Tag: #microchip

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 24/11/2021

90% dos recursos sob administração do Itaú são de pessoas de mais de 40 anos. Mas tudo o que o ITAÚ quer, pela sua comunicação caótica, é conquistar os jovens. A concorrência agradece. E ainda seus ex-dirigentes escrevem artigos esquisitos, pra dizer o mínimo…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 02, 03 e 04/10/2021

ACERTARAM NA MEDIDA, ERRARAM NO DIAGNÓSTICO. O preço da medicina no Brasil despenca não por causa da pandemia. Por causa do microchip, 4004, de 1971, onde tudo começou…
Negócio

A última fotografia, ou, nada é para sempre…

A última e derradeira fotografia é a pergunta que se faz sobre a frota de veículos dos países, incluindo o Brasil, e muito especialmente, em relação aos automóveis. Última foto de um período da história, desde que Henry Ford, há mais de 100 anos, conseguiu fazer seu Fordinho preto rodar em termos econômicos. Especificamente em relação ao tamanho da frota, o Brasil hoje possui 38 milhões de automóveis em circulação. E no conjunto dos veículos de quatro ou mais rodas – automóveis, caminhões e ônibus –, a frota é de 46 milhões, a sexta maior do mundo. E a grande mudança no tocante à relação entre veículos e pessoas acontecerá com os automóveis, mesmo porque caminhões, caminhões leves e ônibus, as mudanças serão muito mais na melhoria e aperfeiçoamento dos veículos do que na relação. Repetindo, batendo nos 46 milhões, o Brasil tem a 6ª maior frota mundial. Perdendo para os Estados Unidos – 264 milhões, China – 172 milhões, Japão – 77 milhões, Rússia – 51 milhões, e a frente de uma Alemanha – 8 milhões. O melhor momento desta década que está terminando, foi o ano de 2012. Talvez a derradeira fotografia de uma suposta prosperidade, onde as montadoras construíram seus planejamentos e investiram muitas dezenas de bilhões de reais, e que foi quando Dilma decidiu escancarar as porteiras, reduzindo juros e aumentando prazos artificial e irresponsavelmente, na patética e constrangedora nova matriz econômica, fazendo com que se vendesse 3,7 milhões de automóveis no Brasil. E assim, e naquele momento, as empresas olharam para 2020 e cravaram, vamos produzir e vender sete milhões de automóveis. E desde então quedas atrás de quedas até culminar com 2020, onde se pensava em sete milhões de unidades, e bateu nos três milhões. Menos da metade do previsto… Assim, os sete milhões dos sonhos ficaram para trás, e até mesmo os 3.160 milhões da previsão de março não foram alcançados… Portanto amigos, não seria exagero afirmar-se ser essa de agora, a derradeira fotografia de uma indústria automobilística que cumpriu um longo ciclo de mais de 100 anos, e que agora mergulha em uma revisão, mais que revisão, reinvenção radical em busca da sobrevivência. Em maiores ou menores proporções, e na medida em que ingressamos num mundo absolutamente novo e desde a criação do microchip, no ano de 1971, todos os setores de atividades, todos os negócios, todas as empresas, mais dia ou menos dia, mergulharão inexoravelmente num processo de renovação, reposicionamento, ou reinvenção mesmo, radical. É o tal do ciclo da vida, como nos ensinou O Rei Leão…