Tag: Netflix

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 13/03/2024

Muitas virtudes, mas, o “pequeno detalhe” mais que decisivo no sucesso espetacular da NETFLIX.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28/12/2023

O retorno de Robert Allen Iger – BOB IGER – à DISNEY não está dando certo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/10/2023

A médio e longo prazo, todos os preços, em termos relativos, e em decorrência do tsunami tecnológico, despencarão…
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Diário de um Consultor de Empresas – 23/05/2023

O ENCURTAMENTO DOS CICLOS Hoje, sucesso de longo prazo não passa de 10 anos, na quase totalidade dos negócios. Para seguir adiante precisa de correções e, muitas vezes, reposicionamentos radicais.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21/12/2022

E, de repente, não mais que de repente, e como se fossem prosaicos castelos de areia, muitas das empresas da nova economia que escalaram de forma espetacular, derretem de forma humilhante e constrangedora…
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Diário de um Consultor de Empresas – 10, 11 e 12/12/2022

O maior inimigo da NETFLIX não são seus concorrentes formais. São, os… Piratas. Em cartaz, “A REVANCHE DOS PIRATAS!”
Negócio

Bit acelerado, o hit do momento

Lembram, o nome do conjunto era Metrô, e dizia coisas do tipo, “Minha mãe me falou que eu preciso casar pois eu já fiquei mocinha…” e vinha o refrão que dizia, “coração ligado, beat acelerado…” Brasil, 1984. Mal sabia o Metrô, e a encantadora Virginie Boutaud, franco-brasileira, que de verdade nos anos 1980 estavam pautando um dos comportamentos próximos do recorrente quase quatro décadas depois. O de acelerar, tudo. Uma espécie de pináculo da superficialidade. Precisamos saber de tudo ainda que não tenhamos conhecimento ou dominemos o que quer que seja. A versão 2021/2022 da tal da leitura dinâmica revela-se mais esfuziante do que nunca. Começou durante a pandemia com a garotada assistindo aula de casa, e acionando os mecanismos de aceleração de vídeos. Aulas normais e gostosas, velocidade normal. Aulas chatas, velocidade aumentada em 50%. Assim, aula de 1 hora em 40 minutos. E aulas insuportáveis, aceleração dupla, aulas de uma hora em 20 minutos. E aí entra o tal do Já que. Já que faziam isso com as aulas, começaram a fazer nas séries de streaming, reduzindo as séries de 10 capítulos em 5 horas, para os mesmos 10 capítulos em 2 horas e meia. Bit Acelerado! Hoje, e em plena primavera, pessoas no Netflix e demais redes de streaming, assim como no WhatsApp ouvindo tudo corridinho… E aí o Estadão decidiu testar… Sim é possível, concluiu o Estadão. Guilherme Guerra, repórter da coluna LINK, assistiu um episódio de uma série em velocidade dobrada. Segundo Guilherme, “O episódio fica perfeitamente claro de entender em alta velocidade. Dá para ler as legendas, entender diálogos, absorver imagens…”. Mas, Guilherme adverte, conteúdos mais complexos tornam-se difíceis de entender em alta velocidade… Em síntese, amigos. Cada um tem o direito, no particular, de enfiar os dois pés no acelerador pela vida. Ouvindo em meia hora conteúdos de uma hora, dançando Ave Maria em ritmo de frevo ou bate-estaca de danceteria, e assistir Morte em Veneza de Luchino Visconti, que tem mais de duas horas, em menos de 30 minutos. Porém, melhor e mais verdadeiro assistir as antigas comédias do tempo do cinema mudo… Onde tudo era corridinho de verdade. Em tempo. Tudo o que o mundo precisa e está correndo atrás é de maior velocidade de transmissão e maior capacidade de armazenamento. Quando as cortinas se abrem, as luzes se acendem, e começa o espetáculo, o ritmo da vida e dos conteúdos deveria ser respeitado. Apenas isso. Mas, para apressadinhos, superficiais e inconsequentes, consagram-se as rapidinhas de todos os gêneros.
Negócio

