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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 26, 27 e 28/11/2022

LEMBRAM DO ORKUT! Que hoje vaga abandonado e perdido pela DIGISFERA? Será esse o destino do FEICE?
Negócio

A desculpa “eu sou uma mera ponte” não cola mais

Durante os primeiros 20 anos do ambiente digital, as empresas novas, com forte suporte tecnológico, e em especial as Big Techs, diziam que eram meras pontes. Disponibilizavam suas plataformas e não tinham nada a ver, ou, a menor responsabilidade, sobre como eram utilizadas. Apenas aproximavam quem queria vender de quem queria comprar, mas não tinham nenhuma responsabilidade. Conta outra! Tinham! Mas, como o que fazem – absolutamente novo – e como fazem – também absolutamente novo, não estava previsto nem nas leis e nem nos regulamentos, as pessoas engoliam a seco e tudo ficava assim mesmo. E assim deitaram, rolaram, cresceram, converteram-se nas maiores empresas do mundo, ganharam oceanos de dinheiro. A partir de agora, mais fortemente do próximo ano, e como temos comentado com vocês, passam a responder, como pontes que dizem que são, pelo que passa por elas. Pelas caronas que dão a milhões de vendedores em todo o mundo, e assim, são responsáveis solidárias nos erros e falcatruas que esses vendedores eventualmente cometem. E a utilização dessas pontes pelos bandidos de toda a ordem, além dos verdadeiros vendedores. Ainda hoje muitas dizem que são meras transportadoras, ou conectoras, que aproximam quem quer vender de quem quer comprar, mas a responsabilidade termina aí: na apresentação. Já sabendo o que vai acontecer dentro de dias, algumas empresas novas decidiram antecipar-se, e, dentre essas, a Amazon. A partir de agora assume que é responsável solidária pelos erros ou golpes que os sellers cometem em sua plataforma. Isso posto, e a partir de 1º de setembro de 2021, a Amazon passou a indenizar seus clientes por danos pessoais, ou danos à propriedade, até o valor de US$1000,00. Segundo a Amazon, 80% das compras que acontecem em seu marketplace têm valor igual ou inferior a mil dólares. A Amazon também assume as obrigações dos sellers, em valores superiores a mil dólares, nos casos e que concorde com a reclamação dos compradores, e o seller se recuse a proceder a indenização. Hoje, de cada 100 produtos que a Amazon vende, 50 são de sua responsabilidade total, e 50 são produtos vendidos pelos sellers. Isso posto, os maiores marketplaces de todo o mundo terão que proceder revisões radicais em suas estruturas e procedimentos, para não continuarem servindo de mulas para produtos de péssima qualidade, e ainda muitos que ferem ou causam prejuízos às pessoas que compram. No mês passado a Amazon teve que responder a processo de autoria da CPSC – Comissão de Segurança de Produtos de Consumo nos Estados Unidos – por vender produtos com riscos de ferimentos graves e até mesmo determinarem a morte de compradores. Repetindo o que temos dito para vocês. Até hoje, e de forma mais que acelerada, os marketplaces – genéricos e específicos ‒ mandaram ver. E questionados ou apertados, diziam, “não tenho nada com isso”; “não é de minha conta ou responsabilidade”. Esse momento, mais de 20 anos, chegou ao fim. Mais alguns dias, no máximo meses, não importa quem é o vendedor do produto. Se foi a Amazon ou outro marketplace que vendeu, a Amazon ou o marketplace que resolva depois com o vendedor. Mas antes vai ter que resolver e atender quem, em confiança, comprou. Mais que na hora.
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Diário de um Consultor de Empresas – 11/10/2022

A economia de um ou dois atendentes vale a pena? Não, definitivamente, não!
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 09/09/2022

O negócio do sexo, hoje rebatizado de “SEXTECH”, decolando a toda velocidade.
Negócio

