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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 18/08/2023

Todas as tecnologias que criamos convertem-se em extensões de nossos corpos e vidas.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21, 22 e 23/01/2023

De certa forma, e hoje, parcela expressiva das pessoas sente-se meio como RIP VAN WINKLE, personagem criado por WASHINGTON IRVING…
Negócio

Todo cuidado é pouco, ou, a linguagem dos homens

Existe uma distância quase que infinita entre a galera da tecnologia e os demais mortais. A galera da tecnologia convive com a maior naturalidade com as diferentes possibilidades, ferramentas, riscos, e desafios de sua especialização. Os demais mortais, absolutamente ignorantes nesse território, além do que conseguem fazer com seus smartphones, tablets e computadores. E num determinado momento encontram-se. Os demais mortais precisando dos préstimos da galera de tecnologia, que rapidamente ouve, e diz, “é bico…” e mãos à obra! Em primeiro lugar, a maioria da galera de tecnologia não tem preparo para entender e se sensibilizar com a dimensão total do desafio. Por formação, cultura e cabeça, pensam exclusivamente que é possível chegar-se à solução, como se uma solução restringisse-se a entregar um aplicativo, uma plataforma, dar bom-dia, agradecer, e dar as costas. Literalmente, ignoram todas as componentes humanas e culturais da empresa cliente. Entregam o combinado, e… Adeus. Nos últimos 20 anos, nós, consultores de empresas, testemunhamos os desencontros entre as pessoas comuns e a galera da tecnologia. Ouvimos discursos e apresentações mais que convincentes, que as pessoas comuns mesmo não entendendo absolutamente nada e mais pela vergonha de alegarem ou demonstrarem ignorância, acabavam confirmando, sorrindo, aquiescendo. E num determinado momento, compravam os serviços. Em poucos meses, o produto ‒ plataforma ou aplicativo o programa ‒ estava entregue, os humanos treinados especificamente em como fazer aquela traquitana funcionar, mas sem terem parado para aferir as implicações da novidade no conjunto e na cultura da empresa. Meses depois que a galera da tecnologia partia, muitas das empresas continuavam absolutamente estáticas, perdidas, sem ter a menor ideia como integrar a nova ferramenta à velha cultura prevalecente na empresa, e, pior ainda, tendo descontinuado parcela ou a totalidade das atividades que garantiram à empresa em todos os seus anos de vida, um mínimo de controle. Algumas empresas, que nos chamaram para algum tipo de solução, naufragaram tragicamente por não terem se preparado, nem mesmo terem sido alertadas, sob os riscos inerentes a todos os processos de troca de sistemas, plataformas, hábitos e costumes. De uns tempos para cá, empresas devastadas pela ação ‒ não chegaria a dizer irresponsável, mas inconsequente e descompromissada das empresas de tecnologia que contrataram ou compraram suas plataformas, conhecimento e serviços, e diante do naufrágio, decidiram chamar seus prestadores de serviços à Justiça. Há dois anos, ganhou enorme repercussão a acusação que a quase definitivamente quebrada Saraiva, fez a seus fornecedores de tecnologia SAP e Infosys. Além de apontar os dedos, denuncia a suposta irresponsabilidade das duas empresas de quem compraram os direitos de uso de um software mais a implementação, por “crime de implementação desastrada”. No processo a Saraiva diz ter comprado, induzida que foi, um software “muito além das necessidades”, todo esse erro agravado pela “desastrada implantação da Infosys que praticamente paralisou o funcionamento da Saraiva por um período de no mínimo 60 dias…”. Repetindo, amigos, e como consultores, já testemunhamos essa mesma situação diversas vezes. Empresas que nos chamaram absolutamente perdidas porque agora tinham o novo e espetacular software que não conseguiam usar, e, confiantes nas promessas dos fornecedores que tudo daria certo, destruíram os sistemas e procedimentos antigos que fizeram com que a empresa crescesse e prosperasse durante décadas. Pelas licenças do software, e através de leasing financeiro, a Saraiva pagou R$16,2 milhões. Já para a implantação pagou R$50,5 milhões a Infosys… E ainda mais R$14,4 milhões pelos serviços de gestão. 60 dias são suficientes para desestabilizar, para destruir uma empresa? Se a situação da empresa é normal ou próspera, provavelmente não, mas, se já vem em crise, pode ser fatal. Em sua ação na Justiça a Saraiva diz, “O trabalho de implementação foi um desastre… Equipe sem nenhuma experiência em organizações de varejo… O sistema operacional ficou paralisado pela impossibilidade de integração com o sistema antigo… Assim não se conseguia emitir notas fiscais, vendas interrompidas e perdidas, pagamentos não realizados, vendas suspensas, centros de distribuição mergulhando no caos…”. Conclusão, diz a Saraiva, que recorreu aos serviços de auditoria para comprovar a barbaridade, “Erros crassos foram constatados, etapas foram puladas… E, por decorrência, e sem perspectivas de solução pela frente… A Saraiva foi obrigada a voltar ao sistema antigo…”. É isso, amigos. Todos correndo, com sensibilidade e juízo em direção ao futuro. Mas sob rigoroso e competente planejamento. Prevenindo-se de que o suposto remédio ou aditivo, converta-se ou revele-se um veneno. Mais que na hora da galera de tecnologia descer à terra e falar a linguagem dos homens. A responsabilidade da comunicação é de quem fala… Sempre!
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/12/2022