Marc Bernays Randolph

Nasceu no dia 29 de abril de 1958, em Chappaqua, Estado de Nova York, USA, onde um dia aconteceu um trágico acidente de automóvel com um dos Kennedys. Marc fundou com Reed Hastings e foi o primeiro CEO da Netflix. Deixou a empresa poucos anos depois de sua fundação em 2004. Investiu em muitos outros negócios, fundou a Locker Data Sciences vendida em 2019 para o Google por US$ 2,6 bi. Autor do best seller, “Isso Nunca Vai Funcionar”, com edição lançada em Portugal com a tradução de “Isso Nunca Vai Resultar…”. Concedeu entrevista à revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, e dessa entrevista procuramos selecionar e compartilhar com vocês as dicas, referências, reflexões e ensinamentos que consideramos mais importantes, muito especialmente agora em que muitas interrogações apontam em direção a Netflix… Por que saiu da Netflix logo nos primeiros anos… “Não me arrependo de ter deixado essa empresa espetacular. Posso dizer que sou uma pessoa de sorte. Porque descobri muito cedo o que gosto de fazer, e o que faço bem. E, as duas, são a mesma coisa. Adoro startups. Muito especialmente na fase inicial. Adoro me sentar com os fundadores e orientá-los na solução de problemas. E nisso sou ótimo. Foi o que fiz no início da Netflix. Em 2003 já havíamos feito o IPO, contratado pessoas incríveis e a empresa estava consolidada. Não tinha mais prazer em trabalhar lá. Voltei a trabalhar com startups em processo de construção e decolagem. E é isso que me faz feliz.”Principal aprendizado “Não existem boas ideias, todas as ideias são ruins… O que a vida me ensinou é que nenhuma startup chega ao sucesso com a ideia original. Lembram, “dois caras estavam sem dinheiro, colocaram um quarto para alugar e, boom, nasceu o Airbnb… Ou, alguém não conseguia um táxi em Paris debaixo da neve véspera de Natal e nasceu o Uber… ou, um jovem decidiu não pagar multa nunca mais pelos atrasos nos vídeos e nasceu a Netflix… Todas essas são histórias incríveis e igualmente falsas. A ideia é única e exclusivamente o ponto de partida. Depois de sucessivas tentativas de colocar a ideia em pé é que você conseguirá proceder a todas as adequações e adaptações da ideia original e chegar aos finalmente…”.A vergonha do ridículo… “É da natureza humana. Ninguém gosta de parecer ridículo. Ninguém gosta de ficar testando hipóteses que não funcionam. Mais ou menos o que acontece quando se aprende uma segunda língua. Ninguém gosta de ver os outros rindo diante dos erros que cometemos. E assim, e em seu negócio, você vai cometer erros…O melhor momento para começar… Marc responde de imediato: “Agora! Não me levem a mal, não quero parecer insensível, pandemia, tanta gente morrendo, mas a resposta é essa mesmo, Agora! Se o que você quer é começar um negócio não permita que ninguém nem nada o impeça. Muito especialmente neste momento em que existem enormes oportunidades decorrentes das circunstâncias. As grandes empresas encontram-se em situação de corner, encurraladas, e a hora para disrupção é agora. Nunca foi tão vantajoso ser pequeno” … E nós, consultores da Madia, incluiríamos, ser pequeno e não ter nenhum passado para resolver…Os maiores desafios de um startupeiro “De longe, conciliar a vida pessoal com os negócios. Outro dia recebi a ligação de um empreendedor que está construindo um grande parque de esportes radicais. Disse, “tenho três filhos com menos de 10 anos, e uma startup que me toma todo o tempo sete dias por semana. Como manter meu relacionamento com a mulher e filhos? Durante dois anos trabalhei para uma empresa com escritórios em todo o continente. Viajava quase todos os dias e estava sempre atrasado para os voos. Sempre que alguém me via estava correndo pelos aeroportos. Tudo o que aprendi é que em boa parte das vezes quando eu chegava no embarque o avião já decolara. Na outra parte das vezes, chegava antes e o avião estava atrasado e eu ficava esperando. Percebi que, de verdade mesmo, minha corrida só deu certo em 1% das vezes…”. Esse o sócio de Hastings, no início da Netflix, definitivamente um empresário com ótimos conselhos para dar e que adora nascimentos. Pelo jeito, está fazendo muita falta na Netflix… que, mais que urgente, precisa renascer…
Negócio

