Depois dos sapatos, jeans, outra das vítimas da pandemia

Assim como os sapatos ficaram encostados em armários, ou no chão e ao lado das camas, descansando, em pessoas que permanecem trancadas em casa, deixaram de ser trocados e substituídos por outros e novos sapatos, por pessoas que perderam o emprego e quando saem usam o velho e furado calçado, determinando uma queda significativa nas vendas do produto, o mesmo vem acontecendo com o jeans.

De 20 anos para cá uniforme de trabalho, sair, passear, de parcela expressiva de todas as pessoas. Mas, e agora, e permanecendo mais tempo em suas casas, as pessoas optaram por roupas mais confortáveis e menos justas, num mundo onde nas poucas vezes que se exibem são em telas mínimas de computadores e tablets, ou menores ainda, dos smartphones. E ainda, e só, e muitas vezes, da cintura para cima, com um foco maior no rosto.

Conclusão, jeans dependurados em cabides ou guardados em armários, queda nas vendas, pessoas se acostumando com roupas largas e folgadas, quase pijamas, e assim, muitos se perguntam sobre se o jeans continuará sendo o uniforme das pessoas pós-pandemia.

A resposta é, sim, continuará, mas talvez com menor intensidade, e abrindo espaço para roupas mais largas, jovens, confortáveis, e alegres.

Até mesmo e porque, e sem se darem conta, ou fingindo que não veem, as pessoas encorparam, ou, no popular, engordaram… Depois perdem os quilinhos extras, mas aquelas calças jeans super apertadas, definitivamente, nem na melhor das ginastas, entra mais…

Se na sociedade industrial a indumentária eram os macacões, na de serviços, e onde o capital é o conhecimento, o uniforme seguirá sendo o jeans. Claro, com exceção dos guetos de tecnologia, onde prevalecem as bermudas…

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