Tag: coronavirus

Negócio

“Já Que”: O vírus mortal no ambiente corporativo

Em meio à pandemia, e na sucessão das novidades no ambiente corporativo e dos negócios foi identificado um vírus mortal. Com poder de contaminação nas empresas tão ou mais devastador que o Coronavírus nas pessoas. Trata-se do vírus “Já Que”. Já que faço isso, porque não fazer aquilo, mais aquilo, aquilo outro também… E… Tudo! Semanas atrás se sentia no ar uma tendência de todos decidirem ser e fazer tudo. Da virada do ano para cá se constata a presença desse vírus numa dimensão e intensidade inimagináveis. Todas as vezes que o vírus foi diagnosticado a semelhança é total no processo de contaminação. Acontece no exato momento em que um outro vírus – o da estupidez –, inocula-se nas empresas. Os sócios, diretores e profissionais da empresa passam o tempo todo olhando para dentro, e, olhando para fora. “Fulano, você viu o que a empresa A fez? Agora, e além dos produtos e serviços que vende, está vendendo muitos e outros produtos e serviços também… Será que não poderíamos aproveitar e também fazer o mesmo?” E aí a galerinha ou galerona de tecnologia, preocupada apenas com o faturamento decorrente de milhares de horas a mais de programação, respondem, com empolgação – “claro que dá. Se quiser podemos começar a adaptar agora a nossa plataforma que foi desenvolvida para vender geladeira para também vender banana, automóvel, casas e apartamentos, planos de saúde, ingressos para o futebol, Bíblia, urinol e jaca…”. É o vírus do Já Que. Já Que faço isso, faço aquilo, aquilo outro também, e o que não faço posso fazer… Todos vendendo tudo! Decidimos fazer o “Já Que Teste” nos jornais de um dia qualquer. Abrimos no caderno econômico em busca de manifestações do vírus Já Que. Manchete, Bancos Digitais avançam em parceria com o varejo. Não vamos transcrever todas as manifestações da presença do Já Que em poucos parágrafos, mas separamos algumas. “O C6, banco digital, acaba de abrir seu Marketplace.” Seus clientes têm cartão de crédito e débito, e Já Que vão acionar o banco podem muito bem aproveitar e fazer suas compras no próprio aplicativo – marketplace – do banco. Diz o C6 no texto, “A estratégia é fazer dinheiro com a recorrência, aproveitar as várias visitas dos clientes do cartão ao banco para oferecer produtos e serviços… Nossos clientes entram em média 21 vezes por mês para consultar saldo, fazer pagamentos e transferências… Nosso marketplace – diz o C6 – atenção amigos, o marketplace de um banco, socorro! – têm 40 mil itens entre vestuário, eletrônicos, pet shop, livros, mediante parceria com o Magalu e agora pretendemos integrar supermercados e farmácias…”. Já o Já Que também contaminou o Banco Inter… Está na mesma matéria do Estadão, “O Banco Inter que no mês passado recebeu um aporte de R$ 1,2 bi quer usar metade dos recursos para aquisições de ponta, como um marketplace, por exemplo…”. E por aí vai. Não se fala em outra coisa. O Já Que, muito em breve, provocará um fastio e revolta monumental dos clientes, pessoas, nós. Usaremos uma espécie de máscaras-filtros todas as vezes em que acessarmos um aplicativo do que quer que seja, nos prevenindo dos aplicativos JQMP – Já Que Marketplaces. 100 anos atrás faltava tudo, nós éramos colocados em fila, brigávamos por senhas, para um dia, quem sabe, termos acesso a um produto. Dos anos 1990 para cá com a multiplicação ao infinito da concorrência saímos das filas e fomos tratados, pela parcela das empresas modernas, competentes e sensíveis como reis. E agora, na corrida desembestada de milhares de empresas contaminadas pelo Já Que, estamos sendo atropelados, desrespeitados, invadidos, por serviços precários. Se para a Covid-19 e a decorrente pandemia, alguns mecanismos preventivos foram se revelando e sendo adotados, para a Pandemia do Já Que a solução é muito mais fácil e está na ponta dos dedos. Delete. Delete para sempre. As milhares de empresas que no apetite desmesurado, pantagruélico de abraçar o mundo, Já Que abrimos a porta de nossas casas para elas, agora tentam enfiar goela abaixo de todos nós, com serviços de péssima qualidade, desde camisinha, passando por filé mignon, cartão de crédito, xarope São João, pen drive, palito de fósforo, macarrão, mega-sena, Chuchu, berinjela, pinga, alface, Biotônico Fontoura, e, Rum Creosotado, lembram?. “Veja ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado. E, no entanto acredite, quase morreu de bronquite, salvou-o o Rum Creosotado…”. Isso posto, mais que na hora de lançarmos baldes e baldes de Rum Creosotado nos milhares de empresas Já Que que atormentam nossas vidas, e caminham inexoravelmente para um mais que justo e merecido fracasso. O Já Que leva a pior das mortes. Sem dor, sem sofrimento, apenas milhares de empresas que passam a ser, mais que merecidamente, ignoradas pelos clientes. Clientes que confiaram nelas pela qualidade de suas especializações, e essas empresas, alucinadas, agora abusam tentando vender tudo, de todos, de forma porca e indiscriminada e medíocre. Parafraseando Mario Quintana, todas essas empresas aí Já Que, atravancando nosso caminho, computadores e smartphones, enchendo nossa paciência: “Elas passarão… Eu, passarinho!”
Negócio