Reed Hastings, um empresário maduro

Reed Hastings, no ano da pandemia, lançou seu livro e que traduz, em seu título, a maneira como vê a vida e os negócios. Seu livro tem como título, “A Regra é não ter Regras”. E semanas atrás, e diante das produções de sua Netflix terem batido todos os recordes de indicações para o Oscar – de uma única no ano de 2014, a primeira delas, para 35 de 2021 – concedeu histórica entrevista à Veja, revelando o que é ser, de verdade, um novo líder, ou, um líder moderno. Apenas lembrando, Hastings começou apostando na decadente indústria de locação de filmes mediante entrega de DVDs. Enquanto a hoje falida Blockbuster dominava a cena abrindo lojas pelo mundo, Hastings colocou todas as fichas numa tecnologia nova, a do streaming, apostando na escalabilidade da internet em dimensão e velocidade, mas precisava de dinheiro para colocar sua crença em prática. E assim, foi buscar dinheiro na velha e debilitada indústria de locação de filmes, no analógico, montando uma máquina descomunal e inovadora de locar filmes a distância, em todo o país – Estados Unidos –, ganhando muito dinheiro durante bons anos e enquanto a Blockbuster afundava, e colocando esse dinheiro no conhecimento e domínio de um negócio que tinha como base o streaming, daí nascendo e prosperando a Netflix. Repetindo, no início, essa poderosa Netflix de hoje, ganhava dinheiro com os velhos e bons DVDs entregues na casa dos americanos pelo correios, e perdia dinheiro investindo no streaming. Hastings e seus sócios estavam certos. Assim e agora, devidamente consagrado, tendo sido o principal construtor do novo território para onde e gradativamente foram nascendo novas empresas, e mudando-se todas as demais sobreviventes da velha indústria cinematográfica, vê suas produções tomarem conta das principais premiações em todo o mundo. Isso posto, o que de tão fantástico disse esse líder moderno, Hastings, em sua histórica entrevista à Veja? Falou, por exemplo, sobre: O Brasil, nos aprendizados da Netflix – “Aprendemos muito com os brasileiros. O País foi nossa primeira aposta fora da América do Norte. O hábito de ver o que quiser, na hora que quiser e no aparelho de sua preferência caiu no gosto das pessoas de todas as regiões do Brasil. O brasileiro vê filmes em todas as línguas. É impressionante como vocês são um povo aberto…”.O fim dos cinemas – “O efeito da Covid-19 sobre a audiência do streaming é mais modesto do que se imagina. Quando o coronavírus for superado, as pessoas vão voltar a frequentar bares, eventos esportivos, teatros e cinemas. São formas de entretenimento de aproveitar junto com outras pessoas…”.35 indicações para o Oscar – “Nosso negócio é contar boas histórias. E é nisso que nos concentramos. Começamos toda a produção original contemplando e respeitando o ponto de vista das pessoas. É fundamental estar atento e respeitar o que as pessoas adoram compartilhar e falar a respeito. Quando fazemos isso direito, o público se identifica e os eleitores da academia de cinema reconhecem. Prêmio e indicações são decorrência…”. Almodóvar diz que as produções das plataformas de streaming não são cinema de verdade…? “De certa forma concordo com ele. Mas, na prática, a maioria das pessoas acaba vendo os filmes em suas casas. E as duas formas de ver filme podem conviver em harmonia. Mas apenas através do streaming é possível ver filmes que por diferentes razões não chegavam aos cinemas…”. Esse é Hastings. Pensa moderno, aberto, livre, reconhece que tudo é novo e assim tem que ser considerado até converter-se em um business consistente. Seu livro, já no título, mais que define o que pensa, é, e faz, A Regra é não ter Regras… Ou, no original, No Rules Rules… E a essência, a razão de ser, o propósito da Netflix é definitivo, matador, sensacional: “Nosso negócio é contar boas histórias”. E é!
Negócio

