Tag: #fake news

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 21/10/2022

Quando as circunstâncias mudam. Quando o ambiente é outro. Quando novas forças prevalecem. Não há nada mais a fazer. As plataformas impressas e convencionais de comunicação despedem-se.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 14/10/2022

BOVESPA, QUE PAPELÃO! Inaceitável, inadmissível, inimaginável, BOVESPA, MERCADO, ANALISTAS, SUPOSTOS ESPECIALISTAS, DANDO VIDA A UMA MEDÍOCRE FAKE NEWS.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 13/04/2022

FAKE NEWS NOS GRANDES JORNAIS. E agora, todos os dias, os principais jornais do país com páginas de BRANDED CONTENT, leia-se, MATÉRIA PAGA. Realizada por estúdios internos e integrados por jornalistas. Deveriam ser, no mínimo, mais e extremamente cuidadosos. Mas estão avançando o sinal e jogando a credibilidade dos jornais no lixo. Poucas pessoas conseguem separar editorial, de, branded content…
Negócio

Derivativos de vinho

Lá atrás, muito lá atrás, tinha uma música cantada por um conjunto chamado Quatro Ases e um Coringa e cuja letra dizia: “Hoje / Hoje eu vi um leão / Leão, leão / E não era um leão / E o que era então? Não digo não! / Não digo não! / Não digo não!” E assim seguia a música até que no final vinha a revelação; “Era a mulher do leão”. No que vamos comentar agora, nem mulher do vinho era e é, é uma brincadeira, um derivativo grosseiro. No embalo da pandemia, e com o aumento do consumo de vinhos, algumas iniciativas divertidas, de um líquido frisante com jeitão de vinho, em embalagens de cartonado e lata. E que mereceu uma página dupla na coluna de Vinhos – uma heresia – o suplemento semanal do jornal Valor, Eu & Fim de Semana. O artigo começa dizendo, “startups estão explorando a indústria de vinhos com soluções inovadoras de venda e distribuição”. Fake! O que estão fazendo não tem nada a ver com a indústria de vinho de verdade. Trata-se de uma jogada oportunista e medíocre, de um derivativo tosco, e que por alguma razão decidiram denominar ou enquadrar supostamente como se fosse… Vinho. É uma gororoba. Um suco de vinho gaseificado, quase groselha. Jamais deveriam posicionar-se no território do vinho. E sim, dos refrigerantes, refrescos, sucos, gaseificados, tubaínas em geral. E aí e equivocadamente a matéria traz dados da indústria, do aumento consistente de consumo dada a obra monumental dos Clubes de Vinho de Verdade. E os incautos – merecem!– que leram e acreditaram na matéria, provavelmente no final da semana comentaram, tirando suas máscaras, sobre uma suposta inovação, ou revolução na indústria de vinhos do Brasil. E fazendo brindes e mais brindes com a gororoba… Paramos por aqui. Uma bobagem. Depois a imprensa de qualidade reclama das “Fake News”. Dar-se dimensão absurda e desproporcional a futilidades, a brincadeiras inconsequentes e primárias, é um das formas de Fake News, mais primárias e medíocres…
Negócio

“Eleitores confiam mais no jornalismo profissional”

No ano passado, a TV Globo e a Folha encomendaram ao Datafolha uma pesquisa patética. Cujos resultados não serviriam para absolutamente nada porque a premissa não existe. TV Globo e Folha queriam saber se os eleitores confiavam mais no jornalismo profissional do que nas redes sociais. Adivinhem o resultado? Claro, quase todos disseram confiar mais no jornalismo profissional. Rigorosamente pior do que perguntar para os macacos se gostam mais de jacas do que de bananas, para as pessoas se querem ter saúde ou ficar doentes, ir para o céu ou para o inferno… Na cidade de São Paulo, 41% dos eleitores confiam nos jornais impressos, 41% nos programas jornalísticos da TV, 29% em sites de notícias, 41% em programas jornalísticos de rádio. E apenas 6% confiam no Whatsapp, e 7% no Facebook. Na cidade do Rio de Janeiro, os números são próximos, semelhantes. Viram só! Os eleitores não confiam no “Feice” e no Whatsapp. E foram dormir, TV Globo e Folha, tranquilos. Mas não conseguiram fechar os olhos um único momento. Mesmo não confiando, os eleitores passam a maior parte do tempo no Whatsapp e no “Feice” do que na TV Globo, e raramente leem a Folha. Na hora da verdade e do que é relevante, do ponto de vista prático e da verdade factual e que é a que conta, o importante não é o que as pessoas dizem ou acham, é como se comportam… Numa das perguntas da pesquisa, que claro não mereceu nenhum destaque das empresas que a encomendaram, 55% dos eleitores no Rio e 47% dos eleitores em São Paulo leem notícias sobre as eleições nas duas redes sociais, e, 20% deles disseram repassar ou compartilhar as notícias… Isso posto, e ao publicarem o resultado da pesquisa, no caso O Globo, cometeu, e no mínimo, fake news. Mentiu grosseiramente ao afirmar que “Datafolha confirma, eleitores confiam mais no jornalismo profissional.” Faltou dizer que sim, confiam, mas a grande maioria informa-se nas redes sociais sobre as eleições e compartilha o que vê com seus amigos e parentes… O que é que eu acho? Eu acho lamentável que esse seja o comportamento da grande maioria dos eleitores. Adoraria que não só dissessem confiar mais no jornalismo profissional, em fontes em tese íntegras e fidedignas, mas o que eu adoraria é irrelevante diante de uma trágica realidade. As pessoas, em sua grande maioria, continuam muito mais interessadas em se informar pelo “Feice”, Whatsapp, Instagram, Twitter, do que por Folha, Globo, Estadão, Valor, Veja, Exame. Isso posto, não será distorcendo a verdade, jornal O Globo, e dispondo-se a fazer e assinar uma pesquisa enviesada em sua essência, instituto de pesquisa Datafolha, que conseguiremos mudar a realidade. Como nos ensinou talvez o mais importante empresário da moda, Leslie Wesler, “devo meu sucesso a sempre ouvir com atenção e carinho o que as pessoas dizem, mas tomo todas as minhas decisões pela forma como as pessoas se comportam. Até hoje não cometi nenhum erro…”.
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