Fotografia do digital, ou, a última fotografia antes da pandemia

Como faz todos os anos, Hootsuite e We Are Social publicaram, depois de devidamente revelada, uma fotografia do ambiente digital global, no início de 2020, e referente a 31 de dezembro de 2019. Quando tirarem a foto neste ano, e no mundo a partir do coronavírus, nada vai bater com nada! No dia 31 de dezembro de 2019, a foto revelou que: Mais de 4,5 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo, e desse total 3,8 milhões estão em no mínimo uma das redes sociais. Ou seja, três de cada cinco habitantes da terra encontram-se conectados e, nos próximos meses/anos mais da metade desses habitantes fará parte de no mínimo uma rede social.O número exato de pessoas na internet na virada de 2019 para 2020 era de 4,54 bi, 7% a mais do que na virada de 2018 para 2019.Já nas redes sociais o número preciso no despertar de janeiro 2020 era de 3,8 bi, 9% a mais que em janeiro de 2019.As pessoas passavam 6 horas e 43 minutos conectadas, que, olhado sob um outro ângulo significa que passavam mais de 100 dias por ano conectados. Repito, dados antes do coronavírus. Neste momento, no furacão da crise deve ter superado às 7 horas…O país onde as pessoas passam um maior número de horas/dia conectado é as Filipinas com 9 horas e 45 minutos. O Brasil aparece na terceira posição.Na segunda posição, a África do Sul, com 9 horas e 22 minutos, e o Brasil, na terceira, com 9 horas e 17 minutos. Seguido pela Colômbia, 9 horas e 10 minutos, Tailândia, 9 horas e 01 minuto, e Argentina, 8 horas e 47 minutos.Na última posição, dentre os maiores usuários do digital encontram-se os japoneses, com 4 horas e 22 minutos, menos da metade do que os filipinos e brasileiros usam.No tocante à utilização das redes sociais, é impressionante a restrição que as mulheres enfrentam em determinados países. Enquanto na maioria a participação equivale a distribuição da própria população, quase 50% a 50%, em diferentes lugares da África a proporção é de quase 2/3 homens e 1/3 mulheres. Em alguns lugares da Ásia, quase 80% de homens e 20% de mulheres. E na média mundial 55% homens e 45% mulheres.O acesso à internet através dos celulares continua crescendo, fortalecendo cada vez mais a constatação que a primeira tela, para a qual sempre deveriam ser planejados todos os sites e portais com exceção dos que têm finalidade específica, é sempre a telinha pequena. E jamais o inverso, como a maioria das empresas, até por uma questão cultural, continuam fazendo. De qualquer forma, e mesmo considerando a telinha como a principal, nenhuma empresa de nenhum setor de atividade, com raríssimas exceções, deve considerar sua presença exclusivamente numa das duas telas. Na telinha dos celulares, ou nas telonas dos computadores. Deve estar presente e obrigatoriamente nas duas.No ranking dos devices, 53,3% dos acessos são feitos por celulares. 44% por laptops e desktops. 2,7% por tablets, e 0,07% por outros devices, como consoles de videogames.No ranking dos aplicativos, por temas, usos e funções, prevalecem os aplicativos de mensagens, e os que conectam as redes sociais – 89%. Vindo, na sequência, aplicativos de compras, 66%; vídeos, 65%; música, 52%; games, 47%.No ano de 2019, foram baixados mais de 200 bilhões de aplicativos, sendo que no tocante aos pagos isso traduziu-se num mercado de US$ 120 bilhões. Na média, cada internauta gastou US$ 21 em aplicativos no ano passado.Das plataformas sociais mais acessadas em todo o mundo, claro excluindo-se o Google que não é considerado uma plataforma social, a primeira colocação permanece com o “Feice”, com 2,449 bi de “feicers”, seguido pelo YouTube com 2,0 bi, Whatsapp, com 1,6 bi, FB Messenger com 1,3 bi, WeChat com 1,1 bi, e Instagram, 1 bi.E dentre os emojis mais utilizados em todo o mundo dois prevalecem sobre todos os demais. Na primeira colocação, a carinha vertendo uma lágrima de cada olho e traduzindo emoção. E, na segunda colocação, o coração. Continuamos independentemente do novo ambiente, movidos pela emoção. É isso, amigos. Essa a fotografia do mundo digital, no raiar dos anos 2020. Agora, neste preciso momento, deve ser outra e bastante diferente.
Blog do Madia MadiaMM

