Tag: #Banco Central

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 21, 22 e 23/10/2023

PIX, talvez, um dos melhores “CASES” das Últimas Décadas. Mais que merecia um MARKETING BEST.
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Diário de um Consultor de Empresas – 20/07/2023

A VERDADE DOS NÚMEROS, ou, brasileiros malucos para abrir contas em banco…
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Diário de um Consultor de Empresas – 15, 16 e 17/07/2023

O velho e único MERCADO PARALELO de MOEDAS também sendo disruptado pelo tsunami tecnológico.
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Diário de um Consultor de Empresas – 18/08/2022

1 DE JANEIRO DE 2023. Chegou a hora das FINTECHS mostrarem relevância, valor, competência, sustentabilidade. Ou…
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Diário de um Consultor de Empresas – 12/05/2022

NUBANK, SUSTENTARÁ? Neste preciso momento muitos dos chamados UNICÓRNIOS derretem. Aqui no Brasil, o mais emblemático e incensado de todos começou a derreter. Sustentará? Recorrerá a orientação de sua conselheira ANITTA?
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Diário de um Consultor de Empresas – 19, 20 e 21/02/2022

O FANTASMA DA INFLAÇÃO, DE NOVO, RONDANDO A ECONOMIA DO BRASIL. E de quase todos os demais países. Mas, dá tempo para prevenir e evitar sua deletéria e tóxica presença.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21/12/2021

VERDADES INCONVENIENTES. Noções básicas e elementares de gestão e economia converteram-se em palavrões e pecados capitais no país pela maneira criminosa como a maioria dos políticos procedem em relação as empresas do estado. O que nas empresas privadas é virtude, nas públicas, crimes em potencial. Conforme repete, uma vez mais, coberto de razões, ANDRÉ LARA REZENDE.
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Diário de um Consultor de Empresas – 08/12/2021

ÀS VÉSPERAS DA EXPLOSÃO! Se todos continuarem fazendo tudo para todos não existirá ninguém para comprar o que quer que seja. E assim, e nesse dia… Agora o RAPPI vende seguros para PETS… socorro…
Negócio

Agropecuária? Sem ilusões!

Jamais poderemos negar e muito menos depreciar a importância da terra na vida de nosso país, mas, sem exageros, sem perder de vista que mesmo sendo grande sua importância, seu peso no conjunto é bem menor do que as manchetes e discursos que seus agentes econômicos repetem em suas falas de todos os dias. Dentre os economistas brasileiros, Luís Eduardo Assis é um dos mais consistentes, e que merece maior atenção e respeito, pelos fundamentos e qualidade de suas manifestações. Foi diretor de política monetária do Banco Central, e economista chefe do Citibank, HSBC, e presidente da Fator Seguradora. Professor de economia da PUC-SP e FGV. E segundo Luís Eduardo Assis, todas as tendências, pela forma como o mundo evolui, e como a tecnologia invade a agricultura e a terra, a tendência é que sua importância relativa caia, e extensões gigantescas de terra revelem-se antieconômicas. Não estamos distantes de, em determinadas culturas, a cidade virar campo – com o prevalecimento das culturas verticais. Em recente artigo no Estadão, e traduzindo com incomum propriedade a importância relativa da lavoura em e para nosso país, Luís Eduardo Assis chama a nós todos à realidade, e à luz dos números. Vamos repassar esses números agora… Segundo os últimos dados oficiais disponíveis, e do IBGE, a participação do setor agropecuário no PIB do Brasil no ano retrasado, 2019, foi de 4,4%. Com a evolução de todos os demais setores, essa participação, mais que cair, vem despencando. Há 60 anos, 1960, essa participação era de 17,7%, portanto reduziu-se em 4 vezes! Todos os países que deram um salto nesse período, que cresceram bem acima da média dos demais países, foram no início através do setor industrial, e mais recentemente, últimos 20 anos, através dos serviços. Assis faz outra comparação da maior importância. Os cinco países onde a agropecuária tem a maior participação no PIB, registram uma renda per capta média da ordem de US$ 1,6 mil. Já os cinco onde a agropecuária tem menor participação, a renda média é de US$ 80.242. Conclusão, a agropecuária é tão mais importante quanto mais pobre for um país. E com a invasão da tecnologia na agropecuária, até mesmo uma de suas maiores virtudes, a da geração de empregos, vem despencando no correr dos anos. Na última medida, oito milhões de brasileiros trabalhavam na agropecuária, 9,8% do total, em processo de queda sistemática em todas as últimas décadas. Assim, amigos, sem grandes ilusões. Vamos continuar agradecendo, homenageando e reverenciando a agropecuária do Brasil. Mas de forma sensível e conscientes que o futuro não necessariamente pode e deve ser, nem mesmo em nossas cabeças, ancorado nessa atividade. Agro é the best, mas longe de ser tudo e de conseguir ser a redenção do Brasil. Com as conquistas tecnológicas, e com os avanços dos aperfeiçoamentos e correções decorrentes da genética, muito rapidamente, até mesmo os países com pequena dimensão territorial terão, potencialmente, a possibilidade de tornarem-se autossuficientes na agropecuária. Da mesma maneira que as novas fontes de energia vêm alertando os países produtores de petróleo que os anos de ouro aproximam-se do fim. Ou seja, e repetindo, vamos continuar reverenciando a agropecuária, mas jamais colocarmos nosso futuro exclusivamente dependente de seus progressos e evoluções. Sob a luz de todos os números e análises, a importância relativa da agropecuária hoje para nosso país é bem menor do que já foi, e muito menor ainda do que muitos alardeiam. Menos emoção, mais pragmatismo, e melhores perspectivas futuras.