Jeanete, uma brasileira dos novos tempos

Pensar-se nas pessoas como nos acostumamos, nós, os mais velhos, no correr das décadas, nos levará inexoravelmente a erros monumentais. De certa forma, e neste amanhecer da nova década, 2021, mais que claro o novo comportamento da média dos brasileiros. Muito especialmente, pessoas das classes C e D, a parcela mais expressiva do mercado para quase a totalidade dos produtos e serviços. E uma preciosa síntese encontramos numa matéria do Estadão de semanas atrás, comentando sobre a adesão aos aplicativos pela maioria das pessoas, e especialmente pelas pessoas de idade, e mais especialmente ainda, para as pessoas que moram sozinhas. Definitivamente, essas pessoas mergulharam de cabeça no ambiente digital. Passam a maior parte de seus dias grudadas em seus celulares, e só param para ver séries nos serviços de streaming, em especial da Netflix, mas com os olhos grudados no celular que permanece ligado e vivo, o tempo todo, do lado dessas pessoas, quase todos nós. Trouxemos, para vocês, e como exemplo, o depoimento de Jeanete Aparecida, 75 anos, da cidade de Ribeirão Preto, SP. Jeanete, mora sozinha, e confessa já ter queimado o arroz duas vezes de tão concentrada que se encontrava numa conversa no celular. E conta sobre seu dia, “É muito bom usar a tecnologia, a gente não se sente só. Acordo, tomo o café, com o celular ligado e do meu lado. Aproveito e já mando um bom dia para amigos e familiares no WhatsApp. Dou uma conferida no YouTube, e aproveito para ver as mensagens do padre Fábio de Melo. Aprendi a mexer no celular com minha cunhada, que por sua vez, aprendeu com minha sobrinha, a filha dela. Outro dia aprendi a colocar figurinhas nas mensagens no WhatsApp. Recentemente comprei, com a orientação de outro sobrinho, uma smart TV e assinei a Netflix. Agora assisto filmes e séries tanto na TV como no celular. Tenho visto bastante. Ah e sempre vou atrás de receitas novas no YouTube…”. É isso, amigos. Em todos os nossos planejamentos devemos continuar analisando tudo o que vem pela frente, todas as infinitas mudanças que vem ocorrendo nos ambientes político, econômico, social e tecnológico, ter uma visão a mais clara possível do futuro, sem jamais nos esquecermos que enquanto fazemos isso a maioria dos brasileiros tem seus olhos concentrados numa pequena telinha, que acionam com os dedos de uma mão enquanto a outra segura, e que, essa pequena janela, é a porta de entrada desses brasileiros para todo o mundo. Onde habitam nossos parentes, amigos, compras, pagamentos, informações, lazer, diversão, entretenimento, vida… Isso mesmo, vida… Um dia, uma das grandes poetisas brasileiras de todos os tempos, fez uma poesia falando sobre “A Arte de ser Feliz”, e a importância da janela que cada um de nós tem nos espaços que ocupamos. Começava, dizendo, “Houve um tempo que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz…”. E seguia adiante, terminando com as seguintes palavras… “Quando falo dessas pequenas e certas felicidades, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outro, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim…”. A média dos brasileiros, hoje, mais que adotaram essa poesia, apenas tomando o cuidado de trocar a palavra janela, por celular. E, é a partir dessa consciência e certeza que devemos construir todos os planejamentos de nossas empresas. A propósito essa poesia é de Cecília Meireles, que um dia, e referindo-se a todos nós seres humanos e alados, disse, “Quem tem asas, voa”. E, é o que fazemos muitas horas por dia, para os lugares mais distantes do mundo, sem tirar nossas bundas do sofá, independente de tamanho e dimensão, prazerosamente, através de telinhas, e, excepcionalmente, telões… Uma das facetas espetaculares do Admirável Mundo Novo…
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