PARCELA EXPRESSIVA DOS POLÍTICOS BRASILEIROS MORAM NUMA ESPÉCIE DE FILME, TIPO, “ALGUM LUGAR DO PASSADO”. Continuam acreditando em mula sem cabeça, saci-pererê, e não conseguem largar o vício do roubo. Seguem ladrões.
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Diário de um Consultor de Empresas – 23/06/2022

TECNOLOGIA EM EXCESSO? Em todos os últimos anos muito se tem discutido sobre a possibilidade do excesso de tecnologia estar fazendo mal para as pessoas. O que você acha…
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Diário de um Consultor de Empresas – 12, 13 e 14/02/2022

GERAÇÃO Z E nunca mais o mundo será o mesmo. Pelas circunstâncias da vida e do tempo, por já nascerem digitais, é a geração que potencialmente encontra-se melhor preparada, pela natureza e circunstâncias, repito, para mudar para sempre a história de nosso triste e lamentável Brasil, para um NOVO E MODERNO BRASIL.
Negócio

Nova e equivocada moda

Agora, e em muitas empresas, o comando executivo está sendo entregue aos profissionais de tecnologia. Se o critério, se a razão da escolha for exclusivamente esse, o arrependimento será total, e muitas vezes, devastador. Em verdade, nenhum comando deve ser entregue a qualquer executivo pela singela e simplória razão de ser ele o que mais domina a suposta especialização da moda. Ou qualquer outra especialização. Os critérios, os fundamentos, seguem, rigorosamente, os mesmos. O comando de toda a empresa dever ser entregue, mais que a um profissional e executivo, ao ser humano que revele maior capacidade de liderança. Que mereça o respeito, admiração e principalmente confiança de seus comandados. Não aquele que todos aplaudem depois que terminam de falar. Mas aquele que depois que termina de falar ninguém aplaude, mas todos seguem, como nos ensinou David Ogilvy. Nos últimos 10 anos, 27 comandos de empresas de porte grande e gigantesco foram confiados a profissionais de tecnologia. Apenas prevalecerão e darão certo as escolhas que, independentemente de ser de tecnologia, ou de produção como era até passado recente, de finanças como foi num determinado tempo, darão certo, prevalecerão e prosperarão as decisões que escolheram um… Líder de verdade. Tudo mais não passa de chuvas de verão. Que durarão pouco tempo, e submetendo as empresas a riscos desproporcionais e definitivos. Muitas vezes, remetendo a situações de crises insuportáveis.
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Diário de um Consultor de Empresas – 15, 16 e 17/01/2022

MANCHETE PATÉTICA E CONCLUSÃO EQUIVOCADA. Para o comando das empresas, o melhor, o único critério, permanece sendo, escolher profissionais, além de competentes, líderes por natureza. E, jamais, por especialização.
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Diário de um Consultor de Empresas – 02, 03 e 04/10/2021

ACERTARAM NA MEDIDA, ERRARAM NO DIAGNÓSTICO. O preço da medicina no Brasil despenca não por causa da pandemia. Por causa do microchip, 4004, de 1971, onde tudo começou…
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Diário de um Consultor de Empresas – 08/07/2021

O ABISMO. A distância monumental que existe entre o que a galera de tecnologia sabe e domina, e a maneira tosca e precária como se comunica com os demais mortais.