Diário de um Consultor de Empresas – 24/03/2021

Francisco Madia comenta sobre IDOSOS NA FILA…DA VACINA. “Não vejo a hora de voltar à rotina… a primeira coisa que pretendo fazer é ir à missa. Assisto pela televisão, mas não é a mesma coisa”… E você já tem planos para o DAY AFTER? Que tal, Deixa eu dizer que te amo Deixa eu pensar em você Isso me acalma, Me acolhe a alma Isso me ajuda a viver…”
Negócio

Retorno às origens

O que milhares de pessoas jamais imaginaram um dia acontecer, de terem que voltar as suas bases, origem, raízes, cresce dia após dia nos grandes centros urbanos do país. Muitos de nós hoje, além de trabalhando de nossas casas, estamos resgatando a relação com toda a nossa vizinhança. Rigorosamente, o mesmo que aconteceu e continua acontecendo com as pessoas que estavam distantes de seus países, e nos últimos 90 dias recorreram a seus países para voltarem. Lembram, os apelos nos últimos 90 dias que testemunhamos de brasileiros no exterior esperando uma espécie de último avião para resgatá-los e trazê-los de volta. O mesmo vem acontecendo aqui, no Brasil, com brasileiros, moradores das grandes capitais, e que se decidem por retornar as cidades de onde vieram. A revista Época foi atrás e documentou muitas dessas histórias. O prefeito de uma das cidades da Bahia, Adustina, Paulo Sergio de Oliveira, do PSL, estima que mais de 500 migrantes retornaram à cidade nos últimos 2 meses. E dentre centenas de histórias, levantadas pela revista Época, a de: Francisco Antonio, que morava há 12 anos no bairro de Sapopemba, na cidade de São Paulo, perdeu o emprego no restaurante em que trabalhava e que fechou as portas, e decidiu voltar com a mulher, filho e sobrinho para a Paraíba, de onde veio… Ana Rosa da Silva, empregada doméstica, do sertão baiano a 400 quilômetros de Salvador. Há 12 anos em São Paulo, mãe solteira de duas filhas, decidiu retornar. Hoje vive na casa de sua irmã e que tem quatro filhos, numa casa de três cômodos. Disse: “Minhas duas meninas e eu dormimos no mesmo quarto que minha irmã e mais uma de suas filhas… É complicado…”. Dispensados do emprego, Silvia Rodrigues, auxiliar de limpeza, e seu marido, Antonio Agripino, auxiliar de pedreiro compraram passagem para o Ceará. O casal e uma filha de 15 anos viviam num apartamento no bairro de Alto Industrial, São Bernardo do Campo, decidiram voltar… E por aí vai… Ainda não existe um cálculo preciso da dimensão da migração, mas estima-se em milhares de brasileiros que decidiram voltar às cidades onde nasceram. Seguramente, o maior movimento migratório dos últimos anos, talvez, de todos os tempos, e se a coronacrise permanecer por um tempo maior. Assim como as crianças correm para o colo dos pais, muitos especialmente das mães, em situação de perigo e medo, todos, instintivamente, procuramos, sempre, e em situações de crise, pelas nossas raízes.
Negócio

