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O Hino da Travessia

Nossa mensagem de Feliz Ano Novo a todos nossos queridos amigos e leitores, que nos acompanham neste landmarketing há décadas, trata sobre o TCT – o The Crossing Time – a longa travessia que começamos a realizar desde a virada do milênio para cá, e em direção ao Admirável Mundo Novo. E essa travessia tem um hino que apresentamos a vocês mais adiante. Tudo começa no dia em que um fabricante de máquina calculadora – a Busicom – bate às portas da Intel e pergunta se eles poderiam fabricar uma pequena memória para suas máquinas. A Intel aceita a encomenda, e entrega, dois anos depois, o microchip 4004. Quem faz a entrega é Gordon Moore e que naquele momento, diz, “Este microchip vai dobrar de capacidade e velocidade a cada 18 meses, e ter seu preço reduzido pela metade”. De uma ingenuidade monumental. Dobra de capacidade em frações de segundo… E com o microchip, nasce o 4º Ambiente da Biosfera, além da Atmo, Lito e Hidro, passamos a ter e ser impactados pela Digisfera. E é exatamente nesse momento que ingressamos no TCT – The Crossing Time, e passamos, todos, sem exceção, a fazer a travessia. Do mundo velho, para um mundo radicalmente novo. O fim do 1º tempo ou ato da história da humanidade. Início do segundo… É onde nos encontramos neste momento, e assim seguiremos por mais algumas décadas. Estranhezas, solavancos, incômodos, desconfortos, incompreensão, quase tudo perdendo o sentido do dia para a noite. Provisoriamente, o piso desapareceu sob nossos pés e todos, sem exceção, hoje e por mais anos, convertemo-nos em navegadores. O mundo, definitivamente, é líquido. Feliz 2024, querido amigo navegador. Calma, sensibilidade, resiliência, compaixão, empatia. Já dissemos em artigos anteriores e repetimos agora, o melhor sinônimo para Marketing é Empatia. Colocar-se permanentemente no lugar das demais pessoas; e respeitá-las. Aqui, no MMM, MadiaMundoMarketing, onde cultuamos e veneramos Marketing & Branding 24 horas por dia de todos os dias da vida, recorremos a dois provérbios americanos para definir Marketing e Branding. Marketing, “Put yourself in someone`s shoes”. E Branding, “Walk the talk”. Pressupostos iniciais e mínimos para a prática de um Marketing & Branding de excepcional qualidade. Feita a introdução, o Hino da Travessia foi composto no início dos anos 1970 por Gavin Sutherland, com uma primeira gravação de 1972, pelo Sutherland Brothers Band. Mas, não aconteceu nada. Em 1975 Rod Stewart muda-se para os Estados Unidos, e, em seu primeiro álbum inclui o Hino da Travessia, deste TCT – The Crossing Time: “Sailing”. E aí nascia, premonitória e circunstancialmente, o Hino Universal da Travessia, que todos temos que aprender e cantar todos os dias de todos os próximos anos… “I am sailing, I am sailing Home again `cross the sea I am sailing stormy Waters, To be near you to be free”. Mas se você preferir fazer a travessia pelos ares é possível, “I na flying, I am Flying Like a Bird `cross the sky I am flying passing high clouds To be with you, to be free… É isso, amigos. Sem desesperos. Somos testemunhas e protagonistas da maior disrupção da história da humanidade. Poucas manifestações do mundo antigo sobreviverão. E todos, nós, em paralelo e simultaneamente, precisamos providenciar nossa travessia. Até aqui fomos fazendo sem nos darmos muita conta. Daqui para frente precisamos ser mais sensíveis e cuidadosos, e construímos um plano, o nosso plano. TCTP – O The Crossing Time Plan. Feliz 2024, Feliz Mundo Novo, e não se esqueça de construir seu plano em direção ao, finalmente, Admirável Mundo Novo. Com algum sofrimento e dores pelo caminho, mas, e como se diz hoje, faz parte. God Bless You! De todos os seus amigos do MadiaMundoMarketing.
