Tag: Home Office

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 05/10/2023

Pesquisas e manifestações enviesadas a respeito do HOME OFFICE…
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Diário de um Consultor de Empresas – 12, 13 e 14/08/2023

Home office, ou, presencial? Segue o debate. Depende, e cada caso é um caso. Uma nova cultura.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/05/2023

Mais reflexões e movimentos na escolha do LOCAL DE TRABALHO.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28/03/2023

Algumas manifestações patéticas de ECONOMISTAS ILUMINADOS pela Obtusidade e Ignorância.
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Diário de um Consultor de Empresas – 27/10/2022

Todas as empresas, sem exceção, em maiores ou menores proporções, reposicionando-se diante da certeza de um mundo novo, melhor, inclusivo, com o derretimento das discriminações e preconceitos.
Negócio

O perfil do comprador dos imóveis de entrada…

De longe, disparado, a melhor e mais importante referência, o melhor e mais consistente benchmark das habitações de entrada em nosso país, os primeiros imóveis, ou, ainda, os imóveis populares, chama-se, MRV. A empresa que decifrou a charada, desenvolveu o empreendimento perfeito, e por total merecimento, tomou conta e lidera, com vários corpos de diferença, esse território. Em entrevista para a Folha, totalmente descontraído, e aparentemente sem nenhuma preocupação com a concorrência distante, Eduardo Fischer, CoPresidente da MRV – divide a presidência com Rafael Menin –, revelou informações da maior importância, e descreveu, em detalhes, o perfil do cliente e comprador dos chamados imóveis de entrada, os concebidos, planejados, edificados, e comercializados pela MRV. Vamos tentar traduzir da melhor maneira possível a descrição realizada pelo Eduardo: “O cliente padrão, ou heavy user, tem uma renda familiar de R$ 3.000,00. Está se desprendendo da base da pirâmide e tem uma limitação gigantesca em termos de capacidade de crédito. Em suas limitações econômicas, não tem condição de comprar um apartamento maior que inclua, por menor que seja, um espaço para home office. É o primeiro imóvel que compra, sua capacidade financeira é limitada, muitos deles acabaram de se casar, e estão saindo da casa dos pais. Como a necessidade de um espaço para home office é uma nova necessidade decorrente da pandemia, a MRV procura em seus empreendimentos sacrificar alguma área de lazer para a criação desse espaço, no caso, de coworking. Até e antes da pandemia nosso cliente era assalariado ou autônomo e passava o dia inteiro na rua, de manhã à noite, assim a demanda era para uma piscina ou quadra para os finais de semana. Hoje, e se não der, troca a piscina pelo espaço de coworking… Apenas lembrando, hoje a MRV, a empresa referência do mercado imobiliário brasileiro, é uma empresa fundada em 1979, tem quase 20 mil funcionários, um faturamento em 2020 de R$ 8,7 bi, com um lucro de R$ 550 mi, presente em 162 cidades do país, de 21 estados e o Distrito Federal. Todas as demais vêm muito atrás. A perder de vista… Ou seja, se em muitos mercados a liderança é disputada por diferentes empresas, se em muitos negócios muitas são as empresas referências, no território dos imóveis de entrada existe um único e espetacular benchmark. E esse benchmark, chama-se, MRV.
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Diário de um Consultor de Empresas – 16 e 17/06/2022

NÃO SE TRATA APENAS DO HO – HOME OFFICE. TRATA-SE, PRINCIPALMENTE, DO AO – ANYWHERE OFFICE. OU, URUGUAI 7 X BRASIL 0.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21, 22 e 23/05/2022

No pós-pandemia, e como era de se esperar, formando-se uma NOVA CULTURA no tocante a modulação e dosimetria nos diferentes FORMATOS DE TRABALHO.
Negócio