Comunicação, a batalha perdida

Onde quase todos os países fracassaram na coronavírus crise? Alguns, como o Brasil, além de não adotarem desde o primeiro dia, o uso da máscara. Jamais por imposição, mas decorrente da motivação e convencimento das pessoas por uma comunicação com um mínimo de qualidade. Mas, os governantes preferiram tentar enfiar goela abaixo a salvadora máscara, com quase 3 meses de atraso, e na porrada: Use máscara, fique em casa, e só faltou encerrar com um palavrão… E, lamentavelmente, foi o que testemunhamos e deu no que deu. Até hoje e ainda, a única vacina de efeitos comprovados, com uma efetividade entre 60% a 80%, e que significaria reduzir a dimensão da pandemia em todos os países que adotassem essa santa providência, para 1 ou dois contaminados, ao invés de cinco que acabaram contaminando-se, e agora não estaríamos considerando o patético e absurdo lockdown! Mas a grande derrota, o não entendimento que a mais eficaz dentre todas as armas era e continua sendo a comunicação. Sempre, na vida e em tudo. A comunicação de qualidade salva. A comunicação medíocre mata. Os governantes, por incompetência, ignorância e medo, decidiram-se pela comunicação medíocre. E, assim, ainda que não fosse essa a intenção, mataram. Comunicação que, e se bem-feita, poderia ter na máscara – sempre no lugar mais alto das pessoas, com mensagens de diferentes tipos – o símbolo da resistência. E da adesão decidida e empolgada das pessoas. E claro, da orientação motivadora, positiva, que enaltece e engrandece as pessoas, e não a tentativa tosca, medíocre, pueril, de tentar conseguir a adesão das pessoas pelo medo e pela porrada, repito. Definitivamente, o pior dos caminhos. E que foi o escolhido por boa parte dos países, sob o comando de políticos despreparados, incapazes e lamentáveis, também repito. Assim, assistimos espetáculos degradantes no Brasil, fazendo com que policiais constrangidos prendessem mulheres que cometiam o crime de andarem ou correrem em praias desertas, ou cidadãos pacatos sentados em bancos de praças. Em outros países da América Latina a truculência foi então maior. Em, Bogotá, Colômbia, e durante um certo momento, decidiu-se pelo rodízio de gênero. Nos dias ímpares só homens na rua; nos pares, só mulher. A respeito de todos os novos gêneros nada foi definido. E multiplicaram-se homens vestidos de mulheres e vice-versa pelas ruas de Bogotá, como acontecia nos carnavais antigos do Brasil. No Peru estabeleceram-se regras tão exóticas que as pessoas ou ignoraram, ou não entenderam, e assim, em poucos dias, e por violarem essas regras absurdas, mais de 60 mil pessoas foram presas. No Peru, e num determinado momento, passou-se a divulgar o número de contaminados, internados, internados em estado grave, e… Presos. Ou seja, amigos, hoje, e próximos de completarmos 10 meses de coronacrise em todo o mundo, a síntese possível do amontoado de erros, é, o mundo não sabe comunicar-se, e, o mundo – a maioria – não entendeu que vacina é muito mais do que alguma coisa que se injeta no organismo. Vacina é o que protege e evita, ou, reduz, as chances de contaminação. Capa de chuva, galocha, camisinha, e máscara! Sim são vacinas provisórias e temporárias. Mas são vacinas. Máscaras! E, também, comunicação de qualidade. Duas cidades médias praticamente gêmeas nos Estados Unidos, optaram por caminhos diferentes e contrários. O da porrada, o da intimidação, uma; e a da comunicação de qualidade, sensibilização, convencimento, adesão. A da porrada continua até hoje contando os mortos. A da comunicação de qualidade voltou à normalidade em duas semanas. Será que aprendemos a lição…?
Negócio

