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Negócio

Branding mistakes. Itaú e Mondelẽz

Itaú Na falta do que fazer, com uma marca mais que irretocável e consagrada, o Itaú, como se diz na gíria, decidiu dar um tapa em sua marca na tentativa de um pretenso e desnecessário rejuvenescimento. Mais que um tapa, deu-se uma bofetada, uma espécie de Branding Slap. Simplesmente, por mais sútil e quase imperceptível que seja o face lifting, descaracterizou a marca. Talvez muitas pessoas nem mesmo se deem conta, mas, o cérebro registra. E a dissonância cognitiva gera incômodo, desconforto, e pior ainda, insegurança. E para completar a tragédia, num design que está mais para o retrô, revê seu positioning statement, e se diz, “Feito de Futuro”. Por que? Quem, dentro do banco cobrou essa plástica absolutamente desnecessária, perfunctória, deletéria? Início dos anos 1970, circunstancialmente eu, Madia, me encontrava à frente da primeira área de marketing de um banco em nosso país. Isso mesmo, do, na época, Itaú América. Que tinha uma marca desenhada pelo artista e designer Aloísio Magalhães. Fria, reta, nos estertores do Art Déco. Em parceria com o Alfredo Rosa Borges, gerente de comunicação do banco, com a cumplicidade de nosso chefe Alex Cerqueira Leite Thiele, e o talento e sensibilidade de Francesc Petit concluímos que era necessária uma revisão radical na marca. Eliminar o América, e fortalecer o Itaú. E, depois de uma série de movimentos, chegamos lá, contando com o apoio de dona Tide Setubal, esposa do Olavo Setubal. E mais que deu certo. O sonho do Dr. Olavo ao decidir pela criação de uma área de marketing que possibilitasse ao banco um dia alcançar a liderança do mercado concretizou-se. Com a construção de uma marca, simplesmente espetacular, irretocável. Marca essa que agora, sabe-se lá por quais razões, decidiu aplicar-se botox… não deveria… Mondelẽz, Morumbis Duas decisões recentes da Mondelẽz no território do Branding, e pra dizer o mínimo, temerárias. A primeira delas, a decisão de patrocinar o influenciador Felipe Neto, com seu mais que consagrado e legendário BIS. Felipe Neto, influenciador de adolescentes que divide opiniões e volta e meia se envolve em polêmicas, simplesmente, patéticas. E agora, em decisão tão ou mais temerária, escala seu legendário BIS para juntar-se e comprar o naming rights do estádio do São Paulo Futebol Clube, produzindo uma soma, no mínimo, tosca. MORUMBIS! Repetindo, e no mínino duas decisões precárias e controvertidas. Associar um produto mais que querido e adorado pela quase totalidade da população brasileira, que cresceu e segue – ou seguia – pedindo BIS, e que agora vê seu produto legendário e de coração tomando duplo partido. O de Felipe Neto, e suas preferências e manifestações temerárias, e o do São Paulo, contrapondo-se aos demais torcedores. A compra de Naming Rights, além de invariavelmente implicar num investimento elevado, e por um longo tempo de duração, jamais, deveria ser suportada por um único produto. E assim, e se quisesse seguir em frente com sua decisão, deveria ter comprado o naming rights para a Mondelẽz, tipo Arena Mondelẽz, ou Morumbi Mondelẽz, e, jamais para um único produto. Mas, deixou-se fascinar por uma espécie de trocadilho pífio, MORUMBIS… Muito especialmente um produto que é adorado e campeão de todas as torcidas. E jamais, deveria assumir as cores de um único time, e as preferências débeis de um apresentador inconsequente. Agora Inês é Morta, e a Mondelẽz verá, inexoravelmente, seu BIS perder parcela expressiva de seus milhões de clientes, Parcela expressiva deles, sente-se traída, por um produto que era mais que querido por todas as torcidas… R$ 90 milhões de “investimento” que resultarão em perda de participação de mercado, e, por decorrência, de dinheiro, de muito dinheiro.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21, 22 e 23/10/2023

PIX, talvez, um dos melhores “CASES” das Últimas Décadas. Mais que merecia um MARKETING BEST.
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Diário de um Consultor de Empresas – 23/08/2023

A marca e a sombra de uma liderança espetacular, mesmo distante no tempo
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Diário de um Consultor de Empresas – 20/07/2023

A VERDADE DOS NÚMEROS, ou, brasileiros malucos para abrir contas em banco…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 15, 16 e 17/07/2023

O velho e único MERCADO PARALELO de MOEDAS também sendo disruptado pelo tsunami tecnológico.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 12/07/2023

Os resultados dos bancos e o endividamento das famílias brasileiras. Quase todas.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/07/2023

Mais BRASILEIROS seguem desistindo do BRASIL. E Você?
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Negócio

A pandemia do TFTT – Todos fazendo tudo para todos – a toda velocidade

Como temos comentado com vocês, bateu o desespero na quase totalidade das principais empresas do país. Todas elas, com raríssimas exceções, acreditam que, para garantir um lugar no futuro, precisam atirar em todas as direções. A chamada síndrome ou pandemia de um vírus mais conhecido como TFTT – Todos fazendo tudo para todos. E assim, e repetindo, com raríssimas exceções, todas as empresas querem porque querem, e além dos serviços específicos que prestam, ou produtos que comercializam, querem vender tudo para todas as demais empresas, pessoas, e tomarem o lugar do Bradesco, Itaú, Santander, Brasil e Caixa… querem ser bancos, também. De uma forma sensível e competente, nos últimos 20 anos, com qualidade e relevância, a Porto Seguro foi ampliando a abrangência de seus serviços, dentro de um mesmo espectro de atuação, com qualidade, e preservando todas as conquistas já contabilizadas. Nota 10, perfeito, brilhante! Mas desde meados da década passada, e muito especialmente a partir da pandemia, perdeu o prumo, o eixo, a sensibilidade, e vem mergulhando de cabeça junto com a boiada. Meses atrás comprou 74,6% de participação na Atar, uma fintech que desenvolve soluções de BAS – Banking As A Service, ou seja, e mesmo tendo uma grande participação acionária do Itaú, a Porto decidiu ser banco também. No release não esconde e muito menos dissimula suas intenções, “A aquisição tem como objetivo consolidar a participação da empresa no segmento de serviços financeiros através de uma instituição de pagamentos capaz de desenvolver soluções digitais de maneira ágil, eficiente e escalável, incluindo a conta digital…”. Ainda no mês de abril de 2022, e comemorando sua integração ao Itaú, o presidente da Porto, Roberto Santos, falava sobre uma “agenda de crescimento intensa” em sua relação com o banco. Lembrava que pelo acordo fechado no ano de 2009, o Itaú Unibanco transferiu para a Porto todo o seu negócio de automóvel. Num acordo com validade por 30 anos, prorrogável por mais 15. E agora, quem diria, sabe-se lá por quais razões, a Porto virou banco, também… Qual o sentido? Todos, literalmente, ensandecidos… Não vai dar certo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/11/2022

Mais que na hora dos Grandes Bancos decidirem como pretendem atuar daqui para frente e considerando o 4º. Ambiente, a Digisfera.
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Diário de um Consultor de Empresas – 05, 06 e 07/11/2022

A PHILCO, que já não é a velha PHILCO, que não pertence mais ao ITAÚ, e que era da GRADIENTE, agora é uma marca da BRITÂNIA, comprada que foi em 2007, sendo agora processada pela WHIRLPOOL, mais conhecida como BRASTEMP…