Tag: Sharing Economy

Negócio

A borboleta, o sapo, a abelha

A borboleta. Um dia, 1960, Edward Lorenz, meteorologista do MIT – Massachusetts Institute of Technology registrou, mediante diferentes experiências e estudos, “O bater das asas de uma borboleta no Brasil pode gerar um furacão no Texas….”. Aconteceu o contrário, o bater das asas de uma borboleta no Texas gerou ventanias e chuvas no Brasil. Reserve a Borboleta. Chaos Theory. Chama o Sapo. Se você colocar um sapo numa panela cheia de água e for aquecendo aos poucos, o sapo não percebe e morre cozido. Agora, se você joga o sapo numa panela de água fervendo imediatamente salta e some no horizonte. Reserve o Sapo. BFS – Boiled Frog Syndrome. Chegamos na Abelha. Todas às vezes que uma abelha construía uma colmeia na casa do apicultor americano Lorenzo Langstroth, seus netinhos iam lá e derrubavam. Langstroth apiedou-se das abelhas e decidiu criar colmeias de madeira. A Langstroth Hive deu mais vida e conforto às abelhas e possibilitou a multiplicação e distribuição perfeita das colmeias, em quantidade e qualidade, no processo de polinização racional, econômica e otimizada das plantas. Seguramente, uma das mais importantes revoluções na história da natureza. Reserve a Abelha. Outro dia, numa palestra, alguém nos perguntou quais eram nossos bichinhos de estimação. Respondemos no ato. Borboleta, Sapo, Abelha. E, depois explicamos. É esse o mundo em que já estamos vivendo. Todas às vezes que o Sapo registra uma mudança no ambiente imediatamente salta pra frente. Eu disse, pra frente. Nem para o lado e muito menos para trás. A Borboleta bateu as asas no Texas, o movimento foi registrado no Brasil, e, imediatamente o Sapo saltou pra frente. Como se estivesse num aquário com água colocada pra ferver na chapa de um fogão. Enquanto isso, abelhas, confortáveis nas colmeias de madeira do reverendo Langstroth, e dispostas racionalmente por toda a plantação, deram início à polinização e multiplicação das flores, frutas e demais dádivas da natureza, eclodindo na primavera e no verão. Apenas isso, amigos. A Borboleta, o Sapo, e a Abelha. A borboleta bateu as asas que alertou o sapo milhares de quilômetros de distância, que saltou do aquário cheio de água e aquecendo, enquanto as abelhas cuidavam da polinização. A disrupção decorrente do bater – tsunami – de asas das borboletas, alertou os sapos no Brasil, que cuidaram de recorrer às abelhas para a polinização de suspects e prospects, conseguindo convertê-los, quase todos, em clientes. Sua empresa precisa permanecer atenta e sempre ao movimento dos ventos, das nuvens, bater das asas da borboleta, e como o sapo, reagir e saltar em tempo, posicionando-se da melhor forma possível para o aproveitamento de todas as oportunidades decorrentes. E acionar seu exército de abelhas, para procederem à comunicação de excepcional qualidade, convertendo, pela ordem, suspects em prospects, e prospects em clientes. É assim que se planejam e trabalham as empresas verdadeiramente modernas. Mais que atentas a qualquer e toda nova movimentação. Imediatamente saltam no sentido de identificar todas as oportunidades inerentes, desenvolver produtos e serviços capazes do aproveitamento, e permanecerem atentas ao momento certo. E quando chega o momento, acionando seu exército e plataformas e ferramentas, realizando todo o processo de comunicação com eficácia e consistência. Motivando, gerando desejo, experimentação, repetição de compras, e multiplicando clientes. Borboleta, Sapo e Abelha. Bater de asas, saltos para frente, e polinização. É assim que funciona o marketing de excepcional qualidade, na sociedade do conhecimento, onde predomina e avança a economia por compartilhamento. A SEKS – Sharing Economy, e Knowledge Society. Um dia perguntaram ao adorado mestre Peter Drucker, “por que Sociedade do Conhecimento?” E ele apenas respondeu, “O que e quanto você conhece? Quem e quantos você conhece? Quem e quantos conhecem você? Como e o quanto você é conhecido?”. E emendou, “no final tudo é branding… Ou você domina e gerencia o branding, ou, você não é…”. Com nossas melhores homenagens à borboleta, ao sapo, e a abelha. Nós, consultores do MadiaMundoMarketing. Referências essenciais de Marketing e Branding.
Negócio

