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New York , State of mind, é inovar-se permanentemente

Se Inovar, permanentemente, é o tal dos segredos da eterna juventude, ou de se alcançar a imortalidade, não conhecemos nenhum outro exemplo melhor em todo o mundo que não seja NYC. Mesmo sendo – Manhattan, um pequeno terreno de 3 km de largura por 21 km de comprimento, é um espaço live, vivo, pulsante, instigante, em processo permanente de mudança. De longe, o maior museu de arquitetura moderna a céu aberto do mundo. Como dizia Tom Jobim, uma cidade para se visitar deitado na maca de uma ambulância com teto solar… Como nos ensinou na mais emblemática das canções que falam sobre a ilha Billy Joel, “New York State Of Mind”. Assim, mais uma ousadia foi dada como concluída meses atrás. A Steinway Tower, “The most slender skyscraper in the world”. Portanto, e antes de assistir qualquer filme ou série, hoje a noite, ou, depois, para relaxar, entre no YouTube e confira mais essa deliciosa maluquice e irresponsabilidade dela, NYC. Dezenas de reportagens documentando o evento. E, provavelmente, você vai querer ver mais de um… A esbelteza da Steinway deixa nervosos e inquietos alguns dos melhores arquitetos do mundo. Uma relação altura-largura de tirar o fôlego, e em termos de altura só perde na ilha para o One World e para o The Central Park Tower. E não para por aí. Mais e muitas novidades a caminho na cidade que nunca dorme. NYC, benchmark obrigatório para todos os nossos negócios. Inovar ou morrer, ou, o preço da sobrevivência é a permanente inovação. Assim como, e por assim ser, repetimos, a cidade que nunca dorme.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 14/11/2023

Quem diria, hoje, em muitas casas, o YOUTUBE é o canal líder de audiência…
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A moeda tempo, Spotify… Ou, 10 anos é o novo longo prazo

Todas as flexibilizações são possíveis, exceto, a da moeda tempo que as pessoas dispõem. E que cada vez mais, é mais escassa. Não é que o tempo diminuiu, o dia segue tendo 24 horas. É que a quantidade de novas alternativas que temos para alocar nosso tempo escalou ao infinito. Só as incursões no digital, que não existiam há 20 e poucos anos, hoje já tomam 25% do tempo das pessoas. A timeless society é a razão central da Nona Geração do Marketing. Anuncia-se no alvorecer do novo milênio. No “O Grande Livro do Marketing” o Madia anuncia sua chegada dizendo, “Nós, consumidores, passamos a ter em nossos bolsos uma nova moeda. Saem cara e coroa e entram em seus lugares tempo e dinheiro. Dinheiro segue sendo o poder aquisitivo. Tempo, o poder restritivo. De nada adianta sobrar dinheiro se não temos tempo. Inverte-se o dito: Time is Money… Money is Time… Teve um tempo em que era abundante e disponível todo o tempo do mundo. As horas demoravam para passar. Nem nos lembramos mais quando… Quando o Spotify deu o ar da graça, no dia 7 de outubro de 2008, era uma baita novidade e galopava sozinho. Uma espécie de corrida de um cavalo só, vindo muito distante, e numa mistureba monumental, o YouTube. Desde então o YouTube passou por sucessivos aprimoramentos, a Amazon oferece um serviço muito parecido e próximo do Spotify para seus assinantes Prime, outros concorrentes surgiram, e, muito especialmente, e além da concorrência específica, a genérica multiplicou-se ao infinito. Na concorrência genérica, o que conta é a moeda tempo. Todas as demais alternativas de ocupação de nosso tempo que concorrem com o Spotify. E aí as coisas se complicam imensamente. Conclusão, passados os anos de uma corrida de um cavalo só, Spotify, na concorrência específica são muitos os competidores, e na genérica a concorrência é infinita. Serviços, fatos e acontecimentos em nossas vidas, que disputam o mesmo e reduzidíssimo tempo que dispomos. Dispomos? E aí, e para tentar melhorar, mas piorando, o Spotify decidiu oferecer num preço menor para os que se dispuserem a ouvir publicidade, e, diante do aumento de custos por perda de assinaturas pagas, precisou aumentar os preços, ou seja, o pior de dois mundos. Mesmo assim, e ainda, e em decorrência do pioneirismo e vendo enfraquecer a liderança mundial em streaming de áudio, com mais de 30% de participação de mercado, os números que eram verde de dar gosto, migraram para o amarelo, e agora, de uns tempos para cá, vermelho de dar medo. No primeiro trimestre deste ano o prejuízo foi de € 225 milhões, mesmo tendo a receita crescido em 14,3%. Não tem solução. Passado o período de graça quando uma inovação revolucionária cavalga sozinha, e tudo são flores, à medida que concorrentes de todos os gêneros e espécies vão chegando o cerco se estabelece, e as preocupações multiplicam-se. Essa é a nova realidade. E assim, todas essas espetaculares novidades dos tempos modernos, têm um céu de brigadeiro por no máximo 3 anos, a partir do quarto as preocupações vão se manifestando, lá pelo 5º e 6º anos os resultados tendem para o prejuízo, e até o 10º reinventar-se, revolucionar-se, ou mergulhar em irreversível processo de partida, despedida, fim… 10 anos é o novo longo prazo…
