissem ser perfeitos e irretocáveis praticando a Eficiência, mas são humanos, falíveis, e, portanto, mais cedo ou mais tarde, falharão… Ser Eficiente, o mantra de Fernando Diniz, é Fazer Certo Todas as Coisas. Já Ser Eficaz, o mantra, conselho, recomendação, advertência, sabedoria de Peter Ferdinand Drucker, é Fazer Certo Exclusivamente as Coisas Certas. Assim, em muitas circunstâncias, Fazer Certo a Coisa Certa é dar um lançamento a distância, considerar as características e competência dos velocistas e dribladores, e não e apenas, e sempre, precisar de 40 passes para sair da defesa e tentar chegar ao ataque… Fazer Certo Exclusivamente as Coisas Certas, é o que a experiência e intuição recomenda a nossos melhores jogadores. Hoje aprisionados a teimosia e burocracia, ao Culto a Eficiência de Fernando Diniz. Se todos os que colocam os milhares de aviões no ar todos os dias, seguissem o estilo Fernando Diniz de jogar, mais conhecido na linguagem da aviação de Operação Padrão, nenhum avião, eu disse, nenhum avião, decolaria. Desgraçadamente é o que acontece hoje com a Seleção do Brasil, e com todas as empresas que insistem na trágica e deletéria eficiência…
Blog do Madia MadiaMM

Diário de um Consultor de Empresas – 20, 21 e 22/02/2021

Francisco Madia comenta sobre MARCAS QUE NÃO SE APAGAM… Ao menos, tão cedo… Talvez nunca, ou, a lição de Fernando Diniz.