Self-Checkout

É essa a denominação que muitas empresas da nova economia vêm adotando, fazendo, praticando. Demissão pelo digital, a distância, de forma seca, dura, gelada, devastadora. Como cantou Vandré em Disparada, “porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente…”. Era! Agora é pior do que com gado. Cada empresa escolhe como proceder em relação ao seu principal capital, seu capital humano. A empresa que adota o Self-Checkout está acionando uma bomba relógio que ao eclodir manda sua marca – mais que merecidamente – para o quinto dos infernos. Até anos atrás o capital humano, o People de nossa Madia Marketing Matrix, era constituído exclusivamente das pessoas que trabalhavam na empresa. Hoje, na SEKS, Knowledge Society e Sharing Economy, o capital humano das empresas – em verdade seu capital principal, desdobra-se em três dos 13 “Ps” de nossa Matrix: People, os que continuam trabalhando dentro, + Partners, os parceiros externos, e, + Providers, os fornecedores. Todos, sem exceção, deveriam continuar sendo selecionados, escolhidos treinados, e tratados com respeito, carinho, e maior admiração. Jamais, como os gados são citados na canção de Vandré. Mas, e na nova economia, e em seu episódio mais sórdido e burro, “Com gente não é mais Diferente”. É como gado, algumas das empresas da nova economia tangem, ferram, engordam e matam seu People, a parte mais importante e sensível de todo o negócio. Marcando na pele, coração e alma os que até ontem eram valorizados, e plantando uma semente de preocupação, angústia, medo, nos provisoriamente sobreviventes. Em matéria da melhor qualidade e importância, assinada por Carolina Nalin, em O Globo, a prática embainhada com requintes de crueldade e sangue jorrando por todos os lados: “A demissão por videochamada em grupo não é mais caso isolado. Vem sendo adotada e praticada em empresas de tecnologia de diferentes países. A modalidade self-checkout, em que o próprio funcionário se desliga da empresa sem merecer um telefonema ou reunião, já é considerada praxe em muitas dessas empresas. Até o último dia 9 de junho mais de 8 mil demissões aconteceram nesse formato em empresas da nova economia aqui no Brasil…”. A tal da modernidade não significa abandono e desconexão dos valores essenciais. Esses não apenas permanecem e, agora, mais que em qualquer outro momento, megavalorizados. Tudo mais é possível recuperar. Corrigem-se os erros de planejamento, as práticas do dia a dia, procede-se a uma revisão no portfólio de produtos e serviços, muda-se a sede, abrem-se e fecham-se filiais, renovam-se parcerias, e, especialmente descarta-se velhas plataformas e tecnologias trocando por novas e mais eficazes; repito, tudo o mais é possível de recuperação. Respeito, consideração, empatia, são princípios ativos essenciais para empresas que pretendem alcançar um mínimo de vida e sustentabilidade. Sem esses valores básicos pode-se até mesmo atenuar os desafios de caixa de curto prazo, e até mesmo atenuar os prováveis resultados negativos do balanço, mas equivale a ministrar cicuta recorrente às empresas. Cicuta? Designação vulgar de plantas herbáceas do gênero Conium e da família das Umbelíferas… A Cicuta – Conium Maculatum é uma planta aromática, com caules cilíndricos, frequentemente manchadas de vermelho… Com alto potencial tóxico para animais e seres humanos. Isso posto, totalmente desprovidas de inteligência social, muitas das empresas da nova economia não se deram conta, ainda, e depois não adiantará mais, que ao adotarem o Self-Checkout, de verdade mesmo o que estão fazendo é praticarem o Shoot Yourself In The Foot, atirando, mais que contra os próprios pés, contra seus cérebros tecnológicos infinitamente menores e desprezíveis do que das minhocas. Mesmo porque, jamais conseguiriam atirar contra o que não têm. Coração.
1
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 16/05/2023