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O pai do rato

“A tecnologia não substitui seres humanos. Apenas, expande e amplifica suas competências” Douglas Engelbart, ‒ O pai do rato. Hoje, ele, Eng todos os dias você que nos lê agora toca no filho dele, carinhosamente. Sem o rato, filho dele, não vamos a canto algum. Mudou a história da humanidade. Para melhor, muito melhor. Douglas Engelbart. O pai do rato. Obrigado, Eng jamais nos esqueceremos de você. Conseguiu o que se propôs. Ampliar o cérebro humano. Embora, e talvez, poucos tivessem considerado esse entendimento… E até hoje a maioria não faz a mais pálida ideia de quem você é. Se hoje, na Biosfera, além dos três ambientes originais – Atmosfera, Litosfera, e Hidrosfera, e desde a virada do milênio temos um 4º, ambiente, a Digisfera, já é possível começarmos a organizar uma espécie de galeria do que decidimos batizar de heróis da digisfera. A partir do advento do microchip, especificamente o 4004 da Intel, no ano de 1971, a Digisfera foi ganhando corpo, forma e dimensão. Mas, algumas pessoas, revelaram-se essenciais e decisivas para sua escalabilidade e total importância em sua universalização. Dentre os heróis da digisfera, pedimos licença a todos vocês que nos acompanham para apresentarmos e homenagearmos um dos maiores gênios do século passado, Douglas Engelbart, engenheiro eletricista que partiu aos 88 anos de idade, no dia 3 de julho de 2013. Sem a contribuição inestimável de Engelbart, tudo teria sido muito mais devagar. Quem sabe ainda estivéssemos morando e vivendo no século passado. Pior ainda, sofrendo cruel discriminação. Uma espécie de “proibido às pessoas comuns”. Alguma coisa como DC ‒ Digisfera Club – exclusivo e fechado para a galera da tecnologia. Engelbart é o criador do mouse. Todas as vezes que um ser humano em qualquer lugar do planeta aciona um mouse, – dezenas de bilhões de vezes a cada uma hora – em sua cabeça e coração deveria acender uma plaquinha dizendo, “Obrigado, Eng!” Engelbart e sua criação insere-se no absurdo e monumental ano de 1968, o ano que nunca terminou e provavelmente jamais terminará, e onde começam a se esboçar os primeiros contornos do Admirável Mundo Novo. O fim do primeiro tempo da história da humanidade, e a contagem regressiva para o início do segundo tempo ou ato. De sua casa, utilizando um modem caseiro, e em videoconferência, fez a primeira demonstração de sua contribuição decisiva para a universalização e acessibilidade da principal das portas da digisfera, os computadores. A distância, levou sua criação genial a todos os presentes na Fall Joint Computer Conference, no dia 9 de dezembro de 1968, na cidade de San Francisco. Tudo o que queria, gênio, era criar ferramentas que possibilitassem, segundo suas próprias palavras, “Ampliar o Cérebro Humano”. Uma espécie de extensor de cérebros! Um supostamente maluco procurando criar uma ponte para um rio ou oceano que ainda não existia. Ideia essa que ganhou forma nos laboratórios da Universidade de Stanford. Anos depois, 1984, e ao lançar o Macintosh, uma das grandes sensações era uma invenção de 16 anos atrás. Isso mesmo, a invenção dele, Engelbart, Eng, o mouse. Eng morreu em sua casa, na cidade de Atherton, no Vale do Silício. Se alguém um dia inventou a vara de pescar e deu sentido a todos os pescadores – profissionais e amadores –, de certa forma Eng é o inventor da vara de pescar que garantiu a democratização da Digisfera aos bilhões de habitantes do planeta Terra. Com seu mouse. A vara de pescar do Admirável Mundo Novo. Plano, líquido e colaborativo. Mais que valeu, Douglas Engelbart, um de nossos primeiros e gigantescos heróis da digisfera.