Hoje vamos falar sobre o futuro

Quando a gente falava em futuro no ano passado, estávamos falando daqui a uns 10 anos. Diante da Coronacrise, futuro são meses. 8, 10, 12 no máximo. E quando se fala sobre futuro nada melhor do que recorrer-se ao adorado mestre e mentor Peter Drucker que estressou o assunto em diferentes ensinamentos, e que agora vamos compartilhar com vocês. Sobre o futuro, Peter Drucker começou dizendo: “A melhor forma de prever o futuro é criá-lo”. E talvez esse seja seu ensinamento mais conhecido. E repetido à exaustão nas escolas, empresas, palestras e conferências. Mas tem outros, tão bons, ou, melhores. Assim, separamos e trazemos para vocês hoje, de centenas de manifestações sobre o tema, e além da mais conhecida que acabamos de falar, as oito que os consultores da Madia mais gostam, e que de certa forma repetem-se e tornando-se quase redundantes. Vamos lá. 1 – “Tudo o que sabemos sobre o futuro é que não sabemos o que será. Sabemos apenas que será diferente do que existe agora e do que gostaríamos que fosse.” Mais que aplicável a estes dias de Coronavírus. 2 – “Qualquer tentativa de basear as ações e os compromissos de hoje em predições de eventos futuros é fútil. Tudo o que temos a fazer é prever efeitos futuros de eventos que já aconteceram e são irrevogáveis.” E é onde devemos nos concentrar nas próximas semanas e meses para nos prepararmos para quando o Coronavírus tiver partido. Ou até mesmo continuar por aqui, mas, dominado. 3 – “Tentar fazer o futuro acontecer é arriscado; mas menos do que continuar a trajetória com a convicção de que nada vai mudar.” Assim, e ao olhar para frente, e sempre, uma única e mesma certeza. Que tudo vai mudar! 4 – “Construir o futuro não é decidir o que deve ser feito amanhã. É o que deve ser feito hoje para que exista o amanhã.” Portanto, ainda que no breu e na escuridão, TODOS, mãos à obra. Quanto mais rápido iniciarmos a construção do futuro, mas estaremos próximos do presente. 5 – “Construir o futuro é descobrir e explorar a lacuna temporal entre o aparecimento de uma descontinuidade na economia e na sociedade. Isso chama-se antecipar um futuro que já aconteceu. Ou, impor ao futuro, que ainda não nasceu, uma nova ideia que tende a dar uma direção e um formato ao que está por vir. Isso chama-se… fazer o futuro acontecer!” Não nos resta outra alternativa. Assim, seguir em frente. 6 – “O futuro que já aconteceu não se encontra no ambiente interno da empresa. Está no ambiente externo: uma mudança na sociedade, conhecimentos, cultura, setores ou estruturas econômicas.” Isso é tudo. E é sobre essa premissa que devemos olhar para frente. Para, depois de amanhã. 7 – “Quando uma previsão é amplamente aceita é bem provável que não seja uma previsão do futuro, mas um relatório do passado recente.” De certa forma é o que mais temos ouvido nestes meses de coronacrise. Pessoas que pensam estar falando sobre o futuro que nos espera e aguarda e, em verdade, estão apenas e tão somente brincando de projetar o passado. E, 8 – “Construir o futuro pressupõe coragem. E muito trabalho. E, ainda, fé. Aquela ideia certa e infalível é a que certamente vai falhar. A ideia sobre a qual vamos construir a empresa deve ser incerta. Ninguém poderá afirmar como será e quando se tornará realidade. Deve ser arriscada, ter probabilidade de sucesso e fracasso. Caso não seja nem incerta nem arriscada, simplesmente não é uma ideia que tenha o que quer que seja a ver com o futuro; futuro que é sempre incerto e arriscado.” E isso é tudo, amigos. E, uma vez mais, e para sempre, obrigado, adorado mestre e mentor Peter Drucker. Portanto, depois de amanhã ou quem sabe quando a primavera chegar, e a boa nova andar nos campos e nas cidades, no Day After Coronavírus, esquecer tudo o que vimos até aqui. E tentar desenvolver um novo olhar, sobre o que se apresenta. Até janeiro 2020, vínhamos no rescaldo final do furação de estupidez, burrice e incompetência dos governantes de plantão, crise conjuntural, e nos reinventando diante do tsunami tecnológico. No final de fevereiro começou a Covid-19. Portanto, quando a primavera chegar, tudo o que temos que fazer é dar sequência a travessia do velho para o novo, agora considerando todos os aditivos e temperos decorrentes da CORONACRISE. Sem jamais perder de vista a orientação de nosso adorado mestre e mentor Peter Drucker, “Construir o futuro pressupõe coragem. E muito trabalho. E, ainda, fé. Aquela ideia certa e infalível é a que certamente vai falhar.”
Negócio

