Tag: CNN Brasil

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Tudo tem limite! Tem?

Qual ou quais os limites de utilização da Inteligência Artificial. Todos? Alguns? Nenhum? Nenhum seguramente não. Utilizar-se a inteligência artificial indiscriminadamente para, por exemplo, recriar traços de personalidades e características de pessoas que já partiram é, sobre todos os aspectos, mais que indesejável, condenável. Mas, faltava um exemplo ou um “case” para que o assunto fosse colocado em discussão. E o exemplo foi o que o diretor de cinema Morgan Neville fez com a celebridade Anthony Bourdain. Anthony Michael Bourdain, nascido em New York City no dia 25 de junho de 1956, foi um mais que conhecido chef de cozinha, mas, mais conhecido ainda como escritor e apresentador da televisão americana, e com séries que continuam sendo exibidas no Brasil, muito especialmente e agora na CNN Brasil. Durante anos foi chef de cozinha executivo e de grande sucesso no Brasserie Les Halles, e decidiu dar fim a sua vida no dia 8 de junho de 2018 na cidade de Kaysersberg, e seu corpo encontrado no banheiro do quarto de hotel onde estava hospedado. Kaysersberg, pequeno vilarejo na região francesa da Alsácia. Morgan Neville decidiu fazer um documentário sobre Bourdain recorrendo a milhares de documentação em fotografias, filmes e vídeos existentes sobre o apresentador. Mas tem uma de suas frases, que Bourdain escreveu, mas, nos vídeos existentes, jamais foi encontrada. Como o autor é ele, Morgan Neville, sentiu-se à vontade para recorrer à inteligência artificial. E assim, e em vídeo, fez Bourdain falar o que escreveu, mas jamais disse. E a polêmica passou a ser o exemplo que faltava para se discutir sobre os limites de utilização da inteligência artificial. E é o que assistiremos nos próximos anos, por causa do Bourdain, mas por todos os demais abusos ou descuidos ou desrespeitos que vem sendo cometido com a utilização desse recurso. Especificamente no caso do documentário. Os poucos segundos de utilização da inteligência artificial em nada contribuíram para que o documentário seja melhor ou pior. Absolutamente irrelevante. Mas, e se tem algum mérito, foi oferecer o exemplo que faltava para uma ampla discussão sobre o tema: Quais os limites para a utilização da inteligência artificial?
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Ele, Rubens Menin

Talvez Rubens Menin seja hoje o empresário brasileiro que mais mexe com a cabeça de outros empresários, e de profissionais de uma forma geral. Extremamente bem-sucedido em seus negócios ‒ construção, banco ‒ e, de dois anos para cá “caindo em tentação” e tornando-se um franqueado da CNN, com a sua CNN Brasil, e, ainda, produção de vinho. Não é de muito falar, mas, meses atrás, e quando as crises eram poucas, concedeu entrevista a André Jankavski do Estadão. E, como não poderia deixar de ser, a entrevista, mais que merecidamente, alcançou grande repercussão. De toda a entrevista separamos os pontos que consideramos da maior importância para comentar e compartilhar. ‒ O capitalismo envelheceu – “Acredito no livre mercado, mas o capitalismo foi ficando velho. Ao mesmo tempo em que se fala que o excesso de governo é ruim, quando você tira isso tem de suprir do outro lado. As corporações mundiais estão ficando muito grandes. De um lado você está tendo menos governo, mas as corporações estão tendo de fazer a parte delas. O G de GOVERNANÇA é uma evolução natural e uma obrigação das empresas…”. ‒ Entre o E e o G… “Respeito muito o E de ambiental, mas gosto muito do S de social. Se morássemos na Dinamarca, me preocuparia mais com o ambiental. Porém, a capacidade do governo de resolver o social é cada vez menor. Já o S de Social veio para ficar e é pra valer…”. ‒ O estágio do Brasil ‒ “Não dá para acabar com os problemas do Brasil em um ano, mas se conseguirmos acabar em 20 é lucro. No Brasil é preciso dar o peixe, além da vara de pescar. Se não dermos o peixe, não vai funcionar…”. Concordamos em termos com Menin, mas sempre importante ouvir as ponderações e reflexões de um empresário de sucesso. Completando o que o Menin disse, dar-se o peixe e não dar a vara de pescar é perpetuar-se uma situação inaceitável, insuportável, injustificável. E no mundo que vivemos, dar o peixe é garantir as condições mínimas de sobrevivência para todos os brasileiros, mas, dar a vara de pescar, ontem, é integrar 100% dos brasileiros através de internet de alta velocidade. Vamos demorar para dar todas as demais condições que os brasileiros precisam, mas se concedermos a todos o acesso à internet, e pelos milhares de exemplos que hoje colecionamos, parcela expressiva não continuará esperando, correrá atrás, e muito rapidamente deixará para o passado a condição de miséria e falta de dignidade. Dar o peixe, sim, mas, e simultaneamente, garantir a todos os brasileiros acesso pleno e por igual ao Admirável Mundo Novo em processo de construção. Em tempo, nos últimos meses os negócios de Menin vêm sendo impactado por resultados que merecem cuidados maiores. A MRV, ainda um megassucesso e referência em seu território de atuação, atravessa uma primeira e consistente crise. E a CNN Brasil, até agora, um fracasso monumental. No final deste mês, janeiro de 2023, três hipóteses vinham sendo discutidas por Menin e seus principais assessores. Revisão radical na CNN Brasil, com um novo posicionamento, vender para um outro grupo, e, em não prevalecendo essas duas hipóteses, realizar o prejuízo e encerrar as atividades. E as incursões de Menin no Atlético Mineiro e por enquanto, com resultados pífios diante do que foi investido.
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Diário de um Consultor de Empresas – 09/11/2021