NASCE A SEKS – Sharing Economy & Knowledge Society. Daqui para frente o CAPITAL é o CONHECIMENTO, e a FORMA DE TRABALHO, através de PARCERIAS. O Emprego, definitivamente, chegou ao fim. Falta apenas desligar a luz. Mas o Brasil segue falando em voltar atrás, caminhar em direção ao passado.
Negócio

De mudança para as nuvens

Quem mora nas nuvens é um “nuvático”? Acho que é. Se quem anda pelo mundo da lua é lunático, os habitantes de Marte, Marcianos, desde o dia 02 de janeiro de 2023 viramos, nós sete sobreviventes da Madia, “nuváticos”. Quem sabe “nuvianos”. Não importa. Decidimos nos mudar para as nuvens. Sete sócios e associados. E infinitos, sempre e quando os desafios demandarem. Nossa empresa nasceu no dia 01 de setembro de 1980. Começamos pequenos, três pessoas, na rua Maranhão, em frente a padroeira dos profissionais de Marketing, Santa Terezinha. E seguimos crescendo em resultados e gente. De três saltamos para oito na rua Capote Valente, 12 na av. Angélica, 28 na rua Marques de Itú, quase 60 na rua Bela Cintra. Não havia outra forma de suportar o crescimento que não fosse com mais mesas, cadeiras, divisórias, máquinas, fax, pessoas e muito mais. Com a chegada da tecnologia foi possível reduzir a equipe pela metade e voltamos para 30 na rua Padre João Manoel, 20 na av. Angélica, 12, na Aracaju, e agora, 2023, sete. Acabamos de nos mudar para as nuvens. Terceira nuvem à direita de quem olha em direção ao pôr do sol. Mais cedo ou mais tarde você e sua empresa farão o mesmo. Mergulhamos de cabeça, coração e alma na SEKS – Sharing Economy e Knowledge Society. Onde o capital é o conhecimento, que carregamos em menos de dois quilos em nossos cérebros, e trabalhamos daqui para frente, como a maioria das empresas e negócios, no formato sharing. Por compartilhamento e com infinitos profissionais empreendedores e independentes tecendo parcerias. 10,100,1.000, 1 milhão se necessários. Somos em sete. Mas para cada projeto novo temos centenas ou milhares de parceiros. Aqui ou em qualquer canto do mundo. Enfim, deixamos a terra e migramos para mais próximo do céu. Repito o novo endereço, terceira nuvem à direita de quem olha em direção ao pôr do sol. O e-mail continua o mesmo. Não foi fácil decidir. Mas veio a pandemia e… As ferramentas disponíveis como, por exemplo, um Teams da Microsoft é ótimo para a galera de tecnologia. Mas para os demais humanos um tédio. Falta alma, humanidade, emoção, criatividade, ludicidade, paixão. Por enquanto, é o que temos enquanto as novas e radicalmente lindas e irresistíveis plataformas estão sendo desenhadas e construídas em diferentes lugares do mundo. Plataformas para seres humanos que passarão a trabalhar a distância e exigem sentir a mesma ou maior sensação de calor, alegria, empolgação, companheirismo, amor. Amor a distância é possível? Sim. O presencial, o toque, o abraço são inegociáveis, mas há duas décadas, todos os dias, muitas vezes ao dia, trocamos cargas substanciais e generosas de amor com as pessoas que amamos. Através e na digisfera. Um dia cruzo com Gertrude Stein, saindo do Algonquin NYC, 50W 44th St. estava com câncer. Veio a morrer dois anos depois. Olha pra mim e diz, Madia, acabo de chegar de Paris, na segunda jantei com Picasso, Matisse, Hemingway, Fitzgerald e Joyce. O tema era tentar enxergar o futuro. A mim coube a última palavra. Disse, “Não existe lá mais ali”. Meses antes me encontrara com o adorado mestre, Peter Ferdinand Drucker. Desabafou, “diga aos meus amigos do Brasil que antes de colocar todos os novos e revolucionários gadgets nas velhas molduras que as pessoas carregam em suas cabeças, jogar a moldura velha fora…! Dê um abraço forte no Salibi…”. Saindo de um Casino em Las Vegas, onde palestrou numa convenção, Al Ries desabafa, “Querido amigo, o que nos trouxe até aqui não nos levará mais a canto algum”. E, enquanto preparava a mala para o regresso Milton Berle me liga e faz sua derradeira recomendação. “Se a oportunidade não bater, construa uma porta”. Ao chegar no Brasil a notícia da morte de duas queridas e iluminadas personalidades. Zygmunt Bauman que, poucos dias antes de morrer, declarou em entrevista, “Vivemos o fim do futuro”. E como as pessoas fizeram beicinho e cara de tristes foram consoladas por Chico Xavier, “Já que não podemos voltar atrás e construir um novo começo podemos caprichar na saída e fazer um novo e digno final”. É isso, amigos. Acabou o velho e começa o novo. Mudar-se para a “Metasfera” é uma inevitabilidade. Tomamos a decisão e mudamos no último dia de 2022. Deixamos a Terra e nos reunimos e trabalhamos em plataformas, e quando necessário, escolhemos queridos e deliciosos lugares no mundo real e descemos para reuniões e reencontros físicos e presenciais. Estamos aprendendo a tomar café a distância. Mas, sempre que possível, repito, carregados de emoção e amor, damos uma descidinha e abraçamos os amigos. Todos. Como é bom… E você, está esperando o que?
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 31/05/2022

