Caiu a ficha. A mágica é relativamente possível, mas em pequenas dimensões e em circunstâncias especiais. Nem mesmo um ano foi necessário. 15 meses! Para muitas empresas concluírem que:

A – O trabalho a distância, no curto e médio prazo, será sempre em caráter excepcional;

B – Possível mais adiante, para atividades e funções específicas, e mediante exaustivo e completo treinamento e preparação.

Uma a uma as empresas vão reconhecendo e confessam, “Home office em tempo integral, por muitos anos, uma impossibilidade absoluta”.

Mauricio Russomanno, falando ao Valor a respeito da experiência da empresa que preside, a Unipar, afirmou, “trabalho remoto durante a pandemia revelou-se eficaz, mas não tem a capacidade de sustentar e preservar a cultura e o negócio no longo prazo… Assim, tem prazo de validade…”.

Já Sergio Malafaia, diretor financeiro da Votorantim S/A, afirma, “O plano é que, e com a disponibilidade da vacina e todos já 100% seguros face à pandemia, retomemos na totalidade o trabalho presencial…”.

Uma das mais importantes profissionais de consultoria sobre o capital humano das empresas, Betania Tanure, explica, “A decisão de voltar ao escritório e trabalho presencial denota uma preocupação das empresas de estar perdendo o que é subjetivo, o que não se consegue alcançar de forma remota e que faz a diferença…”.

Antonio Salvador, diretor executivo da Mercer, pondera, “O trabalho presencial é fundamental para conexões, debate de ideias, e definição das novas estratégias. É quase impossível mudar-se uma cultura remotamente”.

Ou seja, amigos, são centenas de depoimentos enaltecendo as vantagens dos trabalhos presenciais, mesmo considerando-se transtornos e desconfortos de deslocar milhões de pessoas todos os dias de suas casas.

Assim, e, passada a pandemia, a degustação compulsória do trabalho a distância, deveremos constatar o seguinte:

A – Todas as empresas retornando ao trabalho presencial, com raras exceções.
B – No médio prazo, todas as empresas, e a partir da experiência compulsória e radical do procedendo a análise criteriosa e definindo se é possível algum trabalho a distância: em que circunstância, com que duração, em quais setores de atividade, e em quais áreas nas empresas.

Em termos genéricos o mundo estudará com maior cuidado e consistência, a possibilidade de iniciar a pavimentação do caminho para num horizonte de 10 anos instituir a semana de quatro dias. Para negócios e funções onde essa hipótese revele-se viável. O saldo final será esse.

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2 thoughts

  • Nós aprendemos com os mestres da Administração que o maior patrimônio de uma empresa é o conjunto coeso e comprometido de seus recursos humanos. O chamado “home office” desmonta o conjunto. Imagine se Os Beatles fizessem home office? Jamais fariam sucesso!!!! Home office não é futuro nem indicio de modernidade. É, simplesmente uma alternativa episódica e passageira.

  • Sem duvida que o trabalho presencial,como todas as outras atividades onde se requeira contato humano,deve prevalecer.Pois o contato humano é natural.Impressionante com ainda se tem discursos absurdos sobre a vacina.Quando isso vai parar.Sera que não enxergam o quanto de maleficios esta provocando essa vacinação.Outros maleficios estão sendo provocados pelo uso de mascara.Espero que nós do meio empresarial e de empreendedorismo,que suponho sermos seres que raciocinem, comecemos a nos revoltar contra essas coisas,afinal são anti-naturais,isso não é ciencia .

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