OS LIMITES DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Se faltava um exemplo para que o assunto fosse discutido a exaustão agora não falta mais. O vídeo “fake-verdadeiro” de ANTHONY BOURDAIN.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 19/10/2021

ELE, RUBENS MENIN, O EMPRESÁRIO DA ATUALIDADE. E dois de seus pensamentos sobre o “envelhecimento do capitalismo” e o “estágio” em que nosso país se encontra.
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Os Menin

Volta e meia, em intervalos de anos ou década, uma família ocupa a cena e passa a chamar a atenção de todos. Desde a crise descomunal do mercado imobiliário, 2015 a 2018, uma família pontificou pela razão que uma de suas empresas, a MRV, constituiu-se na única, exclusiva e brilhante exceção. Enquanto quase todas as demais naufragavam, a MRV nadava em recordes e recordes de vendas e lucratividade. Enquanto as principais cravavam suas fichas em imóveis para a classe média ou mercado corporativo, a MRV apostava tudo na chamada Minha Casa Minha Vida. De forma precisa e consistente, tomou conta do território. A trajetória de sucesso dos Menin começa em meados dos 1970. Filho de família de classe média, Rubens Menin, sempre esteve no sangue a vocação para edificar. Seu avô paterno era engenheiro especializado em hidrologia tendo construído mais de 30 pequenas centrais hidrelétricas, e seu pai Geraldo e sua mãe Moura também eram apaixonados por engenharia. Rubens começa como estagiário na Vega Engenharia que pertencia a um de seus primos. Forma-se em engenharia civil em 1978 pela Universidade Federal de Minas Gerais, e em 1979 junta-se a própria Vega Engenharia, a seu irmão Sergio Menin Teixeira de Souza, e nasce a MRV. Hoje Rubens, presidente do conselho, 63 anos, tem a companhia de seus 3 filhos, Rafael, Maria Fernanda e João Vitor, assim como seu irmão Sergio e sobrinhos Eduardo, Sergio e Ana Tereza. Em 1994, cria o Banco Inter, em 2009 a Log – construção e locação de galpões industriais, e no dia 9 de março, decolou com sua incursão pela mídia, sendo o franqueado da CNN para o Brasil. Por enquanto seus negócios caminham bem. Mas a dimensão dos investimentos que vem realizando para montar e colocar no ar a CNN Brasil, num momento onde as plataformas de mídia definham, começa a gerar preocupações. Pessoas próximas à família comentam sobre a preocupação pelo fato do orçamento para a montagem ter mais que dobrado as previsões iniciais. Ser franqueado da CNN em nosso país foi uma decisão que ele, Rubens Menin, tomou em apenas 48 horas.   No estilo Masayoshi Son, do SoftBank que investe bilhões em questão de minutos. E meses depois descobre erros sucessivos. E muitos especialistas comentam que, se Menin respirasse, e esperasse no mínimo uma semana antes de decidir, provavelmente não teria feito negócio. Assim, continuaremos acompanhando com atenção e até torcendo pelo empresário brasileiro que apostou num dos supostamente piores e mais arriscados negócios da atualidade. Assim, e mais que nunca, a família Menin, seus diferentes empreendimentos, é a família de empresários a ser acompanhada! Pelo retrospecto espetacular, e por um investimento, no mínimo, temerário. Repito, todos torcendo pelos Menin. Que decolaram com o mais importante investimento de suas vidas, no exato momento em que o Coronavírus invadia o Brasil: Março de 2020.
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CNN Brasil