“NÔMADES DIGITAIS, ESCOLHAM O BRASIL!” E o Brasil decidiu atrair NÔMADES DIGITAIS de todo o mundo para escolherem nosso país para trabalharem… à distância… para empresas de todos os demais países.
Negócio

Licença-paternidade, ou, de que mundo estão falando, onde moram essas pessoas…

Volta e meia nos surpreendemos, consultores da Madia, com manchetes do tipo, “cada vez mais empresas ampliam a licença-paternidade para até seis meses”. Levamos um susto. A realidade em que vivemos e investigamos todos os dias na maioria das empresas que contratam nossos serviços e em todas as demais que monitoramos para nos preservarmos atualizados, preparados e sensíveis enquanto consultores de empresas, a realidade, mais que diferente, é radicalmente diferente. Começa que os empregos estão terminando. A cada dia que passa mais empresas reduzem substancialmente o quadro fixo de seus funcionários, e passam a trabalhar cada vez mais e com uma maior intensidade com profissionais independentes, empreendedores autônomos, na chamada Sharing Economy. Economia por Compartilhamento. Não querem mais funcionários, e muito menos empregados. Querem e precisam de profissionais parceiros. Ou seja, se não existe emprego para esses profissionais empreendedores, não existe a tal licença-paternidade. Segundo, as poucas empresas onde ainda prevalecem em quantidade expressiva relações de trabalho convencional são nas chamadas empresas antigas, mais europeias que americanas ou asiáticas, e são minoria. Ou seja, licença-paternidade é a exceção da exceção. E nem bem chegou, em poucas empresas, já vai se despedindo pela simples razão que não existe mais o emprego. E aí, quando você lê a matéria, encontra como exemplo as mesmas empresas de sempre, como Volvo e Siemens, europeias, suecas, ou até mesmo algumas nacionais que adotam essa prática por curto período de tempo mesmo porque mais adiante terão que reconsiderar radicalmente. E aí, casais dão entrevistas, aparecem nas fotografias ao lado dos filhos, e todos os demais perdem tempo, e só os ingênuos alimentam o sonho impossível de que um dia, e para os que ainda conseguem manter-se empregados, isso venha a acontecer em suas empresas. Para 99,99% dos homens que ainda preservam seus empregos continua valendo o que prevê a legislação brasileira: cinco dias corridos a partir do nascimento do bebê… Tudo mais é delírio… E sempre tem um advogado de plantão nessas matérias para dizer que está mais que na hora de rever essa legislação, de dar mais dias de licença para os homens por ocasião da paternidade, ignorando ou fingindo ignorar que não é a licença-paternidade que é pouca para os que conseguem… É que a licença-paternidade brevemente será zero porque não existirão mais os empregos. Não se trata de ser contra ou a favor do sol, do vento, da chuva, da realidade… Apenas aprender e saber conviver com a realidade… Acorda, galera.
Negócio