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Lo-Fi… Tem quem goste

Escreve-se Lo-Fi e pronuncia-se “Low Fai”… As pessoas estavam na sala, queriam conversar, mas queriam algum tipo de música que não interferisse e muito menos interrompesse, e menos ainda, prendesse a atenção delas. Claro, para não atrapalhar o papo. Queriam apenas um suave e quase imperceptível fundo musical. E nasceu o Lo-Fi, Low Fidelity, oposto a velha e boa Hi-Fi, alta fidelidade, precursora dos “sonzãos”!!! Hoje, muito especialmente no YouTube, e com a vantagem de imagens paradas ou rodando, tem Lo-Fi para tudo. Para conversar, para descansar, para meditar, para dormir, e está virando um business dentro da chamada cauda longa, ou seja, um negócio de nicho. Nossos consultores recorrem ao Lo-Fi todos os finais de semana quando recebem a visita de amigos, enquanto a conversa segue animada. Enquanto falam, e com uma imagem estática de uma lareira, ou de um bar, ou de uma casa, ou de neve, enfim, tem para todos os gostos, uma música de fundo que não interrompe, apenas complementa, segue tocando, indefinidamente. Fica o registro. Tem gente que usa o Lo-Fi para estudar, para trabalhar, para conversar, para dormir… Como business, repetimos, irrelevante. Mais um daqueles negócios da chamada long tail, cauda longa, negócio de nicho, com pouca perspectiva de receitas e resultados. Assim, e se você pretende empreender nesse novo business, jamais se esqueça tratar-se de negócio de nicho, inserir-se na chamada cauda longa, ou seja, sem maiores e muito menores das supostas “grandes ambições”. Mais pra diversão do que para business.
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Redes sociais versão paga

Nos próximos meses uma grande discussão tomará conta do mundo. Nos últimos 20 anos, as chamadas big techs mais que mandaram ver no tocante aos dados de seus clientes. Mesmo com advertências, e estabelecendo regras para que seus clientes concordassem, mais de 90% dos “De Acordo” foram dados no embalo, na emoção, no escuro, pessoas concordando sem informarem-se sobre o que estavam fazendo, e a utilização dos dados pelas big techs foi num crescendo absurdo. Conclusão, até as pessoas mais distraídas e desligadas incomodam-se com a invasão ostensiva de uma intimidade que um dia tiveram. Mas, e por outro lado acostumaram-se e tornaram-se dependentes das redes sociais, dos aplicativos de relacionamento, e não gostariam de abrir mão. Como não existe free lunch, almoço grátis, e as empresas da nova economia precisam desenvolver novas formas de se monetizar para preservarem-se vivas e lucrativas, seguramente caminhamos para duas alternativas, como hoje algumas plataformas já oferecem. A versão gratuita, onde as pessoas não pagam nada, mas concordam com tudo, ou seja, devassam seus comportamentos, caminhadas, compras, decisões, opiniões, e que as redes comercializam para seus anunciantes e para uma publicidade mais precisa. Ou, as pessoas optam por uma versão paga, onde não fornecem os dados, e nem aceitam publicidade. Todas as redes sociais neste momento com estudos adiantados sobre esse encaminhamento. Nas próximas semanas o Twitter anuncia sua versão paga, assim como o YouTube já oferece sua versão paga desde setembro de 2018, sem publicidade, mas ainda onde utiliza os dados. Ou seja, o YouTube terá brevemente uma segunda alternativa paga, mais cara, onde compromete-se a não usar qualquer tipo de dados de seus clientes, assim como não bisbilhotar suas movimentações e processar todos esses dados com a utilização e recursos da inteligência artifical. Novos tempos pela frente. Serviços custam. Ou você paga, ou alguém paga por você, ou você concorda em ter sua intimidade e todas as suas movimentações registradas, documentadas, aferidas, e, comercializadas. A decisão será, quando isso acontecer, de cada um de nós.