Nos últimos 12 meses o que mais perguntaram aos consultores do MadiaMundoMarketing diz respeito a notícias sobre uma surpreendente exceção. Em plena crise monumental das mídias convencionais, um empresário que jamais passou pelo jornalismo decidiu investir muito dinheiro, e tornar-se o franqueado da CNN em nosso país. Criando e lançando, a CNN Brasil. Poderia até parecer exagerado, mas, no momento onde 98% das plataformas clássicas de comunicação, jornais, revistas, rádios, emissoras de televisão, há 5 e mais anos, não fazem outra coisa que não seja reduzir, diminuir, cortar, eliminar, demitir, eu disse todas, inclusive a maior de todas, a Globo que quase todos os dias anuncia um novo corte, sem mencionar o naufrágio da Abril, a CNN Brasil converteu-se numa ilha de esperança – a única – que contrata, investe, equipa-se, treina, ensaia, e decola com toda pompa e circunstância, e carregada das melhores expectativas; e, claro, torcida da quase totalidade das pessoas, em especial dos profissionais dos veículos de comunicação – do editorial, do comercial, da produção. A sede da CNN Brasil ocupa 4.000 metros quadrados na avenida Paulista, com mais duas sedes menores – menores em tamanho não em importância – no Rio e Brasília, e correspondentes nas principais capitais do país e do mundo. O prédio escolhido por Rubens Menin é o mesmo onde durante anos brilhou um outro empresário também de Minas, Aloysio Faria, com seu Banco Real, e que faleceu semanas atrás, agora devidamente retrofitado e modernizado. Dos 4.000 metros quadrados, 800 reservados aos estúdios. Num momento onde as notícias só falam de enxugamentos e despedidas, a CNN Brasil decolou com 450 funcionários e 160 jornalistas. E não para de contratar. No comando executivo da CNN Brasil, como sócio e CEO, o jornalista e empreendedor Douglas Tavolaro. Em matéria exclusiva e reveladora, antecipando-se a todas as demais publicações, logo na decolagem e na revista Propaganda, Tavolaro posicionou a CNN Brasil. O que levou – a ele – Tavolaro, a aceitar o Desafio “Como poderia não abraçar um projeto de implantar no Brasil a maior marca de jornalismo do mundo? Absolutamente impossível e irrecusável. Sou grato à TV Record por tudo que vivi lá e pelas amizades que fiz. A honra agora é ser parte de um canal que pretende fazer jornalismo com correção e qualidade para informar melhor.”Posicionamento Editorial da CNN Brasil “Faremos jornalismo profissional: isento, transparente, rigoroso. O que nos move é o interesse da sociedade. Checaremos rigorosamente todas as informações e contemplaremos a pluralidade de opiniões, através de nossos analistas com isenção e equilíbrio.” Foi o que disse o Tavolaro sobre a CNN Brasil. Já na decolagem a CNN Brasil fez-se presente nas principais plataformas. Mediante aplicativo, site, newsletter, podcasts, assistente de voz, Facebook, YouTube, Instagram, Twitter, LinkedIn, e, claro, Pay TV e plataforma de streaming e OTT. Se a sorte e Deus abençoam e protegem os alucinados, sob determinados aspectos, fazer-se neste momento da crise conjuntural brasileira, e crise estrutural global um movimento dessa dimensão, é de uma coragem única. Mas, jamais podemos perder de vista o que a vida nos ensinou. Primeiro o que se disse durante décadas, a partir de um discurso de John F. Kennedy, que o ideograma Crise em chinês é composto por dois caracteres: um representa o perigo, e o outro, oportunidade. Ou seja, e se estamos em crise e estamos, certamente existem oportunidades pelo ar e talvez a CNN Brasil tenha engatado numa dessas oportunidades. Por outro lado, mais que qualquer outro país, a própria China de hoje é quem mais dá sentido e tangibiliza o Ideograma. Caminha, inexoravelmente, para a liderança mundial. E por outro lado, ainda, todas as plataformas de comunicação de nosso país encontram-se, com raríssimas exceções, mergulhadas em profunda crise. Muito especialmente, aquela que liderou o jornalismo político e econômico do Brasil, a Rede Globo, que substituiu, décadas atrás, e ocupando o mesmo espaço do Repórter Esso, com seu Jornal Nacional. E de 30 anos para cá, fortalecendo sua liderança com a Globo News. Neste exato momento o Jornal Nacional revela traços indisfarçáveis de que se aproxima do fim, mais que carente de um reposicionamento radical, e a Globonews vive uma crise monumental de identidade na medida em que concentra quase 100% de seu jornalismo a fuzilar Bolsonaro 24×24. Esquecendo-se de outras pautas e editoriais. Por que não a CNN Brasil não ocupar o espaço? E como se costuma dizer, azar de goleiro, no caso o goleiro é a Globo, e sorte de atacante, no caso a CNN Brasil, decolou no exato momento em que eclodiu a primeira grande crise das últimas décadas: a do Coronavírus. O que faz que várias vezes, no correr de um mesmo dia, milhões de pessoas apertem em seus controles remotos o número 577, e deem uma conferida, e “degustem”, e muitos acabam permanecendo minutos, horas, na plataforma que mal completou seus primeiros meses de vida. Sob esse aspecto, e pelas forças das circunstâncias, e mesmo sendo um pesadelo para todos nós e para toda a equipe de profissionais da própria empresa, a CNN decolou no momento certo. No olho da crise. E se crise é oportunidade, e é, não poderia existir melhor momento para sua decolagem. Não obstante todos os tropeços próprios – oscilações e balanços de toda a decolagem – as primeiras impressões da CNN Brasil são as melhores possíveis. CHEGOU NA HORA CERTA!