Mentiras e mais mentiras… De profissionais em busca de emprego

E aí a revista Veja foi atrás, conversou com algumas das principais empresas de recrutamento de executivos, e contabilizou os principais problemas, vícios e ou falhas recorrentes nos currículos. Segundo a pesquisa de Veja, quatro são os principais problemas dos currículos. 1 – A versão que os profissionais dão porque saíram dos empregos anteriores. Quase sempre o problema era da empresa, desde definições de funções confusas e pessimamente comunicadas, ou ambiente inóspito absolutamente incapaz de aproveitar de todos seus predicados e conhecimentos. Grosso modo, o que de certa forma é relativamente natural, e para não admitir falhas e muito menos fracasso, elaboram ou constroem uma espécie de ficção. 2 – A maior dentre todas as mentiras é afirmação que fazem, por escrito, que dominam um idioma. Essa suposta verdade absoluta não resiste a 3 minutos de conversação. Muitas vezes não chega nem no final do primeiro minuto. Às vezes, não resistem a um Good Morning… 3 – Também, e à semelhança da língua, o domínio técnico que alegam ter da área… Quando, mais da metade, tem alguma familiaridade e ponto. E, 4 – Titulagem acadêmica. Aí é um vale tudo total, fraude mais que facilmente comprovável. Como vem acontecendo nos últimos anos com presidentes da república, ministros, juízes, e muitos e outros mais. De qualquer maneira vivemos o fim desse capítulo da história da administração. Esse tipo de emprego vai chegando ao fim com o prevalecimento da sharing economy, da economia por compartilhamento, das empresas que se organizam exclusivamente por parcerias. Não existe emprego, apenas desafios a serem compartilhados por profissionais empreendedores e independentes, e empresas. Como sabiamente dizia a sensível escritora Anaïs Nin, “A origem da mentira está na imagem idealizada que temos de nós próprios e que desejamos impor ao outros”. Às vezes dá certo. Às vezes não… O que nós pensamos sobre o tema? Não minta nunca, se for capaz, ainda que pela melhor das razões.
Negócio

Sharing Economy, ou, você me paga com uma parte do que você economiza

Talvez o mais simpático e menos reconhecido dos heróis da nova economia, o parceiro trabalhador de Steve Jobs, Steve Wozniak, que era capaz de trazer para terra e viabilizar os sonhos de Jobs, que projetou o primeiro computador pessoal da história, Apple, 1976, e que deixou a empresa em 1985, retorna a cena e com tudo. Mais que um novo negócio, mais que uma nova empresa – e em verdade tem os dois também −, introduz um novo modelo de negócio sob o viés econômico, e que provavelmente será um dos modelos que prevalecerá na Nova e Sharing Economy. Economia por compartilhamento. De certa forma, isso acontecia nos velhos tempos, quando proprietários e plantadores dividam os resultados das colheitas. No novo modelo de Wozniak, e em sua revolucionária empresa Efforce, uma espécie de companhia de investimento, ou uma espécie de marketplace que fomenta e apoia projetos de energia renovável – eólica, solar, biomassa, entre outros –, viabiliza-se dividindo com seus clientes o que economizam com essa nova possibilidade. No mês de setembro de 1952, a primeira máquina de Tetra Pak do mundo era entregue a seu primeiro cliente, uma empresa do setor de laticínios. Fundada no ano anterior, como subsidiária da Åkerlund & Rausing, uma companhia de embalagens de papelão fundada no ano de 1929. Da cabeça do gênio Ruben Rausing, que sempre dizia, “fazer algo que nunca foi feito antes é bem difícil”. Queria porque queria fazer uma embalagem que fosse melhor e mais econômica do que as tradicionais de papelão e vidro. E o mote que o guiava era o seguinte, “Não importa o quanto custe uma embalagem se economizar mais do que custe”. E assim nasceu a Tetra Pak. Na cabeça de Wozniak, um pensamento semelhante, e, de certa forma, derivado, e que dá um forte e decisivo empurrão na sharing economy: “O preço de minhas diferentes fontes de energia é uma parte do que sua empresa economiza e dos benefícios que traz para a humanidade”. Ele, gênio calmo e generoso, Steve Wozniak…
Blog do Madia MadiaMM

Diário de um Consultor de Empresas – 13/04/2021

Francisco Madia comenta sobre TUDO POR UM EMPREGO! Até o final desta década não existirão mais empregos. Apenas negócios decorrentes da parceria de empresas e profissionais empreendedores. Na SHARING ECONOMY. Todos precisam preparar-se, urgente. Quando JEREMY RIFKIN lançou, em 2004, seu livro premonitório O FIM DOS EMPREGOS não estava brincando…
Negócio

Coisas do amor?