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Jeanete, uma brasileira dos novos tempos

Pensar-se nas pessoas como nos acostumamos, nós, os mais velhos, no correr das décadas, nos levará inexoravelmente a erros monumentais. De certa forma, e neste amanhecer da nova década, 2021, mais que claro o novo comportamento da média dos brasileiros. Muito especialmente, pessoas das classes C e D, a parcela mais expressiva do mercado para quase a totalidade dos produtos e serviços. E uma preciosa síntese encontramos numa matéria do Estadão de semanas atrás, comentando sobre a adesão aos aplicativos pela maioria das pessoas, e especialmente pelas pessoas de idade, e mais especialmente ainda, para as pessoas que moram sozinhas. Definitivamente, essas pessoas mergulharam de cabeça no ambiente digital. Passam a maior parte de seus dias grudadas em seus celulares, e só param para ver séries nos serviços de streaming, em especial da Netflix, mas com os olhos grudados no celular que permanece ligado e vivo, o tempo todo, do lado dessas pessoas, quase todos nós. Trouxemos, para vocês, e como exemplo, o depoimento de Jeanete Aparecida, 75 anos, da cidade de Ribeirão Preto, SP. Jeanete, mora sozinha, e confessa já ter queimado o arroz duas vezes de tão concentrada que se encontrava numa conversa no celular. E conta sobre seu dia, “É muito bom usar a tecnologia, a gente não se sente só. Acordo, tomo o café, com o celular ligado e do meu lado. Aproveito e já mando um bom dia para amigos e familiares no WhatsApp. Dou uma conferida no YouTube, e aproveito para ver as mensagens do padre Fábio de Melo. Aprendi a mexer no celular com minha cunhada, que por sua vez, aprendeu com minha sobrinha, a filha dela. Outro dia aprendi a colocar figurinhas nas mensagens no WhatsApp. Recentemente comprei, com a orientação de outro sobrinho, uma smart TV e assinei a Netflix. Agora assisto filmes e séries tanto na TV como no celular. Tenho visto bastante. Ah e sempre vou atrás de receitas novas no YouTube…”. É isso, amigos. Em todos os nossos planejamentos devemos continuar analisando tudo o que vem pela frente, todas as infinitas mudanças que vem ocorrendo nos ambientes político, econômico, social e tecnológico, ter uma visão a mais clara possível do futuro, sem jamais nos esquecermos que enquanto fazemos isso a maioria dos brasileiros tem seus olhos concentrados numa pequena telinha, que acionam com os dedos de uma mão enquanto a outra segura, e que, essa pequena janela, é a porta de entrada desses brasileiros para todo o mundo. Onde habitam nossos parentes, amigos, compras, pagamentos, informações, lazer, diversão, entretenimento, vida… Isso mesmo, vida… Um dia, uma das grandes poetisas brasileiras de todos os tempos, fez uma poesia falando sobre “A Arte de ser Feliz”, e a importância da janela que cada um de nós tem nos espaços que ocupamos. Começava, dizendo, “Houve um tempo que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz…”. E seguia adiante, terminando com as seguintes palavras… “Quando falo dessas pequenas e certas felicidades, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outro, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim…”. A média dos brasileiros, hoje, mais que adotaram essa poesia, apenas tomando o cuidado de trocar a palavra janela, por celular. E, é a partir dessa consciência e certeza que devemos construir todos os planejamentos de nossas empresas. A propósito essa poesia é de Cecília Meireles, que um dia, e referindo-se a todos nós seres humanos e alados, disse, “Quem tem asas, voa”. E, é o que fazemos muitas horas por dia, para os lugares mais distantes do mundo, sem tirar nossas bundas do sofá, independente de tamanho e dimensão, prazerosamente, através de telinhas, e, excepcionalmente, telões… Uma das facetas espetaculares do Admirável Mundo Novo…
