A cada dia que passa, o ser humano aproxima-se da sua missão.

Utilizar toda a dimensão, potência e flexibilidade de seu cérebro, para natural e espontaneamente produzir inovações, ter insights, aumentar sua capacidade de entendimento e compreensão. E generosidade e empatia de mãos dadas, de preferência, e sempre.

Assim, muitas das coisas que eram essenciais e sem as quais não se conseguia nem mesmo dar poucos passos, passam a ser ocupações e deveres de aparelhos, dispositivos, gadgets, nos tornando, seres humanos, mais independentes e leves para voar em todos os sentidos e direções.

Nos últimos 20 anos, temos acompanhado o domínio da voz, e das demais formas de comunicação, pelos gadgets.

A primeira vez que nos demos conta das possibilidades foi quando um querido amigo e ótimo redator de publicidade, praticamente cego, fazia suas criações ditando para um computador através de um programa da IBM, que transformava a voz em texto. De 10 anos para cá os tradutores de idiomas estão incorporados a alguns dos programas essenciais, e pelo uso e treinamento, a inteligência artificial deles não para de evoluir e melhorar.

Cinco anos atrás os primeiros gadgets tradutores, para levarmos em viagens e diante das dificuldades de comunicação com um japonês, espanhol, americano, chinês, falávamos na nossa língua e eles ouviam na deles, respondiam na deles e ouvíamos na nossa em tradução simultânea. No início não era tão perfeito, mas, e com o tempo…

E aí, um dia, a Apple decidiu eliminar os fios de seus fones de ouvidos, e agora, a Timekettle, vem com seu Timekettle Wt2 Edge, com tradução simultânea e bidirecional em 93 dialetos…

As escolas de língua vão fechar? Definitivamente não, ou, não todas. Mas caminham para ser negócio de nicho, onde as pessoas que se esmeram na cultura e no comportamento, continuarão investindo no domínio completo e verdadeiro de línguas.

É isso, exatamente isso, que passa a acontecer com as escolas de línguas, está e continuará acontecendo com tudo, onde possamos recorrer à tecnologia e à inteligência artificial. E essa possibilidade, estende-se a 99,9% de tudo. Ou seja, estamos resgatando, finalmente, o ser humano para sua essência natural e verdadeira.

Como dizia o poeta Vinicius de Moraes, “Para isso fomos feitos…”. Nos concentraremos especificamente no que nos cabe e onde e definitivamente somos insubstituíveis, e todo o restante, e que é quase a totalidade do trabalho físico e que demanda mais de 90% do tempo, recorreremos a gadgets, plataformas, aplicativos, sustentados pela inteligência artificial.

Dias melhores chegaram. E não param de chegar em quantidade e intensidade maiores.

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