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Quem foi rei…

Existe um antigo provérbio, repetido à exaustão e que envolve uma tremenda tolice, em todos os sentidos. Esse provérbio diz que, Quem foi Rei nunca perde a Majestade… Talvez isso prevalecesse décadas atrás, e no tocante às componentes formais. Na prática, esse provérbio jamais se confirmou. No mundo moderno, e no Branding, essa é uma tolice monumental. Uma vez construída e conquistada uma marca de qualidade, os esforços precisam ser redobrados para, no mínimo, preservá-la. E se faltava um exemplo, no plano das marcas, mas referindo-se especificamente às práticas, normas e hábitos das poucas monarquias sobreviventes, agora não falta mais. Ano passado, a hoje saudosa rainha Elizabeth II, de maneira clara, objetiva e rápida, retirou de seu filho Andrew, todas as honrarias anteriormente concedidas. Nos últimos anos, como é do conhecimento de muitas pessoas, Andrew, segundo filho de Elizabeth, andou se envolvendo com o magnata americano que cometeu suicídio na cadeia, Jeffrey Epstein, declarado culpado de pedofilia. Uma das mulheres abusadas, Virginia Giuffre, acusou de ter sido abusada sexualmente pelo príncipe no ano de 2001, quando ela tinha 17 anos de idade. A situação ficou extremamente complicada para Andrew quando, no ano de 2019, concedeu uma entrevista à BBC, saindo em defesa de seu amigo Jeffrey Epstein. Isso posto, revoga-se o ditado, Quem foi Rei nunca perde a Majestade. Perde sim, caso não se comporte à altura da distinção e honraria. Como é no Branding. Uma epopeia para se conquistar e construir uma marca de excepcional qualidade, e uma outra, igual ou maior para preservá-la Viva, Atraente, Iluminada, Consistente, Confiável, Verdadeira. Repetindo, custa muito e em todos os sentidos construir-se uma Marca de Qualidade. E, no mínimo o dobro, para sustentar sua Reputação.
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