Os empregos como ainda existem, seguem diminuindo, e, em poucos anos, chegarão ao fim. E só então daremos conta de como era lamentável e desumano empresas terem “Empregados”, e empresários serem chamados de “Patrões”.
Finalmente essa aberração está chegando ao fim!
Mas, enquanto essa nova realidade não se revela por inteiro, e em meio a crises de pandemia e guerras pontuais, seguem as pessoas correndo atrás porque a vida não espera e o estômago e a saúde reclamam. E como! Assim, e na inexistência de emprego e precisando sobreviver, as pessoas vão à luta e desembocam no empreendedorismo.
Pesquisa pós-pandemia divulgada pelo instituto Digital Favela revela que 41% das pessoas que vivem nas comunidades trabalham por conta própria, e em negócios mais ligados a alimentação e a venda de cosméticos.
A pesquisa foi realizada com 1.250 moradores de diferentes comunidades em todo o país, e revela que 63% trabalha na informalidade, e que 57% empreenderam por falta total e absoluta de outra alternativa. Foram encurralados pela vida e pela sobrevivência.
Ao apresentar os resultados da pesquisa, o CoPresidente da Digital Favela Guilherme Pierri, disse, e sensibilizou milhares de pessoas, que, “A pandemia teve classe social, ampliando a desigualdade e fazendo crescer a população das favelas. Durante a pandemia milhões de pessoas mudaram-se para a favela e que hoje totaliza um contingente de 17 milhões de pessoas… e, conclui, o empreendedorismo por subsistência acaba virando a principal fonte de renda de muitas famílias…”.
Quando nosso país vai encarar esse desafio de frente, com disposição e vontade?