Costela, a importância da especialização

Al Ries e Jack Trout diziam, empresas estão mais para laser do que para sol. A energia do sol é infinitamente maior e mais poderosa do que a miséria que é a energia do laser.

Acontece que a energia do sol, infinitamente maior, é difusa, e com um bom protetor e um guarda-sol passa-se um dia inteiro na praia sem qualquer queimadura. Já o laser, com aquela merreca de faixo de luz, mas, concentrada, fura o dedo de uma pessoa em questão de horas; quem sabe, minutos…

E aí veio a crise, e o empresário e chef Celso Frizon que vem construindo sua imagem de autoridade em costela, isso mesmo, aquela carne, supostamente de segunda e gordurosa, adorada pela maior parte dos apreciadores de carne do Brasil, com uma campanha regular e sistemática nas redes sociais no correr dos últimos anos, decidiu se reinventar. E criou a costela assada na brasa e ultracongelada.

Que, segundo ele, e com seu método e inovação, preserva o aroma, a maciez e a suculência da carne, depois de meia hora em banho-maria, como se tivesse acabado de sair da churrasqueira. Isso significou saltar de 200 quilos para duas toneladas de costela por semana.

Hoje, Celso virou a autoridade máxima em costela do Brasil.

Quem deu esse título a ele? Ninguém! Ele construiu, fez por merecer pela consistência de sua comunicação.

Hoje, o Dr. Costela fornece porções prontas de suas costelas para 25 boutiques de carne da cidade de São Paulo, e neste ano abre novas unidades de seu restaurante na cidade. Jamais quis ser sol. Apenas, laser.

Quando nos pedem um exemplo de consistência de foco, e a partir de agora, e dentre outros, sempre responderemos, e com louvor, o Dr. Costela.

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