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Ressaca, talvez, a melhor definição. E reindustrialização do Brasil…

A indústria automobilística, sobre todos os aspectos, e desde o Fordinho Preto, e quase 8 décadas de domínio da GM até a chegada das montadoras japonesas e, depois, das coreanas, mais recentemente chinesas, parece ter chegado ao fim de um grande e quase interminável ciclo. Acabou. Revisão da energia propulsora, revisão dos modelos, revisão da estrutura de distribuição, fim das vendas e prevalecimento das assinaturas, e duas dúzias a mais de novidades e mudanças. E se a competitividade de nosso país nesse território, assim como em quase todos os demais já andava devagar quase parando, agora então a situação é desesperadora. Tão desesperadora que depois de mais de 100 anos a Ford desistiu do Brasil como país produtor e assim prosseguirá enquanto as condições de trabalhar-se por aqui não passarem por todas as mais que necessárias e inadiáveis correções. Uma espécie de reinvenção das condições estruturais da economia do país. Batemos no fundo do poço e fomos mais adiante ainda. Em entrevista à Revista Dinheiro, Marcio de Lima Leite, executivo do grupo Stellantis e presidente da Anfavea aponta os dois dedos na mesma direção: “precisamos reindustrializar o Brasil…”. E completa, “O Custo Brasil precisa de uma redução radical. Convivemos com um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que retira, por baixo, R$1,5 trilhão por ano das empresas, encarece o preço dos produtos nacionais, prejudica a competitividade, e compromete e inibe os investimentos no país.” É isso, amigos. Ou reinventamos e começamos a construir agora um novo e moderno país ou estamos condenados inexoravelmente a engrossar a rabeira da fila e junto dos demais países atrasados.
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Concorrência genérica e concorrência específica

Grosso modo, e sem maiores refinamentos, no marketing e na vida nos defrontamos com dois tipos de concorrência. A genérica e a específica. Na genérica, todos concorrem com todos. O dinheiro da viagem, é o mesmo dinheiro que poderia dar entrada numa casa, num carro, mobiliar o quarto do casal, comprar caixas de uísque e vinhos. Já a específica, é quando concorrem dois produtos que prestam o mesmo serviço. Comprar um carro da GM ou da FORD, ou da BYD, ir nas férias para a Bahia ou Caxias, comprar um sapato novo, ou, um tênis. E foi assim, entendendo que grosso modo tudo concorre com tudo, e que o dinheiro das apostas de hoje, e que não para de crescer, é o mesmo dinheiro que respondia por parte do sucesso de milhares de negócios e empresas. E assim, despertando de um suposto pesadelo, mas que é real, todos agora começam a se dar conta do preço que já estão pagando pelas marcas de Bets nas camisas dos clubes de futebol, no patrocínio de campeonatos, na chuva torrencial de propaganda nas diferentes plataformas. Até mesmo os bancos que finalmente se dão conta que os investimentos estão sendo devorados pelas Bets. E daí? Daí que o cofre já foi arrombado e as perdas, mais que significativas, consumadas. E o pior ainda está por vir, na medida em que a partir deste ano, com a regulamentação, é que o fluxo de investimento em publicidade deve ser multiplicado por muitas vezes. Por enquanto, cálculos otimistas, dizem que apenas 1% do PIB foi desviado das compras e dos investimentos para as Bets. Mas muitos calculam que em pouco tempo esse 1% será multiplicado, no mínimo, por 3. É isso, amigos. Concorrência genérica e específica. Muitas vezes aquilo que te dá prazer, diversão, alegria, e até algum ou muito prejuízo como os jogos, pode estar acabando com o seu negócio e contando com sua adesão e cumplicidade. Assim, nunca mais se esqueça. Tudo concorre com tudo. Em tempo: água, luz e gás concorrem com as Bets, ou, vice-versa. Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 11% das pessoas deixaram de pagar essas contas para jogar nas bets… Presidente da Febraban propõe a proibição do uso dos cartões de crédito para pagar as Bets… Caiu a ficha! E estamos apenas no começo…
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Quem diria…poder não pode, mas, dá-se um jeitinho… Ou, nas crises vale tudo… Vale?