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Micros e nanosinfluenciadores

Passado o vendaval, uma megatempestade com milhões de pessoas em todo o mundo tentando converterem-se nos tais de influenciadores, com seus supostos trilhões de seguidores, como fingiam acreditar e divulgavam – só no Brasil os tais influenciadores ultrapassaram a casa de mais de 500 mil. Isso mesmo, supostamente o Brasil teria 500 mil influenciadores… Passado o vendaval, tipo tempestade de poeira no deserto, a poeira vai assentando, e aos poucos esses milhões descobrem que, para converterem-se em influenciadores de verdade e qualificados, faltam dezenas de outras competências e credenciais. E que assim, descobrem que os lugares para influenciadores de verdade, de grandes multidões, são poucos, uma ou duas dezenas, exagerando, e que quando isso acontece, não são exatamente influenciadores, e sim, formadores de opinião. Por decorrência, e como mais que previsto, o vazamento de influenciadores começa a acontecer aos borbotões. Vaza incessantemente, por todos os lados! A maior parte, como chegou parte, despede-se, e desaparece sem deixar nem rastro e muito menos notícias. Ninguém percebe. Mas uma pequena parcela entende e conforma-se que, se não consegue ser formador de opinião, pode ser influenciador de minorias, times, partidos, crenças, guetos, quarteirões, e até mesmo ruas. E, assim, agora, multiplicam-se os micro e nanoinfluenciadores. Que tentam sensibilizar e influenciar dezenas e centenas de pessoas, excepcionalmente 1000, procurando descolar o dinheiro suficiente para a sobrevivência. De qualquer maneira, amigos, e depois do turbilhão, permanecem em cena lutando para defender as posições conquistadas e sobreviver dignamente, os formadores de opinião de verdade. Uma ou duas centenas. E, em paralelo, vão se convertendo, chegando e se organizando, os micros e nanosinfluenciadores. Apenas lembrando. No auge dos tais de influenciadores, o YouTube estruturou-se para orientar, treinar e apoiar os candidatos a, e chegou a contabilizar 500 mil youtubers. Hoje, e dentre poucos formadores de opinião de verdade, e milhares de nanos e microinfluenciadores, o YouTube acaba de divulgar possuir – atenção e apenas – 1,8 mil perfis com mais de um milhão de seguidores. Claro, declarados. De verdade, quem sabe, fiéis e leais seguidores, dois ou três mil… E o YouTube não disse, mas, dizemos nós, esses dois ou três mil seguidores de verdade, por DNA, gosto, confiança, fé, ou até mesmo vício, esses dois ou três mil repetem-se em boa parte dos perfis… Antonios, Pedros, Marias e Terezinhas viciados em seguir os tais influenciadores. E seguem muitos… Isso posto, decantou e estamos nos aproximando da hora da verdade. Quem é formador de opinião de verdade, e quais são os nanos e microsinfluenciadores que contam…? Tudo o mais é, como se dizia no século passado, “conversa mole para boi dormir, ou, engana trouxa…”. Ou parafraseando o Ratinho, a maioria dos bules não tem café…
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Fotografia do digital, ou, a última fotografia antes da pandemia

