Tag: BNDES

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Vídeo 08

Hoje o oitavo episódio desta série dos 41 anos da MADIA, onde, pretendo contar com adesão de todos vocês no processo de construção de nosso legado. De deixarmos para nossos descendentes, um BRASIL NOVO. Um BRASIL DE VERDADE. Hoje, infelizmente, voltamos a comentar sobre a pedra gigantesca e tóxica que impede termos um país melhor e mais justo. A lamentável, injusta e corrupta JUSTIÇA brasileira. Como lembrou a todos nós nesta semana o jurista e acadêmico JOAQUIM FALCÃO, “CHEGA DE ADIAR O BRASIL!”
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Boutades…

Boutades…É como os franceses costumam se referir a manifestações bonitas na aparência, mas pobres e irrelevantes, ou, se preferirem, o tal do “me engana que eu gosto…”. Assim, e numa live semana atrás, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, por um brilhareco circunstancial, protagonizou uma pobre e lamentável Boutade. Disse que hoje, a instituição que dirige, “coloca questões ambientais e sociais acima do lucro financeiro”… Simplesmente patético e mentiroso. 1 – Erro – não se trata de colocar acima ou abaixo. Sem lucro não se faz absolutamente nada e empresas não existem. Muito menos se consegue os recursos para proteger e cuidar do ambiente. Portanto, afirmações e comparações descabíveis, patéticas, mentirosas. Sem lucro o BNDES fecha as portas. 2 – Impossibilidade absoluta – O lucro tem um caminho próprio e específico. E assim, todos os compromissos sociais e ambientais precisam ser tratados simultaneamente. Não se trata de uma situação de emergência ou pandemia onde alguns acreditam ser necessário primeiro cuidar do isolamento, e depois preocupar-se com a economia. Com o que discordamos radicalmente. Como é uma situação de realidade, o desafio tem que ser enfrentado simultaneamente e por igual. Sem lucro, uma empresa deixa de existir, e assim, todos os compromissos sociais e ambientais vão para o espaço. Como estava junto, e para não ficar atrás, o presidente da XP, Guilherme Benchimol não deixou por menos e reforçou a Boutade: “Temos que entender que todos somos responsáveis e não apenas o governo sozinho…”. Idealmente deveria ter se contraposto ao presidente do BNDES. Mas, se lhe faltou coragem e verdade para tanto, melhor seria ter mantido a boca fechada. Enquanto não tivermos a coragem e dignidade de dizer e colocar o que tem que ser dito, de enfrentar os desafios da vida e da realidade, continuaremos destruindo nosso patrimônio natural. Mas, as pessoas adoram esmerar-se na produção de infinitas Boutades. A ordem é esta. Não existe outra. Primeiro um maluco, em nosso país dadas às dificuldades, o ambiente inóspito, e o cipoal de normas, leis e regulamentos, decide empreender. No início sozinho, na sequência e se bem-sucedido, começa a crescer, gerar empregos, pagar impostos, e com o dinheiro dos impostos o Estado passa a ter recursos para atender e cumprir sua responsabilidade. Não existe outra ordem, caminho ou sequência. Sem empresas rentáveis e prósperas, o patrimônio natural dos países continuará sendo destruído. Por total e absoluta falta de recursos. Apenas isso. Tão simples quanto. Mas as pessoas insistem em acreditar que dinheiro brota em árvore… Frutas e flores brotam desde que as árvores sejam cuidadas, que tenham pessoas capazes de colhê-las, acondicioná-las, vendê-las, gerando riquezas, empregos, impostos, e o dinheiro necessário para preservarmos o patrimônio natural. Fora disso, tudo é me engana que eu gosto. Tem quem goste…
Negócio

Brasil, o paraíso dos aditivos!

E assim, nós, contribuintes Brasileiros, pagamos R$ 48 milhões para que tirassem fotografias de operações do BNDES. Tudo o que tinha que ser feito era uma devassa e investigação sobre o que aconteceu durante anos. Portanto, INVESTIGAÇÃO. Mas, contrataram uma AUDITORIA, isso mesmo, um grupo de profissionais a quem entregaram um monte de papéis e pediram a eles que conferissem se o que estava escrito naqueles papéis, obedecia as normas. Pediram que tirassem fotografias e conferissem. Que olhassem do alto. O que tinha que ser feito era uma investigação profunda. Que se vasculhasse o que estava por trás da fotografia, o que de verdade aconteceu, quantas e quais trocas de interesse e favores ilícitos foram praticados. Enfim, tudo o que precisávamos para escancarar a roubalheira praticada com nosso dinheiro confiado ao BNDES era a contratação de uma empresa comprovadamente competente de investigação. E contratou-se uma auditoria, um fotógrafo. Precisávamos de um médico legista. Que revirasse as vísceras do BNDES. Contratamos um crítico literário. De gosto discutível, e que gostou do que viu… No entendimento dessa empresa, e como não poderia deixar de ser, a fotografia saiu perfeita, irretocável. O que deveria ter sido feito, conforme dizem normas e procedimentos, foi feito. O que está por trás dos números permaneceu absolutamente intocado, exalando um odor de corrupção, trambique e falcatruas insuportável. E para tirar essa fotografia absolutamente irrelevante e perfunctória, zombando com todos nós brasileiros, ainda foram providenciados dois aditivos ao contrato, o que elevou o valor inicial da fotografia, de R$ 16 milhões para R$ 48 milhões. Esses mesmos contratos, que saíram impecáveis e imaculados na fotografia medíocre e ofensiva a todos nós brasileiros, resultaram em prejuízos de apenas R$ 2 bi para o BNDES, para o nosso dinheiro, conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal. Um dia consertaremos de vez nosso país. É da pior prática da cultura de falcatruas do Brasil, empresas oferecerem preços competitivos em concorrências, muitas vezes mesmo cobrando abaixo dos custos, pela certeza que têm que o importante é vencer e ficar dentro. E que depois, vai se fazendo um aditivo atrás do outro. A maior parte dos rombos monumentais acontecidos em nosso país nos últimos 50 anos nada tem a ver com o valor inicial dos contratos. Mas tudo a ver com a tempestade de aditivos concedidos durante a vigência dos contratos. Somos um país parecido com as pessoas desastradas que dão topadas em todo o canto. E terminam suas vidas com o corpo coberto por gesso e esparadrapo… BRASIL, O PAÍS DOS ADITIVOS. ATÉ QUANDO?