Tag: #ANS

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 15/08/2023

Um país, Brasil, avançando no digital, finalmente. Em especial, na saúde.
Negócio

Golden Cross

No jornal O Globo, de meses atrás, a notícia de que a Golden Cross tenta um lancinante “levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima”. Mais conhecido na linguagem dos especialistas, como, turnaround… Difícil, complicado, quase impossível. Nessa tentativa reencontra, ou melhor, não encontra um território que apenas se renovou… Encontra um mais que novíssimo território, um território da saúde que praticamente renasceu e é outro, muito melhor, mais competitivo, do que o território onde um dia a Golden Cross foi líder. Segundo O Globo, a Golden Cross, fundada há mais de 50 anos no Rio de Janeiro, da família Afonso, e na palavra de seu presidente Franklin Padrão, “Estávamos estacionados há dois anos, tentando acertar processos internos. Agora fizemos uma mudança estratégica para acelerar a comercialização…”. Em verdade, a Golden Cross não está estacionada há dois anos. Parou no tempo há quase duas décadas. Já no ano de 1997, 26 anos atrás, Frederico Vasconcelos escrevia na Folha do domingo, dia 31 de agosto, o seguinte, “A crise da Golden Cross reproduz, no mercado dos serviços de saúde, a decadência de outros impérios privados que cresceram graças à inflação e se mostram despreparados para manter a posição numa economia estável… Assim com uma Mesbla, a Golden Cross tinha graves problemas de administração de negócios, operava com custos elevados, mascarados pelos ganhos financeiros decorrentes da inflação…”. Na matéria de O Globo, comenta-se sobre a volta da Golden Cross na propaganda com Fernanda e a Fernandinha Montenegro, sobre a mudança de sede, e muito mais. E lembra que no ano de 1997, quando a Folha publicou a matéria que citamos, ainda era líder do território dos planos de saúde com 2,5 milhões de clientes e faturamento de R$7 bi a valores de hoje. Nos números da ANS – Agência Nacional de Saúde ‒ a Golden Cross tinha, em maio de 2020, 318 mil beneficiários, contra uma Amil com 1,2 milhão… Ou seja amigos, muito difícil, depois de mais de duas décadas, conseguir-se agora, a tal da volta por cima… Existe um longo, gigantesco, concorrido e novíssimo caminho pela frente. Tarefa para gigantes. Mas, e no mínimo inspirador, uma empresa que reinou absoluta décadas atrás, tentar, ainda que com possibilidades mínimas, resgatar o brilho de um passado não tão distante.
Negócio

Medida certa, diagnóstico errado

Para surpresas de alguns, não de todos aqueles que leram o livro fundamental de Jeremy Rifkin, Sociedade com Custo Marginal Zero, lançado no Brasil no ano de 2015 pela MBooks, o custo da saúde no mundo todo, e de forma especial no Brasil, caiu e tende a cair mais nos próximos anos. Conclusão, os que não leram assustaram-se com, e pela primeira vez, redução nos valores dos planos individuais determinada pela Agência Nacional de Saúde. Uma redução ainda pequena de 8,19%. E aí, de forma açodada, jornais e demais plataformas de comunicação, equivocadamente, e repercutindo manifestação de desinformados, atribuíram à queda a pandemia. Definitivamente, não! A pandemia pode ter dado um assoprãozinho, mas a verdadeira causa foi a tecnologização da saúde. Finalmente, as conquistas da tecnologia literalmente disruptando os sistemas convencionais de saúde. Conclusão, e com o apoio e suporte da tecnologia nasce, prevalece e domina a medicina a distância, mais conhecida como telemedicina, as consultas presenciais despencam, as internações seguem na mesma direção, novos planos de saúde multiplicam-se, novos players ingressam no território, e com o adensamento da concorrência os preços convergem para baixo. Apenas isso e felizmente foi o que aconteceu. Impressionante o despreparo dos formadores de opinião. E a tendência, não apenas da saúde, mas de todos os produtos e serviços, de todos os setores de atividade, em decorrência do impacto da tecnologia, a tendência de todos os preços, em maior ou menor intensidade, é a de despencarem. Por exemplo, acabam de ser lançados os novos smartphones da Apple, sempre mais que aguardados, e na média com preços bem superiores a US$ 1.000,00. Se os mesmos aplicativos que já vêm instalados nesses smartphones fossem comprados de forma avulsa, na virada do milênio, 2000/2001, custariam mais de US$ 1 milhão. E hoje, todos, mais o gadget, mais o aparelho, mais o design, mais os serviços inerentes, custam ao redor dos mil dólares. De 1 milhão para mil… Era sobre isso que Jeremy Rifkin alertava a todos nós, Sociedade com Custos Marginais tendendo a Zero.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 25/11/2021

A MEDICINA está ficando mais acessível e seus custos suportáveis. Mas, nada a ver com a pandemia. Tudo a ver com doses substanciais e abençoadas de… tecnologia.