Como faz todos os anos, Hootsuite e We Are Social publicaram, depois de devidamente revelada, uma fotografia do ambiente digital global, no início de 2020, e referente a 31 de dezembro de 2019. Quando tirarem a foto neste ano, e no mundo a partir do coronavírus, nada vai bater com nada! No dia 31 de dezembro de 2019, a foto revelou que: Mais de 4,5 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo, e desse total 3,8 milhões estão em no mínimo uma das redes sociais. Ou seja, três de cada cinco habitantes da terra encontram-se conectados e, nos próximos meses/anos mais da metade desses habitantes fará parte de no mínimo uma rede social.O número exato de pessoas na internet na virada de 2019 para 2020 era de 4,54 bi, 7% a mais do que na virada de 2018 para 2019.Já nas redes sociais o número preciso no despertar de janeiro 2020 era de 3,8 bi, 9% a mais que em janeiro de 2019.As pessoas passavam 6 horas e 43 minutos conectadas, que, olhado sob um outro ângulo significa que passavam mais de 100 dias por ano conectados. Repito, dados antes do coronavírus. Neste momento, no furacão da crise deve ter superado às 7 horas…O país onde as pessoas passam um maior número de horas/dia conectado é as Filipinas com 9 horas e 45 minutos. O Brasil aparece na terceira posição.Na segunda posição, a África do Sul, com 9 horas e 22 minutos, e o Brasil, na terceira, com 9 horas e 17 minutos. Seguido pela Colômbia, 9 horas e 10 minutos, Tailândia, 9 horas e 01 minuto, e Argentina, 8 horas e 47 minutos.Na última posição, dentre os maiores usuários do digital encontram-se os japoneses, com 4 horas e 22 minutos, menos da metade do que os filipinos e brasileiros usam.No tocante à utilização das redes sociais, é impressionante a restrição que as mulheres enfrentam em determinados países. Enquanto na maioria a participação equivale a distribuição da própria população, quase 50% a 50%, em diferentes lugares da África a proporção é de quase 2/3 homens e 1/3 mulheres. Em alguns lugares da Ásia, quase 80% de homens e 20% de mulheres. E na média mundial 55% homens e 45% mulheres.O acesso à internet através dos celulares continua crescendo, fortalecendo cada vez mais a constatação que a primeira tela, para a qual sempre deveriam ser planejados todos os sites e portais com exceção dos que têm finalidade específica, é sempre a telinha pequena. E jamais o inverso, como a maioria das empresas, até por uma questão cultural, continuam fazendo. De qualquer forma, e mesmo considerando a telinha como a principal, nenhuma empresa de nenhum setor de atividade, com raríssimas exceções, deve considerar sua presença exclusivamente numa das duas telas. Na telinha dos celulares, ou nas telonas dos computadores. Deve estar presente e obrigatoriamente nas duas.No ranking dos devices, 53,3% dos acessos são feitos por celulares. 44% por laptops e desktops. 2,7% por tablets, e 0,07% por outros devices, como consoles de videogames.No ranking dos aplicativos, por temas, usos e funções, prevalecem os aplicativos de mensagens, e os que conectam as redes sociais – 89%. Vindo, na sequência, aplicativos de compras, 66%; vídeos, 65%; música, 52%; games, 47%.No ano de 2019, foram baixados mais de 200 bilhões de aplicativos, sendo que no tocante aos pagos isso traduziu-se num mercado de US$ 120 bilhões. Na média, cada internauta gastou US$ 21 em aplicativos no ano passado.Das plataformas sociais mais acessadas em todo o mundo, claro excluindo-se o Google que não é considerado uma plataforma social, a primeira colocação permanece com o “Feice”, com 2,449 bi de “feicers”, seguido pelo YouTube com 2,0 bi, Whatsapp, com 1,6 bi, FB Messenger com 1,3 bi, WeChat com 1,1 bi, e Instagram, 1 bi.E dentre os emojis mais utilizados em todo o mundo dois prevalecem sobre todos os demais. Na primeira colocação, a carinha vertendo uma lágrima de cada olho e traduzindo emoção. E, na segunda colocação, o coração. Continuamos independentemente do novo ambiente, movidos pela emoção. É isso, amigos. Essa a fotografia do mundo digital, no raiar dos anos 2020. Agora, neste preciso momento, deve ser outra e bastante diferente.
