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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 12/12/2023

Ele, Elon Musk!
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Negócio

A última grande festa, a despedida

Por uma série de circunstâncias, o velho e decadente mercado de automóveis despede-se em meio a foguetórios e comemorações. Em uma das poucas vezes de toda a sua história, e com falta total de carros zero-quilômetro por uma debacle no sistema de fornecimentos e produção, o preço dos carros usados alcançou, meses atrás, a cotação relativa máxima de toda a história: uma alta de 20%. Uma espécie de “Baile da Ilha Fiscal”, também conhecido como o último baile do império, realizado no dia 9 de novembro de 1889, um sábado. Seis dias depois, na sexta-feira seguinte, 15 de novembro, caia a monarquia. O negócio de automóveis, como temos comentado à exaustão, está, neste momento, sendo reinventado. Desde as características dos automóveis, que vão se despedindo dos combustíveis tradicionais e migrando para a energia elétrica, até a forma de organização de toda a cadeia, e culminando com pessoas que não mais compram e sim assinam, fazem assinaturas de automóveis. E é nesse exato momento, às vésperas do fim de um grande ciclo de quase 100 anos, que o negócio de automóveis em nosso país, vive seu último momento de glória. Uma merecida despedida. E os números do sucesso dos automóveis usados falam por si. O recorde até então na venda de usados no período janeiro/agosto de cada ano pertencia a 2019, com 7,12 milhões de vendas. No mesmo período de 2021, o volume superou os 7,59 milhões. Enquanto isso, e em paralelo e gradativamente, os principais modelos de carros elétricos, disponíveis no Brasil mediante assinatura. Uma das principais empresas do território dos chamados carrões, os carros top e de luxo, a Osten, oferece alguns modelos da Tesla de Elon Musk, para entrega imediata mediante assinatura. O modelo mais acessível em termos de preço é o Model 3 Standard, disponível mediante assinatura por R$12.942/mês. Se, por dois anos o contrato de assinatura, cai para um valor mensal de R$12.112. Já o Model Y sai por R$13.593/mês, 1 ano, ou, R$12.721, dois anos. É assim, amigos, um ciclo de mais de 100 anos chegou ao fim. A cadeia de valor toda em processo de reinvenção. E você, já decidiu como será sua relação com automóveis daqui para frente. Vai continuar tendo? E, se sim, comprando, alugando, ou, assinando? Eu, Madia, tomei essa decisão há 10 anos. Enterrei minha carta definitivamente no fundo de uma gaveta e hoje só uso o velho e bom táxi. Sinto-me mais seguro em táxi do que em qualquer dos chamados novos e modernos aplicativos. E dirigir, muito especialmente em São Paulo, ou irrita, ou entedia e corre-se o risco de dormir na direção. E minha maior felicidade hoje é descobrir-me dentro de um táxi nas grandes avenidas, com uma fluidez absoluta, nas faixas exclusivas de táxis e ônibus, enquanto os que insistem com os automóveis ou aplicativos levam, mais de 20 minutos para subir, apenas, uma Rebouças, por exemplo. Mas, defendo acima de qualquer outra consideração, o sagrado direito das pessoas decidirem como querem consumir seus minutos, dias, horas, vida.
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Diário de um Consultor de Empresas – 05, 06 e 07/08/2023

Emudecem e perdem o brilho as velhas marcas de automóveis, que julgávamos definitivas e imortais. No lugar… TESLA, HYUNDAI e outras ilustres desconhecidas…
Negócio

“Voltswagen”. Whaaatttt???!!

Dentre as 1.000 maiores e melhores marcas em todo o mundo e de todos os tempos, certamente, um dos lugares pertence à Volkswagen. Em alguns países, como o Brasil, a Volks figura entre as 100 marcas mais queridas por razões históricas e culturais, e por ter sido a empresa que de certa forma marca o início da indústria automobilística em nosso país, fazendo com que o fusquinha e a Kombi insiram-se, para sempre, no cenário da imaginação e da nostalgia de milhões de brasileiros. Durante décadas, quando se pedia a uma criança nos primeiros anos da escola que desenhassem uma casa, invariavelmente e além da casa, da árvore, da vaca, e outros elementos, sempre existia ao lado ou na frente da casa, um fusquinha, ou uma Kombi. E a Volks, no ano passado, sabe-se lá por quais razões, protagonizou uma brincadeira de péssimo gosto, brincadeira medíocre, vulgar, disseminando através de declarações de fontes autorizadas, que mudaria sua denominação de Volkswagen para Voltswagen preparando sua migração total para os carros elétricos. A brincadeira durou 48 horas, tempo mais que suficiente para indignar e irritar os proprietários de carros de sua marca em todo o mundo, sendo, merecidamente, objeto de chacota da imprensa mundial, de sites e portais, e de milhões de pessoas pelo mundo. E, merecidamente, também, e nas 48 horas seguintes, a Volks foi malhada mundo afora como uma espécie de Judas da semana santa de 2021. Algumas publicações de todo o mundo não entenderam tratar-se de brincadeira, levaram a sério, e apoiaram a decisão com comentários do tipo, “Ao tomar essa decisão de mudança de sua denominação a Volks reitera seu compromisso com veículos movidos a energia elétrica posicionando-se potencialmente como uma das líderes dessa nova etapa do negócio de automóveis…”. Em seu patético pedido de desculpas por uma atitude infantil, medíocre e irresponsável, a Volks afirmou, “A Volkswagen da América desenvolveu e implementou uma campanha de marketing a fim de chamar a atenção – de um jeito descontraído – para a ofensiva elétrica da empresa, e para o lançamento do ID.4 nos Estados Unidos… A intenção era gerar awareness quanto a uma questão importante para a empresa e para o país. Lamentamos que o anúncio possa ter incomodado a algumas pessoas”. Fica a lição… Jamais faça piada com sua marca, pode dar certo… E sua empresa virar piada para sempre. Uma lamentável piada.
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Diário de um Consultor de Empresas – 15/03/2022

DERRADEIRAS FOTOGRAFIAS. No apagar das luzes do primeiro século do negócio de automóveis, e às vésperas de um novo ciclo, o que os proprietários e compradores valorizam.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/03/2022

A DESPEDIDA COBERTA DE GLÓRIAS. O último grande ano do negócio de automóveis e antes da disrupção radical em nosso país, marca os recordes dos usados. Em volume de vendas e valorização. Mas, e como sempre foi, despede-se; nunca mais…