Tempos de pandemia, e agora, tempos de guerras, ainda que localizada. E assim, como mais que presumível, a economia mergulhando na bagunça e no caos. Um péssimo ótimo exemplo do caos em que estamos mergulhando foi a decisão recente da Ford, americana, já que não há mais nada a fazer: de entregar certos modelos faltando peças não essenciais, e que depois serão colocadas nos carros, quando o fornecimento se normalizar. Durante anos, ou décadas, ou sempre, acreditava-se que um automóvel jamais poderia ou deveria ser produzido ou rodar sem todas as peças previstas no projeto. De novo, mais ou menos, quando a crise engrossa, e dentro de certos limites, pode sim! Em matéria da CNN, NYC, meses atrás, vem a informação que a montadora alertou todos os seus revendedores para que esclareçam os compradores de seu modelo SUV Explorer que, eram capazes de rodar, mesmo inacabados! Assim começou a fabricar o modelo sem os controles dos bancos traseiros para ar-condicionado e aquecimento. É isso, amigos. Tem muita coisa que em hipótese alguma pode, ou, de outra forma, tem muita coisa que definitivamente não pode. Mas, dependendo do tamanho da crise, dá-se um jeitinho. Nada é absoluto e muito menos definitivo. Tá certo?
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Diário de um Consultor de Empresas – 12/05/2023

A necessidade imperiosa e inadiável de reindustrializar o Brasil. O CUSTO BRASIL é insuportável. As empresas estão desconsiderando, ou, desistindo de nosso país…
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A nova Caoa. DC, depois do Caoa

Nem melhor, nem pior, diferente. E se maior, só o tempo dirá. Mas em pé e pulsante. Viva! A liderança de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que faleceu na madrugada do dia 14 de agosto de 2021, um sábado, e foi enterrado no Cemitério do Morumbi, criou enorme expectativa em relação ao desempenho do Grupo que leva suas iniciais, Caoa, em todos os próximos anos. Uma certeza, não seria igual. Caoa era único. E assim, e agora sob o comando de seus filhos e executivos, a expectativa, mais de ano depois, segue muito grande. De alguma forma, e como uma espécie de derradeira homenagem ao empresário que se notabilizou por seu desempenho no complicado e concorridíssimo negócio de automóveis, nos jornais da semana seguinte a seu passamento, um anúncio descrevendo a performance da Caoa em seu mercado de atuação. Carlos Alberto despediu-se vendo sua empresa subir mais um degrau no ranking das marcas. Em três anos foi superando algumas das principais marcas do mundo em nosso país. Em maio de 2018 ocupava a 20ª posição, com 0,26% de participação de mercado. Em julho/2018 ultrapassou Kia, Volvo e Land Rover, chegou a 17ª posição, com 0,41%. Um mês depois, agosto, superava a Mitsubishi, Mercedes e Audi, passa a deter 0,52% de participação e ocupa a 14ª posição. No mês seguinte passa a BMW, setembro, e chega a 13ª posição com 0,58%. No mês de março de 2019, salta para a 12ª posição com 0,83% de mercado, e supera a Peugeot. Já no mês de setembro de 2019, ultrapassa a Citroën, com 0,98% de mercado e passa a ocupar a 11ª posição. Março de 2021, supera a Ford, e assume a 10ª posição com 1,73% de mercado. E poucos dias antes da partida de Carlos Alberto ficava claro que a Caoa ganharia mais uma posição. E assim aconteceu. Contabilizados os dados de agosto de 2021, a Caoa saltou em participação de mercado para 3,93%, superando num salto só Chevrolet e Nissan com quase 4% de participação de mercado. E aí partiu Carlos Alberto. Ficou o desafio para seus sucessores e herdeiros. Filhos e profissionais. A trajetória dele, Dr. Caoa é recheada de histórias, acusações, e infinitas conquistas. Enquanto nenhuma das acusações converter-se em condenação, prevalecem seus feitos que são muitos e, simplesmente, espetaculares, monumentais. Um vencedor partiu. Salvo prova em contrário, um grande vencedor. O maior vendedor de automóveis que o Brasil conheceu.
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Diário de um Consultor de Empresas – 23/08/2022

Em tempos de crises, até mesmo entregar-se automóveis zero faltando peça… não deveria poder… mas, pode!
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Negligência e omissão

