Ser “velho” uma mega vantagem competitiva

Muitas pessoas continuam deixando se vergar ou entregar, ou render-se a idade, jogando a toalha, conformando-se, e até mesmo desistindo. Contando semanas e dias para a partida. Ser velho não é uma condenação, é uma escolha.

Ser “velho” é, acima de tudo, uma mega vantagem competitiva, desde que a pessoa que passou o sinal dos 70 continue preservando-se atualizada. E isso só depende dela. Em igualdade de condições, salvo naquelas funções em que o vigor físico continua sendo importante, não trocamos aqui na Madia um de 60 por dois de 30. Claro, desde que o de 60 ou mais anos tenha se preservado vivo, atualizado. Caso contrário, torna-se num chato, insuportável. Passa todos os dias falando do passado.

O jovem tem mais facilidade de inserir-se rapidamente numa nova cultura, nos avanços da tecnologia, e também no aprendizado. Pelo fato de ser jovem, não tem nenhuma cultura o suficientemente enraizada em sua cabeça e comportamento, e assim, não tem que descartar e renegar o que quer que seja. Apenas assimilar e por uma primeira vez.

Não tem a barreira de eventuais preconceitos culturais por conhecimento anterior ou passado, pois, via de regra, e com raríssimas exceções, não tem conhecimento algum. Apenas está incorporando uma primeira carga de conhecimento e, assim, e sem barreiras de qualquer espécie assimila com muito maior facilidade.

O que já não acontece com as pessoas de mais idade, que já têm toda uma moldura estabelecida e formatada em suas cabeças, e tenta, inutilmente, em boa parte das vezes, encaixar o novo no velho. Não encaixa.

Mas, se não se descuidar, tem uma qualidade, virtude, exclusividade, que só vem com a idade. A capacidade de contextualizar, de ter insights pelas faíscas decorrentes do choque do conhecimento pré-existente com os novos estímulos. Conquista absolutamente impossível para quem tem poucos quilômetros de estrada, ainda não amaciou, e é pego de surpresa no contrapé o tempo todo. Os jovens. Daqui a 10 anos o Brasil terá a quinta população mais idosa do mundo. E em 2050 1 em cada 3 brasileiros terá mais que 50 anos de idade. Isso poderá converter-se num peso ou num diferencial competitivo do Brasil.

Desde que, e, repetindo, os tais dos velhos preservarem-se atualizados, correrem atrás de todas as novidades, e tirarem proveito de seu capital de conhecimento, da experiência de décadas de estrada, e que se traduz, repito, na capacidade de contextualizar, de ter insights, e resolver sempre com mais rapidez e qualidade. Ser velho pode ser ótimo, pode ser péssimo.

Faça a sua escolha, quando o momento chegar.
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