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Negócio

Segunda geração de manifestações disruptoras

Com todo o aprendizado do passar por cima e atropelos da primeira geração de startups disruptivas, chegou ao Brasil uma empresa Unicórnio, que se iniciou pela Alemanha, e quer, a semelhança do Uber, dominar o espaço específico que elegeu para atuar. Diferente das da primeira geração, chega atentando para normas e regulamentos, e antes de invadir e apossar-se, pede licença. Assim, chega a nosso país, a FlixBus, uma espécie de Uber dos ônibus. Um Uber bem-educado. A primeira geração chegava, atropelava, passava por cima, criava o fato, muitas vezes irreversível, e depois dizia, ok, agora vamos conversar. Isso foi possível porque todas as manifestações que nascem no digital não estavam previstas nas normas e regulamentos de um mundo e até então exclusivamente analógico. Hoje, mais de uma década depois, a consciência das novas startups é a de que precisam, na chegada, revelar um mínimo de sensibilidade, educação e respeito. Assim, a primeira providência da FlixBus foi pedir liberação dos órgãos reguladores, leia-se, ANTT ‒ Agência Nacional de Transportes Terrestres. Edson Lopes, diretor geral da FlixBus no Brasil, em suas primeiras manifestações e em nome da empresa, declarou, “O Brasil é um dos maiores mercados do mundo e estamos à espera apenas de licenças, pois, em todos os lugares do mundo, operamos de maneira regular”. É isso, amigos. Agora, e finalmente, uma nova geração de startups disruptivas. E que têm como melhor e ótimo exemplo, um unicórnio alemão, a FlixBus. Apenas lembrando, e desde 2016 uma outra startup, isoladamente, tenta desbravar esse território. A Buser, que já transportou mais de 1 milhão de passageiros, e que nesse momento enfrenta muitos processos na justiça. Mas, e independente desses processos, tem conseguido capitalizar-se. No mês de junho de 2021, por exemplo, recebeu mais R$700 milhões de investimentos. Objetivamente, a segunda geração de disruptores é bem mais polida e educada que a primeira. “Disrupta”, também, mas antes pede licença, e diz, por favor…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 05/10/2021

AS DISRUPTORAS DE SEGUNDA GERAÇÃO SÃO BEM MAIS EDUCADAS. Pedem licença, e quando chutam a canela pedem desculpas. Mais que na hora…