Quase o nome de um filme… Dentre as marcas mais citadas por péssimas razões no ano passado figura nas primeiras colocações Takata. Isso mesmo, a Takata com seus airbags assassinos. Airbags esses que foram colocados em 4.352.428 veículos fabricados no Brasil e mais de 100 milhões em todo o mundo. Praticamente todas as principais montadoras eram clientes da Takata e de seus airbags assassinos. Dentre outras, Honda, Toyota, Nissan, Mitsubishi, Mazda, Subaru, BMW, Ford, GM, Fiat Chrysler, Volks. Airbags assassinos que em determinadas situações explodem como se fossem granadas e em situações excepcionais podem até mesmo matar as pessoas dentro dos automóveis. No Brasil, o último dado disponível e comprovado falava de 39 casos de explosão, com uma morte e 16 feridos. Os airbags possuem uma peça de metal chamada de deflagrador e que contém um elemento químico gerador de gás. Essa pecinha é que faz com que o airbag expanda-se imediatamente diante de qualquer acidente. Em algumas situações de colisão, o deflagrador defeituoso mais que liberar o gás, literalmente explode, rompe a bolsa e lança centenas de estilhaços de metal em alta velocidade contra os ocupantes do carro. E aí, cada uma das montadoras a seu jeito, e dependendo da qualidade de seus cadastros de clientes, e da relação que mantém com seus clientes, foi convocando para a troca, para o recall. Mas menos da metade dos proprietários de automóveis em risco atendeu à convocação. E de tempos em tempos, alguma montadora, advertida por seus advogados procura sensibilizar os proprietários para que agendem a substituição e reparo. No primeiro semestre de 2021, e no desespero, a GM deu início a uma promoção, diante do insucesso de iniciativas anteriores, tentando sensibilizar os proprietários dos 144.272 sedãs Classic, e 91.573 hatchs compactos Celta, que até aquele momento não tinham atendido a convocação, e para fazê-lo o mais rápido possível. E para tanto ofereceu a todos que atendessem o recall um vale combustível de R$ 500, e ainda concorriam ao sorteio de três carros zero-quilômetro. O hoje chamado “Affair Takata”, é, de longe, o maior cochilo jamais cometido por qualquer indústria. Todas as montadoras que compraram os airbags da Takata para seus diferentes modelos agiram, no mínimo, com negligência. E assim, e enquanto um último modelo continuar rodando com os airbags potencialmente assassinos, essas montadoras não dormirão tranquilas. Como era mais que esperado, a Takata não resistiu o tamanho da lambança, e declarou-se falida, e vendeu o que restou aproveitável de suas máquinas em instalações para a Joyson Safety Systems, uma vez que a marca não valia mais nada. E um documentário está sendo finalizado neste momento — Ticking Time Bomb – The Truth Behind Takata Airbags ou “Bomba relógio – a verdade por trás dos airbags da Takata”, onde revela-se, assim como aconteceu durante décadas na indústria de cigarros, os executivos da Takata sabiam dos elevadíssimos riscos que seus airbags representavam. E, mesmo assim, seguiram vendendo… Ou seja, o documentário deveria chamar-se negligência ou omissão. Melhor ainda, crime culposo. No dia 26 de junho de 2017, a Takata ingressou com pedido de falência. Seus airbags até hoje seguem ferindo gravemente, e até mesmo matando…
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A dança das cadeiras

O mundo vive hoje uma espécie de dança global das cadeiras, lembram? Aquela brincadeira que se fazia nas casas de família, e nos programas de televisão, onde sempre tinha uma cadeira a menos do que o número de participantes. E quando a música parava todos tinham que sentar. O que permanecesse em pé pela falta da cadeira, estava desclassificado. De certa forma, hoje, o mundo vive uma grande dança das cadeiras. A música começou em ritmo de valsa lenta, foi acelerando, hoje já esta entre samba canção e bossa nova, e muito proximamente vai virar frevo. E o número das cadeiras nos territórios convencionais cada vez mais diminuindo. Nos novos territórios infinitas cadeiras a serem descobertas e conquistadas, mas, nos tradicionais, as cadeiras estão terminando. É o que acontece hoje no mundo. Onde o mundo velho vai encerrando suas atividades, o número de cadeiras – mercado – diminuindo, e muitas empresas descobrindo-se em pé e perdidas, e, retirando-se. Essa dança já começou em nosso país e vai se acelerando. Das grandes e tradicionais empresas três já não tinham mais cadeiras para sentar, perderam mercado, relevância, competitividade, e, como na canção de roda ciranda cirandinha, “por isso Dona Chica entre dentro dessa roda, diga um verso bem bonito diga adeus e vá embora.” E assim partem Ford, Mercedes e Sony. Hoje, no Brasil, milhões de compradores dos produtos Sony muito preocupados. Como proceder em relação aos produtos que compraram nos últimos anos, meses, semanas, se der problema… E aí, como era de se esperar, estabelece-se o conflito e multiplicam-se as opiniões. Segundo alguns, e lastreados no Código de Defesa do Consumidor, as empresas permanecerão responsáveis por seus produtos de acordo com a vida útil prevista para cada um deles. Pergunta, quem vai determinar qual era a vida útil prevista? Já outros dizem que toda a cadeia de valor é responsável. E não apenas os fabricantes. Assim, e em caso de questionamentos na Justiça, respondem não apenas os fabricantes como os revendedores de automóveis, o varejo de produtos, e outros agentes econômicos da cadeia de valor. Tentando prevenir todas as contendas que certamente acontecerão nos próximos meses e anos, o Procon de São Paulo vem procurando compor-se com as empresas retirantes estabelecendo uma espécie de pacto de relacionamento com os consumidores de boa-fé que compraram seus produtos. Com a Ford, por exemplo, o Procon SP celebrou um acordo em que a Ford compromete-se ao fornecimento de peças enquanto seus automóveis seguirem rodando… E agora tenta fazer o mesmo com a Sony. Ou seja, amigos, nas despedidas, vão-se os vínculos emocionais, e exacerbam-se as dúvidas, inseguranças e questionamentos. Quando uma empresa fecha, ou retira-se, todos perdem. Uma empresa, mais que propriedade de dono, donos, ou acionistas, é um bem da sociedade.
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O sistema é clausura