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Unboxing, outra das palavras da pandemia

Em verdade, e os que são fissurados em tecnologia e gadgets, acostumaram-se, no correr dos últimos anos, com a palavrinha mágica, carregada de expectativas e emoções, unboxing! Que significa desembrulhar, abrir o pacote, revelar o produto comprado e que acaba de chegar. Em verdade, repetindo, décadas depois, uma cena clássica dos aniversários em família e na firma. Quando as pessoas chegavam com os presentes, abraçavam, diziam parabéns, e entregavam. E aí brotava a maior curiosidade em todos para ver o presente. Em muitas situações, o presenteado explodia em felicidade e dizia coisas como, “como você adivinhou, era o que eu estava precisando”, ou, “que lindo, muito obrigado”, mas, em algumas vezes, o agradecimento era quase que sussurrado, na mesma proporção da decepção ao se conhecer o presente recebido. Com o crescimento do uso dos gadgets, computadores, smartphones, tablets, relógios inteligentes, dezenas de críticos e analistas de produtos multiplicaram-se pelo YouTube. E o grande momento, a maior expectativa, é quando antes de entrarem na análise e avaliação do produto, procedem o unboxing, o desembrulhar do produto comprado. Hoje o unboxing é tema de psicólogos e integra a pauta de congressos. Alguns até colocam uma musiquinha de fundo, enquanto vão dizendo, “uau, que maravilha, capricharam na embalagem, olha o design, e por aí segue até começarem a falar das funcionalidades. Isso posto, e muito rapidamente, e com o delivery de comidas escalando ao infinito, a palavra migrou para as quentinhas. No início, discutia-se qual a melhor embalagem. Rapidamente os restaurantes aprenderam, e com a prática, qual embalagem preservava mais e melhor as características de seus pratos. E nasceu a expressão “boa para viagem”. Comida que consegue suportar mais e preservar suas características principais, sobrevivendo com dignidade aos solavancos e descuidos do transporte. Superada essa fase, e agora, o unboxing passou a ser verbalizado a exaustão. Além de resistirem à viagem – boa para viagem – ainda têm que proporcionar ludicidade e encantamento no unboxing, no desvendar do conteúdo. Assim, e a partir do mês de junho, matérias e mais matérias em jornais e revistas sobre como se comporta a comida entregue na unboxing proof, prova de “desemboxamento”. Num dos melancólicos sábados da pandemia, o Estadão, no caderno Paladar, conferiu nota 10 ao unboxing do restaurante Isla Oriente, que e, na opinião da jornalista Danielle Nagase: “Não se trata mais e apenas de uma embalagem para delivery. É a identidade do restaurante integrando o unboxing à totalidade da experiência”. Uma espécie de última linha ou etapa derradeira, ou prova final e definitiva. Onde se ganha o jogo, ou se decepciona. Explicando os cuidados com o tal de unboxing, Helena Rizzo, do Mani, diz, “Toda a energia que colocávamos quando o restaurante permanecia aberto, agora concentra-se no delivery… Além de, e num primeiro momento, adaptar o cardápio e valorizar os pratos que funcionam bem para viagem, ‒ os tais dos bom para viagem ‒, fomos buscar todas as maneiras de levar e elevar a experiência… Já que não podemos recorrer às louças, ao empratamento, que ao menos tenhamos uma embalagem bonita, instigante, com personalidade, que aumente o apetite dos clientes, e produza indissimulável encantamento no movimento de abertura, no unboxing…”. Existem registros de discretos orgasmos durante o unboxing… É isso amigos. Dia após dia, o dicionário das palavras da coronacrise foi aumentando…
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Diário de um Consultor de Empresas – 06/01/2021

Francisco Madia comenta sobre AS PRAÇAS DO MUNDO. Analógico, TIMES SQUARE. Digital, YOUTUBE. A praça do mundo analógico é TIMES SQUARE. A praça do mundo digital, ou, a praça da digisfera, é… o YOUTUBE! 15 anos depois de sua criação por CHAD HURLEY e STEVE CHEN, o YOUTUBE, dia após dia, vai convertendo-se na escolha natural de todos os brasileiros, para seus momentos de lazer, descontração, e tudo o mais. E, com a pandemia, o que já vinha acontecendo, e com a multiplicação das lives, escalou. Hoje 105 milhões de brasileiros batem ponto ao menos uma vez por semana no YOUTUBE.