Novo hábito permite que contratações não parem por conta da quarentena

Decisão veio após a pandemia do COVID-19. Após a pandemia do COVID-19, algumas startups brasileiras decidiram adotar um novo hábito de contratação: à distância. O hábito está se tornando o “novo normal” entre empresas que estão mantendo seu ritmo de contratação em meio à pandemia do novo coronavírus. Nos unicórnios (empresas avaliadas acima de US$ 1 bilhão) Gympass, Loft e Wildlife, os novos funcionários estão sendo contratados remotamente e, para começar a trabalhar, recebem equipamentos e orientações em casa. Mais detalhes acesso nosso portal de conteúdo >
Negócio

COVID 19: consumo de internet fixa aumenta e causa lentidão

Após início da quarentena provocada pela pandemia do coronavírus no país, operadoras de telefonia registraram um aumento médio de 40% no tráfego de internet banda larga fixa de sua rede. Vivo, Claro, TIM e Oi passaram a atender mais clientes em casa ao logo do dia e verificaram picos de consumo até 15% maiores. Os picos, normalmente, só ocorrem pela manhã, quando as pessoas estão saindo de casa, e à noite, quando retornam. A preocupação é que atinjam pico entre 150% e 200%, o que provocaria a falência da rede. Para tentar conter problemas que podem ocorrer por conta desses picos, governadores de pelo menos cinco estados (SP, RJ, BA, AM e GO) e do Distrito Federal solicitaram às operadoras conexões mais potentes e exclusivas para que a rede pública e privada de ensino possa restabelecer o ritmo de aulas por meio de videoconferências. Para tentar conter problemas que podem ocorrer por conta desses picos, governadores de pelo menos cinco estados (SP, RJ, BA, AM e GO) e do Distrito Federal solicitaram às operadoras conexões mais potentes e exclusivas para que a rede pública e privada de ensino possa restabelecer o ritmo de aulas por meio de videoconferências. Mais detalhes acesse nosso portal de conteúdo >