O ser humano, a distância, é desumano

Caiu a ficha. A mágica é relativamente possível, mas em pequenas dimensões e em circunstâncias especiais. Nem mesmo um ano foi necessário. 15 meses! Para muitas empresas concluírem que: A – O trabalho a distância, no curto e médio prazo, será sempre em caráter excepcional; B – Possível mais adiante, para atividades e funções específicas, e mediante exaustivo e completo treinamento e preparação. Uma a uma as empresas vão reconhecendo e confessam, “Home office em tempo integral, por muitos anos, uma impossibilidade absoluta”. Mauricio Russomanno, falando ao Valor a respeito da experiência da empresa que preside, a Unipar, afirmou, “trabalho remoto durante a pandemia revelou-se eficaz, mas não tem a capacidade de sustentar e preservar a cultura e o negócio no longo prazo… Assim, tem prazo de validade…”. Já Sergio Malafaia, diretor financeiro da Votorantim S/A, afirma, “O plano é que, e com a disponibilidade da vacina e todos já 100% seguros face à pandemia, retomemos na totalidade o trabalho presencial…”. Uma das mais importantes profissionais de consultoria sobre o capital humano das empresas, Betania Tanure, explica, “A decisão de voltar ao escritório e trabalho presencial denota uma preocupação das empresas de estar perdendo o que é subjetivo, o que não se consegue alcançar de forma remota e que faz a diferença…”. Antonio Salvador, diretor executivo da Mercer, pondera, “O trabalho presencial é fundamental para conexões, debate de ideias, e definição das novas estratégias. É quase impossível mudar-se uma cultura remotamente”. Ou seja, amigos, são centenas de depoimentos enaltecendo as vantagens dos trabalhos presenciais, mesmo considerando-se transtornos e desconfortos de deslocar milhões de pessoas todos os dias de suas casas. Assim, e, passada a pandemia, a degustação compulsória do trabalho a distância, deveremos constatar o seguinte: A – Todas as empresas retornando ao trabalho presencial, com raras exceções. B – No médio prazo, todas as empresas, e a partir da experiência compulsória e radical do procedendo a análise criteriosa e definindo se é possível algum trabalho a distância: em que circunstância, com que duração, em quais setores de atividade, e em quais áreas nas empresas. Em termos genéricos o mundo estudará com maior cuidado e consistência, a possibilidade de iniciar a pavimentação do caminho para num horizonte de 10 anos instituir a semana de quatro dias. Para negócios e funções onde essa hipótese revele-se viável. O saldo final será esse.
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Negócio

A pergunta que Veja não fez

Na Veja de meses atrás, páginas amarelas, uma longa entrevista com Claudia Woods, 45 anos, nascida em São Paulo, mas que morou 10 anos nos Estados Unidos, e hoje comanda o Uber no Brasil. Claudia falou sobre tudo. E só não respondeu a pergunta que todos esperavam que Veja fizesse, porque Veja, sabe-se lá por quais razões, não fez. Dentre outras preciosas informações decorrentes da experiência do Uber em nosso país, Claudia disse: Sobre o impacto da pandemia nos negócios do Uber: Uma redução de 80% no total das viagens; Sobre as pessoas que estão retornando a uma situação de quase normalidade: Os jovens, entre 18 a 34 anos, são os que mais se movimentam num cenário de reabertura – restaurantes, casa de amigos, academia. Sobre o Brasil comparado a outros países: Pela dimensão continental, e milhares de cidades, um comportamento não linear. Quase que um comportamento específico em cada local. Sobre home office e o Uber: Hoje o Uber vem sendo muito mais utilizado para atividades ligadas ao lazer e a diversão. 68% das pessoas que saem de casa e consideram a possibilidade de beber deixam seus carros nas garagens. Sobre mais entregas: Grande crescimento nos serviços de compras e entregas. E viagens compartilhadas praticamente caíram a zero e levarão mais tempo para alguma recuperação. E a pergunta que não foi feita, e portanto não pode ser respondida, é, “Por mais quanto tempo o Uber permanecerá vivo vendo os prejuízos acumularem-se de forma exponencial e no correr de toda uma década?”. Apenas no ano de 2019, o prejuízo foi de US$ 8,5 bilhões. Em 2018, o prejuízo foi de US$ 1,8 bi. Em 2017, US$ 2,2 bi… E em 2020, surpresa, US$ 6,7 bi de prejuízos… Será que mudaram os critérios do que é hoje, nestes tempos loucos de disrupção e startups, uma empresa saudável. E ganhar dinheiro virou bobagem…? Todos se perguntam por quantos anos mais o Uber resistirá. Tecnicamente, e a luz de hoje, o Uber faliu! Mas, a vida tem nos ensinado que quanto maior o tamanho do desafio, mais difícil enfrentá-lo. Assumir a realidade e estancar a sangria. Assim, os mesmos investidores que injetaram bilhões no Uber, e agora tentando evitar perder tudo, dispõe-se a investir um pouco mais. E fingem que acreditam… E tudo o que sobra é o bordão, “não pergunte por que as pessoas são assim; são assim, mesmo”.