Vendedores ao infinito

Um dia todos seremos vendedores? Ou, melhor, sellers? Parece que sim… Dentre as novidades decorrentes do tsunami tecnológico a partir do microchip, 1971, um mundo onde cresce exponencialmente o número de vendedores. Talvez, um dia, todos sejam vendedores, ou “sellers”, como são tratados pelos marketplaces. Na história do comércio mundial os primeiros ajuntamentos de vendedores ocorreram em ruas. Determinadas ruas das cidades onde gradativamente foi crescendo o número de lojas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o comércio ganha corpo do lado de lá do Viaduto do Chá, nas ruas Direita e São Bento. Depois atravessa o viaduto e vai para a Barão de Itapetininga. Em paralelo, começam a nascer as ruas de comércio genérico tipo Teodoro Sampaio, em alguns bairros da capital. E mais adiante, ruas de comércio específico, como o alto da Consolação, onde vão se instalando os vendedores de lustres e abajures, enquanto que na Santa Ifigênia prevalecem os vendedores de material elétrico… No início do século passado as primeiras Lojas de Departamento, que, e a partir do final dos anos 1960 vão sendo engolidas pelos shopping centers, a começar pelo Iguatemi de 1966. Hoje, último dado disponibilizado pela Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers – o Brasil possui 601 shoppings, e mais 13 para inaugurar ainda neste ano. Nesses 601 existem 110.938 lojas. E aí, vão nascendo e institucionalizando-se, com o desenvolvimento do ambiente digital, os marketplaces. E em cada um deles uma quantidade gigantesca de lojas, ou sellers. Lojas de rua que também se fazem presentes nos marketplaces, empresas que decidem ter uma loja, ou pessoas físicas que, na busca de algum dinheiro passam a vender, também. Assim e genericamente, esse universo monumental de vendedores passa a ser denominado de universo dos sellers. E agora os números, segundo a pesquisa Perfil do e-commerce Brasileiro. Em sua 7ª edição, a pesquisa é assinada pelo PayPal e BigDataCorp. Enquanto o Brasil possui 601 shoppings e, arredondando, 11 mil lojas, apenas e nos 20 principais marketplaces, tipo Submarino, Luiza, Amazon, Mercado Livre, são 372 mil sellers. Quase 40 vezes mais, e não para de crescer, na medida em que nos últimos meses são criadas 790 lojas – ou sellers – a cada novo dia… É essa, amigos, a fotografia do varejo brasileiro depois de quase 200 anos. Assim, e diante dessa nova e radical realidade, todas as empresas de todos os setores de atividade precisam, já, se repensarem e recriarem considerando o que um dia disse Gertrude Stein, “Não existe lá mais ali”. Aquele lá, de ruas de lojas, de lojas de departamento, e até mesmo de shopping centers, vai ficando para trás até um dia desaparecer da paisagem. Sobre especificamente os shoppings, dia após dia, como temos comentado com vocês, deixaram de ser shoppings, convertendo-se em livings centers. Onde iremos para nos divertir, comer, encontrar com amigos, e, circunstancial e excepcionalmente, aproveitaremos para comprar alguma coisa…
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/07/2022

Hoje vamos falar sobre uma jovem mãe e bilionária, brasileira de Ribeirão Preto, CRISTINA JUNQUEIRA.
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Diário de um Consultor de Empresas – 22/06/2022

AZUL, AVERMELHANDO… Mais que na hora da AZUL cuidar de suas competências e parar de desviar a atenção da imprensa, de acionistas e opinião pública. A crise é, monumental. Da AZUL e de todas as demais empresas aéreas em todo o mundo.
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/05/2022

Como mais que previsto e esperado, a partir de agora, e a cada dia mais, GAS, GAME AS A SERVICE. Como quase todas as demais “ex – compras”, hoje, assinaturas… Como um dia ensinou THEODORE LEVITT: “As pessoas não compram produtos, e sim, os serviços que os produtos prestam…” A partir de agora, deixam de comprar, assinam…
Negócio

Finalmente, a Riachuelo

De todos os grandes varejos do País, um dos que andavam mais quietinhos era a Riachuelo. Mas, e agora, seu líder Flávio Rocha decidiu falar, e apresentar a visão estratégica de sua empresa. Vamos procurar sintetizar o posicionamento da Riachuelo daqui para frente, e que, em nosso entendimento, consultores da Madia, é de grande relevância e maior consistência. A Riachuelo caminha na direção de converter-se em poderoso marketplace tematizado, ou, especializado. No território da moda, complementos e derivativos. Ao contrário de muitos dos players do varejo que se posicionam como um marketplace genérico, como é o caso de uma Luiza e que se posiciona frontalmente combatendo a Amazon, Mercado Livre, e Americanas, dentre outros. Assim traduzido nas palavras de Flávio Rocha em entrevista à Mônica Scaramuzzo do Jornal Valor, “A pandemia precipitou a consolidação do setor e do novo papel do varejo. Mas a gente acredita num ecossistema temático, não generalista… E o setor de moda é Figital, uma combinação entre o analógico/físico, e o digital…”. Preparando-se para eventuais fusões e aquisições – comenta-se muito no mercado do interesse da Riachuelo pela C&A – à venda há três anos – e também pela Marisa. Nesse sentido, a Riachuelo acaba de criar uma área de fusões e aquisições… Mas Flávio diz que algumas providências precedem em importância: “Queremos neste momento concentrar nossa expansão em logística e distribuição para poder avançar no digital e crescer como marketplace tematizado. Até o final de 2021, a Riachuelo marketplace já contava com mais de 200 ‘sellers’. Segundo Flávio, “Mais adiante o cliente não vai ter 300 aplicativos no celular… terá no máximo um ou dois e é esse espaço que pretendemos dominar… Temos uma área de TI com 700 colaboradores e o nosso marketplace está sendo desenvolvido internamente…”. No ano de 2020, o ano onde começou a pandemia, a Riachuelo encerrou com uma receita de R$ 6,2 bi, uma queda de 20% sobre 2019, e um prejuízo de R$ 27 milhões… Ou seja, amigos, e diferente de outros players que querem conquistar o mundo, vendendo de roupas a sapatos, e passando por chuchu, goiaba, berinjela e tomate, e ainda móveis, computadores e automóveis, o marketplace da Riachuelo quer concentrar-se em moda e tudo o que gravita ao redor desse tema. Portanto, a estratégia da Riachuelo é converter-se no melhor, quem sabe maior, marketplace de moda do País. E salvo melhor juízo, é a melhor e mais sabia decisão, salvo prova em contrário.
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Diário de um Consultor de Empresas – 15/02/2022

MERCADO LIVRE, A UM OCEANO DE DISTÂNCIA NA LIDERANÇA DA AMÉRICA LATINA. E todos os demais, muito especialmente a AMAZON, correndo na tentativa de diminuir a diferença.