E aí, em meio à pandemia, flertes, como se dizia antigamente, ou namoros antigos, tentando atenuar ou compartilhar medos, e namoros novos ou já andados, decidem-se por uma aproximação maior. E assim, muitos casais de namorados passaram a morar, party time, ou full time, sob um mesmo teto. Mas, e como é da praxe hoje nas classes mais abastadas, imediatamente decidiram deixar tudo mais que combinado, às claras e às limpas, e registrado no papel. E assim, os tais de contratos de namoro, que já vinham crescendo nos últimos anos, mais que escalaram em tempos de pandemia. Em matéria do caderno Legislação e Tributos do jornal Valor, e assinada por Beatriz Olivon, o título diz tudo, “Busca por contratos de namoro aumenta durante a pandemia”. E aí a jornalista foi mais fundo, tentando conhecer qual o perfil recorrente e que busca esse tipo de proteção. Segundo o Dr. Rodrigo da Cunha Pereira, que preside o IBDFAM – Instituto Brasileiro do Direito de Família – o perfil clássico dos que buscam o contrato de namoro é formado por divorciados, que tinham se decidido e jurado jamais casar novamente, e que alimentam um relacionamento onde existe diferença significativa de renda. Qual a razão do sucesso e crescimento dos contratos de namoro? Segundo Rodrigo: “quando não existia essa possibilidade, prevalecia a chamada união estável. Com a mudança de costumes há um limiar muito tênue entre namoro e união estável na prática. A diferença é que o contrato de namoro não gera direitos, e a união estável, sim.” E, explica, “na união estável, e em casos de separação, o parceiro tem direito a metade do que foi adquirido ou conquistado enquanto vigorou a união…”. Os bens anteriores permanecem indivisíveis, mas os frutos colhidos durante o relacionamento pertence 50% a cada uma das partes.” Ok, compreendido? Vamos agora transpor o tema para os negócios e para o ambiente corporativo. Neste exato momento, em que começa a nascer a Sharing Economy, – economia por compartilhamento –, onde as empresas mais que se somarem ou se associarem ou fundirem-se, compartilham competências específicas, de certa forma o tal do contrato de namoro também se aplica. Claro, não com essa denominação. Numa espécie de associação por tempo certo e finalidades específicas. Alguma coisa semelhante, como acontece no mercado imobiliário e de construção, onde cada obra prevê um contrato específico. Que se extingue quando a finalidade – construir um prédio, por exemplo – for alcançada. Contrato por obra específica, e só vale para aquele evento. Esse tipo de relacionamento e contrato, daqui para frente, tende a crescer e prevalecer cada vez mais na relação entre empresas. E assim, e gradativamente, e só por outras e relevantes razões, e mesmo assim, excepcionalmente, deve se considerar processos de fusões. Tornaram-se, além do elevadíssimo risco, absolutamente desnecessárias, disfuncionais e improdutivas, diante de uma nova realidade. Portanto, e daqui para frente e cada vez mais no ambiente corporativo, prevalece a canção de Fernando Lobo. Tudo, por todos os aprendizados de 200 anos no ambiente corporativo, caminha-se cada vez mais para as tais chuvas de verão. “Podemos ser amigos simplesmente Coisas do amor, nunca mais Amores do passado no presente Repetem velhos temas tão banais Ressentimentos passam como o vento São coisas de momento São chuvas de verão Trazer uma aflição dentro do peito É dar vida a um defeito Que se cura com a razão.” Se é assim, porque insistir-se sem a menor necessidade, em sociedades para sempre… Contratos de namoro, ou sociedades com propósito específico e ponto.