O ambiente econômico em nosso país é muito mais que inóspito, é estúpido, patético, diabólico, boçal. Décadas atrás Billy Blanco compôs a música Piston de Gafieira. Que traduz com incomum precisão o momento que vivemos no ambiente dos negócios em nosso país. Neste exato momento, vivemos o que acontece na música de Billy Blanco, quando o pau começa a comer: “A porta fecha enquanto dura o vai não vai. Quem está fora não entra, quem está dentro não sai”. Os custos financeiros, de tempo, de burocracia, de taxas e impostos, de nervos, de sofrimento, são de tal ordem que só um idiota alucinado arrisca empreender no Brasil. Ou seja, e como na música de Billy Blanco, “Quem está fora não entra”. E por que chegou a essa situação? Porque o Brasil tem um Estado monumental. De longe o maior do mundo. E que não para de crescer. A cada novo mês precisa de mais ração, Leia-se, dinheiro, e as vaquinhas leiteiras, empresas privadas e pessoas físicas, nós, vão sendo esfoladas ano após ano. Muitos dirão, mas Madia, os impostos de pessoa física não aumentam há muitos anos. Sim aumentam. Todos os anos. E qual o truque a que o monstro estado recorre. A não corrigir a tabela – o que é de seu dever e obrigação – e como deveria ter feito nos últimos 24 anos. Assim a defasagem na tabela do IR de pessoa física é de 113,09%. Desde 01 de janeiro de 1996, que a tabela não é atualizada. Na medida em que não é corrigida, em termos práticos significa que está sendo aumentada. Em 113,09%! Em duas décadas, e independente da faixa de nossos rendimentos, pagamos hoje mais do dobro do que pagávamos 20 anos atrás. Durante a campanha presidencial Bolsonaro disse que iria ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda das pessoas físicas. E corrigir uma parte desse absurdo. Nem vai ampliar, e nem vai corrigir o que quer que seja. O rombo nas contas públicas – leia-se Estado – que não parava de crescer, com a pandemia escalou e o buraco que já era grande agora é descomunal. Ou seja, se alguém ainda pretende empreender e continuar morando no Brasil, recomendo empreender nos países vizinhos, muito especialmente o Paraguai. Todo esse comentário sobre a primeira parte do verso do Billy Blanco, quem está fora não entra. Ou, se tiver juízo, jamais deveria entrar. E agora, o quem está dentro não sai. Não sai não porque não tenha essa possibilidade. É porque para encerrar qualquer atividade por aqui é tão difícil e caro quanto para abrir e começar. Ocupando todas as manchetes semanas atrás o encerramento de atividades de mais uma montadora. A FORD, que deixa o Brasil depois de mais de 100 anos. Assim, e nos primeiros dias, e como era natural, toda a preocupação com os funcionários da empresa em suas fábricas que perderão o emprego e ainda vão discutir os valores de suas dispensas. Agora a imprensa e as pessoas descobrem que montadoras têm rede de revendedoras. A FORD, por exemplo, tem 285 no Brasil, e, pela legislação vigente, a chamada Lei Renato Ferrari, a menos que a FORD se declare falida, terá que indenizar todas as revendedoras. Ou seja, fechar é complicado, em termos de burocracia, e custa caro, muito caro. Pela Lei Renato Ferrari, cada uma das revendedoras tem direito a uma indenização correspondente a um determinado percentual sobre o faturamento anual de cada revenda, e um valor adicional para cada cinco anos de contrato. É isso, amigos. Quem está fora não entra a menos que seja maluco de pedra, e quem está dentro, não consegue saltar fora. Enquanto não recriarmos – não adianta reformar o tal do Estado Brasileiro – a maneira de regular e organizar nosso mercado, chances zero de construir-se qualquer Brasil com um mínimo de atratividade para empresários e empresas de qualidade. Chegamos ao fundo do poço e ainda queremos, insistentemente, e ao recusar e negar a realidade, mergulhar mais fundo ainda.
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Diário de um Consultor de Empresas – 01/12/2021

PARTIU CAOA, COMO FICA A CAOA? Com o passamento do fundador, que deixou sua marca presente em todos os movimentos, ações, história e datas da empresa, a pergunta que fica é, COMO SERÁ A NOVA CAOA?